Membros Prih Ferreira Postado Abril 22, 2015 Membros Postado Abril 22, 2015 (editado) Meu Deeeeus!!! Eu tinha começado a rascunhar esse relato com uma ar de novela dramática que “deusmelivreee”..hahahha Típico de uma autobiografia que não serve para o momento... Então pra combinar com tudo de bom e sentimentos e experiências incríveis que vivi na África do Sul começo assim: Se puder, solta o som [media] [/media] Essa era uma das músicas embalavam a cozinha do Hostel Green Elephant que fica no bairro Observatory em Cape Town, a uns 15 min de mini-bus do centro, um bairro tipicamente estudantil ( galera ‘a lot’ de várias partes do nosso mundo passam por ali para estudar no Groote Schuur Hospital que é referencia em transplantes de coração, o qual foi o primeiro a fazer um no mundo). Todas as quintas feiras era esse som que embalava a cozinha enquanto preparavam as pizzas para a “Nigth da pizza” e eu adoravaaa. Cá pra nós as músicas da cozinha eram melhores que as do bar hahahha UP na vida, vibe muito boa!!! E nesse hostel passei praticamente meus três incríveis, únicos, loucos com experiências impensadas meses nesse país que transborda vida e possibilidades de expandir e melhorar nossa muitas vezes medíocre forma de ver e entender o que é a vida ( claro, pra quem está aberto a isso) Deixa eu fazer uma resenha do resumo do começo de planejamento.. Poxa, foram 3 meses e antecedentes meses de pesquisas e conversas e blá blá.. n dá pra contar só em um relato..rsrrsrs O que faltar completo depois ou me perguntam e eu respondo.. Belezas???!!! 1 – Agosto de 2013 comecei a pensar em ir para África do Sul para estudar inglês. Por que? Desde pequena me encanta a África. Depois, já maior, a cultura me chamou atenção e suas paisagens naturais eeee claro o inglês por uma questão de ser mais barato estudar lá ( não falo de escolas baratas, mas a permanência é mais barata). 2- Tinha um carro e um emprego que não gostava e estava perdendo a saúde mental. Tinha dinheiro bom para alguém solteiro, mas não estava valendo o desgaste mental e ficando toda cheia de ‘nhenhenhen’ Nãaaaaao!! A vida é mais que isso! TEM que ser! Então como era esse emprego que pagava o carro, vendi o carro só para me livrar da divida e em outubro/2013 se foi meu ‘neguin guerreiro’( o jeito carinhoso que eu chamava o carro) .. n foi fácil... 3- Pensei: agora guardo grana para o intercambio, terei 4 meses para isso. Tranquilo!!?? Nãaao foi tranquilo.. Viajei em janeiro, entãaao n guardei grana e trabalhei em março/14 para poder ajudar na viagem já que eu queria ir em abril. 4- Calculei no inicio uns 10 mil reais para os 3 meses. Depois me dei conta que teria 7 mil... depois 5 mil... depois.... ops!! Passagens sugaram 2700 numa bocada só... 5- Não tinha pagado nada, nem hospedagem, nem escola.. nadinha... Tinha passagem para 3 meses com uma grana para 2 meses se eu não me movesse muito do lugar rsrrss 6- Sim! LOUCURA! Mas assumi o risco e os pós risco quando voltasse para casa. Não estava contente e nem mais ânimo para tentar o diferente por aqui eu tinha. Precisava estudar inglês em um lugar que fosse obrigada a aprender. Adoooro conversar, partilhar e sendo essa língua a forma de socializar foi uma forma que pensei de apressar esse aprendizado. E voltar para o Brasil com uma BOA experiência em algum projeto social na África faria toda diferença no currículo. 7- Pensei: Se rolar os dois meses, na metade do segundo talvez já poderei tentar algum trabalho para conseguir ficar o terceiro mês também ou se chegando lá eu perceber que não rola com essa grana nem 2 meses, eu faço o que tenho que fazer sem focar no inglês, faço o meu safari e volto...rs Eu estava arriscando e arriscando alto, eu sei. 8 - Meu nível de inglês??? Se você foi daqueles que começou estudar inglês na sétima série e fazia as provas para passar de ano, vai saber o nível que era meu inglês hahahhaha tipo eu sabia “ hello” “ how are you” “my name is...” essas coisas formadas e só..rsrrs Aah e claro algumas palavras soltas...bem soltas... 8.1 Não! Não fechei escola daqui, pesquisei varias, mas diante de orçamento e “desnível” de inglês que eu tinha resolvi não pagar pra ter um basicão de inglês. Seria quase desesperador a professora falando e eu nem conseguindo entender o que ela queria que eu entendesse. Então para esse basicão resolvi fazer como estava fazendo na minha casa no Brasil, estudando por conta, mas estando em um lugar onde estaria praticando diariamente o conteúdo estudado, estando atenta as minhas necessidades. Pensei em fazer, mas seria qdo já entendesse algo considerável que valesse pagar uma escola. Só pensei..rsrs 9 - Mas daqui do Brasil, pesquisei sites para trabalho em troca de hospedagem, entrei em contato com algumas organizações brasileiras que atuam fora, fuceeei a internet... pesquisei sobre procedências.. essas coisas.. Está indo sozinha para um país que você não domina nem o som o ‘r’ que é um saco para aprender hahahha não é brinquedo não... da medinho sim! Mas o medo de ficar aqui e ser tudo igual era maior. 10 – Resolvi não fechar nada por muito tempo ainda estando no Brasil. Geralmente quando chegamos no lugar descobrimos outros lugares mais baratos, ou melhores... Mas para ter para onde ir, fechei 15 dias no Green Elephant Backpackers onde estava já um brasuca que estava me passando algumas coordenadas. 11- Fui sozinha, mas não fui na cegueira..rsrrs Procurei sites e grupos com o mesmo interesse. Busquei ter contato com pessoas que estavam lá ou que pretendiam também.E que elas soubesses que eu estava indo. Troquei muitas, muitas informações. Algumas pessoas tive mais afinidade e consegui ainda manter contato quando já estavam por lá e isso foi importante para eu escolher o meu primeiro hostel já que eu não falava frases em inglês hahahha Precisava de alguém que fosse a ‘porta de boas vindas’ em português. Obrigada Gregory Acho que os pontos basicõooes são esses. Então Simbooora pra Africa do Sul... Dia 20 de Abril embarquei e de Brasilia fui para Guarulhos e de lá peguei o vôo internacional... Pisei no avião e os comissários já recebem você em inglês. Aaaaaaaaaaaaaai!!! Naquele momento pensei no que estava fazendo ali, comecei a ter noção do que eu tinha me metido hahahahha Não entendi nadaaaaaaa.. Ops!! O ‘boa noite’ entendi..oras..hahhaha Durante o voo tinha um brasuca que tb não sabia muita coisa ao meu lado.. foi divertida a ida.. A palavra água em inglês também rolava numa boa.. aaha e suco tb..hahahha As duas primeiras semanas são puxadas, acredito que até pra quem fala algum inglês. Aqui não falamos em inglês e muito menos passamos se quer metade de um dia ouvindo o idioma. E lá é o tempo todo, claro! E essa adaptação pra cabeça é cansativa... Quantos dias passei sem querer levantar da cama...rs por mim ficaria lá imóvel para ninguém inventar de falar comigo..rsrrs Mas como paguei para isso, e sabia que fazia parte do processo. Então, enfrenta-se. Quantas vezes o sentimento de que você é um ‘bocó’ em meio a outros rola..hahaha geral falando, conversando e você igual uma criança que não entende nada do que é falado e enquanto conversam você fica lá pensando sobre a sua vida, sobre o momento que você irá entender o que estão falando..hahahhaha Olhando com aqueles olhar compenetrado com jeito de quem se esforça para entender, mas na verdade você esta só de corpo presente... Dai eu pensava: Isso uma hora vai melhorar... amanhã será melhor...o que estou fazendo aqui??.. Essas coisas hahahhaha No meu quarto havia uma holandesa que foi uma fofa comigo. Mesmo eu sem entender praticamente nada do que ela falava. Pq além de tudo ela falava rápido rsrsrs Ela com toda a paciência tentava me explicar algumas coisas, palavras, me chamava pra ir a praia, restaurante...fazia mimicas hahahha eu andava colada com o google tradutor, então qse o tempo todo a conversa rolava por ali...hahhaha Sim galera! Existem pessoas fofas e cheia da paciência para ajudar o outro... Com isso, pela internet começou uma comunicação entre eu e mais dois brasucas que estavam com pré depressão do “sabe de nada inocente” hahahha Eles foram até meu hostel e assim nos conhecemos e partilhamos. E como foi importante isso!!! Pq era muito ruim você se sentir isolado, sem conseguir se comunicar, se sentindo sozinho... Um foi animando o outro, confortando. É bom saber que o que passa com você não é exclusivo. Melhor ainda além de saber disso é ter as pessoas certas para você entender isso. E naquele e em tantos outros momentos que ainda viriam rsrsrrs fomos uns para os outros um abraço confortante. Na primeira semana fui subir a Lions Head – Uma das paisagens marcantes e que retratam bem quando se fala em Cape Town. A dificuldade não é elevada, mas para quem chega sem preparo, ou menor costume ooou paradão a muito tempo da pra sentir a subidinha que alguns bem preparados sobem correndo e descem “saltitando” hehhe enquanto você está lá fazendo controle da respiração..hahahha Precisa falar mais alguma coisa - segue imagens. Logo na ooooutra semana resolvi subir a Table Mountain fazendo Hakking ( ou subi a pé mesmo). Você pode utilizar o Table Car que me parece ser fantástico também. Marcamos de nos encontrar cedo na Long Street, sai cedo para não me atrasar e acabei não tomando café da manhã. Então enquanto o povo não aparecia fui no KFC e com quatro clientes que tentavam entender o que queria comer.. pq não bastava eu só apontar e pagar. Não! Eu queria o pão de uma combinação e o café de outra combinação, veio clientes tentar ajudar a atendente a me entender kkkkk nisso a conta deu mais caro e eu cansada de tentar me comunicar, dei meu OK! Tinha levado meu cartão Travel e 50 rands, o lanche deu quarenta e poucos Fui pagar com o cartão quando a senha resolveu passear longe da minha memoria.. aaaaaaaahh.. esqueci a senha que sempre para mim foi lógica, sempre ali, ela sumiu.. putz!!! Paguei com o dinheiro. E a galera apareceu, no que sentei e comecei a comer a senha apareceu.. aaafff Como iriamos de taxi para a base da montanha precisei pegar dinheiro. A menina que estava comigo disse para irmos num caixa que ela sempre tirava. Aqueles caixas virado para a rua, os quais são altamente não indicados por questões de segurança. Nisso resolvi ir no shopping do Pinck and Pay próximo dali, o que era mais indicado. E na busca pela segurança, eis que acontece. Copiei o que escrevi na minha pagina no facebook: Questoes de seguranca - dia 01 de maio estava na Long Street de manha para encontrar um pessoal para subir a Table Montain (lindissima). Precisei sacar diheiro e fui em um shopping por ser mais seguro. Contudo la fui vitima de uma quadrilha, que armou uma confusao no caixa e disseram q iriam ajudar pois a maquna n funcionava...tudo simulado...puxaram o cartao e colocaram na maquina...se afastaram e digitei a senha..n deu nda..Tudo em qustao de segundos..qdo percebi q o cartao n estava na maquina foi uma correria...outros homens da quadrilha aumentavam a confusao dizendo q eles foram por caminhos diferentes... No Brasil nunca dexei ninguem se aproximar e aqui cometi esse baita vacilo ... Mas o ponto principal foi o momento de cancelar o cartao... Tive acesso aos videos de seguranca do shopping.. 'as 09:18am eu corria atras deles.. 09:20 comecava a ligar para o BANCO BONSUCESSO que NAO DISPONBILIZA CANAIS PARA LIGACAO A COBRAR vc tem que ter credito. O sistema eletronico atende vc onde leva boom tempo ouvindo uma musica irritante, qdo o atendente atende ele 'e incrivelmente educado e lento, vc pede para ele te retornar a ligacao..explica a situacao e ele ai ver se pode te retrornar... nsso a ligacao caiu, creditos acabaram... Pessoas na rua me emprestam seus telefones, alguns n deram certo,outros caimos na musica e o credito acaba...at'e q consigo falar, eles me retornam e bloqueio o cartao. ESse atendimeto 'e feito entre "aguarde na linha" e maaais musicas eternas. Ok. Bloqueio efetuado e extrato verificado que n tinham efetuado saques. NAda mais a fazer fui fazer meu passeio... Dia seguinte ligo para pedir segunda via de cartao, q custa 50 DOLARES para envio. Atendimento que levou mais de 20 minutos e me informaram que em instantes alguem me ligaria p dzer o tempo de entrega. NUnca ligaram e nem me disseram q eu n tinha grana p isso, e 5 dias depois consegui acessar minha conta online e descubro que nao tinha dinnhero. No mesmo dia do roubo, enquanto eu tentava falar com o banco os bandidos rasparam minha conta. Passei o dia tentado falar com eles, coisa que n tratam pelo atendimento online. O negocio foi assim, as 9:18 roubo; 9:20 primeira ligacao; 9:27 ultimo saque feito pelos bandidos na minha cona; 9:33 quando consegui bloquear o cartao depois de varias tentativas... Atentendes confusos, nao saber informar o que precisa ser informado. Tenho os emails que eles me mandaram me culpando pelo que aconteceu.. claro, a sennha ter sido vista 'e miha culpa, mas nao sou culpadda pelo pessimo sistema deles e 'e nesse ponto que bato na tecla. Eu lguei a tempo de nda ter acontecido ou o dano ser menor. Respostas dignas de uma empresa que nao sabe lhe dar com esse tipo de situacao. Situacao serissma que pode acabar com tda uma viagem. Estou aqui com ajuda de amigos, perdi tdo dinheiro da viagem, mas conheci pessoas incriveis.. Ainda nao quero voltar e vejo chances de ainda dar certo. Como dira a musica do Engenheiros do Hawai: ' nao vim ate aqui pra desistir agora..." Segue a foto da subida a Table Mountain que fiz no dia do roubo, já que o banco falou que meu dinheiro estava ainda lá, não ia mais perder o dia por conta disso. Segue uma das fotos que mais gosto. Da Table você vê a Lions Read e a Ilha Robben onde Mandela esteve preso por quase duas décadas Não foi fácil! Não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo. No hostel eu só tinha um pouco mais de 1000 rands. Ainda não havia pago o hostel que estava, e só tinha duas semanas que eu estava lá. Ou seja estava sem dinheiro e sem inglês... Mas ai começa uma nova, incrível, por vezes cansativa mentalmente e impensada experiência nesse país... Dai peguei o orgulho e o engoli, em doses homeopáticas. Não há tanta dificuldade quando precisamos de uma ajuda para simples coisas, ou ajudas momentâneas, pontuais, como dinheiro de passagem, comida.. etc.. Outra coisa é precisar da ajuda dos outros para tudo. Eu estava nesse ponto. Resolvi não comunicar minha família de imediato, não queria preocupa-los e ficariam um tanto desesperados talvez sabendo que estava sem grana num país estranho o qual eu não falo a língua. Procurei me acalmar e ter visão do que eu poderia fazer pois mais do que ficar lá tinha antes que pagar o tempo que estava no hostel. Não aceitava a ideia de voltar para o Brasil. Havia acabado de chegar, e tinha apostado alto para estar ali. Era inaceitável voltar assim. Queria tentar o que desse para fazer a viagem acontecer. Muito escutamos um famoso pensamento popular: “ninguém te ajuda de graça”. E não tiro a razão popular. Ela é muito sábia. Mas a Vida e seus acontecimentos podem serem exemplificados como um velho e sábio ancião que fica só ali observando e no momento certo mostra-nos que tudo que sabemos ou pensamos que sabemos sobre a vida é apenas um grão diante da sua grandeza e mistérios. A vida e suas conexões!!! Tive ajudas pontuais que me ajudaram a pagar comida, e hospedagem. E tive ajudas que falo que são ajudas de “travessia”, pois por meio dessas pude bem aproveitar meu tempo por lá, e não apenas sobreviver. Os primeiros que recorri foi a galera dos “Perrengueiros”, uma galera que conheci na travessia de Lapinha a Tabuleiro, Minas Gerais, caminhos cruzados graças ao grupo do face dos Mochileiros.com. Temos um grupo com esse nome, e já devem imaginar o pq, né?! Hahahha E eles fizeram a “vaquinha da Pri” e me ajudaram. Nossa!!! Me emociono só de lembrar essa atitude deles. Gratidão eterna! Foi um abraço consolador ali. Mas seria apenas o primeiro. Com essa grana pude pagar o tempo que eu já estava e mais alguns dias pra frente. Tive muitos abraços consoladores ali. A Safyha que foi como uma mãezona ali no primeiro momento. Ela chegou a mim por meio de um outro contato com uma moça que tinha feito pela internet antes de viajar. E além de abraço, chegou tb com mantimentos... Comecei a estocar. Daí podem pensar: aah aposto que só brasuca apareceu para ajudar. Mas não!!! Pessoas que talvez nunca mais veja novamente, que nunca venham aprender o português e naquele momento mesmo sem entender uma palavra do que eu falava e eu do que elas falavam ( lembram, eu ainda não falava nada de inglês). Se disponibilizaram a ajudar e ajudaram. Aconteceram muuitas coisas e fica difícil contar tudo aqui. Coisas que foram muito muito significantivas, detalhes que fizeram a diferença... Mas isso aqui viraria um livro..rsrs Segue algumas fotos com essas pessoas que foram bem especiais Foto tirada na feira gastronomica que acontece aos sabados no bairro de Woodstock Lindo né!? O Sandy me levou de motoca pra conhecer a Good Hope..hahaha Foi um lindão passeio. Um anjo, pronta a ajudar. Mais anjinhos.. My angels São muitas as fotos. No final do relato vou disponibilizar o link do meu álbum no face para vocês darem uma espiada.[/color] No dia das mães liguei para casa. E no final da conversa soltei um “ estou bem, aconteceu uma coisinha aqui, mas depois eu falo”.. Já era né.. claro que não deixaram eu falar depois.. Mas como estava com a situação mais equilibrada ( se é que posso dizer isso), contei com calma e com voz de controle sobre a situação. A principio não ficaram desesperados. Mas lógico que um tanto preocupados. A questão é que não sabia como pagaria meus dias ali no hostel. E nem por quanto tempo conseguiria me manter com o pouco dinheiro que ainda tinha. Minha família não estava boas condições para me enviar ajuda de forma aliviar minhas tensões bem ali no continente ao lado. Mas tinha que tentar ter a cabeça boa. Precisava ainda aprender o inglês. Fui lá para isso e não podia perder tempo me lamentando pelo dinheiro que já nem tinha mais. Comecei a viver da providencia e dos cuidados do dia pós dia... E em nenhum momento me faltou coisa alguma. Não tinha nenhum alto falante gritando para os ventos que tinha sido roubada. No começo até comentava mais. Pedi ajuda para algumas pessoas. Mas depois fiquei de saco cheio dessa ladainha e parei. Mas naturalmente esse acontecido já tinha corrido um tanto o que ajudou a outros me ajudarem. Esses são as abençoadas ajudas de “travessia” que falei antes. Não foi fácil manter uma cabeça boa. Não me desesperei nenhum momento, mas isso não quer dizer que eu não tenha chorado... Houve momentos que chorei mesmo!!! Precisava colocar pra fora minha frustração com o que aconteceu. Na verdade não chorava pelo roubo em si, mas juntou tudo na minha cabeça, meus últimos anos em um trabalho que muito me roubou a saúde mental ( ok, pagou as viagens tb!! ), as coisas que lutei para ter e elas escorreram pela minhas mãos, seja por sacanagem de outros, inexperiência, ansiedade... Em alguns momentos a cabeça ficava um tanto parada, sem ação... Era uma luta mental e emocional. Precisava me manter de pé. Mas essa luta fez também minha cabeça dar uma travada: não agi com mais vitalidade, como uma brava guerreira que alguns esperavam mesmo estes tendo falado para mim: “ Nossa, eu já teria desmoronado, enlouquecido...” “ voltaria de imediato para casa”... Mas também sei que alguns mesmo que falavam isso, também pensavam o pq não me movia para ir atrás de um emprego. É muito doido isso!!! Exigem de você uma força que nem eles teriam tido para se quer ficar de pé... coisas de seres humanos..rsrrs Depois fui em alguns lugares tentar algum trabalho. Mas nem a palavra “limpeza” eu ainda sabia falar em inglês, usava os gestos.. rsrsrrs Que merda né!!! Em uma prosa com Deus, havia falado com Ele que não queria ficar sobrevivendo ali. Se fosse para ser assim, eu voltaria para casa. Queria aproveitar meu tempo ali, me divertir, sair, beber, dançar... O que desse para fazer de forma mais modesta que fosse. E assim aconteceu! Me diverti muito, ri muito também, mesmo as vezes chorando na cama... Dancei, conheci pessoas lindaaas, divertidas. Comecei a me comunicar melhor no inglês, tive meus romances ui ui ui... O melhor é que quem me ajudava sabia que o dinheiro não seria só para sobrevivência. Quem ajudou queria também que eu me divertisse, tivesse alguns prazeres saciados. Como a linda da Deh me disse: “ Pri, o dinheiro é seu.” Lógico que eu tinha que ter o meio termo por conta da minha situação. E isso eu tive!!! Mas não posso reclamar, diversão não faltou. Parei no Hostel certo!! Pessoas lindas que me acolheram como uma família. Não! A hospedagem não saiu de graça..rsrs Mas aliviaram muito meu lado. Não ficavam cobrando as diárias com antecedência. Pude ajudar na Noite da Pizza e garantir uns bons pedaços de pizzas, ou na organização do buffet de uns americanos e garantir um ótimo prato de janta, e como me ajudaram no inglês. Chamavam até atenção de quem falasse só em português comigo. Hahahha Diziam: “ assim ela não vai aprender” hahaha Aaah que saudades deles!!!! Conheci muitas pessoas legais nesse hostel. Que sabiam que eu não sabia o inglês direito e me corrigiam, alguns sentavam comigo e me ensinavam algo. E não, não falo de só brasileiros, muitas pessoas de outros países me ajudaram também. Pessoal do Staff do Green Elephant Na busca de trocar trabalho por comida, ou hospedagem. A Marilia que trabalha com intercambio de brasucas, me deu a ideia de tentar um estágio em escolas de inglês. A ideia era mais especificamente para trocar trabalho por aulas. E comecei a enviar email relatando minha situação e me oferecendo para trabalhar em troca de hospedagem. Falei nos e-mails do meu inglês insuficiente. Entre algumas respostas, tive uma positiva. Fui para a entrevista sozinha, sem ninguém para intermediar, ajudar no inglês. E deu certo!!! Nossaa!!! O cara me entendeu eu entendi ele... E ainda saí dali com a chance de pensar se queria ou não o que me ofereciam: aulas em troca de trabalho. Parece absurdo né, eu ainda querer pensar se aceitaria ou não. Mas não tinha muito dinheiro. Teria que bancar 4 passagens de onibus diárias. Mas aceitei. Isso eu já estava a quase dois meses lá. E no mesmo esquema, sem saber como seria meus próximos dias. Em um belo domingo fomos a missa. E na volta, quando cheguei, um homem do Zimbabwe que estava hospedado lá me chamou e queria saber o que eu precisava. Ele queria muito me ajudar. E de fato o estoque de comida estava baixo. Com aquele orgulho descendo goela abaixo aceitei a ajuda. Ele saiu e depois de um tempo voltou do supermercado com duas generosas sacolas com comidas. Nossa!! Nem acreditava no que via. Foi comida que me manteve até o final da viagem! Nesse mesmo dia conversando com uma amiga pela internet, ela soube o que tinha acontecido comigo e quis me ajudar. Disse que admirava minha coragem e não queria que eu voltasse antes do tempo, e ficou de me ajudar com quase um mês de hospedagem... Nossa!!! Quanta graça para um dia só! My angel. Loyd, ele é de Zimbabwe, mas está a uns meses morando em CT a trabalho. Meus pais conseguiram me enviar uma quantia em dinheiro que somado com o que ela enviaria, daria para pagar o mês que tinha se passado e sobraria alguma coisa para pagar mais uns dias pra frente. E entre as tantas ajudas tive a ajuda inesperada de um rapaz muito especial que tinha conhecido na viagem que fiz nesse mesmo ano. Entre final de dezembro e mês de janeiro, estive em São Paulo e Florianopolis, Garopaba..etc... Fazendo o caminho de voltam resolvi passar em São Paulo novamente e comemorar meu aniversario por lá. E no Canto da Ema em meio a passos de um forró pé de serra do bom, conheci esse rapaz Belga que falava um bom português, que mudou a minha forma de olhar para os relacionamentos ‘amorosos’ que eu me metia.. ( bom, isso já seria outro relato hahahha) Mas além de uma linda história que vivemos. Ele ao saber que tinha acontecido, quis me ajudar e ajudou de forma generosa. Me mandou o dinheiro pelo Western Union. Ta aí uma ótima e rápida forma de enviar ou receber dinheiro no exterior. Agora, eu tinha quase um mês pela frente e o restante da grana da ajuda da minha amiga e a grana que ele me enviou. Somando o valor era quase o mesmo que tinha sido roubado no inicio da viagem O intership era bom. As aulas eram ótimas. Professora um amor de pessoa. Faltavam pouco menos de um mês agora para meu tempo acabar ali. O dinheiro pagaria mais uns dias que estava em debito para trás e o um mês sem problemas. Mas já não tinha muito mais o que fazer ali em Cape Town. Com o pensamento de estar vivendo uma oportunidade única, de “sabe-se lá se vou ter a oportunidade de voltar”. Com muitos cálculos e conversa com o povo lá, resolvi não pagar mais o hostel, comida, transporte e etc em CT. Fiz um roteiro para conhecer outras cidades, de forma que o destino final fosse Johanesburgo onde pegaria meu voo de volta ao Brasil. Peguei minhas ultimas semanas para conhecer um pouco da costa do país. Fui aconselhada a contratar o serviço da BazBus. Eles te pegam no seu hostel e te deixam em qqr hostel conveniado em outra cidade que também já é previsto pelo programa deles. Você paga valores diferenciados para ter 7, 14 ou 21 dias dos serviços deles de transporte a disposição. A parte boa é que te pegam e te deixam na porta do hostels. Ruim que se você quiser ficar um dia a mais, ou dias a mais no lugar terá que ter muito cuidado e ver se os dias a mais não saem dos dias pagos por você E se no dia que você quer sair do hostel, o BaZbUS passará pela cidade com destino a sua próxima parada. Comigo não deu muito certo. Comecei a contar os dias como fazemos qdo nos hospedamos onde cada noite é uma diária. Mas no BazBus não é assim. No dia que ele te pega no hostel, já é um dia. Ou seja, se te pegaram de manhã no seu , hostel e o que você vai ficar a previsão de chegada sendo de manhã ou noite, aí já se foi um dia. Mas mesmo refazendo os cálculos do dias, eu ainda teria como pegar o bus, mas eles tem uma logística dos dias que irão passar em tal cidade. Muita gente calcula errado e dança. Eu dancei. Não era para ter perrengue de grana, já que eu n gastava muito. Mas por conta da passagem de ônibus interestadual que tive que pagar a parte para chegar Johanesburgo, passei aperto. Incrivelmente o que me salvou, foi os 15 dolares que quando voltei de uma viagem que fiz ao Peru não tinha cambiado e estava esquecida dentro da carteira... Era um domingo, tudo fechado e logo eu iria embora e não tinha como pagar o taxi para o aeroporto. Uma turista que estava no hostel já em Johanesburgo, trocou por Rands para mim sem taxas. Bom, antes desse fato, tive a abençoada sorte de fazem um pit stop em Jeffreys Bay e ver um pouco do campeonato mundial de surf, conhecer o Gabriel Medina e o Mineirinho, ver o Kelly Slater entre outros e mais especial ainda, ver uma galera de golfinhos “surfando” junto com a galera. Geeentee!! Que sonho foi aquilo. Vaaaai Medinaaa Espia só os golfinhos pegando a onda Passei por Port Elizabeth, que mais parece que só tem casa para temporada. Um tanto vazia. Mas, uma garcinha lá. E fui para Durban, que tem um ótimo clima. Praias mais quentinhas se comparadas as de CT..hehhe Fiquei no hostel Tekweni Backpackers. Que vibe maravilhosa ali. Nossa! Fui positivamente surpreendida. Gostei muito de lá, do atendimento, da galera que se formou ali, canadense, israelense, koreano, americano, argentino, entre outros que passaram. Senti muita dor no estomago de tanto rir kkkkkkkkk Tenho fotos do estádio em Durban e outros pontos. Mas não estou conseguindo carregar aqui. Em minha ultima tarde, sai com um koreano recém chegado ao hostel para mostrar a praia a ele. La pude olhar a ultima vez o mar africano. Pude me despedir. Quanta emoção! Imagina, durante três meses lutei para fazer aquele intercambio dar certo. Tomei como minha vida. E foi a minha vida durante esse tempo, e agora eu tinha que me despedir. Minha cabeça cansada pedia para voltar para casa e descansar. Afinal foram 3 meses de luta mental. Mas por outro lado gostaria de ter mais tempo ali. Meu inglês finalmente estava alavancando, logo agora teria que voltar. Quando cheguei em Johanesburgo foi um choque. Cheguei a noite na rodoviária. Nada bonita a cidade, pelo menos a parte que passei..putz! Taxistas mau humorados, nem olhavam no seu rosto quando você tentava negociar o preço que achei absurdamente caro. Bem diferente de CT, em preço e atendimento. Fiquei no hostel ???? Simples. Bom só para passagem, mas um bom atendimento. Cheguei sábado a noite e domingo a noite #partiubrasil. Viajei na busca de crescimento pessoal e profissional. Apostei firme nisso. Ao voltar para o Brasil não aconteceu como eu imaginei. Não, não pensei que teria rápidas respostas profissionais. Joguei alto sabendo o que estava em jogo. Estou terminando depois de meses esse relato. Antes de ontem fez um ano que parti rumo a África do Sul. Não tem sido fácil desde que voltei. É uma busca contínua de fazer a vida entrar num ritmo que por vezes percebo que não depende só de mim para acontecer, por mais que eu busque. Há uma força maior agindo e quero seguir acreditando que é uma força benéfica que está me direcionando onde poderei ser melhor para a vida. Em nenhum milésimo de segundo me arrependo de ter deixado o serviço para fazer o intercambio. Eu já iria sair de qualquer jeito do trabalho. Não havia mais condições psicológicas para estar a frente de uma turma. O dinheiro que gastei para fazer o intercambio não pagaria as dividas que eu tinha. No final das contas se não tivesse ido estaria exatamente onde eu estou e ainda sem ter pra contar a experiência ÚNICA que tive na África do Sul. De olhar para aqueles que tem um olhar altivo cheio de preconceitos para esse país e pensar “ perdoa Pai, eles não sabem o que dizem”. Olha só, esse relato não está passando preços, referencias, lugares etc. Meu tempo lá foi bem diferente de um intercambio normal. Tendo dúvidas, podem perguntar e vou respondendo. Belezas?! Abração e tudo de melhor no seu caminho Editado Julho 9, 2015 por Visitante Citar
Membros Perio Postado Maio 4, 2015 Membros Postado Maio 4, 2015 Bom, muito corajosa da sua parte esse relato Me diverti lendo, me prendeu na leitura. Que bom que no final encontramos boas pessoas que entram na nossa vida para acreditarmos que a humanidade não está perdida. Não é te julgando, mas desse relato a única coisa que achei bem complicado é ir para um outro país sem falar o básico da língua. Achei muito hard. Pq é como você falou não tem de manhã vc fala em inglês e a tarde sua vida continua em português, é o dia todo inglês por todas as partes. Sua mente começa a ficar cansada, seu corpo parece que passou o dia todo em uma academia. E quem ainda não tem a prática da língua fica sempre traduzindo constantemente para a língua nativa, pensa e depois responde. Esse processo de tradução, cansa muito a mente. O que quero dizer é se alguém fala para você: What's your name? Instantaneamente você responde: My name's Priscila Cansaço mental = ZERO. Mas se alguém fala para ti: How long have you been in South Africa? Você primeiro vai traduzir palavra por palavra que às vezes ficará sem sentido no português. Depois quando você entender, vc vai ter que pensar rapidamente na resposta que será mentalmente, aí terá que responder em inglês e para piorar em uma pronúncia compreensível, hehehe ainda tem isso pq tem palavras que pode parecer a mais simples do mundo mas, se você falar com uma pronúncia diferente às pessoas olham para você com cara de: Oi? O que que essa menina tá falando? Cansaço mental = NÍVEL DEPRESSÃO, DOR DE CABEÇA, SONO DIÁRIO. Não estou querendo te dar lição de moral Pri, muito menos te ensinar nada, só escrevi isso tudo, pq eu já passei pelo mesmo que você e não aconselho a amigos meus que querem fazer intercâmbio sem muita noção da língua. Eu falo inglês, francês e espanhol e estou indo em breve para Cape Town pegar fluência no inglês. Eu sempre os aconselho só fazer intercâmbio pelo menos depois de 1 ano e meio da língua no mínimo ou se você for nível top auto-didata. Pq vc vai para o lugar melhor vocabulário e pegar fluência. Dá vontade de paralisar como você mesmo relatou, de jogar tudo para o alto e não ouvir mais aquela língua, é um cansaço mental constante. Em geral adorei seu relato, obrigado por compartilhar com todos. E desejo sucesso na sua vida! Citar
Membros RicardoVC Postado Maio 6, 2015 Membros Postado Maio 6, 2015 Prih meus parabéns, eu não teria conseguido manter a cabeça no lugar e agir desta forma, eu teria surtado e voltado para o Brasil Eu fiquei 30 dias em Cape em Dezembro do ano passado e é sempre bom poder relembrar este período, que foi um dos melhores da minha vida, também fui só com o inglês da escola e a parte mais engraçada foi poder comparar o meu nível de inglês, pois o mesmo comissário de bordo que peguei no voo GRU - JNB estava no voo JNB - GRU, havíamos trocado algumas palavras soltas na ida, e na volta ele me deu os parabéns pela minha melhora 1 Citar
Membros Prih Ferreira Postado Maio 8, 2015 Autor Membros Postado Maio 8, 2015 Bom, muito corajosa da sua parte esse relato Me diverti lendo, me prendeu na leitura. Que bom que no final encontramos boas pessoas que entram na nossa vida para acreditarmos que a humanidade não está perdida. Não é te julgando, mas desse relato a única coisa que achei bem complicado é ir para um outro país sem falar o básico da língua. Achei muito hard. Pq é como você falou não tem de manhã vc fala em inglês e a tarde sua vida continua em português, é o dia todo inglês por todas as partes. Sua mente começa a ficar cansada, seu corpo parece que passou o dia todo em uma academia. E quem ainda não tem a prática da língua fica sempre traduzindo constantemente para a língua nativa, pensa e depois responde. Esse processo de tradução, cansa muito a mente. O que quero dizer é se alguém fala para você: What's your name? Instantaneamente você responde: My name's Priscila Cansaço mental = ZERO. Mas se alguém fala para ti: How long have you been in South Africa? Você primeiro vai traduzir palavra por palavra que às vezes ficará sem sentido no português. Depois quando você entender, vc vai ter que pensar rapidamente na resposta que será mentalmente, aí terá que responder em inglês e para piorar em uma pronúncia compreensível, hehehe ainda tem isso pq tem palavras que pode parecer a mais simples do mundo mas, se você falar com uma pronúncia diferente às pessoas olham para você com cara de: Oi? O que que essa menina tá falando? Cansaço mental = NÍVEL DEPRESSÃO, DOR DE CABEÇA, SONO DIÁRIO. Não estou querendo te dar lição de moral Pri, muito menos te ensinar nada, só escrevi isso tudo, pq eu já passei pelo mesmo que você e não aconselho a amigos meus que querem fazer intercâmbio sem muita noção da língua. Eu falo inglês, francês e espanhol e estou indo em breve para Cape Town pegar fluência no inglês. Eu sempre os aconselho só fazer intercâmbio pelo menos depois de 1 ano e meio da língua no mínimo ou se você for nível top auto-didata. Pq vc vai para o lugar melhor vocabulário e pegar fluência. Dá vontade de paralisar como você mesmo relatou, de jogar tudo para o alto e não ouvir mais aquela língua, é um cansaço mental constante. Em geral adorei seu relato, obrigado por compartilhar com todos. E desejo sucesso na sua vida! Olá Perio, Tranquilo. Não li isso como uma tentativa de dar nenhuma lição de moral Mas apenas como mais um ponto de vista que merece também ser observado por quem pretende se aventurar em países que não falam o português e que não tenha o domínio básico da língua. Como disse no relato, eu "paguei para ver". Sabia onde estava diante do meu praticamente 0 em inglês . E é mesmo um processo cansativo e por vezes pode se tornar doloroso. Mas acredito que para pessoas que são como eu, que não conseguem absorver bem essas aulas de cursinhos de inglês aqui no Brasil, vale a pena "enfiar a cara". Maaaaas, concordo que será menos penoso se ao menos fizer um intensivão. Nem falo de um ano, pode ser uns meses.. 3 meses.. algo assim, pegar firme no vocabulário como vc disse. Tem altas dicas em paginas na internet que valem a pena serem seguidas.. Pq o trem de verdade vai só aprender lá, no dia a dia. E não tem pra onde fugir. Escutei de muitas pessoas que já falavam o inglês aqui, tendo suas consideráveis dificuldades por lá. São processos, onde cada um com seu nível de inglês junto com sua capacidade de desenvoltura e de oportunidade de bem aproveitar seu tempo no lugar, podem fazer melhor passar por essa 'dolorosa' fase. Mas cada um é cada um. Cada um com seu espirito, coragem, vontade e disposição. E isso sem duvidas tem que ser respeitado, é particular. Cada pessoa tem a sua medida, e não é questão do outro ser pior ou melhor, mas que apensa tem um processo de aprendizagem diferente. Conheci um cara que foi também com quaase nada de inglês. Ele se afastou mesmo de todos os brasucas, qdo encontrava um evitava falar em português. E ao fim dos 3 meses ele estava suuuper bem no inglês. Isso foi bem bacana de presenciar. Heem, mas é fantástcio né, qdo passamos da fase de ficar traduzindo tudo.. hahahha quando a mente consegue entender mais prontamente o que está sendo falado.. É emocionante!!! Pq no começo pensei que não ia aprender aquilo. Mas depois palavras, expressões que eram penosas a minha cabeça começavam a fluir naturalmente. Até sonhar em inglês rolou hahahha Muito bom!! E que bom que gostou. Não foi facil escreve-lo, pq tem varias vertentes um acontecido como esse. Mas o ponto mesmo que queria passar está ficando: que tem muita gente boa por aí. Um fooorte abraçãaooo e tudo de melhor a nós!!! Citar
Membros Prih Ferreira Postado Maio 8, 2015 Autor Membros Postado Maio 8, 2015 Prih meus parabéns, eu não teria conseguido manter a cabeça no lugar e agir desta forma, eu teria surtado e voltado para o Brasil Eu fiquei 30 dias em Cape em Dezembro do ano passado e é sempre bom poder relembrar este período, que foi um dos melhores da minha vida, também fui só com o inglês da escola e a parte mais engraçada foi poder comparar o meu nível de inglês, pois o mesmo comissário de bordo que peguei no voo GRU - JNB estava no voo JNB - GRU, havíamos trocado algumas palavras soltas na ida, e na volta ele me deu os parabéns pela minha melhora Ricardooo hahahahhhha Que massa, fico imaginando sua sensação no momento !!! pooo, isso rolou comigo. Não igual. Mas na volta eu já era outra, estava falando com meu "super" inglês pelos cotovelos kkkkk Ja não existia o medo, a ansiedade em pensar que alguém poderia dirigir a palavra a mim e que seria em inglês hahahhaha E não que eu tenha voltado entendendo tudo. Mas já conseguia capitar o cotexto e daí era só conduzir a conversa kkkkkkk No voo de volta sentou um cara ao meu lado, pensei que era brasileiro e era um sul africano, dai soltei mais um pouco do meu inglês. No voo de GRU --> BSB eu estava sentada entre um australiano e um chileno hahahha Foi muito bom!!! Continuei treinando o inglês. As lembranças são tão vivas ainda tenho muitas muitas saudades!!! Abraaaçãaooo e bons ventos a nós!!! Citar
Membros RicardoVC Postado Maio 9, 2015 Membros Postado Maio 9, 2015 Sim Prih foi exatamente está a sensação, me senti seguro para falar em inglês tanto que saindo de Cape viajei ao lado de uma americana, descendente de japoneses, que mora em Nova York e adora o Brasil, conversamos por uns 50 minutos, pois ela queria me ajudar a aprender inglês, fui até convidado para ir aos EUA nas próximas férias Lhe desejo mais histórias como esta e nos encontramos por este mundão afora Citar
Membros Prih Ferreira Postado Maio 15, 2015 Autor Membros Postado Maio 15, 2015 Sim Prih foi exatamente está a sensação, me senti seguro para falar em inglês tanto que saindo de Cape viajei ao lado de uma americana, descendente de japoneses, que mora em Nova York e adora o Brasil, conversamos por uns 50 minutos, pois ela queria me ajudar a aprender inglês, fui até convidado para ir aos EUA nas próximas férias Lhe desejo mais histórias como esta e nos encontramos por este mundão afora Ricardo, li seu relato, foi bem sucinto. Curti demais!!! E lendo os nomes dos lugares, vendo suas fotos, nooooooosssaaaaa, chega deu um aperto no coração de saudade hahahha Me lembrei de algumas noites na Long Street, dos pub's, as musicas e vibe da galera. Não foi ao Mojito?? Adorava o som de lá.. hahaha altos reggae. Siiim, muitas BOAS histórias a nós e que os bons Ventos nos guie. Citar
Membros ana.leticia Postado Fevereiro 8, 2016 Membros Postado Fevereiro 8, 2016 planejando minha viagem para Africa do Sul tbm!!!!! com pouca grana e mt vontade!!! ler seu relato foi ótimo!!! valeu por compartilhar Ainda tem os valores da sua viagem????? abraços! Citar
Membros Prih Ferreira Postado Dezembro 9, 2016 Autor Membros Postado Dezembro 9, 2016 planejando minha viagem para Africa do Sul tbm!!!!! com pouca grana e mt vontade!!! ler seu relato foi ótimo!!! valeu por compartilhar Ainda tem os valores da sua viagem????? abraços! Lindona, nem tenho mais.. já faz um tempinho e foi uma viagem tão diferente que nem sei mais..rsrrs Mas vale muito, muito, muuuuuuuuuuito a pena ir por lá. Abração e bons ventos a nós!!! Citar
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