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Minha primeira ação de planejamento da viagem foi ligar pra algumas agências e perguntar quanto sairia o pacote fechado de todo o percurso (São Luis-Lençois Maranhenses-Jericoacoara-Fortaleza). O preço inicial foi de 2100 reais por pessoa e o melhor foi de 1900 - incluindo hotel, transporte e passeios - e estes valores me fizeram começar o planejamento por conta própria. No final, o custo “próprio" ficou em 1350 reais por pessoa, ficando em pousadas melhores ou iguais às dos pacotes, sem eliminar os passeios essenciais e ainda sobrando tempo pra realmente fazer nada na praia. Mas vamos à viagem:

 

A viagem toda começa descobrindo aquilo que é mais difícil. Locomoção. Se os vôos para São Luis já são caros, o transporte terrestre não fica melhor. Em geral, pouco conforto e altos preços. Mas, enfim depois de 36 horas, cheguei à São Luis, de onde tomaríamos um ônibus para Barreirinhas. O ônibus (4,5 horas de viagem) é a opção mais barata para ir de SL para Barreirinhas, e era nossa escolha, se existissem lugares (compre com antecedência de pelo menos 3 horas em relação à partida. Caso contrário, conte com a sorte ou comece a buscar outras opções). Nossa segunda opção eram táxis compartilhados (3,5 horas de viagem) que vc pode pegar na rodoviária, onde eles passam buscando os possíveis passageiros, ou através da cooperativa – (98) 32589239. A outa opção são as vãs, que parecem não custar mais caro que o táxi.

Em geral o preço da viagem se fecha ao redor de 35 reais por pessoa, mas o pedido inicial é de 50). O conforto não é o mesmo que o ônibus, afinal, o táxi é sempre dividido entre 4 passageiros (grandões, preparem-se para pernas apertadas) mas as estórias são excelentes. Povo local, contando estórias sobre o povo local é imperdível. Boas risadas garantidas. No nosso caso, pegamos um na rodoviária. O Alan, com uma risada contagiante, e 45 irmãos (dos quais, ele decorou o nome de 24) foi o nosso motorista. Digamos que os dons automobilísticos do rapaz não são dos melhores, mas os causos e as piadas vão fazer a viagem bem mais rápida. (Telefone Alan – (98) 88793403 – Custo 35 reais/pessoa)

 

Dia da chegada a Barreirinha - Chegamos a Barreirinha, A cidade é muito pequena e não tem muito o que se fazer ou ver, e a não ser que vc queira ficar escravo dos passeios a melhor opção é ficar em alguma pousada na beira do rio Preguiças. Foi a nossa opção. Subimos no barco que em 4 minutos nos levaria até o cais da pousada. Só essa primeira viegem de barco, com um céu todo estrelado já dizia que nossas escolhas estavam certas. A pousada é exatamente aquilo que queríamos. Pequena, charmosa e confortável, com os donos simpáticos e sempre presentes (Josiane, a chef maranhense, e Michael, o faz tudo suíço). 5 chalés, ao redor do jardim, extremamente espaçosos. Uma praia privativa no rio. Um cais para dar uns bons mergulhos e tomar sol. Enfim, acertamos na mosca. Além disso, o restaurante da pousada que só atende aos hóspedes, tem uma comida excelente e por um bom preço. Pelo menos um dia, ficamos sem fazer nada, no píer, na rede, no píer de novo. (Pousada Sossego do Cantinho (98) 33490753; http://www.sossego-do-cantinho.com. Custo 130/casal/dia)

 

Dia do passeio aos lençois - Debaixo de uma chuva torrencial, partimos na Toyota da Agência com destino a Lagoa Bonita. Apesar da chuva do caminho, o sol brilhava, quando chegamos 30 minutos depois às dunas. E aí tivemos a visão do que é provavelmente, o lugar mais bonito que já vi na minha vida. Dunas amarelas e brancas. 1, 2, centenas de lagoas azuis. E não acreditem nas fotos que vcs viram. Por mais bonitas que sejam não conseguirão refletir a beleza desse lugar. O agendamento foi feito direto pela pousada, e o custo é de 50 reais por pessoa.

 

Dia de passeio de barco até Caburé. Levantamos cedo, e Michael nos levou de barco até o local onde a agência nos pegaria. E lá fomos nós, pra outro barco, num passeio de cerca de 3 horas até Caburé. No caminho, florestas, mangues, Igarapés, dunas, etc. Vale muito a pena, mas pra quem tem que voltar no mesmo dia, deve ser bastante cansativo. Nós já havíamos decidido dormir em Caburé e partir no outro dia pra Jericoacoara.

 

Caburé é uma pequena vila de pescadores com o rio de um lado e o mar do outro, e muita, muita areia. O lugar que tinha tudo pra ser fascinante, mas o lixo espalhado pela areia e o excesso de pousadas diminuiu em muito a magia do lugar. De qualquer forma, a luz ainda acaba às 22hs e vc poderá ver o céu mais incrível da sua vida. Ficamos na Pousada Buriti num quarto simples mas confortável, de frente pro mar, e bem ventilado. Aqui tudo é muito simples, portanto, se vc precisa de ar condicionado e banho quente, Caburé não poderá fazer parte dos seus planos. O restaurante da pousada tem toalhas sujas e a comida não é razoável. (Pousada Porto Buriti, 144 reais/casal). Outras opções são, Pousada do Mirante e do Paulo. Não esqueça de trazer dinheiro. Cartões não são aceitos por aqui por uma razão óbvia: vc está no meio do nada e sem energia elétrica.

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[align=justify][t1]São Luiz a Fortaleza - Lençóis, Delta e Jeri.[/t1]

Saudações a todos.

Estou postando o relato de uma viagem maravilhosa que fizemos eu e meu amadinho pela Rota das Emoções. É bastante detalhadinha. Expus muito meu ponto de vista sobre alguns assuntos. Esta viagem me fez pensar muito. Espero que gostem. Aguardo sugestões.

Desta viagem nasceram dois mochileiros: eu e o André!

Beijocas a todos e muito obrigada também por tantas e preciosas dicas.

 

[t3]11/08/09 terça-feira: viagem CWB a SLZ.[/t3]

 

Enfim esta data chegou! Aline e Billy, amigos virtuais daqui do mochileiros foram testemunhas. Sei lá parecia que eu estava indo para outro mundo. De início eu faria como o companheiro daqui do Mochileiros, Michel, conforme o tópico: lencois-ma-delta-jericoacoara-s-capivara-t13278.html. Porém nosso problema foi a falta de tempo.

Outro ponto foi o susto do preço que algumas agencias de viagens da região me passaram do valor total. Gente chega a ser R$ 8.000,00. E sabem qual o pior? Tem gente que paga!

Tracei várias vezes a rota novamente e agora sim: SLZ, Barreirinhas, Delta das Américas, Jericoacoara e Fortaleza em sete dias, pois eu precisaria estar em Fortaleza no dia 19. Microônibus da rodo de CWB para o Afonso Pena R$ 8,00 por pessoa.

Entramos no avião e aquela cena de filme de terror: todo mundo de máscaras cirúrgicas triplas descartáveis com elástico (destas que eu uso diariamente, sei bem quais são, faz parte de meu EPI)? Gente isso não adianta pra nada. O vírus da influenza A H1N1 passa bem rapidinho pelas trocentas camadas se houver. Mas cena de filme EPIDEMIA, igualzinho. Bem, depois de lanchinhos da TAM, balinhas e suquinhos chegamos a Guarulhos, onde teríamos que esperar até as 21:20. O que? 21:20 o embarque? 4 horas sem fim de aeroporto? Bem lá ficamos o André entrando e saindo pra fumar por causa do estresse sem fim. Mas nosso estresse não pararia ai, chegaríamos a SLZ as 2:50 da manhã, opa, com parada em Brasília, “pare um pouquinho, descanse um pouquinho, você tem mais dois mil quilômetros” veio na minha mente a venha canção de infância que cantávamos quando viajávamos pra longe! Brasília é lindíssima vista de cima, tudo certinho, avenidas imensas retas, longínquas como “esperança de pobre”. Depois da escala em Brasília, mais lanchinhos da TAM... Chegamos ao aeroporto de SLZ e daí outra novidade: estamos no nordeste brasileiro, ta não pode ter pres-sa, tem – que – ter – pa – ci – ên – ci –a! Demoraram 40 minutos para colocar as malas na esteira. Aquele andar mágico daqueles pedaços de borracha entorpece a qualquer um. Pesquei uns 500 lambaris. Conseguimos pegar nossas bagagens, taxi a pousada Colonial no Centro Histórico R$ 100,00 a diária por casal). Eram já 4:30 da manha quando tomei meu delicioso banho para dormir com meu anjinho. O cansaço, a raiva, o desgosto estavam me enlouquecendo. Graças a deus passava “os Simpsons” na TV, assisti um, assisti dooisss opa, dormi sem ver o final.

 

[t3]12/08/09, quarta-feira, viagem SLZ – Barreirinhas.[/t3]

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090911180202.JPG 500 375 Legenda da Foto]Coisas lindas do meu Brasil! Sei lá o povo brasileiro é realmente criativo, eu adoro fachadas e placas![/picturethis] Coloquei o despertador para as 9:30 pois o café da manha iria até as 10:00. Tentamos nos satisfazer com aquela comida diferente. Eu havia planejado conhecer Alcântara (por sugestão do Billy e outros mochileiros plantonistas) e São José de Ribamar. Como teríamos chegado a SLZ um dia antes caiu por terra o plano. Vamos adiante. Eu já havia me informado dos horários pra Barreirinhas pela Empresa Cisne Branco. Não perdemos tempo e fomos direto pra rodoviária de SLZ. Na agencia Cisne Branco pegamos as passagens para Barreirinhas a R$ 28,00 por pessoa. O ônibus sairia as 14:00 (tem Tb as 19:00). A rodoviária de SLZ deveria ser mais caprichada, recebe tanta gente do exterior. Eu fico pensando a imagem que eles levam da gente! É lastimável. Havia muitos mochileiros na rodoviária. Almoçamos ali mesmo, na verdade, fizemos um lanche feito “de coração”, um misto quente delicioso. Tomamos também o JESUS, gente é bom demais esse trem. Delicioso, gosto de chicletes. Custou R$ 9,50 (dois mistos, um suco de cupuaçu e um Jesus).

Comprei dois gibis da turma da Monica a R$ 9,00 dos dois. Embarcamos no ônibus que já estava gélido. O marcador interno anunciava temperatura de 21 graus no busão. Frio demais. Agora eu sei bem que no nordeste eles usam blusas no frio dos ônibus. Eram tossidas e espirros de todo lado. Se estivéssemos no sul eu estaria certamente com medo da “Porcina”. Os lanchinhos da TAM que sobraram foram nosso lanche da tarde. Passamos por comunidades de assentados, inúmeras delas e imagino como podem tantas pessoas morarem nessas casinhas de pau a pique. Pasmem, casinhas de pau a pique com antena parabólica, ah TV não falta, pode ate faltar chão na casa mas TV não falta não. Crianças nuas brincando naquelas lagoas de água escura por causa da vegetação ribeirinha. Plantação de açaí (aqui no Maranhão eles chamam de Juçara e é tipo gosto de estragado, não gostei), coisas que ate então eu conhecia de meus livros de geografia e historia do Brasil.

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090914105830.JPG 500 375 Legenda da Foto]Beira da estrada entre SLZ e Barreirinhas, pimpolhos se divertindo e nós no bus chupando o dedo![/picturethis] Disse-nos o taxista de SLZ que a economia do Estado é baseada primeiramente no turismo, depois na Alumar, uma grande empresa de alumínio, do babaçu e da carnaúba. Pois bem, lá estavam aquelas imensas palmeiras. Lindo de ver. A estrada que liga SLZ a Barreirinhas, quer dizer o trecho percorrido pelo ônibus é formado por uma estrada bem reta, poucas ou nenhuma curvas mas muiiiiiiiiiitas lombadas, muitas mesmo, devido a população marginal formada principalmente de crianças. Que será do futuro delas? Onde trabalharão? Será que tem algum sonho? Sei lá esta viagem me fez pensar tanto... Que tal começar a viajar pro exterior? Acho q farei isso poxa vida, tantos viajantes de tantos outros países aqui e nós aqui! Talvez a beleza natural de nosso pais valha tudo isso mas os receptivos são deprimentes.

 

Chegando a barreirinhas, nos deparamos com uma cidade feia, porque não se veem flores plantadas, porque não melhoram a questão de paisagismo das cidades? Se as flores no sul resistem a neve, geada, quedas bruscas de temperatura, devem existir flores ou outro tipo de vegetal que venham a embelezar essas cidadezinhas que nem espaço pra calçada tem! É areião sem fim. Ao sairmos do ônibus aquela aglomeração de gente oferecendo pousada, passeio, traslado... Ouvi o cara dizer que conseguiam pousadas por R$ 60,00 a diária por casal. Havíamos ligado para uma que nos informara o valor de R$ 90,00 a diária por casal. Por preferência financeira, ficamos na de R$ 60,00. Pousada Tia Cota ((98) 3349-1237, a moça no final fez três diárias pra nós a R$ 150,00 no total para o casal. Cheirinho de mofo e café da manhã fraquinhos, mas ah, só pra dormir, né? Optamos por já pegar os passeios pra caburé (R$ 60,00 por pessoa) e pelos lençóis (R$ 50,00 por pessoa) com a agencia são Paulo ((98) 3349-0079), a agência fica bem do lado da rodoviária de Barreirinhas. Já havíamos cotado com outras empresas e seus valores eram mais altos.

Chegamos a pousada e o Andre notou ter perdido o celular! Puxa vida, mais isso! O celular dele tocara durante toda a viagem entre SLZ e Barreirinhas. Empresa. Aff... Nada do celular, voltamos a agencia São Paulo para ver se não estava lá, um dos guias levou o Andre até a casa do motorista do ônibus para ver se ele não houvera encontrado. O mesmo não estava em casa.

Saímos para tentar jantar mas o preço da alimentação aqui muito nos assustou. Alem da alimentação cara, tinha que pagar o couvert na grande maioria dos restaurantes. Optamos por comer uma porção de carne, já que o Andre não come peixe nem frito, nem assado, nem cozido, nem ao vapor, de jeito nenhum. Porção bem pequena, pedimos um xis- calabresa a R$ 5,00, mas feito com pão Frances!!!! Acabamos com fome ainda! Daí uma hippie vendendo seus artesanatos passou por nós e como não quisemos nada, ela nos cantou pra que lhe déssemos um suco, tivemos dó da sua filhinha, normal de sermos brasileiros e caridosos. Pelo sotaque não era dali também. Ela nos disse que era baiana e já no final do mês estava conseguindo casa pra ela e pra família e que jamais voltaria pra Bahia. Ê Brasil amado! O povo não quer saber de trabalhar mesmo. Recebe tudo do governo, poxa vida. Nosso jantar deu um total de R$ 39,70 (2 cervejas estupidamente geladas, deliciosas, 1 xis com pão Frances, 1 suco pra hippie, 1 porção de carne e fritas (bem pequena, que mal cobria o fundo de um prato raso estilo duralex).

Chegamos à pousada e meu celular toca, era do celular do Andre. Uma mulher o havia encontrado, na verdade foram suas filhas que o houveram encontrado, ela explicou onde era sua casa e o Andre solicitou ao moto taxi que o levasse até lá. Essa brincadeira da perda do celular nos levou R$ 40,00, mas ta recuperado! Eu cansadinha, dormi e na TV passava o fla-flu pela sul americana.

 

[t3]13/08/09 acho que é quinta-feira. Passeio dos Grandes Lençóis, Barreirinhas – MA.[/t3]

 

Acordamos as 9 horas depois de uma maravilhosa noite de descanso. Deliciosa noite mesmo. O café já não estava disponível, mas quem tem vontade de comer algo num calor destes? Eu que não. Saímos e fomos à rodoviária de Barreirinhas para pedir sobre transporte de Barreirinhas pra frente, no sentido Fortaleza. Lenda, né? Areião. Vc já observou o mapa, de Barreirinhas pra frente não tem estrada, só areia. Fomos às agencias, pra Parnaíba nos passaram valores de R$ 150 a R$ 450 reais, pode? Ah fala sério. Continuamos no sol de rachar e nada conseguimos, voltamos a pousada e a moça nos disse que partem de frente do Banco do Brasil os carros 4 x 4 “de linha” por R$ 15,00 até Paulino Neves. Mas nos disse ela é da frente do banco do Brasil mas do outro lado da rua, heim? E eu: “Ah, alguém falou nossa língua afinal?” Somos brasileiros porque temos que gastar tanto assim? Fomos até lá e conversamos com o Raimundo (uma espécie de cobrador de um dos paus-de-arara), cara gente boa! Passou-nos o celular dele inclusive e nos informou que partem esses carros as 9:00 e as 14:00. Perfeito! Fomos almoçar, sem mesmo termos tomado café, (eu sem tomar café ou se to com algum problema de saúde ou porque estou no nordeste e não preciso comer, oba!). Almoçamos um hambúrguer como eles chamam: pão, margarina, alface, pepino (não é picles, é pepino mesmo), tomate, ovo, hambúrguer, ou seja, uma refeição, guaraná Jesus, e até comi um pedaço de bolo de milho (nada bolo fofo como temos no sul, mas encarei), diz o André: “credo amor, parece uma fatia de polenta hahahah”) deu um total de R$ 9,50 (2 hambúrgueres, 2 Jesus, 1 pedaço de bolo de milho). Fomos até a agencia São Paulo para seguirmos o passeio aos grandes lençóis, hoje estão fazendo apenas para a Lagoa Azul, o Passeio da Lagoa Bonita está quase que interditado devido a areia. Recomendações foram ouvidas no dia anterior: protetor solar, chapéu ou boné, roupas de banho, água, muita água. Recomendações de segurança foram dadas ao entrarmos na 4 x 4: cuidado com os chifres, entrar de frente na 4 x 4 e sair de ré, não se separar do guia, eu fiquei todo tempo ao lado dele, muitas informações são passadas o tempo todo, só senti falta do cinto de segurança, eles deviam colocar.

Seguimos no 4 x 4 com um casal de franceses, um casal de Belém – PA, dois amigos de São Paulo e a filha de um deles. No pau-de-arara vão 12 pessoas sentadas na caçamba. Nosso guia foi o Cleilson, cara bem legal Tb. Partimos as 14 horas por uma estradinha sinuosa, com muita mata nativa na beira (mata rasteira) e nomes foram surgindo, como se lembrar de todos eles?

Bem... Mas muito interessante, a estrada arenosa tem uma pausa no Rio Preguiça, onde ele é atravessado de balsa onde cabem dois carros de cada vez até a localidade de Santo Antonio, uma comunidade nativa.

Dali, já se está dentro do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, que é PN desde 1981.

O guia nos falou que varias pessoas moram por ali divididos em comunidades como Queimada dos Britos (de Santo Amaro do Maranhão) por exemplo.

Ao longe avistávamos uma pontinha do cume do que seria a primeira duna e todos já se erguiam apesar dos solavancos para ver aquela coisa branquinha ao longe. É como cavalgar, solavancos que não tem fim.

Como relatou o André: o pai do motora não ter nem mãe, o cara acelerava pra passar aqueles montes de areia, no carro que estava na frente alguém houvera passado mal e ali estávamos a esperar, sem chances de passar qualquer carro pelo lado, cabe um só e olha lá. A viagem total dura em torno de 40 minutos desde a saída até a chegada. Ao chegarmos outras duas 4 x 4 estavam lá. A aquela coisinha branquinha que víamos de longe se transformou num gigante aos nossos olhos. Deixamos os chinelos na 4 X 4 e seguimos andando por aquela areia alva e nada quente, por sinal.

Chegamos a primeira lagoa, a Preguiça, chamam-na assim porque muitos ficam ai mesmo pra não ficarem andando tanto, é literalmente aos preguiçosos.

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090914111456.JPG 500 375 Legenda da Foto]Lagoa Preguiça, esta é a primeira a ser visitada e quem não tem fôlego fica por aqui mesmo, nem segue adiante.[/picturethis] Ali foi nosso primeiro banho, água deliciosa, morninha. 30 minutos e seguimos em frente. Próxima lagoa Esmeralda, linda, cor esmeralda, cheinha de alevinos e pequenos peixes. As cores de cada lagoa mudam devido a quantidade de algas no local.

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090911180725.gif 500 375 Legenda da Foto]Delícia! Lagoa Esmeralda, PN dos Lençóis Maranhenses. Longe de ser um deserto estas formações são resultado da ação do vento, das marés, das chuvas (é aqui chove umas 300 vezes a mais que no deserto do Saara, isso minha mãe me disse tudo quanto eu estudei Geografia do Brasil, lembro bem). Estas lagoas todas temporárias, secam até dezembro estão secas, nossa com toda esta água! Exceção a Lagoa do Peixe que é perene. O guia nos leva adiante, passamos pela Lagoa da Paz e fomos até a Lagoa Azul, é azul mesmo, linda, parece uma piscina, tanto que alguns orientais que ali chegaram enquanto estávamos lá entraram na água de touca de natação, outra com toucas de banho... É, sabe daquelas toucas que tem em hotel? Bem daquelas! Hahahah virou piada entre os brasileiros presentes mas enfim. Os japoneses que passam por nós se esquivando, é algo muito interessante. Com todas aquelas roupas para proteger o albinismo de seus corpos do sol escaldante. Se eles soubessem como é bem melhor estar com menos roupa.

Nos lençóis maranhenses vimos de tudo: japoneses, libaneses, espanhóis, italianos, franceses, e nós brasileiros do Paraná ali também. Multicultural. São um presente de Deus este Parque assim como tantos outros presentes no Brasil, destacando o conceito de que Deus realmente é brasileiro.

Seguimos até a lagoa do Peixe que me disseram que havia muitos peixes grandões e era pra cuidar. Pra mim aquilo era lambari, peixinho pititico, eu tava esperando pelos peixes do tamanho de piraputangas de Bonito – MS heheheh, nada disso, não precisa se preocupar, disse eu ao grupo de brasileiros, não tem piranha não, heheheh. A lagoa do peixe tem a água na cor âmbar porque é perene, ela não seca durante o ano, a única delas que não seca, mas será, com tanta água (mas Káren, tem água mas tem sol também, mas tem lençol freático, lembrei, sei lá, mas elas secam, me garantiu o guia). Nos lados tem vegetação, o junco, amplamente utilizado para confecção de redes e esteiras e muito presente no trabalho manual brasileiro (popularmente chamado de artesanato).

Seguimos então por mais 45 minutos andando até a volta a Lagoa Preguiça onde veríamos o por do sol. Subimos por dunas bastante íngremes e o coração chegou a boca varias vezes. Íamos bebendo água, venta bastante. A areia jogada nos nossos corpos pelos ventos alísios chega arranhar. Chegamos finalmente a Lagoa Preguiça, onde uma legião de turistas esperava sentado o por do sol que aos poucos nos deixava na esperança do retorno amanha. Fiquei pensando aqui tem Lagoa Preguiça, Rio Preguiça, se fosse no sul ou no Mato Grosso seria chamado de Vontade certeza!

O astro rei em seu avermelhado luminoso foi visto e reverenciado por todos os presentes ao espetáculo.

No retorno a mesma estradinha, mas agora de noite e a 4 x 4 que seguia em nossa frente estava sem farol! Aqui isso pode? Bem, se motocicleta os motoristas dirigem sem capacete! Distribuímos bis pra todos na 4 x 4 e seguimos viagem. Parada na Comunidade Santo Antonio para esperar a balsa. Lanchinho 1 tapioca deliciosa + 1 cerveja R$4,50. Combinamos com os paraenses e paulistas de nos encontrarmos no restaurante Marinas que teria forró pé de serra as 21:00 horas. Chegamos a pousada e tomamos um delicioso banho frio, no sul isso nem no verão é possível. Como estávamos com um pouco de fome não conseguiríamos esperar até as 21 horas e fomos comer aquele xis calabresa feito com pão Frances por R$ 5,00. Tomei também um suco de Bacuri, (gosto parecido meio manga meio limão) R$ 16,00 (dois xis + suco de bacuri + 1 cerveja). Andamos na avenida beira-rio (lembrei do inter, credo) aguardando nossos colegas. As 8:45 eles chegaram e fomos até o restaurante combinado. Comemos pizza, deu R$ 18,00 por pessoa, com couvert, cervejas, pizzas e tudo. Dançamos muito forro, muito legal! Conheci outros ritmos brasileiros ali tocados, exemplo Carimbó dança que surgiu nos arredores de Belém, segundo os paraenses me contaram ensinaram. Culturalmente a gente muda e muito.

Os paulistas e paraenses combinaram de se encontrar em SLZ para alguns passeios, que infelizmente não pudemos conhecer, mas ficará para uma próxima, talvez quando venhamos a conhecer os Lençóis pelo outro lado, em Santo Amaro do Maranhão. Despedimos-nos do pessoal do Pará que segue pra SLZ no outro dia as 6:00 pela Cisne Branco. Nós e os paulistas combinamos de nos encontrar para o Passeio do Caburé. Ao chegar à Pousada, novo banho, ufa, suei tanto dançando forró e carimbo que nossa! Bom demais.

 

[t3]14/08/09 – sexta-feira. Passeio do Caburé – Barreirinhas – MA.[/t3]

 

Acordamos as 7 da manha, tomamos banho novamente, isso deve gastar a pele ahuahuahau, pq o calor da noite faz o corpo suar bastante e o forrozão de ontem então, nem se fala. Tomamos nosso café da manha bem simples na pousada da Tia Cota. Enchemos nossa super térmica de aço inox comprada no Paraguai por R$ 10,00 que vale cada centavinho investido, mantém café quente em nossas viagens pelo sul quanto a água geladinha agora. A Toyota nos levou até o porto, eles chamam de porto (eu chamaria de trapiche, Brasil e suas diferenças culturais) onde a lancha voadeira nos esperava para irmos em direção ao Povoado de Caburé pelo Rio Preguiças.

O Rio Preguiça que é um afluente do Parnaíba, nasce no povoado de Barra da Campineira, município de Anapurús, e percorre 120 km até sua foz, entre Caburé e Atins. De Barreirinhas até a foz são 42 km, pode? Tem profundidade de até 12 m e largura maior chegando a 300 m no Caburé. O rio é lindo, a paisagem no entorno então nem se fala. Acompanhou-nos o guia / barqueiro Johnny da agencia São Paulo. O passeio custou-nos R$ 70,00. O barqueiro ia parando a lancha que conosco não passou de 70 km/h, mas que ele garante já ter feito o percurso a 120 km/h. as paradas se deram para nos mostrar pés de jenipapo, de dendê, de açaí, de buriti, de babaçu, mangues que segundo ele são aqui de quatro tipos: que eu lembro das aulas do meu papito de Biologia, mangue ecossistema do bioma Mata Atlântica que aqui tem um quarto tipo: o botão, além do vermelho, branco e preto (siriúba).

Para desviar 5 km do rio preguiças, o povo da comunidade São Domingos fez um desvio de uns 500 m que corta por entre um mangue. O percurso até a comunidade de vassouras é de uns 30 minutos e a visão é fantástica. Fico imaginando se aqui é assim como é no rio Amazonas. Depois conversando com o povo no barco, encontramos pai e filho provenientes do Rio de Janeiro que fez o percurso do Amazonas, e nos disseram ser fenomenal. Vale para uma próxima vez.

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090914113547.JPG 500 375 Legenda da Foto]Eu e meu amado na comunidade Vassouras.[/picturethis] Na comunidade de Vassouras faz-se uma parada de 40 minutos para ver algumas lagoas dos pequenos lençóis, cuja água é bem mais âmbar até que a Lagoa do Peixe dos Grandes Lençóis, e cujo leito é lodoso. Neste povoado, tem venda de artesanato, petiscos, cerveja, refris, coco verde e visualização de alguns animais silvestres como micos, papagaios, coelhos, patos, galinhas, bodes, todos criados soltos, ali no meio do povo. Percorrendo mais 20 minutos pelo Rio Preguiças se chega ao povoado de Mandacaru, onde existe o Farol Preguiças, com seus imponentes 36 m de altura. Quando o barco para é uma criançada fazendo a farra, pedindo pra ser teu guia pra vc chegar ao farol. Todavia é algo dispensável, mas pelas crianças fazemos quase que tudo, não é mesmo? Bem os cariocas optaram pelo guia mirim que os encaminhou até o portão do farol dizendo que dali pra frente não podem seguir por serem menor de idade. Mas haviam crianças (turistas) nas outras voadeiras que foram, subiram e também são menor de idade, ou não? (risos) O farol tem 178 degraus, divididos em alguns lances. Cada lance com aquelas janelinhas próprias de faróis, mostrando cada um dos lados de Mandacaru. Ao término da subida, vc de língua de fora pra conseguir algum fôlego tem uma vista privilegiada das dunas dos grandes lençóis, dunas dos pequenos lençóis do rio preguiças e do Mar, misterioso mar. O povoado de Mandacaru vive dos trabalhos manuais, do comércio, da pesca, do extrativismo do Buriti e do turismo. No trapiche já se tem idéia do que digo: uma barraca de caipiroska, uma loja de peixe, inclusive na calçada os peixes são secados ao sol. Bem eu não imagino um órgão de Vigilância Sanitária por aqui. Apenas me vem a imagem da Dra. Tânia Jacobsen de minha cidade, chefe da Vigilância Sanitária. Ela horrorizada com tudo isso e eu mais ainda. Como esse povo não adoece, deve ser imune a tudo. Carne de sol seca ao sol. Tem algumas fotos e quem não acreditar que venha aqui pra ver, pois eu não acreditava. A diversidade gastronômica não é tão grande, e ao ver tudo isso, algo de nojo me vem, sei lá eu por que. Daqui apenas me enlouquecem estas frutas todas de sabores tão surpreendentes. Deveriam explorar mais isso, fazendo sobremesas, sei lá eu, isso aqui não existe, só tem sorvete e ainda sorvete da Kibon, poxa, com tanta coisa natural, poderiam criar receitas bem mais saborosas. Fico a imaginar minha santa mãezinha aqui se esbaldando de criar doces, compotas, geléias, manjares.

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090911175336.JPG 500 375 Legenda da Foto]Esta é pra provar que eu realmente subi, porque estavam duvidando, entende? hihihih.[/picturethis] A partir de Mandacaru, mais 5 minutos chega-se ao povoado de Caburé, um povoado onde energia elétrica é só através de geradores. Ali se faz o pedido da comida que por sinal é ruim e caríssima (peixe robalo grelhado + arroz + prato de sobremesa de salada + farofa = R$ 48,00 para duas pessoas). Duas japonesas que estavam numa outra voadeira passaram por todos os restaurantes e acabaram em uma sombra demorando um pacote de ruffles. Seguindo o rio Preguiças mais 10 minutos chega-se no encontro do rio Preguiças com o Mar num tom marrom, águas turvas, do outro lado da margem está o Povoado de Atins, seguindo-se mais adiante, no Povoado de canto do Atins tem uma comunidade de albinos. Ali vc tem opção de se banhar no rio ou no mar, porem no rio a água é salgada e a partir do Povoado de Vassouras já é salobra. Tem uma parada de 20 minutos para banho e se volta a Caburé para almoçar. (comi porção de peixe (bem encharcada de gordura, salada, batata frita e uma cerveja, por R$ 41,00, bem só a cerveja era 5,00). Chega-se em torno de 13 horas, almoça-se, tem redes preguiçosas pra deitar, tem rio dum lado tem mar doutro. Mas o sol encoraja a poucos a mergulharem. Ficamos por ali, quando alguém desocupava uma rede, lá ia alguém descansar um pouco. No retorno o barulho do motor da lancha voadeira já não era interessante nem tampouco o tempo percorrido 1:20 min.

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090911172952.JPG 500 375 Legenda da Foto]que os fotógrafos de plantão me perdoem, mas... Barco de pescadores no Rio Preguiça.[/picturethis] Chegamos à pousada, tomamos nosso banho gelado heheheh no nordeste não é gelado não!!! Dormimos um pouquinho e saímos em torno de 19:30 para jantar. Os amigos que fizemos hoje nos haviam falado do restaurante Barlavento, na Avenida daquele nome chato! Fomos até lá. Eu pra comer camarões, gente, enormes! 10 x 2 cm de pura carne de camarão. O sabor não é assim tão agradável como o pequeno, de verdade. Mas vale a pena. Sinceramente, foi cara nossa refeição: 3 cervejas + camarão (é para uma pessoa mas serve bem duas R$ 28,00) + bife a cavalo (sem o jóquei) + salada farta por um total de R$ 68,00. Mas estava morrendo de vontade de novos sabores, experimentei sorvete de murici, tamarindo e cajá (este eu já conhecia) R$ 2,00. Cujos comentários deixo para ser experimentado em viagem ao nordeste e norte brasileiros. O bacuri por exemplo numa tentativa de descrição do gosto..... É uma mistura mamão com tangerina (?). Bastante refrescante. Voltamos a pousada e cá estou com bastante sono. Amanhã partiremos em direção à Parnaíba – PI.

 

[t3]15/08/09 – sábado. Viagem de Barreirinhas – MA para Parnaíba – PI.[/t3]

 

Acordamos as 7 horas, tomamos nosso banho gelado heheheh e terminamos de organizar a bagunça. Estávamos no café qdo o Raimundo chegou lá dizendo que logo viriam com a Toyota buscar-nos. Nossa, quanto luxo, até buscam a gente na pousada! Na parte de cima da Toyota 10 estrangeiros e 02 brasileiros. Todos os mochileiros indo pra “cheri” eles não conseguem pronunciar o JOTA do Jeri, foi o que constatei. Saímos então as 8:30 e o motora me disse: "vc vai comigo lá na frente por ser mais fortinha", poxa até aqui, com tudo q economizei de calorias consumidas e eliminei, heheheh! Enfim, fui eu e o seu Etevandro, logo logo o André conseguiu ir comigo pois embarcaram mais 2 viventes. É muita muita gente. O Sr Etevaldo foi parando em diversos lugares de Barreirinhas pra pegar remédios ou alguma encomenda para o povo da beira da estrada. A estrada de areia bem fofa, cerca de 10 cm até encontrar a areia mais densa. Carro pequeno aqui nem pensar, somente este tipo de carro e ele nos disse inclusive que pararam de fabricar em 2001. Hoje se compram Toyota por R$ 60 mil. O Sr Etevaldo é uma figuraça, foi de Barreirinhas a Tutóia conversando conosco e nós curtindo suas intermináveis historias. Ele é um dos filhos do Sr. Anésio Rodrigues de Oliveira que foi o pioneiro do transporte entre as cidades de Paulino Neves, Barreirinhas e Tutóia e inclusive o parque onde ocorre a vaquejada em Paulino Neves leva o seu nome. Iniciaram quando o transporte se dava com burros de carga. O trajeto de Barreirinhas a Paulino Neves demorava um dia inteiro e segundo ele, levavam frituras para comer e algo pra descanso também. A Cada Toyota de passageiros que passava por nós, ele dizia: “esse aí é mais de um dos meus irmãos” e dava muita risada, “mainha era um dentro e outro fora”. Chegou hora que ela até se confundia nos nomes: o primeiro foi Domingos Pedro daí no ultimo era Pedro dos Cajus e ele Etevandro, quase que a mãe erra também, pois o nome do irmão anterior era Etevaldo hahahah, quanta risada. Ele nos falou muito sobre como andar por aquelas estradas de tanta areia: “açulera sinão fica”, ou seja, acelerar, mudar para marcha mais leve e continua acelerando. Passamos por muitas lagoas, algumas cuja profundidade cobria todo o pneu. Nas lagoas “reduis, e passa como que di atravessadu”.

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090911173625.JPG 500 375 Legenda da Foto]De dentro da cabine da 4 x 4 pudemos perceber muitas coisas lindas, principalmente a história deste povo maravilhoso, que o Sr. Etevandro nos contava...[/picturethis] De paisagens tínhamos dunas, riachos, córregos, pessoas tomando banho de rio, água âmbar, devia estar uma delicia com tanto calor. Casinhas e mais casinhas, povoados, crianças, adultos, animais, tudo junto. Algumas casinhas mesmo de pau a pique com flores plantadas, terreno varrido, bem cuidados, roupas coloridas ao vento, mulheres batendo roupa para lavar, muito interessante. APRENDI: É PRECISO VIAJAR. É preciso conhecer lugares e pessoas. É necessário conhecer suas historias. O sol deixando as pessoas bem mais morenas aos nossos olhos acostumados com o alvo. Palmeiras disso e daquilo, misturadas à vegetação rasteira. Parada em Paulino Neves para 2 estrangeiros desembarcar, 2:40 minutos depois de uma estrada cheinha de areias. Nossa, Paulino Neves é de longe bem mais estruturada que Barreirinhas, ruas limpinhas, com pracinhas, menos população , menos areia na rua, sem carnes ao sol, sem peixes secando na calçada! Daqui se chegam aos pequenos lençóis não menos lindos que os Grandes, segundo ele. Tem-se pousadas e restaurantes certamente mais baratos que os de Barreirinhas.

De Paulino Neves – MA mais 1:20 minutos chegamos a Tutóia - MA também passando por comunidades mais bem estruturadas e organizadas, casinhas mais limpinhas, sei lá, eu percebi uma singela diferença. Na estrada também passou patrola, tirando o excesso de areia e deixando a areia mais densa, o que faz a viagem reduzir o tempo de percurso quase que pela metade. Passa-se pelos povoados de Tutóia Velha e Lagoinha. Chegando em Tutóia também se percebe a diferença: ruas sem buracos, asfalto visível. Viagem total R$25,00 por pessoa. Em Tutóia tem praia também. Almoçamos pizza média + coca cola (600 ml) + água com gás 500 ml + sorvete de cupuaçu + suco de goiaba + 1 latinha de cerveja por R$ 21,75. Comemos até cansar e escrevi parte deste relato sob o telhado escaldante da rodoviária de Tutóia, com cheirinho de repelente de insetos pois estava infestado de insetos. Compramos a passagem para Parnaíba por R$ 15,00 cada passagem. Interessante, o atendente que tirou nossas passagens tinha que fazer duas vezes a mesma passagem porque por ser divisa de estado (Maranhão / Piauí), tem que deixar uma das passagens na fiscalização, porque será?. O ônibus não tem ar condicionado e sairia daqui as 15:00, ou seja faltam exatamente 1 hora e meia pra sair. Vamos aguardar. Os estrangeiros estão ali sentados vendo guias de viagem do “Brazil e Brèzil”. Passou por aqui um carro de funerária chamada “Funerária Paz Eterna” heheheh, ta bom, tomara que eu não precise dela! Saímos no baita busão que nem o nome da empresa trazia na lataria, pois bem, é esse, moça, o da Continental até Parnaíba. Embarcamos, o ônibus estacionou 30 minutos antes, hahahah isso no nordeste acontece Tb. Foi bom pq nos colocamos no nosso banco e depois o trem encheu, encheu tanto que nem sei. O ônibus ia parando em cada abanada de rabo de cachorro, cada tremular de folhas de arvore, imagina então quando alguém acenava! Chegamos a Parnaíba e tratamos de achar pousada, a R$ 70,00 teve jeito não. Pousada Santa Luzia (R$ 70,00, casal, (86) 3322-3553).

 

[t3]16/08/09 – domingo, passeio delta do Parnaíba (Delta das Américas), Parnaíba – PI. Viagem Parnaíba – PI a Camocim – CE.[/t3]

 

Havíamos ligado de Tutóia para as agencias de Turismo: Morais de Brito (:(86) 3321-1969), Click Turismo e Macapatur, todas fazem o passeio do delta por R$ 45,00, sendo que se te buscam na pousada é mais R$ 10,00.

No passeio que dura das 9:00 até 16:00 esta incluso o barco, caranguejada de almoço (o André que odiou, né), frutas, e tal. Jantamos xis e cerveja R$ 12,00.

Na verdade um super barco, capacidade para 64 pessoas, sai do porto das Barcas.

O Parnaíba deságua no oceano por 5 braços (barras), que no sentido oeste/leste são: Tutóia, Melancieira ou Carrapato, Caju e Canárias que são maranhenses e a barra do Rio Igaraçu, que desemboca no município piauiense de Luis Correia. O Rio Parnaíba nasce na Chapada das Mangabeiras, fronteira do Piauí com o Tocantins. Tem muitos afluentes e serve de fronteira entre os Estados do Maranhão e Piauí. No Delta existem 73 ilhas, entre elas as ilhas Grande do Paulino, Caju, Canárias e Santa Isabel, são as maiores.

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090911174934.jpg 500 375 Legenda da Foto]Passeio do Delta do Parnaíba (Delta das Américas se preferirem), Parnaíba - PI[/picturethis] Voltamos e pegamos o busão pra Camocim – CE, as 19:30, o ônibus atrasa um pouco pq faz a linha São Luiz a Fortaleza, Viação Guanabara R$ 35,00 (2 passageiros), ônibus gelado, ar condicionado nem deve de ter termostato. Senti-me no meu sul amado. Chegamos a Camocim as 21:45 h, pegamos uma pousada do outro lado da Rua da Rodoviária mesmo, podre, tinhosa de suja e feia, mas o cansaço nos impediu de procurar outra R$ 25,00 (o preço só que ajudou). Já na pousada nos informamos sobre ida a Jeri. Bem é assim: “dia de domingo” não faz passeio pra lá, nos disse o recepcionista da Pousada, só com carro fretado a R$ 180,00 por pessoa. Hahahah. Por nossa sorte e de nossos colegas espanhóis, o motora da 4 x 4 estava hospedado na mesma pousada que a gente. Beleza! Jantamos ali perto da rodoviária, onde é o “bobódromo de Camocim porção de carne e salada + 2 cervejas R$ 27,00.

 

[t3]17/08/09 – segunda-feira. Viagem Camocim – CE a Jericoacoara – CE.[/t3]

 

Tomamos nosso café e partimos em mais uma aventura 4 x 4, R$ 35,00 por pessoa, porém pra fazer uma hora e meia de viagem e não a manha inteira como tinha sido nos dias anteriores de Barreirinhas até Tutóia. Os espanhóis estavam chateados e nós mais ainda. Mas partimos. Passamos em Tatajuba, Guriú. Chegamos em Jericoacoara as 12:00 porque o motora parou na pedra furada pra gente tirar foto e não ter q voltar.

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090911171505.jpg 500 375 Legenda da Foto]duna do por do sol, Jericoacoara.[/picturethis] Jericoacoara: nome provável da língua tupi que significa local de desova de tartarugas, é um Parque Nacional também, desde 2002. Curtimos uma prainha básica. Básica nada. É linda. Partimos no mesmo final do dia para a linda Fortitudine (Fortaleza). Viação redenção tem as 14 e 22:30 horas a R$ 38,00. Vai de Jeri a Jijoca de Jericoacoara de 4x4 tudo pela Redenção e segue com o busão bem gelado.

 

[t3]18/08/2009 – Fortaleza.[/t3]

 

Chegamos em Fortaleza às 7 da manha. Deixamos nossas coisas no hotel (Ibis praia de Iracema R$ 99,00 a diária para casal). Conhecer a bela cidade Fortaleza. Ficamos hospedados na praia de Iracema. Das praias de Fortaleza somente depois de Mucuripe que o mar é próprio para banho. Pegamos busão caça e pesca R$ 1,80 por passe. Ônibus confortável com ar condicionado. Muito engraçado, pedimos ao motorista: “o Sr pode nos informar a parada para o Teatro José de Alencar?” e ele: “pode deixar” e realmente deixou,m esqueceu, sei lá, mas como estávamos confortáveis, seguimos! Esses ônibus são as jardineiras e não tem cobrador, tem o lugar dele mas ele não está ali, quem cobra é o motorista. Por não conhecermos, fiquei quietinha, mas eu tinha pegado na rodoviária um mapa da cidade nas informações turísticas, aliás eu faço isso em todo lugar que eu vou. É importante você ter um mapa, levá-lo consigo, marcar por exemplo o lugar do hotel e algum ponto de referencia próximo a ele no caso de os taxistas se você de taxi não ficarem dando voltinhas desnecessárias. Bem, voltando ao ônibus, fizemos um city tour. O ônibus saiu do centro e se dirigiu a Praia de Iracema, falei pro André: “e agora, continuamos?” e ficamos sentadinhos. Daí no ponto final o cara foi ver e estávamos ali esperando ele nos dizer onde descer. Hahahah ele quase morreu de rir da nossa cara e nós da dele, dissemos: “obrigado pelo city tour” e continuamos no ônibus. Heheheh ganhamos mesmo, passamos na volta: caça e pesca, do futuro 1 e 2, Mucuripe, Meireles, Iracema e daí pro Centro Cultural Dragão do Mar, Catedral Metropolitana e enfim o centro de Fortaleza hahahah. R$ 1,80 por passe do busão. Chegamos ao teatro José de Alencar, e nos disseram que a visita guiada seria as 14 horas. Eram 13 horas. Fomos até a Praça do Ferreira, seguindo pelo calçadão que passa à frente do Teatro, umas 4 quadras no meio entre a galera e os camelôs. Almoçamos no Duda´s Burgues (1 chope + 1 suco de sapoti + um prato de arroz, salada, frango e outro trocando o frango por gado a R$ 18,90).

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090911171835.JPG 500 375 Legenda da Foto]este lado é pros coiotes de plantão hihihihi (lembra do desenho)? Centro Cultural Dragão do Mar - Fortaleza - CE[/picturethis] [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090911172509.JPG 500 375 Legenda da Foto]este é pros papa-léguas hihihihih.[/picturethis]

Retornamos ao Tetro José de Alencar cuja fachada é linda e esconde um complexo maravilhoso por trás. Vitrais art-noveau, e uma estrutura metálica maravilhosa vinda da Noruega, segundo o guia, o bailarino que nos acompanhou, Sr Hugo Bianchi. [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090911175721.JPG 500 375 Legenda da Foto]Eu e o Sr. Hugo Bianchi, bailarino, que nos guiou na Visita ao Teatro josé de Alencar, Fortaleza - CE.[/picturethis] Seguimos do Teatro até o Museu do Ceará, mas estava fechado à visitação e só estaria aberto no outro dia!!! Partimos então até a catedral, lindíssima. Mas podiam até dar uma pintadinha, mas, como disse o André: “porque pintar, vai que Deus não gosta da cor e castiga???” hahahah. Ao lado da Catedral tem o Casarão dos Fabricantes com roupas de renda, de tecidos, por preço bem barato, mas de qualidade discutível. Percebia-se pela seqüência não linear das costuras, pelo mau acabamento de algumas peças, enfim. Fomos então ao famoso Mercado central, que babilônia! Quanto apelo aos turistas, Deus do Céu. Tem até casa de câmbio na porta!

Caminhos de mesa com bordado de maquina a R$ 15,00, camisetas em malha com serigrafia com inscrições de viagem, sabe, “meu amigo foi pra Fortaleza e me trouxe esta camiseta”??? 3 unidades por R$ 20,00. Lembrancinhas, trabalhos manuais em palha, cachaça, etc. tem ali alguns restaurantes de comida típica nordestina a R$ 17,90 o quilograma. Fomos só pra ver! Consegui ver tudo isso e não levar nada! Sou uma vencedora! Venci minha compulsão, iuhu! Continuamos pela frente do Mercado Central até o Dragão do Mar. Como já era bem tardinha, não deu tempo de ver tudo. Continuamos e fomos ver o por do sol na ponte dos ingleses. Quando o relógio bate as 18 horas inicia a musica “Ave Maria” em latim, isso eu percebi em muitos lugares no nordeste, inclusive na ponte dos ingleses. Porém o apelo turístico na venda de passeios, bem ali naquele lugar podia ser removido. Eu me incomodo com isso. Acho também que o local e todas as intermediações deveriam ser mais bem policiadas. O por do sol é lindíssimo mesmo. [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090911174444.JPG 500 375 Legenda da Foto]Sacanagem com aquele calor não beber, né? Por do sol na Ponte dos Ingleses. Fortaleza - CE.[/picturethis]

 

[t3]19/08/09 – Fortaleza.[/t3]

 

Fomos ao Museu do Ceará. Vale a galinha! (quando se vale a pena, eu digo, não vale só a pena, vale a galinha inteira heheheh), pois bem, bateu e valeu mesmo. Sei lá, eu adoro conhecer a historia dos locais onde visito. O museu do Ceará normalmente tem no térreo exposição de algum artista contemporâneo cearense, a exposição “o segredo e a Lua”, que trata da maçonaria Fortalezense.

Subindo as escadas de madeira você se depara com uma imagem de uma Índia em madeira, mais um lance e encontrará a jangada em tamanho real. Inicia-se o passeio pelo lado direito, onde se tem ferramentas indígenas antigas, potes, utensílios. Depois se tem a imagens de políticos que fizeram a historia da cidade e do Ceará e porque não dizer do Brasil, já que o General Humberto de Alencar Castelo Branco, nasceu em Mecejena e José Linhares, nascido em Baturité, foram presidentes do Brasil. Continuando, tem-se ferramentas usadas para chibatar escravos, açoites, ferros de marcar a pele, etc. seguindo-se tem uma maquete do que foi a cidade no início.

Depois se tem alusão a Padre Cícero, com uma vestimenta e por fim o bode ioiô, figura lendária que percorreu a cidade de Fortaleza como um habitante normal por volta do século XIX, cuja estrutura foi eternizada por um taxidermista.

Saímos do Museu do Ceará e fomos ao Centro Cultural Dragão do Mar, aonde vimos as exposições no centro de cultura contemporânea, exposição de uma cearense e outra promovida pelo Banco do Brasil sobre Os Brinquedos. Na continuação deste último tem a exposição “os vaqueiros” sobre a história dos vaqueiros, desde suas ferramentas, vestimentas, jeito de fazer a cerca, jeito de marcar o gado, crenças religiosas, dentre outros. Continuando chegamos a uma exposição dos Correios do Brasil sobre a filatelia, muito interessante também.

[t3]20/08/09 – Fortaleza, passeio pela orla.[/t3]

 

Gente, a orla de Fortaleza (Praia de Iracema) revela muitos naufrágios pela proximidade com o porto. O passeio é feito em veleiro, bem decorado, com cheirinho característico. R$ 25,00 por pessoa sendo que nos pegam, saindo do porto das jangadas, às 16:00 horas, ótimo porque o passeio dura cerca de 2 horas e é possível ver as luzes noturnas de Fortaleza, por do sol. Passeio com pouca emoção, somente os humoristas cearenses conseguiram arrancar gargalhadas da galera, em um cdzinho que tocava na parada do banho. Não, eu não desci huahauhau. A visão da Catedral a partir do mar é linda. As historias dos naufrágios nos fazem viajar também. O veleiro retorna. Vamos jantar no restaurante Pelicano R$ 62,50 (peixada uma pessoa + porção de carne e porção de salada + 2 cervejas).

 

[t3]21/08/2009 – viagem Fortaleza a Curitiba[/t3].

 

Acordamos cedo, nosso vôo era às 8:00. Saímos então do hotel às 6:30 de taxi R$30,00 (ai, essa doeu, mas era a última)! O total de nossa viagem, sem aéreo ficou em R$ 1882,50 (com o microônibus da rodoviária ao aeroporto Afonso Pena ida e volta). Esse tipo de transporte deveria ser usado por todas as cidades que tem aeroporto. Gosto muito.[/align]

Editado por Visitante
  • Membros de Honra
Postado
Karen,

valeu pelas dicas!!!!! Estou indo para o Ceará e fazer Fortaleza, Canoa-Quebrada e Jeri, então algumas das informações aqui será hiper útil.

Um grande abraço.... ::otemo::::otemo::

Rachel, caso surjam dúvidas estou aqui pra ajudar, ok?

Abraços

  • 5 semanas depois...
  • Membros
Postado

OLÁ KAREN! SEU COMENTÁRIO DA SUA VIAGEM É UM VERDADEIRO GUIA, VAI ME AJUDAR BASTANTE. MAS AINDA TENHO ALGUMAS DUVIDAS E QUERIA SUA AJUDA. VC ACHA QUE VALEU A PENA FICAR SÓ UM DIA EM JERI? TERIA COMO EU FAZER O MESMO ROTEIRO QUE VC E NÃO TER QUE DORMIR EM CAMOCIM, TEM COMO NO MESMMO DIA EU SAIR DE PARNAÍBA E CHEGAR EM JERI? PRA EU MELHOR DESTRIBUIR MEUS DIAS GOSTARIA QUE VC VOTASSE DE 1 A 10 EM LENÇOIS, DELTA E JERI, POIS O QUE FOR MELHOR EU QUERO FICAR MAIS DIAS. DE TUTOIA PRA PARNAIBA DÁ PRA IR DE BARCO, VC SABE ME DIZER OS HORARIOS DOS BARCOS? VALEU E AGUARDO SUA RESPOSTA

  • Membros de Honra
Postado
OLÁ KAREN! SEU COMENTÁRIO DA SUA VIAGEM É UM VERDADEIRO GUIA, VAI ME AJUDAR BASTANTE. MAS AINDA TENHO ALGUMAS DUVIDAS E QUERIA SUA AJUDA. VC ACHA QUE VALEU A PENA FICAR SÓ UM DIA EM JERI? TERIA COMO EU FAZER O MESMO ROTEIRO QUE VC E NÃO TER QUE DORMIR EM CAMOCIM, TEM COMO NO MESMMO DIA EU SAIR DE PARNAÍBA E CHEGAR EM JERI? PRA EU MELHOR DESTRIBUIR MEUS DIAS GOSTARIA QUE VC VOTASSE DE 1 A 10 EM LENÇOIS, DELTA E JERI, POIS O QUE FOR MELHOR EU QUERO FICAR MAIS DIAS. DE TUTOIA PRA PARNAIBA DÁ PRA IR DE BARCO, VC SABE ME DIZER OS HORARIOS DOS BARCOS? VALEU E AGUARDO SUA RESPOSTA

Saludos a todos

eedmarques

quantos dias vc tem no total de sua viagem, posso te ajudar distribuindo, se queira...

 

jamé Jeri é só pra ficar um dia, fica uns tres dias é lindo, uma delícia o que pude ver e sentir, dizem q o forró é imperdível e eu perdi, sabe como???...

(eu que precisei sair antes pq no início minha viagem ficou conturbada por isso fui logo pra Fortaleza).

 

Notas: lençois: nota 8 (é preciso conhecer tb Sto Amaro!!!, a cidade de Barreirinhas deixa muito a desejar)

Delta: nota 7: é um rio que vc percorre como muitos ooutros brasileiros. não deixe de fazer o passeio. É divertido, tem caranguejada e tals. Cada braço que o rio "joga"

ao mar tem muito de especial. Chega num dia, o passeio sai em torno de 9 da manhã, o povo cobra um adicional de R$10,00 pra te levar da pousada para o porto, fica uns 7 km da cidade.

Dorme aí e pode sair no outro dia cedo.

OUTRA OPÇÃO SAIR AO PASSEIO DO DELTA da cidade de TUTÓIA, não precisando parar em Parnaíba.

Barco de Tutóia pra Parnaíba sei que sai à tarde, mas fico devendo maiores infos!

 

Jeri: nota 8 (é tudo caro, é precisp valculhar para encontrar alimentação em conta e boa)

 

Saindo de Parnaíba em direção a Camocim é a empresa Guanabara que faz (não deixe de levar agasalho é mó frio dentro do busão), sai 7:15 e 18:30 h. Leva umas 4 horas a viagem.

se vc conseguir, fale com o George - tel. (86) 33228010 (86) 9983 7922... ve onde ele se encontra na ordem do dia, o cara é manero, tranquilão.

 

Espero ter ajudado...

se quiser me diz quanto t vc ficará q eu monto um roteiro de graça pra vc, viu como sou boazinha??? ::otemo::

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