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Tailandia: 5 semanas em Bangkok, Koh Phangan, Krabi, Chiang Mai e Chiang Rai


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UM PASSEIO INESQUECÍVEL: PERNOITANDO EM MAYA BAY

E então chegamos ao grande passeio da viagem até agora: o pernoite em Maya Bay, aquele paraíso de “A Praia” (sim, sabemos que é o pior filme do Danny Boyle). Resolvemos passar a noite lá porque ir durante o dia é compartilhar do caos e da farofa. Desta vez, tudo valeu a pena, ainda que com um certo – e justificável – temor inicial. Senão, vejamos:

 

A viagem começa às 8h30, em uma espécie de carro/comboio, bastante parecido ao táxi compartilhado de Ko Phangan, que segue por uma hora até o porto de Krabi. De lá, às 9h30 pegamos um ferryboat e, depois, mais duas horas de viagem. Quase ao meio-dia chegamos em Koh Phi Phi: demos uma volta na ilha, conhecemos as praias, demos um mergulho, vimos a destruição provocada pelo tsunami e escolhemos um restaurante para almoçar. Tivemos a sorte de escolher um ótimo, Papaya Restaurant, cuja comida veio muito bem servida e saborosa (além de barata).

 

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Só iríamos deixar o porto às 15h, então pudemos fazer tudo com bastante calma. No horário marcado, erramos o local de embarque, mas como estávamos adiantados conseguimos subir sem maiores problemas.

 

Quando avistamos o barco com a inscrição “Sleepaboard” já completamente lotado, uma grande apreensão se fez presente. A palavra “roubada” se instalou como um mantra em nossas mentes. Havíamos lido que pernoitariam umas 20 pessoas, que só havia um banheiro, que a viagem era muito disputada etc. Numa olhada rápida, contamos pelo menos 40… Imediatamente o arrependimento começou a se instalar. Até que o nosso simpático – e fanfarrão – guia nos deu as boas-vindas e esclareceu que 18 daqueles que lá se encontravam só iriam até metade do passeio, e que portanto não dormiriam na embarcação, o que significava mais espaço e menos gente para dividir as instalações e o banheiro.

 

Nosso humor começou a melhorar e em pouco mais de 30 minutos chegamos à primeira parada, na qual nos foram dadas duas opções: mergulhar de snorkel ou andar de caiaque. Como já havíamos mergulhado duas vezes, e não pudemos remar em James Bond Island, escolhemos a segunda opção. E fizemos bastante bem, pois fomos até um dos lugares mais bonitos que vimos durante toda a viagem: um enorme paredão rochoso que represava o fim do mar ao mesmo tempo em que criava duas pequenas ilhotas. Lá pudemos ver um macaco, completamente indiferente à nossa presença, saindo da água (!) e escalando a rocha em busca de pequenos caranguejos para fazer uma boquinha.

 

Retornamos ao barco na hora certa, pois a maré começava a baixar – o que não combinou muito bem com nossos remos – e ainda tivemos tempo para um mergulho rápido de snorkel, quando vimos uma quantidade absurda de peixes, que suplantou e muito nossos dois primeiros mergulhos.

 

Dali seguimos até Maya Bay, onde chegamos poucos minutos antes do pôr-do-sol. Pouco tempo depois foi servido o primeiro buffet, com arroz, frango ao curry e legumes fritos, comida boa e sem miséria. Após o jantar, chega o momento do “drink grátis”: você escolhe os ingredientes – Coca ou Sprite, rum ou vodka, além de Red Bull tailandês, se quiser – e tudo é misturado dentro de um pequeno balde com gelo (sim, num BALDE).

 

Se aceitar esse “baldinho”, por mais tímido e antissocial que você seja, em pouco tempo estará conversando com dois holandeses, uma inglesa animada e um casal francês como se eles fossem teus amigos de infância. Se chegar ao fim do balde, é possível que a noite já tenha entrado para o rol das “mais incríveis” da sua vida. Apenas o nosso barco tem/tinha permissão para pernoite em Maya Bay, uma ilha/reserva sem restaurantes ou construções além de uns banheiros xexelentos. Ou seja, a praia era toda nossa.

 

Era impossível não pensar, durante as idas ao banheiro, nas plácidas noites em Crystal Lake, ao redor da fogueira, com nosso amigo Jason Voorhees, ou naquelas placas de desenho animado da Hanna-Barbera escritas em letras garrafais: “Enter at your own risk!”. Pode parecer brincadeira, mas não era. Havia uma tensão. Real.

 

Horas depois, quando já havia rolado um churrasquinho de frango e uma (sempre) dispensável rodinha de violão enquanto os baldes seguiam sendo consumidos, chegava a hora de voltar para o barco. Era o surreal momento de mergulharmos com os plânctons. Então, todos bêbados, colocamos nossos coletes salva-vidas, máscaras e snorkels e saltamos para a escuridão. Foi um momento indescritível. Estávamos lá, às duas horas da manhã, maravilhados enquanto nadávamos com os plânctons num mar só “nosso”.

 

Depois, rolou aquele balde – ôpa – de água doce – ahh – e fomos dormir. Ou melhor, deitar, pois a festa continuava na cozinha. As pessoas foram se instalando nos sacos de dormir e colchonetes, com espaço suficiente para todos, uma vez que ainda havia o segundo andar do barco e um “terraço”. A brisa marítima era refrescante e relaxante ao mesmo tempo.

 

Até que… desabou um temporal. Todos tiveram que se espremer em um terço do espaço disponível, as janelas foram todas fechadas e o barco começou a balançar com mais intensidade. Em vez de espaço e ventinho gostoso, vieram aperto e calor. O bom é que, pelo menos, isto foi por pouco tempo: a chuva parou e a tripulação se distribuiu.

 

Às 6h da manhã, apenas algumas horas depois, fomos todos “acordados” para presenciar o nascer do sol. Um rápido café da manhã, uma última ida à praia para a despedida, mais um retorno ao barco para um último mergulho com snorkel e, às 9h, zarpamos para o porto de Ko Phi Phi.

 

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De lá, mais duas horas até o porto de Krabi e, então, mais uma hora de ônibus até Ao Nang. E, sem medo de errar, podemos afirmar que valeu cada segundo.

 

(Aqui vai um “Muito obrigado” à Raquel, que insistiu e conseguiu reservar em minutos um passeio que a maioria das pessoas leva/levou meses para conseguir. Minha retribuição foi puxar papo com um holandês, que, muito simpático e receptivo, nos tirou do isolamento inicial e impediu que ficássemos marcados como um casal egoísta, antissocial, autossuficiente. Não sei precisar qual foi exatamente a razão que me levou a conversar logo com ele, mas acabou sendo de fundamental importância não apenas para o desenrolar do passeio mas, principalmente, como reflexão posterior.

 

Antes de irmos embora, ele protagonizou uma bonita e tocante cena, que emocionou todos aqueles que a presenciaram. Mais de uma vez ele disse para nós – a respeito de nossa viagem e de nosso “ano sabático”: “You have a good life”, o que nos fez pensar bastante mais tarde. Por essa razão, decidimos compartilhar o ocorrido aqui.

 

Quatro meses atrás, na Holanda, enquanto esperava sua namorada, recebeu um telefonema do celular dela. Ele atendeu, certo de que era ela no outro lado da linha dizendo que estava chegando ou algo do tipo, quando recebeu a informação, passada por uma voz desconhecida, de que ela havia caído de scooter e batido a cabeça. Estavam ligando para ele porque seu número constava em caso de emergência. Ela não resistira à queda.

 

Não sabemos se ele já tinha comprado a passagem naquela época, mas provavelmente ela estaria lá em Maya Bay com ele – e conosco. Ainda assim, ele parecia estar aproveitando a oportunidade de estar ali e sendo super solícito com completos desconhecidos. A frase, “You have a good life”, repetida algumas vezes, mas sempre com um sorriso no rosto, ganhou um novo significado para nós. Ele fez com que a gente parasse para pensar na nossa aventura de scooter, na nossa viagem, nas nossas vidas.

 

Sim, o clichê é real, e muito duro: a vida é uma só, e pode terminar num segundo.

 

Ele fez sua homenagem a ela na areia da praia naquela manhã e nós fazemos aqui.

 

Our condolences, Noud. We felt very sorry for your loss. May she rest in peace).

 

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Maya Bay Sleep Aboard

Preço: 3.000 THB (R$ 300) por pessoa

Site: http://www.mayabaytours.com

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DIAS FELIZES EM CHIANG MAI

Em Chiang Mai nos hospedamos em uma casa tipicamente tailandesa, Baan Song Jum (“casa de boas recordações”), e tivemos o prazer da companhia de Nui (ou Mrs Prichard), uma senhora simpática que, assim como seu filho, Pen, nos ajudou muito com várias dicas e conselhos úteis e importantes sobre viagens, passeios e comidas típicas.

 

Bem em frente à casa, havia um lugarzinho típico, Wang Sing Kham, no qual nos deliciamos por muitos dias com “Roast duck with rice” (50 THB = R$ 5). Ainda nesta rua, havia uma infinidade de cafés charmosíssimos, inúmeras galerias de arte e restaurantes dos mais variados tipos, muitos deles escondidos. Era uma agradabilíssima surpresa quando adentrávamos em algum local e descobríamos uma super varanda, um jardim ou quintal nos fundos da casa, beirando o rio.

 

Os preços também variavam muito, entre refeições, cafés e lanches. Porém, havia opções para todos. Em nosso primeiro dia, fomos agraciados com uma chuva torrencial que nos obrigou a ficar duas horas dentro de um café/galeria chamado Meeting Room. Lá dentro, enquanto matávamos o tempo, pudemos apreciar obras muito bonitas e interessantes, enquanto degustamos sanduíches caprichados. Ainda assim, tomamos banho de chuva – e de poças jogadas pelos carros – ao voltar para a pousada, na qual chegamos encharcados e imundos.

 

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Havia também – não apenas na Cidade Velha, mas lá principalmente – a sensação de existir um Templo a cada esquina, e era bastante comum cruzar com monges – em suas vestes típicas – pelo caminho. Uma vez, dentro de um táxi compartilhado (o mesmo que um ônibus para eles), tivemos inclusive de trocar de lugar devido à presença de um deles, que, aparentemente, não podia sentar-se ao lado de uma mulher.

 

Quando visitávamos um dos templos perto de casa, um monge simpático nos abençoou com duas pulseirinhas para dar boa sorte, além de tocarmos por três vezes um grande gongo para reafirmarmos esse desejo e essa bênção. E o melhor de tudo é que todos podem ser abençoados e ter sorte na vida: basta pagar 20 THB (R$ 2)!

 

Um dos templos que realmente merece a visita é o Doi Suthep, que fica no alto do morro. O caminho sinuoso lembra um pouco o trajeto Usina-Alto da Boa Vista (na zona norte do Rio de Janeiro), e a brisa fresca é mais um motivo para você não deixar de ir. Lá em cima, muito luxo em contraposição à simplicidade do estado meditativo, e uma linda vista.

 

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Os templos são um capítulo à parte e merecem – todos eles – ser visitados. Ou, ao menos, que se visite o máximo possível, pois são todos grandiosos, imponentes e majestosos, cada um à sua maneira.

 

Outro passeio que fizemos foi o safari tour de um dia. Começa com uma visita a um orquidário, em que ficamos em torno de 15 minutos, e depois fomos até uma vila típica tribal, onde há várias crianças e casas muito pobres. É interessante conhecer como eles vivem, como é feita a comida, a eletricidade por luz solar, as áreas comuns para ver TV e cozinhar.

 

Seguimos para a tribo das long neck women, onde as mulheres refugiadas do Mianmar usam anéis no pescoço. Quanto mais velhas, mais anéis; porém, eles são tão pesados que os músculos perdem a força e elas não conseguem mais sustentar o peso do pescoço sem esses colares.

 

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Em seguida, fizemos um tour com elefantes – passando por rios e lagos e nos molhando todos – que dura cerca de 45 minutos. Nesse mesmo lugar foi servido o almoço: arroz, verduras com molho agridoce, frango com curry e rolinho primavera, gostoso e not spicy.

 

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Durante a tarde, sob o sol forte e num calor de 35° C, fomos nadar em uma cachoeira e nos aventurar na última e mais interessante etapa do passeio: o rafting no rio. Ainda que estivesse na época da seca e o rio não estivesse tão cheio – logo, a descida não foi tão emocionante -, foi bem animado.

 

A diversão consistia em ultrapassar todos os botes e molhar todo mundo. Os moradores locais – ribeirinhos – nos esperavam passar para jogar água, desde crianças até velhinhas, que riam sem parar. Foi muito divertido e bonito ver a alegria daquelas pessoas com algo tão simples.

 

Chiang Mai foi o único lugar em que estendemos nossa passagem por mais de uma semana até agora, e foi ótimo para dar uma relaxada. Charmoso, tranquilo e com diversas opções culinárias e culturais.

 

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Pousada Baan Song Jum

Endereço: Charoen Rat Rd, เทศบาลนครเชียงใหม่, จังหวัด เชียงใหม่ 50000

Site: https://www.airbnb.com.br/users/show/152114

Preço: 900 THB (R$ 90)

 

Restaurante Wang Sing Kham

Endereço: Charoen Rat Road

 

Restaurante The Meeting Room Art Cafe

Endereço: 89 Charoen Radj Road, Opposite of Wat Ket, Chiang Mai City, Chiang Mai 50000, Thailand

 

Restaurante Huen Phen

Endereço: 112, Rachamangkala Road, Amphor, Muang, ChiangMai, 50000, 50000, Thailand

 

Restaurante Oldies Cafe

Endereço: 431, ถนนเจริญราษฎร์, ตำบลวัดเกต อำเภอเมืองเชียงใหม่ จังหวัดเชียงใหม่, 50000 50000, Thailand

 

Wat Chedi Luang Worawihan

Endereço: 103 Road King Prajadhipok Phra Singh, Muang District, Chiang Mai, 50200, Thailand

Preço: Grátis

 

Wat Phrathat Doi Suthep

Endereço: Mueang Chiang Mai District, Chiang Mai, Thailand

Preço: 20 THB (R$ 2) elevador + 30 THB (R$ 3) entrada

Site: http://www.doisuthep.org

 

Safari Tour

Preço: 1.700 THB (R$ 170)

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VIAGEM AO PARQUE HISTÓRICO DE SUKHOTHAI

 

Saímos de Chiang Mai para visitar Sukhothai, numa viagem de quase seis horas de ônibus. Após esse tempo, tivemos a impressão de termos sido desovados no meio da estrada com mais três meninas que também pretendiam se hospedar no mesmo local que nós. Porém, na verdade, estávamos bastante próximos de nosso hotel, que distava apenas 5 minutos de caminhada dali.

 

Acontece que não havíamos feito reserva, pois imaginamos que haveria muitas opções. Infelizmente, isto era verdade, mas em relação à Cidade Nova. Estávamos na Cidade Velha, e havíamos separado o endereço da pousada que tinha as melhores avaliações. Acabou valendo muito a pena, pois a pousada Space Ben era muito bem localizada, limpa e confortável. Entretanto, mal sabíamos que, por muito pouco, não dormimos na rua.

 

Após pedir ajuda à senhora do balcão (pois não sabíamos onde estávamos e nem a localização da nossa hospedagem), contatos foram feitos e, 10 minutos depois, chegou uma menina em sua scooter. Ela trabalhava na pousada e nos informou que só havia um quarto vago, com cama de casal, o qual nos foi “oferecido” pelas três amigas. Um tuk tuk nos levou ao nosso destino após desejarmos sorte às meninas.

 

Chegando à pousada, descobrimos que a única suíte vaga (a nossa) só estaria disponível por aquela noite. Teríamos, então, que retornar à Chiang Mai no dia seguinte, pela manhã. De qualquer jeito.

 

Não havia tempo a perder. O banho teria que esperar.

 

Deixando nossos pertences no quarto, com a porta ainda aberta, perguntamos à nossa hospedeira: “O parque é muito longe daqui?”. Ela sorriu e apontou para um vasto campo à nossa frente: “Ali está o parque”.

 

Foi uma visão maravilhosa! A pulseirinha que o monge havia abençoado em Chiang Mai – por apenas 20 THB! – estava nos ajudando.

 

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Patrimônio Mundial da UNESCO, o Parque Histórico de Sukhothai é um lugar mágico, no qual nos sentimos privilegiados por lá estar. Como chegamos no fim da tarde, a luz estava belíssima. Distante cerca de 10 km da Cidade Nova (na qual nem pusemos os pés), ele cobre as ruínas da antiga Sukhothai e é rodeado por lagos, muito verde e por enormes estátuas de Buda. Cercado por inúmeros templos, tem como grande atração o Wat Mahathat, o maior mosteiro da Tailândia. Além disso, ainda conhecemos uma tailandesinha linda e envergonhada, que queria ser a melhor amiga de Raquel. Ela pediu por uma foto e, depois, conseguimos “roubar” uma dela (ver acima).

 

Após apreciarmos o local, voltamos ao hotel já em avançado estágio de desidratação. Foi linda a descoberta de que nosso chuveiro era bastante potente.

 

Na manhã seguinte, corremos um sério risco de não conseguir comprar passagens de volta para Chiang Mai naquele mesmo dia. Foram segundos intermináveis de suspense até a senhora do balcão confirmar nossos lugares. Felizmente, deu tudo certo e conseguimos pegar o ônibus para mais uma viagem de seis horas.

 

E você, pessoa de pouca fé, desconfiando da sorte por 20 THB!

 

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Parque Histórico de Sukhothai

Endereço: Mueang Kao Sukhothai, Tailândia

Preço: 100 THB (R$ 10)

 

Ônibus

De Chiang Mai para Sukhothai

Preço: 228 THB (R$ 22)

 

Space Ben Guesthouse

Endereço: 499/2 Moo 3 | Mueang Kao subdistrict, Sukhothai 64210, Thailand

Preço: 1.000 THB (R$ 100)

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CHIANG RAI: BLACK HOUSE E WHITE TEMPLE

Chiang Rai é uma cidadezinha muito simpática, proclamada província tailandesa somente em 1933. Ficamos hospedados numa ótima pousada, Baan Jaru, super bonitinha e em localização privilegiada. Na nossa rua havia uma infinidade de barzinhos, um mais agradável do que o outro, em ambos os lados. Dava para caminhar por uma calçada apreciando e escolhendo em qual entrar e voltar pela outra, repetindo o procedimento.

 

A equipe da pousada – um casal muito simpático – nos ajudou dando a dica de um ótimo (e muito barato) restaurante, Bar Rab, a cerca de 300 metros dali, perto da Golden Clock Tower, um ponto turístico no final de nossa rua. O relógio, criado em 2008, é bonito mas não tem nada demais: apenas fica mudando de cor graças a um jogo de luz enquanto toca uma música típica, sempre às 19h, 20h e 21h. Vale muito mais a pena conhecer o restaurante do que o relógio. Mas, como distam apenas uns 100 metros um do outro, não custa nada conhecer os dois.

 

Esse casal também fez contato com um senhor taxista que, cobrando apenas por meia diária, nos levou para almoçar em um restaurante lindo na beira do rio, chamado Chivit Thamma Da. Além do charme de suas instalações e extremo cuidado nos detalhes (como um pôster clássico de um show de John Lennon no toalete), sua equipe era super competente, prestativa e simpática. E a comida, deliciosa.

 

Depois, nosso gentil choffeur nos levou até os mais conhecidos pontos turísticos de Chiang Rai: Black House e White Temple (sim, além de ser uma cidadezinha bastante charmosa – distante cinco horas de Chiang Mai -, todos os seus destaques carregam cores nos nomes).

 

Considerados opostos, estes dois templos são como o Céu e o Inferno da arquitetura tailandesa: um é branco, luminoso, etéreo; o outro é escuro, sombrio, sinistro. Um foi feito pelo discípulo; o outro, pelo mestre.

 

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Wat Rong Khun, ou White Temple (Templo Branco), é um templo budista e hindu desenhado pelo artista tailandês Chalermchai Kositpipat (o mesmo que desenhou o relógio supracitado).

 

Concebido com tinta e vidros brancos representando a pureza e a sabedoria de Buda, sua construção, que se iniciou em 1997, continua até os dias de hoje. Além de sua imponência típica dos templos tailandeses, possui galerias de arte, vários cafés e lanchonetes, além de lojinhas de artesanato. Cercado por fontes e lagos com dezenas de carpas, está em constante renovação. Em sua entrada, mãos aos céus e rostos em agonia representam aqueles proibidos de chegar ao Paraíso.

 

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The Black House (Casa Negra) é o lar do renomado artista tailandês Thawan Duchanee, além de ser um museu e uma galeria de arte, com belíssimas obras expostas, tanto pinturas quanto esculturas. A Casa Negra em si é logo na entrada, com móveis esculpidos em madeira e criados a partir de carcaças de animais, peles (de répteis, tigres, ursos), ossos (há uma ossada inteira de um elefante), chifres e outras bizarrices taxidérmicas.

 

Do lado de fora, um pássaro falante e uma jiboia enorme recepcionam os visitantes – nas suas jaulas/gaiolas, claro. Dentro de um submarino inspirado no Nautilus, de Nemo, há ainda uma câmara de tortura.

 

Os templos distam apenas alguns quilômetros um do outro e se complementam de forma estranha. Após visitá-los, retornamos à pousada. Havia chegado o momento de, infelizmente, deixar a Tailânda. Nossa próxima etapa: Laos.

 

Pegamos uma dica com o casal e resolvemos fazer a travessia Tailândia-Laos numa viagem de barco de dois dias de duração. Foi quando erramos.

 

Mal sabíamos que o nosso pesadelo estava só começando.

 

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Baan Jaru

Endereço: 1003 Chet Yot Road,T. Vieng,Muang, 57000 Chiang Rai, Tailândia

Preço: 850 THB (R$ 85)

 

Ba Rab Restaurant

Endereço: Thanon Baanpa Pragarn Road, Wiang, Mueang Chiang Rai District, Chiang Rai 57000, Thailand

 

Chivit Thamma Da Coffee House

Endereço: 179 Moo 2, Bannrongseatean Soi 3, Tambon Rimkok, Chiang Rai 57100, Thailand

Site: http://www.chivitthammada.com

 

Wat Rong Khun (White Temple)

Endereço: Pa O Don Chai Road, A. Muang, Chiang Rai, 57000, Thailand

Site: http://www.watrongkhun.org

Preço: Grátis

 

Black House

Endereço: 57100, 414 1, Nang Lae, Mueang Chiang Rai District, Chiang Rai 57100, Thailand

Preço: Grátis

  • 1 ano depois...
  • 2 meses depois...
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adorei o relato,esta me ajudando demais, me ajuda com uma duvida,,vou ficar 4 dias entre kravi e Ko Phi Phi,minha duvida e :

chegando 22 hr em Krabi... ficar a noite no hotel e no dia seguinte ir para Sleeponboard e depois voltar 3 dias e hospedar em Krabi ao Nang???.........ou melhor se hospedar em Ko Phi Phi?

vou a guardar ansiosa a resposta para terminar o roteiro...valeu!!!

  • 2 semanas depois...
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Postado
adorei o relato,esta me ajudando demais, me ajuda com uma duvida,,vou ficar 4 dias entre kravi e Ko Phi Phi,minha duvida e :

chegando 22 hr em Krabi... ficar a noite no hotel e no dia seguinte ir para Sleeponboard e depois voltar 3 dias e hospedar em Krabi ao Nang???.........ou melhor se hospedar em Ko Phi Phi?

vou a guardar ansiosa a resposta para terminar o roteiro...valeu!!!

 

Sim, melhor dormir em Krabi e depois ir pra Ko Phi Phi no Sleep on board. Não gostamos de Ko Phi Phi, achamos muito cheia e farofa. O melhor são os passeios, que podem ser feitos a partir de Krabi.

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