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Olá galera, no final do ano passado fiz uma viagem a Colômbia e me apaixonei por aquele país, como quase toda fonte de pesquisa para minha viagem foi o Mochileiros.com, resolvi dividir com vocês também minha experiência.

 

Comprei a passagem Rio x Cartagena x San Andrés x Rio por U$600 pela CopaAirlines com 3 meses de antecedência no Decolar.com (o preço no próprio site da Copa estava bem mais caro).

 

Dia 1 – Rio x Cidade do Panamá x Cartagena de Índias

 

Sai do Rio de Janeiro às 13:00h com destino a Cartagena pela CopaAirlines (7h de viagem) com conexão de 4 horas na Cidade do Panamá. O aeroporto de Tucuman é um paraíso para quem gosta de compras, como o foco da minha viagem não era esse não sei dizer que os preços valem tão a pena quanto dizem, mas a variedade de lojas é surpreendente, um grande shopping Center com as melhores marcas.

Apenas comi um Dunkin’ Dunouts, escolhi um cantinho perto da tomada para sentar e fiquei. O aeroporto disponibiliza 2 horas de internet grátis por dia, consegui usar no celular e no computador.

 

Por volta de 21:00h embarquei rumo a Colômbia. Voo rápido de 1 hora e um lanchinho pra salvar. Sentei ao lado de um casal de Cartagena e passamos a viagem conversando, meu portunhol ainda estava péssimo (nos últimos dias de viagem eu me sentia uma pessoa fluente em espanhol. Só sentia rsrs) mas simpatia é uma coisa que ultrapassa barreiras linguísticas, e eu já comecei a me apaixonar pelo povo colombiano sem nem ter chegado ainda ao pais.

Ao descer no avião o bafo e calor era tanto que meus óculos ficaram todos embaçados! Era um calor úmido, muito diferente do calor carioca. A fila da imigração foi relativamente rápida, a gente preenche um papel no avião, entrega a eles e recebemos o carimbo no passaporte.

Troquei 50 reais no aeroporto, apenas para pagar o táxi e algumas cervejas na festa do albergue, o câmbio lá é bem caro. (50 reais = 25.000 pesos colombianos). Peguei um táxi (10.000 pesos) até o Media Luna Hostel, era quarta feira, dia da famosa festa que acontece toda semana lá. Minha amiga havia chegado ainda de dia e já estava lá me esperando.

Só deu tempo de colocar um short (o calor é demais!) e cair na salsa. Estava morta, mas não dava para perder nem um minuto! O lugar fica um pouco cheio e bem abafado, mas naquela hora, sinceramente, pouco importava. Tentei bailar e acabei me divertindo bastante. Conhecemos o Juan Manoel, que era de Medellin e estava de férias por Cartagena (mais um colombiano simpático pelo caminho!), ele nos deu dicas, falou sobre a Colômbia, disse que amava o café brasileiro (e eu na expectativa de tomar o café colombiano!) e nos ensinou a dançar um pouco de salsa. O cansaço bateu e eu precisava dormir. Tomamos banho e nos jogamos na cama. O calor foi tenso, mas depois a gente foi se acostumando.

 

 

Dia 2 - Cartagena de Índias

O dia seguinte nós tiramos o dia para reconhecer o terreno. Andamos. Muito! À toa, nos perdendo (se perder entre as ruas da cidade amuralhada de Cartagena é uma delícia!). Fiz o câmbio dos reais que tinha (1 real = 680 cop [para fazer a conta do quanto custava em real aproximadamente eu cortava 3 zeros do número e somava mais 30%]). Experimentamos (e amamos!) o café gelado da Juan Valdez Café, a Starbucks colombiana. Na Torre do Relógio fechamos para o dia seguinte o passeio a Isla Baru e Rosário. Saiu por 40.000 o passeio para as duas ilhas com almoço + 12.000 da taxa portuária.

Voltamos para um banho de piscina no fim de tarde (fizemos disso uma rotina, além de socializarmos, o calor pede um mergulho sempre que puder!). Pela noite continuamos rodando, acabamos no Café Del Mar, um espaço delicioso em cima da muralha. Tomamos uns mojitos e curtimos a fresca do lugar.

 

Dia 3- Cartagena de Índias

Levantamos cedo, para fazer o passeio as ilhas. A espera é um saco, leva tempo até juntar todo mundo, depois ir andando até o porto e enfim seu barco sair. Mais ou menos 1:30h depois de muito sol na cabeça nosso barco partiu. A viagem é gostosa, param em dois lugares para contar um pouco da história do lugar. A primeira parada é na Isla Rosário, lá tem duas opções, ou entra no oceanário ou faz snorkelling. Tanto a entrada do aquário quanto o aluguel do snorkel custam 20.000 cop. Como íamos para San Andrés depois, achamos melhor entrar no aquário.

É simples, mas bem legal. O passeio dura cerca de 40 minutos e termina com um show de golfinhos. Nunca tinha visto, então fiquei maravilhada. De certo quem já foi a Sea Worlds da vida isso é fichinha – Inclusive, vale o ressalto: tenho muito receio desses shows com animais, sempre tento pensar no custo disso para o animal, mas o fato dos animais permanecerem no próprio mar (o aquário é feito com palafitas sob o mar) me deu algum conforto, espero que sejam tão responsáveis quanto parece. Por 50.000 cop pode entrar e tirar foto com um golfinho, não fiz, mas fica a dica.

Uma hora depois de deixarem no oceanário o barco volta pra te buscar (nunca esqueça o nome do seu barco) e segue para a Isla Baru onde tem o almoço e o resto da tarde livre. O almoço não tem nada demais, mas eu, particularmente, amei o arroz de coco deles e valeu muito.

Na ilha os ambulantes são extremamente chatos. Tentam de toda forma te vender e fazer massagem. Se você perguntar quanto custa eles param e só saem quando você compra ou da uns berros (como eu precisei fazer com uma mulher que insistia em fazer massagem em mim). Nessa eu acabei comprando brinquinhos de pérolas baratinhos, vale barganhar TUDO por lá. O mar é uma delícia, azul, quente e com ondas calmas. Deixamos nossas bolsas na barraca sem problemas nenhum. Na volta o barco sacolejou bem. Impossível não se molhar, então coloque tudo dentro de sacos ou capas a prova d’agua.

Quando voltamos pro hostel reservamos o passeio do dia seguinte, para o vulcão Totumo, que fica a 40km de Cartagena. Na mesma noite conhecemos o Morrisson, mexicano que estava chegando de Bucaramanga e ficaria uns dias em Cartagena dividindo o quarto conosco. Nos juntamos a ele, fomos pra rua tomar umas cervejas e papear. Logo o convencemos de ir com a gente para o vulcão.

 

Dia 4 – Cartagena de Índias

Levantamos bem cedo e fomos aguardar o ônibus para nos levar ao vulcão, fomos os primeiros, então rodamos Cartagena inteira até seguir pela estrada. O vulcão não é muito grande, mas a experiência de tomar um banho de lama lá dentro me deixou animada (sempre que vou escolher um passeio eu penso “quando outra vez terei a possibilidade de fazer isso novamente” se a resposta for “nunca” eu não hesito em fazer). Primeiro a gente deixa nossas coisas em uma casinha bem ao lado do Totumo e depois sobe. Há 3 “serviços” que podem ser “contratados”: um menino fica lá de cima tirando fotos sua lá em baixo; a massagem dentro do vulcão e uma ajuda de nativas para se limpar na água do rio, quando sair do vulcão. Cada “serviço” custa 3.000 cop, só dispensei a ajuda na limpeza. Os meninos que tiram suas fotos são bem confiáveis e têm um poder surpreendente de gravar quem é o dono de cada máquina. Eles ficam com umas 10 ao mesmo tempo e – pelo menos comigo – não erraram. A massagem também é válida.

Depois de se limpar no rio eles instruem para que você continue de roupas de banho, pois de lá seguem direto para uma praia (bem diferente do azul do caribe, mas igualmente quentinha) onde é servido o almoço (incluso no preço do passeio) e um refresco. Ficamos mais uma hora na praia e depois retornamos para Cartagena, o ônibus deixa cada um em seu hotel/hostel.

A noite chegou mais uma pessoa no quarto, o argentino Nacho, que se juntou a nós para uns mojitos e um bom papo dentro da cidade amuralhada. Quando retornamos ao hostel ficamos sabendo que estava tendo uma “festa no telhado”, e subimos para o terraço para continuar bebericando uma cerveja, papeando de dançando.

 

Dia 5 – Cartagena de Índias

Tínhamos o dia mais livre, o Morrison foi para o passeio das Islas, eu, a Jéssica e o Nacho ficamos pelo albergue, cozinhando e tomadno banho de piscina. Pela tarde fomos caminhando (cerca de 10 minutos) até o Castillo San Felipe de Barajas, uma construção de 1657. A entrada custa 17.000 cops. Depois de andar duas horas pelo local voltamos para encontrar o Morrison e alugarmos umas bikes, queríamos pedalar pela cidade amuralhada e ver o pôr-do-sol no Café Del Mar.

A noite seguimos para tomar nossas ultimas cervejas em Cartagena e com nossos amigos. A essa altura nosso portunhol já estava afiado, com um pouco de calma ao falar todo mundo se entende. No dia seguinte eu e Jéssica partiríamos para San Andrés, o Morrison voltava para Bogotá para pegar o voo para a Cidade do México e o Nacho iria fazer o passeio na Isla Grande e dormir por lá uma noite.

 

Dia 6 – Cartagena de Índias x San Andrés

Nosso voo para San Andrés era 16:00h então passamos a manhã arrumando as coisas, comprando os últimos suvenires de Cartagena, almoçamos e partimos para o aeroporto, com o coração partido por deixar essa cidade tão cheia de coisa boa.

Já chegando ao aeroporto tivemos uma prévia do que seria nossos dias em San Andrés, na fila do check in da CopaAirlines tinha uma turma de umas 50 meninas uniformizadas, era primeiro de dezembro, primeiro dia de férias, e inicio de viagens de formaturas!

Na hora do check in pagasse uma taxa de entrada na ilha, custa mais ou menos 45.000 cops e só é aceito em dinheiro. Ali você recebe um boleto com 3 vias que vão sendo destacadas a medida que você vai passando pelas pessoas competentes (saída de Cartagena, entrada de San Andrés e saída de San Andrés).

Tivemos um leve problema no avião, depois de autorizar a decolagem e quando já estávamos na metade da pista o piloto recebeu o aviso para cancelar, pois havia um avião passando pela rota. Eu, que não tenho medo nenhum de avião, fiquei morrendo de medo! Até entender o que havia acontecido eu já estava achando que aqueles dias em Cartagena haviam sido os meus últimos hahaha.

Decolagem autorizada, seguimos para San Andrés. Voo de menos de uma hora. O ideal é sentar do lado direito do avião, para ter a visão mais bonita do pouso na Ilha. O aeroporto de San Andrés é bem pequeno, a pista de pouso vai de um lado a outro da ilha! Lá dentro passamos por carimbos, burocracias (rápidas) e raio x de malas. Pegamos um táxi para o hostal por 12000 cop.

Ficamos no El Viajero, um prédio de 5 andares bem no centrinho da ilha. Staff ótimo, limpo, porém com muitas escadas, a recepção fica no segundo andar, tivemos que subir até lá com carregando as malas. Não vi nenhum outro hostel por lá, só ouvir falar, então acredito que sejam bem pequenos.

O tempo, assim que chegamos, começou a fechar! Conhecemos 4 brasileiras no hostel e saímos para bater perna pelo centro comercial, compramos algumas guloseimas, Pringles (3 por 15.000 cops) e voltamos para fugir da chuva. Aproveitamos a noite no bar do último andar do El Viajero e quando deu uma estiada fomos parar em um barzinho de nativo onde rolava uma salsa.

 

Dia 7 – San Andrés

O nosso primeiro dia em San Andrés foi INTEIRO de chuva. Aproveitamos para fazer coisas burocráticas como ir a banco, fazer câmbio e retirar um dinheiro que a Jéssica estava esperando via West Union. A chuva só deu uma leve trégua na hora no almoço, quando aproveitamos para sair com as meninas para almoçar.

A estrutura de San Andrés ainda é muito precária, existem poucas opções de restaurantes, e barzinhos para os turistas, mas pra mim isso entrou como o charme da ilha, é o Caribe sem a exploração das grandes empresas de turismo. Tem vários prédios da rede de hotéis Decameron, onde a estadia e All Inclusive e algumas praias mais reservadas, mas além de fugir do meu orçamento não é o tipo de viagem que curto.

Passamos a tarde e a noite papeando no albergue, e tomando umas cervejinhas, de noite nós nos juntamos de fomos novamente ao bar de salsa. A essa altura todo mundo do hostel já se conhecia, saímos um grupo grande.

 

Dia 8 – San Andrés

Enfim sol! Tímido, mas sol! Eu, a Jéssica e o Diego corremos para alugar nosso carrinho de golf e enfim conhecer a ilha. Pagamos 120.000 cop pelo dia inteiro do carrinho. Alguns tem o estado de conservação péssimo, o primeiro que pegamos parou de funcionar 300 metros a diante, conseguimos fazer uma gambiarra e voltamos com ele para o local do aluguel, tivemos que esperar um pouco outro carro. Então sempre tenha o contato de quem você alugou, qualquer coisa é só pedir para algum local para ligar, eles são super simpáticos e te ajudam na boa (aconteceu isso com a gente dois dias depois, quando alugamos de novo em outro local e também deu defeito!).

Resolvido o problema do carrinho corremos para Rocky Kay, fomos andando até a ilha, fizemos um pouco de snorkel e seguimos. Próxima parada foi West View onde a gente fica encantada com aquele mar azul e peixes coloridos. Há um trampolim para os que gostam de um pouco de emoção.

Terminamos de rodar a ilha, parando sem compromisso nos lugares mais legais para fotos, como Hoyo Soplador e outros pontos de beleza (que são muitos). Almoçamos já bem tarde em um steak house no centro comercial.

Pela noite tentamos ir a Boate Coco Loco, mas como citei lá em cima, por estar em período de viagens de formaturas a casa estava fechada para público externo. Procuramos por outra boate Exctasy, que funciona dentro de um hotel, mas também estava fechada para quem não estava hospedado por lá.

 

Dia 9 – San Andrés

Havíamos reservado no dia anterior (no meio da espera do carrinho de golf que funcionasse) um passeio por 15.000 cop para o Aquário e Jhonny Kay. Tem que pagar uma taxa de embarque que eu não me recordo o valor, mas era barato. O passeio sai do porto e leva uns 10 minutos até o aquário. Lá é muito bom pra snorkel, água bem clara. Durante a viagem dá pra ver porque San Andrés é chamado de o mar de sete tons de azul.

Na hora de partirmos para Jhonny Kay começou a chover torrencialmente e não pudemos prosseguir nosso passeio. Retornamos para a ilha e fomos enfim ter um almoço descente, já que a chuva não nos permitiria mais praia.

Almoçamos em um restaurante delicioso. Estava vazio, o que nos causou uma certa desconfiança, mas quando a comida chegou tivemos certeza que acertamos na escolha. Não me recordo o nome, mas ele fica ao lado da boate Coco Loco, no centro. Pedi uma spaguetti a marineira, uma massa com frutos do mar, que é de comer rezando! Fora que o restaurante tem uma vista espetacular para aquele mar lindo. Gastamos cerca de 50.000 cop, mas ficamos satisfeitíssimos!

Na volta pra casa encaramos o mercado, compramos cervejas e coisas para nossa jantinha. Ficamos no hostel vendo TV colombiana, cozinhando, bebendo e jogando conversa fora no bar e na cozinha. Uma long neck no bar do hotel custa 2.000 cops, mas também compramos algumas no mercado por 1.300 cops e deixamos na geladeira, consumimos enquanto cozinhamos. Nem tentamos ir à boate de novo, resolvemos ficar para a aula de salsa no bar do El Viajero, o que acabou sendo bem divertido.

 

Dia 10 – San Andrés

No outro dia o sol voltou! Não titubemos e corremos para alugar, de novo, outro carrinho. Passamos o dia novamente parando em praias bacanas, tirando fotografias e achando cantinhos não explorados da ilha. Durante o dia o tempo mudou muito, de sol rachando a temporal. Na hora do almoço nosso carro quebrou de novo, mas conseguimos uma pessoa local para ligar para o celular do dono do carrinho, ele veio na mesma hora e fez a troca. Nem perdemos tempo, pq foi o tempo do almoço. Demos umas três voltas na ilha, paramos para mergulhar no La Piscinita, ficamos de baixo da pista de decolagem do aeroporto fazendo fotografias de aviões decolando. Um dia relax, como San Andrés pede. Queríamos fazer mais alguns passeios, mas a gente já estava de saco cheio de hora (a vontade naquele fim de viagem era só relaxar!), tinha também a instabilidade do tempo, que não deixava a gente programar nada.

A noite ficamos de papo com as meninas do staff do hostel (ótimas!) até da a hora de sair. Enfim conseguimos entrar na boate Coco Loco. Achei meio comum, com aquelas mesmas músicas que tocam em qualquer uma. A estrutura é legal, mas só fiquei para alguns mojitos, o tunz tunz não dá muito pra mim. Achei a experiência da salsa com os nativos muito mais legal!

 

Dia 11- San Andrés x Cidade do Panamá

Nosso último dia em San Andrés adivinha quem apareceu brilhando? Sim, o sol! Hahaha de manhã fizemos as ultimas comprinhas e negociamos para ficar no quarto até as 15:00h (nosso voo partia as 16:00h e o aeroporto ficava a 5 minutos de carro).

Corremos para a praia, gastamos nossos últimos cop em um aluguel de Jet Ski! Lá eles não cobram nenhum tipo de documento para pilotar (aliás, lá parece não ter lei de transito ou qualquer coisa do tipo, mas não vi nenhum acidente!). Pagamos 80.000 cop por meia hora, dividimos pra três e ficamos cada um com 10 minutos. Como não tínhamos experiência com o Jet foi um instrutor com a gente. Eu que nunca havia andando, amei (ainda mais com a aquela água de fundo!). Ficamos aproveitando um pouco mais do mar, almoçamos de novo um hambúrguer da steak house e partimos para nos arrumarmos pra partir.

Pedimos um táxi para o aeroporto 12.000 cop, gastamos nossos últimos pesos com uns chocolates e partimos para nossa conexão no Panamá. Eu embarcaria em uma hora para o Rio e a Jéssica ficaria até o dia seguinte para embarcar pra Manaus.

Embarcaria, falei certo.

Chegando no aeroporto do Panamá fui direto para o embarque do voo para o Rio, mas quando cheguei no balcão havia um alvoroço enorme. Cheguei perto e descobri que voo tinha dado overbooking. Não tinha muita familiaridade com isso, mas sabia que a empresa geralmente dava uns regalitos para quem se oferece para ir no próximo voo. Fui me informar e eles precisavam de duas pessoas, ofereceriam hospedagem, comida, e traslado aeroporto x hotel x aeroporto, e mais um voucher de U$400,00 para gastar em um ano com a companhia. CLARO que aceitei de pronto né. O Éverson, que estava vindo do Haiti também aceitou ficar, ali nos juntamos para uma aventura inesperada pela Cidade do Panamá. Me despedi da Jéssica, e segui para buscar as bagagens, passar pela imigração e ir para o hotel Riu Plaza. HOTEL, sem s no meio. 5 estrelas. Depois de 10 dias em quartos e banheiros compartilhados. Era um quarto enorme para cada um, com duas camas de casal e travesseiros enormes. Luxo merecido depois de tantos dias de perrengue.

Descemos para jantar e marcamos para levantarmos cedo e aproveitar o que desse do dia seguinte.

 

Dia 12 – Cidade do Panamá

Acordamos cedo e tomamos um super café da manhã e partimos para pegar o ônibus de turismo. Lá no ponto um taxista nos ofereceu o mesmo passeio por pouco menos, cobrou U$35 dólares por pessoa e passou o dia com a gente.

O taxista conversou muito com a gente sobre o Panamá, o crescimento deles desde que assumiram a administração do Canal (até 1999 ainda era explorado pelos EUA). Ele nos levou ao Casco Viejo, Isla Pelicano (onde vimos o Pacífico!), base do exército americana e Canal do Panamá.

O Canal é possivelmente a principal atração da cidade. E vale a pena. Uma aula de história e engenharia. Pagamos algo como U$ 15,00 para entrar na eclusa de Miraflores. Lá dentro existe um museu explicando todo o contexto histórico e tecnológico da construção. Sessões com filme explicativo acontecem de 20 em 20 minutos em inglês e espanhol.

Tivemos sorte e conseguimos ver um navio bem grande passando. Há uma espécie de arquibancada onde os turistas sentam para assistir. É impressionante!

Retornamos para o centro para comer e tomar umas cervejas panamenhas até a hora do nosso traslado para o aeroporto, já tínhamos liberado o quarto desde cedo e deixado nossas malas em um depósito no próprio hotel. Por volta das 17:30h nossa van chegou e partimos para o aeroporto para pegar o voo de volta.

 

 

Considerações:

- Leve reais mesmo. Não tive dificuldade nenhuma em cambiar. Levei metade do dinheiro em espécie e outra metade no Visa Travel Money, por segurança.

- San Andrés é um território livre de imposto, então as coisas são bem baratas, mas cuidado que tem muita coisa falsificada.

- Como vocês podem ver não tive sorte com vida noturna em San Andrés, então não esperem muito.

- Eu esperei achar uma vila muito bonitinha em San Andrés, mas tirando o centro o lugarejo é bem simples.

- Em San Andrés existe a hora da sesta, o comércio fecha pra almoço e só retorna às 15:00h

 

::kiss::

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