Membros Roberto Brandão Postado Maio 27, 2015 Membros Compartilhar Postado Maio 27, 2015 Compreendido em uma área de mais de 90 mil hectares, o Parque Estadual do Cantão, localizado em Caseara, a 260 km de Palmas, chama atenção por sua diversidade em fauna e flora. O ponto de encontro entre os biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia atrai olhares não só dos moradores da região. Por ano, o Cantão chega a receber, aproximadamente, dois mil turistas. Para manter o potencial turístico do local, o Governo do Estado foca nos trabalhos de conservação e proteção ambiental. Atualmente, o trabalho realizado pela equipe da Unidade de Conservação e Proteção Ambiental do Cantão, composta por técnicos, guarda-parques, administrativos e inspetores de recursos naturais, viabiliza o uso público do local. Todos os dias são feitos trabalhos de proteção e manejo, combate à caça e pesca predatória, cuidado com os acessos e as instalações ilegais, além do combate à extração de madeira ilegal. Turismo Para quem visita o local, o Centro de Atendimento ao Turista possui exposições de fotografias e condutores ambientais habilitados a dar suporte aos visitantes e a expedir licenças de atividades de ecoturismo. Para o analista em Turismo e Integração do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Marcelo Henrique Costa Rodrigues, o Estado dá condições para que o turismo aconteça no Cantão. “O parque tem ótimas condições: é belíssimo, está passando por reformas para melhor atender aos turistas, tem o cuidado com a proteção e a preservação ambiental. No geral, o horizonte do turismo é bastante extenso para este ano”, afirmou. Organizações não governamentais (ONGs) ligadas ao setor ambiental também dão suporte com relação à capacitação e incentivo ao turismo. É o caso da ONG Onça D’água, que através do Projeto Procantão, desenvolve atividades de capacitação e incentivo ao turismo. Exemplo disso é a construção de uma área de camping estruturada e a obra do Porto Turístico, previstos para serem entregues até junho deste ano. Também estão sendo providenciadas duas cabanas de selva equipadas, manutenções e desenvolvimento de trilhas. A boa pedida para quem visita o Cantão é participar do Circuito Cega-Machado, composto por trilhas de 7,5 mil metros. O Procantão também está fornecendo aos condutores três conjuntos completos de barcos, para serem utilizados dentro da unidade. Ainda de acordo com Marcelo, a intenção é que o Circuito de Arvorismo já comece a ser operacionalizado neste ano. Para isso, é necessário que sejam atendidos todos os trâmites do processo de licitação. “É preciso fazer licitação e concessão com uma empresa especializada para estar operando, com pessoas especializadas. Será mais uma novidade, mais um atrativo aos turistas”, explicou. Reforma O Parque Estadual do Cantão ainda passa por revitalizações, através do recurso de R$ 500 mil, proveniente da Medida Compensatória Ambiental. O píer, danificado por um incêndio criminoso ocorrido em 2012, é um dos pontos reformados. O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) também colabora com a pintura e a reforma do local. No pacote de revitalização está ainda a entrega de uma Torre de Observação e a construção de uma loja de artesanatos. O PARQUE: O Parque Estadual do Cantão é uma unidade de conservação de proteção integral que faz parte do Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC) do governo do estado do Tocantins. Tem uma área definida de aproximadamente 90 mil hectares, abrangendo os municípios de Caseara e Pium1 . Tem como coordenadas geográficas S10º26’33” de latitude, W49º10’56” de longitude, e 249 m de altitude. O Parque Estadual do Cantão protege o ecossistema do Cantão, nome dado ao delta que forma o rio Javaés, ou braço menor do rio Araguaia, onde desemboca no braço maior após ter formado a Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo. Quase toda a área do parque é inundada pelas cheias anuais do sistema Araguaia-Javaés. Por ser o delta do Javaés, são principalmente as águas deste rio, mais negras e distróficas do que as do braço maior do Araguaia, que fluem sobre o Cantão. Por isso suas florestas inundáveis e seus lagos são típicos dos igapós amazônicos. Fonte : http://portal.macamp.com.br/noticia.php?varId=1407 Link para o comentário
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