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Saco! Como meu relato foi pro limbo no bug do dia 18, la vai ele novamente!

 

 

TRAVESSIA DOS PONCIANOS: DO PICO DA ONÇA À PEDRA PARTIDA

A Serra dos Poncianos é a estreita cadeia montanhosa q se estende por + de 8km sentido leste-oeste, separando as cidades de S. Fco Xavier e Mte Verde. É um prolongamento da Serra do Selado q inclui a Serra do Baú, já no limite sul da Serra de Sta Bárbara. Ambas correm paralelamente, porém desgarradas do trecho principal da Mantiqueira. Suas escarpas sao contínuas em suas duas extremidades, e compostas de maciços + baixos e platôs rochosos q podem ser percorridos por td extensao de sua crista, s/ gde dificuldade. Foi a deixa p/ neste ultimo fds partirmos do Pico da Onça e palmilhar o alto da serra até a Pedra Partida. P/ depois prosseguir tradicionalmente ate o Pico do Selado. Uma trip puxada, porém de fácil navegacao cuja recompensa são os altos (e novos) visus q bordejam os limites estaduais de São Paulo e Minas Gerais.

 

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Saimos de sampa bem cedo, as 5hrs, afim de otimizar aquela manha de sabado bem promissora. Nem as trocentas desistências de ultima hr nos desanimaram diante da rara pernada q viria pela frente. Não q ela fosse inédita, pelo contrario; as infos eram escassas, o terreno a perscrutar era incerto e não havia nada na web a respeito. Ate agora. Nossa empolgacao era justamente motivada pela tentantiva de remediar isso, oficializando a travessia c/ um registro visual e em prosa. Apesar de ser aparentemente fácil, isso não significou q deixassemos de examinar bem as cartas e estudassemos alguma estrategia, pois o trecho Pico da Onça até a Pda Partida era uma incognita de quase 4kms bem significativos. E tds as infos levavam a acreditar q a trip demandaria pernoite no trecho supracitado devido à ralacao de mato. Assim, fomos preparados p/ tanto.

Pois bem, eu e o Carlos “Mamute” chegamos em SJ dos Campos antes das 7hrs, onde pegamos o Robson e rumamos p/ SFXavier. A sinuosa e estreita estrada q serpenteia o mar de morros forrado de verde claro requer atencao e cautela, à diferenca da larga e retilinea Dutra. E 20min após passar pela pacata Monteiro Lobato, alcancamos a bucolica SF Xavier as 7:50, já nos idos dos 700m de altitude. Deixamos o asfalto da praça central p/ ganhar o cascalho peirento da estrada q nos leva ate a Faz. Monte Verde, subindo suave e sinuosamente a encosta da morraria desnuda, agora na cota dos 1200m. Num canteiro gramado deixamos o carro, enfim, pra dar inicio à pernada.

 

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Alonga aqui e ali, passa protetor solar (o sol ta de rachar!), belisca alguma coisa e pé-na-trilha, as 8:20. Cruzamos a porteira q dá inicio à "Trilha do Jorge", normalmente trafegada pelos locais de ambos os distritos. Subimos suave e tranquilamente, onde o som de água borbulhando à esquerda em varios ptos nos lembra de abastecer tds os cantis. Enqto isso, a algazarra de maritacas e jacús rompem o silencio da exuberante Mata Atlântica, jogando uma pá de cal nos últimos vestigios de civilização. O trilho é largo, mas eventualmente se estreita, revelando indícios de uma estrada abandonada, tomada por mato alto em suas beiradas q nos brinda c/ o frescor de sua bem-vinda e aprazivel sombra. Marcas deixadas outrora por rodas deram origem a enormes sulcos e valetas abertas pelas águas das chuvas. Ainda no caminho, troncos caídos, buracos traiçoeiros, pedras soltas e chão escorregadio apenas redobram nossa atenção e tornam nossa subida + interessante. A mata densa eventualmente permite algum vislumbre da paisagem, p/ logo em seguida tornar a se cobrir de verde. Porem, lá pelas 9:20 e após muito ziguezague íngreme, as vistas se abrem totalmente descortinando SFX la embaixo, pequenina, em meio a um mar de morros. Mas hj as mutucas estao impossiveis e não nos dao mto tempo de contemplacao, portanto prosseguimos a pernada de forma quase inipterrupta.

As 9:50 (e 5km desde a fazenda) alcançamos a crista da serra em meio a farta vegetacao, onde uma bifurcacao surge nos idos dos 1790m (pelo GPS do Mamute) e nos conduz p/ ramificacao da esquerda, sentido o Pico da Onca (ou Mirante do Jorge); à direita a picada prossegue pra Monte Verde, trecho pelo qual voltariamos no dia sgte. Daqui não tem mais erro, pois a picada acompanha o alto da crista c/ alguma declividade em meio a vegetacao arbustiva compacta, mata baixa, um simpatico tunel de taquarinhas e algumas rochas enormes q são facilmente contornadas. No caminho, um discreto marco cravado no chao nos diz q estamos já em territorio mineiro.

 

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Uma vez no aberto a trilha nivela, acompanha alguns pinheirais e araucarias de pequeno porte, ate finalmente desembocar no amplo gramado q caracteriza o alto do Pico da Onça, as 10:20. Aqui, do alto dos 1950m e por meio de dois mirantes rochosos, temos um visu privilegiado tanto do lado mineiro (M.Verde) como paulista, c/ SFXavier e SJ dos Campos, ao fundo. Mas as montanhas ao redor tb são colirio pros olhos: os espigoes da Serra de Sta Barbara se debrucando pra baixada sugerem novas rotas tanto p/ Pda Vermelha qto pro Pico Trabiju ou Queixo D´Anta (nordeste); mas ficamos ainda + satisfeitos pelo bom tempo nos permitir visus tanto do Alto Campestre (ou Pda Bonita) como da silhueta inconfundivel do Marins-Itaguare, ao norte. Por sua vez, a Pda Partida se destaca à sudoeste, emergindo imponente de uma estreita crista forrada de mata.

Após contemplar o visu e beliscar alguma coisa sentindo a brisa no rosto, eis q as 11:15 damos inicio à travessia propriamente dita. Tomamos um trilho discreto q se enfiava em meio aos arbustos, descendo suavemente p/ sudoeste. Mas logo o mesmo se espreme sinuosamente em meio a voçorocas e tuneis de taquarinhas (aquele bambuzinho fino e chato), q nos obriga a agachar e engatinhar + de uma vez. Eventualmente as malditas se engancham nas saliencias das mochilas demandando esforço extra pra serem vencidas, qdo não no peito mesmo. As vezes a picada some, mas nada q um bom farejo de trilha nao resolva.

Após sair brevemente numas aderência rochosa, mergulhamos novamente na mata, onde a discreta picada prossegue em suaves sobe-desce pela crista ou apenas acompanha a encosta direita da mesma, agora em meio a um simpatico bosque. Ao dar num colo de serra, esbarramos c/ enormes blocos rochosos q são facilmente contornados, mas a trilha é obvia, ainda + evidenciada c/ cortes de facao recentes nas arvores. A pernada entao nivela na crista e passa a ser bem tranquila, no frescor da mata; o belo bosque ganha um “ quê” de mistico c/ a copa da vegetacao filtrando maravilhosamente à luz do meio-dia e um chao encarpetado de belos trevos esmeraldas, qdo não com enormes e vistosas bromelias, cujo coloracao verde viva era realcada pela luz q penetrava timidamente nos dominios daquela florestinha encantadora!

 

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Como àquela altura a pernada se tornara literalmente “passeio no bosque”, a trilha era obvia e estavamos dentro do nosso cronograma, resolvemos dar uma explorada num vale à esquerda. Pelas infos do Robson estavamos proximos de uma oportuna clareira q dispunha de agua, o q seria perfeito se houvesse necessidade de eventual pernoite. Pois bem, plotamos a trilha e saimos dela, caindo pela encosta esquerda da crista em meio à mata, perdendo altitude rapidamente. Varamos um pouco de mato s/ maior dificuldade ate sair numa enorme lajota de pedra, forrada de belas bromelias escarlates e onde nossos rostos suados sentem uma agradavel e refrescante brisa. No final da laje, + embaixo, nos enfiamos novamente num matagal de bambuzinhos, sempre descendo. Ate q as 12:15 damos na tal clareira, q na verdade era um amplo descampado plano capaz de comportar quase 20 barracas tranquilamente! E o melhor, c/ um corrego de agua cristalina bem do lado, enfiado na mata! Um achado e tanto naquela regiao! O sol estava de rachar miolos e logicamente q foi neste lugar bucolico q nos presenteamos c/ um merecido pit-stop, um lanche e ate um breve cochilo, esparramados no gramado fofo à sombra do arvoredo.

Satisfeitos c/ a descoberta e bem descansados, retomamos a pernada as 13hrs. Do descampado bastou seguir uma discreta picada q acompanhava o córrego q abastecia a clareira, subindo suavemente a serra sentido sul. Eventualmetne ela sumia na mata mas o sentido é obvio, ate q interceptamos outra vez a trilha “principal” na crista, 20min depois. Dali foi só não perder a tal trilha, serpenteando a crista q agora tendia a virar p/ direita. No entanto, a picada, cada vez + estreita e menos evidente, comecou a subir forte p/ esquerda, atravessou uma laje e enfiou-se num matagal de bambuzinhos, q foi vencido no peito, ora engatinhando ora nos arrastando. No caminho, uma taquarinha traicoeira ricocheteou no rosto do Mamute, machucando-o abaixo do olho, q nem se abalou. Pra azar dos urubus q insistiam em planar acima da gente.

 

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Emergimos entao, as 13:30, num enorme platô rochoso q lembra muito o da Pda Redonda, porem totalmente deserto e s/ muvuca alguma. Pela carta, nos encontravamos no alto dos 1920m do amplo rochoso situado a meio caminho da Pda Partida, q agora estava cada vez + proxima e de onde vimos alguns turistas circulando, pequeninos. Donos absolutos daquele vasto mirante rochoso, resolvemos explora-lo, alem de tirar varias fotos pois o local era digno disso. Dali tinhamos um visu privilegiado de td crista percorrida ate entao, c/ a verruga do Pico da Onça marcada pelos pinheirose araucarias qcaracterizam seu topo vista de outro angulo. Caminhando por lajedos e aderências quase planas rapidamente damos na beirada sudoeste daquele enorme maciço, c/ vista generosa de boa parte do restante da crista da Serra dos Poncianos sentido oeste c/ seus espigoes derramando-se abruptamente em fundos vales verdejantes p/ sul. SFXavier tb é facilmente avistada daqui, mas o + interessante foi encontrarmos uma picada q descia as escarpas da crista sentido oeste, provavelmente indo de encontro à Trilha da Faz. Sta Cruz.

O papo tava bom mas era hora de retomar a pernada, desta vez sentido noroeste, pois apenas um largo e extenso colo de serra coberto de mata nos separava do sopé da Pda Partida. Pois bem, retornamos pela trilha das taquarinhas na tentativa de encontrar alguma bifurcacao q fosse no sentido desejado, s/ sucesso. Parece q a trilha vinha somente ate aqui e nada mais. Q seja, como sabiamos q rumo tomar bastou azimutar a bússola e seguir pela crista, desviando dos fundos vales de ambos os lados. Entao nos lancamos noutro espesso bosque no alto da serra, desviando dos obstaculos no caminho, como voçorocas de taquarinhas, enormes rochedos ou algum mato caido. Na verdade, este trecho não ofereceu maiores dificuldades pelo fato da mata ser bem espacada entre si, e o caminhar era relativamente facil. Apenas qdo nos aproximamos do sopé da Pda Partida é q a mata se adensou, mas ate ali foi só ir subindo gradativamente a montanha, contornando sua base ate ganhar a encosta oposta.

 

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Enfim, após engatinhar um ultimo trecho de taquarinhas, emergimos nos lajedos inferiores da Pda Partida. Dali bastou escalaminhar as d+ aderências ate, finalmente, alcançar os 2042m do topo da dita cuja, as 15hrs! Sob o olhar pasmo e curioso dos poucos turistas presentes, nos regozijamos c/ o êxito da travessia, q foi bem + facil q o previsto.

A Pda Partida é destino turístico habitual de quem vai pra Monte Verde, tanto q não tardou pro topo logo lotar de gente. Sinal q já era hora de zarpar. Pois bem, como havíamos concluido a pernada e ainda tínhamos tempo de sobra pq não fazer a “Travessia da Serra dos Poncianos” completa, incluindo o trecho de crista ate o “Pico do Selado”, no extremo oeste, e pernoitar lá??? Pois foi o q decidimos fazer na sequencia. Tomamos a trilha (bem obvia e batida!) em meio as taquarinhas p/ logo comecar a descer em ingremes ziguezagues crista abaixo. Passamos batido pela trilha da Pda Redonda e, as 15:40, caímos na clareira q dá acesso à “Trilha da Fazenda Sta Cruz”, q vai dar em SFXavier.

Antes de tomar rumo a Serra do Selado passamos no Starbar (“ O bar mais alto do Brasil”), próximo dali, onde tomamos um refresco antes de encarar o resto da pernada, sob o olhar da playboizada q nos mediu dos pés à cabeça. Refeitos, do estacionamento tomamos a picada (bem sinalizada) serra acima, passamos por uma caixa dagua e novamente nos enfiamos na mata, agora em nível uma vez no alto da crista. As 16:10 passamos pelos enormes rochedos do “Chapeu do Bispo” e 10min depois emergimos nos largos lajedos do “Platô”, onde o Robson deu um help prum casal q tava perdido. Descemos suavemente através das largas placas de rochas e aderências, cruzar belos gramados e adentrar outra vez na mata e seguir pela trilha na crista da serra. Aqui o caminho já não é tão largo e bem batido qto o anterior, mas ainda assim é obvio.

 

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Assim, vamos subindo e descendo suavemente pela mata, ladeando a crista por estreita trilha pela encosta na rocha exposta até finalmente ganhar um ultimo trecho por lajes inclinadas. As 17:10 damos no Pico do Selado (2050m), pto culminante da região q adorna o extremo oeste desta bela serra, onde somos recebidos por uma revoada de belas andorinhas dando rasantes na montanha. O Mamute ainda escalou a pedra q guarda um “livro de cume”, apenas pra depois não saber como descer, gerando varias risadas. O Selado leva este nome pq na verdade é composto de 2 picos, com uma sela no meio. A vista tb é bem generosa: o perfil da Serra do Lopo e a Pdra de São Domingo destacam-se na horizontalidade da paisagem.

O dia já findava e estávamos exaustos da pernada, razão pela qual Mamute e Robson armaram suas tendas sob lajotas planas e eu montei minha rede em meio ao baixo arvoredo do topo. Após um belíssimo espetáculo do astro-rei despencando no horizonte, jantamos alguma coisa e imediatamente nos recolhemos à nossos respectivos “aposentos”. A noite fora estupidamente coalhada de estrelas, alem de estupidamente gelada, razão pela qual tive q plastificar meus pés, e me levou a repensar se havia sido sensato dormir numa rede ao relento, a 2mil metros de altitude. No entanto, “ regar a moita” era a coisa + fácil do mundo pois bastava só virar pro lado. No mais e fora o sono picado, a noite transcorreu s/ maiores intercedências.

O domingo amanheceu c/ um vento frio e isento q qq vestígio de nuvens, mas ainda assim levantamos cedo afim de otimizar a pernada de volta. Arrumamos nossas coisas e após mastigar nosso mirrado desjejum, nos lançamos de volta à trilha, as 7hrs, enqto os primeiros raios do sol se derramavam pela serra. Voltamos s/ pressa aos lajedos do Platô, onde chegamos as 7:45, pra dali tomar a picada q desce em meio a mata pra cidade, s/ maior dificuldade. Dito e feito, meia hr depois esbarramos c/ a caixa dagua q dá acesso à Av. Mantiqueira e q bastou descer tediosamente. Lá, um totó colou na gente e parecia não desgrudar.

As 8:50 caimos na Av. Monte Verde (1537m de alt) q já dava sinais de começar seu domingo c/ alguma movimentação. Mas a gente andou por ela apenas um quarteirão pq logo tomamos a Av. das Montanhas, acompanhando a sinalização “ Missoes Horizontes”. Pois bem, nossa volta seria pela “Trilha do Jorge” por dois motivos: alem de mais interessante q a estrada sacal q é a “Trilha da Faz. Sta Cruz”, a “Trilha do Jorge” já nos deixaria de cara no veiculo, sem precisar andar um tanto p/ alcançá-lo depois.

 

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Mas a gente conseguiu o impossível: se perder nas ruelas empoeiradas da cidade, tanto q até o pulguento desistiu de nos acompanhar! Mas uma vez tomado rumo certo por atalhos em meio a incontaveis chalés, chegamos na Rua Taurus até dar na tal Missoes Horizontes, as 9:50. A picada acompanha a cerca q bordeja a propriedade pela direita, mas logo se enfia num bosque de pinheiros. Mas após cruzar um riachinho, a trilha sobe forte em meio à mata numa visível crista ascendente, ate nivelar num trecho onde troncos de arvores e tocos atravessados retardam nosso avanço. Mas logo passamos a bordejar a encosta esquerda da crista, cruzar mais um córrego p/ dali subir forte em meio a túneis e voçorocas de taquarinhas.

Mas a trilha nivela suavemente ao chegar na cota dos 1774m, no simpatico “Bosque dos Duendes”, as 11hrs. Não tardou e já estávamos no alto da serra ate passar pro outro lado, onde as 11:20 damos de cara c/ a bifurcação do dia anterior, isto é, sentido Pico da Onça! Daí foi so refazer o mesmo trajeto sentido contrario ate chegar novamente à Faz. Mte Verde, as 11:20, sob um sol e calor escaldantes! De la retornamos p/ casa, mas não s/ antes passar num restaurante de comida mineira, em Monteiro Lobato, onde mandamos ver s/ dó um farto PF e algumas brejas p/ bebemorar a empreitada as 13:30.

 

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Chegamos em Sampa somente la pelas 16hrs, c/ alguns ralados, espinhos nas mãos e o corpo moído. Mas isso é de lei. Dessa forma, as imponentes serras q vigiam SFXavier e Mte Verde ganham novas perspectivas de visus tão excitantes qto os tradicionalmente conhecidos, alem de novas rotas a perscrutar. A topografia sugere investidas ate a Pedra Vermelha e o Trabiju, podendo resultar noutra estimulante travessia; alem da trilha “Circular do Selado”; a pernada pela “Faz. Klabin”; e a travessia SFXavier-Mte Verde q simplesmente contorna a serra, entre outras. Mas esta é apenas a deixa pra outras aventuras. Por ora, resta-nos estufar o peito e contemplar estas novas vistas da Mantiqueira, cujas majestuosas cristas alem de separarem oficialmente o lado paulista do mineiro, estao sempre a nos surpreender c/ visuais espetaculares e de tirar o fôlego.

 

 

Mais fotos da parada nos links abaixo:

http://jorgebeer.multiply.com/photos/album/5/Travessia_da_Serra_dos_Poncianos?replies_read=5

http://robneander.multiply.com/photos/album/84/Travessia_da_Serra_dos_Poncianos_Agosto_de_2009

  • Membros de Honra
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Jorjão.

 

Essa trilha aí do Pico da Onça até a Pedra Partida tá bem demarcada?

É recente a abertura da trilha que fizeram nela?

Muito vara mato?

Será que no sentido inverso dá p/ ser feito na boa?

 

 

Abcs

  • Membros de Honra
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Jorjão.

 

Essa trilha aí do Pico da Onça até a Pedra Partida tá bem demarcada?

É recente a abertura da trilha que fizeram nela?

Muito vara mato?

Será que no sentido inverso dá p/ ser feito na boa?

 

 

Abcs

 

Entao, Guto.. essa travessia é + facil q andar pra frente, e olha q fui preparado achando q fosse encontrar um bicho-de-sete-cabeças! Tds as informacoes q coletara diziam q esse trajeto era um vara-mato c/ desniveis absurdos, e eu ate já fui preparado pra bivacar na metade dele.. q nada, nao deu nem 5hrs! A picada ta bem roçada no inicio e dali basta acompanha-la, sempre pela crista! Não tem erro! É verdade q tem umas voçorocas de taquarinhas q atrapalham nalguns trechos, mas eles são poucos e percebe-se q alguem meteu facao nelas recentemente! Mas é aquela coisa: se a trilha não for frequentada o mato vai fecha-la de fato, e aí sim os trechos de bambuzais serao dificilimos de ser vencidos mesmo! Bem, de qq forma acho q a forma + facil de faze-la é saindo do Pico da Onça, e dali acompanhar a picada, s/ perde-la.Eventualmente ela fecha, mas logo continua adiante..basta procura-la. Porem, um pouco alem da metade do trajeto a trilha termina dando num mirante, s/ continuacao pra Pda Partida. Mas aí basta mirar pro mico e seguir na direcao dele pela crista, s/ cair nos vales fundo laterais. É um vara-mato bem facil pois a vegetacao é bem espaçada, s/ maior problema de avanço. Ela só torna a fechar qdo vc se aproxima do sopé da Pda Partida, c/ mto bambu e troncos no caminho. Mas aí é so contornar a encosta e subi-la pelo outro lado. E finalmente vem um trepa-pedra simples e pronto. É possivel tb percorre-la no sentido contrario sim, mas aí será bem + demorado e mais complicado de se guiar.

  • Membros de Honra
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Eu lembro Jorjão que numa das tantas vezes que subi a Pedra Partida tentei procurar uma trilha que continuasse pela crista e até achei um vestigio.

Ela saia bem do extremo leste da Pedra e aparentemente entrava na mata fechada, por isso não me arrisquei a seguir em frente.

Mas é bom saber.

Pelo google earth dá p/ ver nitidamente a estrada que vcs subiram vindo de SFX.

E o Pico da Onça e a PP também. E nota-se que a distância entre os dois é relativamente pequena.

Mas agora sabendo que dá p/ fazer por trilha, muito bom saber.

 

 

 

Abcs

  • 3 anos depois...
  • Membros
Postado
Eu lembro Jorjão que numa das tantas vezes que subi a Pedra Partida tentei procurar uma trilha que continuasse pela crista e até achei um vestigio.

Ela saia bem do extremo leste da Pedra e aparentemente entrava na mata fechada, por isso não me arrisquei a seguir em frente.

Mas é bom saber.

Pelo google earth dá p/ ver nitidamente a estrada que vcs subiram vindo de SFX.

E o Pico da Onça e a PP também. E nota-se que a distância entre os dois é relativamente pequena.

Mas agora sabendo que dá p/ fazer por trilha, muito bom saber.

 

Abcs

 

Augusto, estive no Pico da Onça e segui por uma trilha bem aberta sentido Pedra Partida até em um outro Pico (que se avista do Pico da Onça). A trilha segue bem aberta ali e do pico (onde tem uma rocha com uma extensão enorme), partia uma outra trilha mais discreta sentido Pedra Partida. Como estava com um grupo e o objetivo era só ir até o Pico da Onça, estou para retornar para fazer a travessia até a Pedra Redonda e Partida no proximo fds. Tu chegou a fazer a travessia? Se sim, teve que varar mato ou tinha alguma trilha? Pois eu vi uma trilha que descia discreto, mas não sei se ela continua até a Pedra Partida ou fecha de vez.

 

Pelo que li do relato do Jorge Soto, parece que agora (mais de 4 anos depois, contando a data do relato dele), abriram uma trilha.

 

Espero que dê tempo para você ver esse post até sabado.

  • Membros
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Bem, fiz a travessia hoje e de fato é facil mesmo. Só no trecho final proximo ao sopé da pedra que as voçorocas de bambus lascou de vez....detalhe é que eu encontrei uma picada discreta que saia de um trecho mais baixo da pedra bonita e seguia na direção desejada, dai consegui avançar a maior parte do percurso pelo vale entre os 2 picos muito rapido, coisa de 15 minutos e já estava no meio da subida para o pico da pedra partida...Porém mais acima a trilha sumiu de vez e ai eu fui pelo mato mesmo. Até tentei procurar pela continuação, mas nada...encontrei uma outra, segui por ela, mas virava totalmente para leste e seguia discreta por essa direção por um tempo, como se fosse descer para monte verde, dai larguei mão....Já havia passado dos 1.970 metros então já estava proximo do sope.....porém esse trecho foi nervoso, pois ao contrário do que o Soto fez, eu não dei a volta pelo sopé da pedra, fui reto até o final, rasgando mato muito fechado no peito e qdo cheguei no topo, cai bem no final da trilha, com a pedra praticamente do lado...rsrs

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