Viagem de carro para Peru, Bolívia, Chile, Argentina e Paraguai

[carlos.alberto1]

14° dia

 

Um surpresa muito boa foi Antofagasta, tinha visto na internet que era uma cidade bonita mas de longe foi a mais bacana que passei em toda a viagem.

Tirando alguns pontos sujos em algumas praias tudo é muito limpo e bem cuidado.

Passeamos pelos boulevares, praças, pela orla, alugamos bicicletas para conhecer a cidade e anoite fomos em umas rua com vários bares.

O nosso plano inicial era possar em San Pedro do Atacama, mas resolvemos ir direto para Salta na Argentina. Para isso iamos sair bem cedo, porém com a farra no Chile só acordamos as 9:30 e conseguimos pegar a estrada as 10:20.

Mesmo com o atraso resolvemos seguir para Argentina.

Para atravessar a fronteira tinhamos duas opções, mas vimos na tv que Paso Jama era a única que não estava em greve.

Fomos por Calama e depois para San Pedro do Atacama. Lá íamos apenas almoçar, abastecer e seguir para a fronteira, porém o único posto da cidade estava recebendo gasolina e só iam voltar a abastecer após as 15, ainda era 13:40. Então fomos forçados a conhecer um pouco da cidade.

Após abastecer gastamos cerca de 1 hora até Paso Jama. Lá os serviços de migração e aduana dos dois países trabalhando juntos. Foi tudo muito rápido e organizado.

Uma informação que não tinha confirmado era se nesse trecho havia partes de estradas de terra, porém era tudo asfalto e muito bom.

A estrada na Argentina também estava muito boa, apenas uns poucos buracos no asfalto.

A única parte ruim foi uma descida de serra com muitas curvas fechadas.

Chegamos em Salta umas 23 horas.

[carlos.alberto1]

15° dia

Hoje ficamos o dia todo em Salta.

Acabamos ficando nos passeios na própria cidade.

Além das praças e alguns museus, sem dúvida o principal ponto da cidade é o teleférico.

É legal mas não chega a ser fantástico. Tem uma vista bacana e lá em cima alguns lugares para tirar foto.

Anoite voltaremos para praça principal da cidade para jantar e conhecer um pouco mais da cidade.

[carlos.alberto1]

16° dia

 

Antes de sair de Salta ainda fomos na mesma confeitaria no centro da cidade que tomamos café no dia anterior.

Aproveitamos para trocar mais reais por pesos.

Tudo estava muito caro na Argentina e acabámos gastando bem mais que esperávamos aqui. A gasolina está quase 5 reais o litro.

Iamos posar em uma cidadizha menor mas resolvemos andar uns 150 km a mais e ficar em Resistencia que é bem maior.

Saímos umas 10 e pouco. Tinha pouco trânsito e tirando alguns trechos de obras o caminho estava bom.

De Salta até Resistencia so tenho 3 coisas para dizer:

- Haviam 2 pedágios

- Muitos porcos e outros animais na pista

- Com certeza a estrada mais chata da América do Sul. São 500 km em linha reta sem subida ou descida e nada de interessante para ver.

 

Chegamos em Resistencia 18:20. Vi na internet um parque bacana que tem aqui, vamos visitá-lo amanhã antes de ir para Foz do Iguaçu.

[casal100]

Olá pessoal,

 

ótimo relato, lindas fotos.

 

A gasolina na argentina está custando R$5,00? É isso mesmo, ou em pesos argentinos.

 

E nos outros paises, quais os valores?

Obrigado!

[carlos.alberto1]

Olá pessoal,

 

ótimo relato, lindas fotos.

 

A gasolina na argentina está custando R$5,00? É isso mesmo, ou em pesos argentinos.

 

E nos outros paises, quais os valores?

Obrigado!

 

Olá, é isso mesmo e em reais.

Hoje paguei 15.35 pesos argentinos pelo litro da gasolina comum em uma rodovia próximo da fronteira com o Paraguai, dá mais ou menos uns R$ 5,10.

 

Uma coisa muita boa que descobi por acaso foi que nos postos Shell eles aceitam real brasileiro com um valor de 4.10 pesos para cada real. A melhor cotação que eu tinha visto em casas de cambio foi 3.15. Mesmo a gasolina deles sendo um pouco mais cara, ainda compensa muito, pela qualidade e cotação.

 

Quanto aos outros paises que eu passei o preço médio foram esses (em reais):

 

Peru 2,80

Bolivia 3,50

Chile 3,80

Paraguai 3,10

 

 

Na Bolívia para carro de outros pais eles não cobram o valor da bomba, deveria ser 30% a mais, mas cada frentista cobra um tanto, chegaram a cobrar de mim 100% a mais do valor da bomba, mas da pra negociar com cada frentista essa "sobretaxa".

 

Outra dica é se for subir para Cusco, colocar gasolina com maior octanagem possível, 95 ou 97 (nos postos do Peru cada bomba tem essa informação). Pois ajuda a aliviar a perda de potência causada pelas subidas muito íngremes e o ar rarefeito da altitude.

[carlos.alberto1]

Grande aventura, boa sorte!! Estou acompanhando aqui, quando chegar no Atacama se possível informe os passeios que fez no seu carro e os preços, explorei um pouco né!!! No final do ano estou partindo pra lá e estou buscando os relatos mais recentes.

 

Olá, eu não cheguei a fazer os passeios no Atacama, eu apenas passei por ele, mas peguei esse folder em uma das muitas agências de turismo em San Pedro do Atacam, valores são em pesos chilenos.

[carlos.alberto1]

17° dia

O plano para hoje era posarmos em Assunção no Paraguai, mas resolvemos ir direto para Foz do Iguaçu e aproveitar um dia a mais lá.

A cidade de Resistencia era muito bacana e "perdemos" quase uma hora passeando nela antes de pegarmos a estrada.

 

Um problema que eu já tinha visto alguns viajantes reclamarem e que eu ainda não tinha passado eram os problema com policiais corruptos. Na Bolívia teve alguns que eu tive a impressão que queriam uma grana, mas não insistiram, mas no meu último dia antes de voltar para o Brasil eu já estava tenso toda vez que via um carro de polícia.

 

O primeiro foi na Argentina, próximo de Formosa, na abordagem eu já vi que tinha algo errado pelo tanto de itens que ele estava olhando. Tanto procurou que acabou descobrindo que eu so tinha 1 extintor, e lá são precisos pelo menos 2.

Me levaram para uma abtaçao conteiner na beira da estrada e me perguntaram se eu sabia como funcionava as multas para estrangeiros, quando ia sair da Argentina, se viajava com dinheiro ou cartão e umas outras nesse sentido.

Eu já estava conformado que teria que pagar mas eles não forçaram muito não, quando perguntei sobre algum boleto para eu pagar na própria aduana eles me liberaram.

Na fronteira dos da Argentina para o Paraguai os tramites foram bem tranquilos.

Apenas na hora de entrar com o carro no Paraguai eles exigiriam meu seguro carta verde, por sorte eu tinha feito antes da viagem.

Também neste posto da fronteira uma coisa que me incomodou foi a quantidades de pessoas fazendo câmbio que ficaram me abordando. Como estava com gasolina suficente para chegar no Brasil, troquei apenas um pouco para pedágios ( dois de 10 mil guaranis).

Já na primeira blitz não muito longe da fronteira os policiais já começaram a pedir o "cafezito".

Diferente dos da Argentina, os Paraguaios não têm a menor vergonha de pedir a gorgeta ou cafezinho.

Alguns falavam para esperar um poouco e ver se eu resolvia pagar para agilizar, alguns ficavam procurando provlemas e teve um que simplismente fez uma revista e pediu o dinheiro.

No fim foi uma na Argentina e 4 no Paraguai, destas, paguei para dois policiais do Paraguai, 20 reais para cada.

 

Chegamos em Foz do Iguaçu eram umas 19:30.

[MARCELO.RV]

Grande aventura, boa sorte!! Estou acompanhando aqui, quando chegar no Atacama se possível informe os passeios que fez no seu carro e os preços, explorei um pouco né!!! No final do ano estou partindo pra lá e estou buscando os relatos mais recentes.

 

Olá, eu não cheguei a fazer os passeios no Atacama, eu apenas passei por ele, mas peguei esse folder em uma das muitas agências de turismo em San Pedro do Atacam, valores são em pesos chilenos.

 

 

Muito obrigado. Com certeza vai ajudar bastante.

[carlos.alberto1]

post

Editado Maio 30, 2015 por Visitante

[carlos.alberto1]

18° a 21°

Depois de 20 dias na estrada rodando por 5 paises deu uma sensação muito chegar de volta no Brasil.

Apesar de termos comido muitas comidas boas já tava com saudade do nosso tempero.

Em Foz do Iguaçu fomos apenas nas Cataratas e na Cidade del Leste comprar algumas. Foi lá que estourei todo o orçamento da viagem.

Fomos cedo nas Cataratas e a tarde nas compras.

Nós não sabíamos que as lojas fechavam as 15 e acabamos deixando para comprar no outro dia cedo.

Depois das compras já pegamos a estrada para Goiânia.

Na entrada de Goiás peguei um asfalto que com certeza foi o pior de toda viagem. Na Bolívia e no Chile peguei estradas terra melhores que esse asfalto.

Posamos em Mato Grosso do Sul e chegamos em Goiânia as 11 horas da manhã.

 

Foram 10.053 km em 21 dias de viagem.

 

Fiz algumas anotações sobre as estradas, valor do combustível, pedágios, documentos, problemas... vou organizar tudo e na terça-feira anoite vou colocar tudo aqui.

 

Agora vai ser discançar um pouco e começar a preparar a próxima.

Editado Outubro 2, 2015 por Visitante