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Viagem de carro para Peru, Bolívia, Chile, Argentina e Paraguai


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10° dia

Estava planejado de sairmos cedo para Puno mas resolvemos almoçar em Cusco antes de sair.

O caminho foi 99% do trecho muito tranquilo. Belas paisagens, ótimas estradas, pouco transito. O que justifica os três pedágios no caminho.

Paramos varias vezes para lanchar, tomar suco, sorvete ou comprar água ou Inka Cola nas pequenas vilas que passamos. Muita coisa gostosa e barata.

Quando deu umas 17 horas já faltava menos de 45 km para Puno e pensamos que chegaríamos umas 17:30, quando caímos no verdadeiro inferno na terra: Juliarca.

Uma cidade estranha que parece que começou a ser toda construída semana passada. Com umas 100 mil pessoas e uns 200 mil carros.

Aquelas imagens do trânsito na Índia parece um sonho perto dessa cidade.

Qualquer pessoa de uma cidade que tenha um trânsito minimamente organizado fica louco lá.  Os semáforos não fazem nenhum sentido, em um cruzamento os dois sinais podem ficar vermelho ou verde ao mesmo tempo. Muitos, mas muitos motokar por todos os lados. Só para ver a loucura, existe um mercado na linha do trem. Resumindo, evitem essa cidade ou pelo menos sua região central.

Qpesto a Puno fiquei surpreso pelo movimento na cidade em plena segunda-feira. O centro estava fervilhando de pessoas fazendo compras, jantando ou passeando. Não tem nem de longe o charme de Cusco mas eu gostei.

Ao chegarmos no hotel já ofereceram os passeios turísticos da região. Nosso plano era fazrer o passeio do dia todo pelas ilhas flutuante dos Uros e na ilha de Taquila, porém quando falaram a quantidade de subidas que teríamos que fazer em Taquila eu já vi que não daria conta. Em Goiânia meu joelho já não estava bom, depois das dezenas de escadas nas ruínas piorou de vez.

Para o dia todo saía por 50 soles com translado para o porto, taxa de visita e o barco para as duas ilhas. Apenas para as ilhas flutuantes era 25. Talvez achássemos mais barato pela cidade mas achamos mais fácil já fechar com o próprio hotel.

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11° dia

Depois de uma semana no Peru começamos nossa despedida.

Logo cedo uma van nos esperava na porta do hotel para visitar as ilhas flutuantes do Uros.

Em nosso grupo eram apenas 3 casais. Apesar de alguns comentários que li sobre esse passeio eu achei fascinante.

Adorei o lago e também as ilhas e seus moradores.

Gastamos cerca de 100 soles com os transportes um passeio de barco nativo mais umas lembrancinhas.

O resto do dia fomos conhecer um pouco de Puno e comprar algumas coisas.

Amanhã cedo iremos para Bolívia. Vamos passar rápido por La Paz e seguir para Oruro.

Apesar de ter providenciado toda documentação estou com um certo frio na barriga de entrar por conta das exigências e também dirigir naquele pais, mas estamos aqui para isso.

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12° dia

O plano era levantar as 7 para tomar café e sair, mas as 6 já estava acordado e pronto de tão ansioso com a ida para a Bolívia.

Acabei tendo uma surpresa boa, na saída do Peru e na entrada da Bolívia foi tudo incrivelmente rápido.

Entre tirar fotocópias, trocar dinheiro e tramites de saída e entrada não foram 40 minutos.

Novamente confirmei que as cotações para troca de moeda são sempre melhores nessas divisas.

O problema do dia foi um que não tinha nada há ver com minhas preocupações. Quando faltava menos de 40 km para Desaguadeiro havia um protesto de uns moradores locais com um poste deitado no meio da estrada que ia durar 48 horas.

Por sorte um homem que estava levando alguns trabalhadores para uma fazenda em uma caminhonete me viu falando português e perguntou se eu era corintiano (aff). Ele disse que ia por um caminho de uns 35 km de terra mais 40 de asfalto para chegar na cidade e se eu quisesse pode acompanhar eles. Como não vi outra opção melhor acabei indo.

Apesar da poeira a estrada estava boa e fizemos a volta em uma hora.

Mesmo com o atraso, ainda consegui chegar antes das 18 em Oruro graças as ótimas estradas bolovianas (com 4 pedágios de 7 bolivianos cada).

O pior trecho na Bolívia foi em La Paz. Queriamos ir no teleférico mas acabei desistindo por conta do trânsito.

Um problema que tive na minha entrada foi com o aplicativo de GPS que utilizo em modo off-line.

Uso o Here da Nokia, baixei todos os mapas que vou usar e até agora estava ótimo, mas ao entrar na Bolívia ele disse que não tem suporte para esse país.

Mas a rodovia era muito bem sinalizada e impossível de se perder.

Amanhã vamos em direção a Uyuni para conhecermos o salar.

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Não é pessoal não, eu até tinha colocado tudo que havia preparado para essa viagem em um outro tópico.

Estou viajando em um Celta Life 1.0

Até agora não tive nenhum problema, mas quero ver como vai ser no atacama.

Por segurança fiz uma ótima revisão e o melhor seguro que eu achei em relação de extensão para Mercosul.

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12° dia

Logo cedo quando estavamos saindo de Oruro descobri que paguei um monte de pedágio sem necessidade, era apenas mostrar o comprovante do primeiro.

Outra problema com dinheiro era na hora de abastecer. Eu sabia que para estrangeiros a gasolina era mais cara, mas havia lido que era 30% a mais do valor da bomba. No posto que passei ontem me cobraram 100% a mais. Hoje quando fui abastecer me cobraram 120% a mais, quando reclamei, o frentista disse que podia fazer por 50% a mais, foi ai que vi a malandragem.

 

Em relação a estrada perfeita que pegamos ontem, acabou antes de sair de Oruro. Em vez do tapete com pista dupla e bem sinalizada, virou uma pista simples sem sinalização com asfalto bem remendado.

Quando faltava uns 12 km para Uyuni começou a estrada de terra. Em alguns trechos já tem asfalto, mas é menos de 25%. Quem vier daqui uns 6 meses vai pegar só asfalto.

Mesmo sendo de terra estava em boas condições. Apenas alguns trechos em que os caminhoes das obras passam tem muitas costelas de vaca que causam muita trepidação.

O carro foi bem até chegar a beira do salar, aonde peguei um atoleiro e o peito de aço acabou amassando e encostando na parte de baixo do motor, não é nemhum problema sério mas faz um barulho enjoado.

Para entrar no salar tive que procurar bastante algum lugar pois não achei nenhuma estrada bem definida para passar entre o asfalto e o salar.

O deserto de sal é incrível. O que mais gostei nele foi de dirigir. Um lugar muito especial.

Pena que por conta do meu cronograma apertado não tive tempo de atravessá-lo, mas rodei bastante nele.

 

Procurei aqui na cidade algum lugar para lavar o carro por baixo e tirar a lama e o sal mas não achei.

 

Amanhã a meta é chegar a Antofasgata no Chile.

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13° dia

Antes de sair de Uyuni para Antofagasta ainda visitamos o cemitério de trens sem nem pensar no perrenge que iamos passar.

A estrada da cidade para a fronteira eles ainda não começaram a pavimentar, então ela esta muito melhor que o trecho aonde as maquinas já começaram a trabalhar. Consegui manter uma média de 80 a 100 km/h. Gastámos umas 2 horas e meia até a fronteira mesmo parando para tirar foto dos vulcões e dos laginhos congelados.

Na saída da Bolívia foi rápido e tranquilo, mas quando fomos entrar no Chile descobrimos que a polícia da aduana estava de greve. Ficamos das 13 até as 20 horas para poder seguir viagem.

Quando passamos pensámos em ficar no próprio vilarejo na divisa, Ollague, porém a única hospedagem não tinha vaga.

A próxima cidade era Calama a 200 km, procurámos um hotel mas como não estavamos achando resolvemos ir para Antofagasta, mais 220 km, aonde já tínhamos um hotel reservado.

Chegamos nos hotel as 2:20.

O menos pior da situação é que as estradas do Chile são ótimas, as de terra são boas e as asfaltadas melhores ainda, e todo trecho até o litoral é descida o tempo todo.

Uma coisa engraçada são umas placas de asfalto ruim, mas em comparação com o Brasil estava ótimo.

Os últimos 150 km são de vias de até 120 km/h , como estava vazia a rodovia deu pra andar tranquilo.

O ruim disso foi que atravessei o país todo anoite e não vimos nada das paisagens.

Agora hoje e amanhã vamos aproveitar a cidade, e como este é o ponto mais longe que vamos, já começar o retorno para o Brasil.

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