Membros Willian C A Reis Postado Abril 29, 2015 Autor Membros Postado Abril 29, 2015 Olá, será que poderia mandar sua planilha de gastos e tudo mais???Meu email: julianab.nutri@yahoo.com.bt Muito obrigada Já foi Citar
Membros Willian C A Reis Postado Abril 30, 2015 Autor Membros Postado Abril 30, 2015 (editado) 24/04/2014 - LA PAZ Chegada em La Paz depois de umas 4 ou 5 horas de viagem. O desembarque não foi no terminal, mas no centro, acho que próximo ao cemitério. Eu e meu amigo pegamos um táxi. O destino era a Plaza Murillo, onde fica a sede do governo. Perguntei a um casal de gringos se queriam compartilhar o táxi mas disseram que não. Poucos minutos depois chegamos na plaza e a prioridade era fazer câmbio. Desde que cruzei a fronteira do Peru com a Bolívia que eu estava só com a grana que sobrou da minha primeira passagem pelo país no início do mês. Pouco mais de 600 bolivianos e estava acabando. Fizemos câmbio e seguimos para o hostal Wild Rover (http://www.wildroverhostels.com) na Calle Comercio 1476, há duas quadras da plaza. Pra quem curte zoeira e festa este é o hostal. O lema é cama, café e festa. Não é tão barato (60 bls - quarto com 6 camas), mas os quartos são quentes, a cama é boa, há escaninhos individuais nos quartos e um pequeno cofre individual na recepção. Wi-fi livre e uma lan house liberada para os hóspedes. Um armário com livros, sala de TV, jogos e um pub. Há também uma agência de turismo dentro do hostal. A maioria dos frequentadores é de estudantes gringos com pouco mais de 20 anos. Mas nem tudo é só alegria como contarei mais adiante. O Check-in seria somente após as 14:00h então deixamos as mochilas lá e saímos para comer alguma coisa. Numa lanchonete mandamos ver em algumas empanadas de queijo, pollo, refri e pastéis = 41 bls. Alias quem estiver planejando o mochilão pra quelas bandas anota ai: queso, jamón e pollo... queijo, presunto e frango. O jamón só comi no final da viagem pois custei a descobrir o significado kkkkk. Em seguida decidimos ir ao terminal comprar as passagens para Sta Cruz. Íamos de bus mesmo, apesar das 24 horas de viagem, afinal perrengue também faz parte do mochilão. Da Plaza Murillo basta subir até a Calle Sucre e virar à esquerda. Siga em frente até avistar o terminal. No balcão de informações a moça indicou a Trans Copacabana, pois seria um dos melhores. A passagem custou 220 bls, bus cama (depois eu conto a roubada). De volta ao hostal fizemos check-in e parti para a Calle Sagarnaga. Fica na esquina da Iglesia San Francisco. Aliás ali nos arredores da Sagarnaga é que as coisas acontecem. Restaurantes, hostals, agências de turismo, lojas e o mercado das bruxas fica na Calle ao lado. Fui em algumas agências. O objetivo era o downhill. Parei na xtreme (http://www.xtremedownhill.com) que eu já havia pesquisado a respeito com ótimos feedbacks. Gostei da proposta. O preço depende da bike que escolher. Escolhi uma japonesa com freio a óleo e amortecedor a gás. Está incluso no pacote todo equipamento de proteção, translado, guias, alimentação, um cd com fotos que os guias tiram e uma camiseta. Fechei por 430 bls. Por ali circulam umas pessoas que usam um jaleco azul. Se vir algum pode chegar que são pessoas que dão informações turísticas. Distribuem panfletos, dão dicas e não cobram nada. De volta ao hostal fui tomar banho mais cedo, pois o banheiro era coletivo e mais tarde ficariam disputados os chuveiros. A noite esfria bastante, saia com o dobro de roupa que acha que irá precisar. Parei na Pollos Copacabana, uma lanchonete que servia pratos a base de frango frito. Dois ou se diz duas hamburguesas??? com bife duplo, queso e mais alguns agregados e papas fritas. Para beber, refri e jugo com sabor parecido com maracujá. Acho que custou menos de 50 bls. Editado Julho 3, 2015 por Visitante Citar
Membros Willian C A Reis Postado Abril 30, 2015 Autor Membros Postado Abril 30, 2015 24/04/2014 - LA PAZ Continuando ... De pança cheia voltei ao hostal. A longa viagem, má alimentação, sono irregular, tudo isso estava cobrando o preço. Meu nariz estava detonado desde o início da viagem. Foi tanta poeira e frio que ele ficava sempre congestionado. Os dilatadores nasais que comprei, para dormir melhor, foram uma boa. Fica a dica. Devido ao cansaço e o plano de acordar cedo para o downhill eu não quis saber de festa. Mas quem disse que neste hostal você consegue dormir? O happy hour começa todas as noites por volta das 19:00 h e só acaba à uma da manhã. O pub fica no segundo pavimento, mas a molecada sem noção promove um entre sai nos quartos e levam os amigos(as) junto. Falam futilidades, acendem as luzes e as vezes até trocam de roupa, daí voltam para a festa. Quando o happy hour acaba, alguns saem para a rua e voltam 5 da manhã. Daí entram nos quartos, acendem as luzes e alguns mais animados tentam algo mais. Algumas vezes o cara da recepção vinha acabar com a zona e dava um chá de semancol pro povo despachando um por vez para seus quartos. Sem falar que alguns tomam conta do espaço que deveria ser coletivo espalhando suas coisas pra todo lado. Por outro lado acho que se eu estivesse em clima de festa aquele seria o melhor lugar para se estar. Citar
Membros João Giponi Postado Abril 30, 2015 Membros Postado Abril 30, 2015 olá, boa noite! Poderia me mandar as planilhas da sua viagem? joao_gipponi@hotmail.com Obrigado! Citar
Membros Willian C A Reis Postado Abril 30, 2015 Autor Membros Postado Abril 30, 2015 olá, boa noite! Poderia me mandar as planilhas da sua viagem? joao_gipponi@hotmail.com Obrigado! Já foi. Citar
Membros bnakata Postado Abril 30, 2015 Membros Postado Abril 30, 2015 Boa noite! Parabéns pelo relato, muito legal! Pretendo fazer um roteiro similiar em 19 dias em julho e suas dicas estão ajudando bastante Será que pode compartilhar sua planilha comigo? nakata_bianca@yahoo.com.br Obrigada!! Citar
Membros Fabio Caldas Postado Abril 30, 2015 Membros Postado Abril 30, 2015 Amigão, que show o teu relato! Estou montando o roteiro para fazer em Dezembro deste ano e está ajudando demais. Sem falar nas fotos... Poderia, por favor, mandar a planilha com custos pra mim também? fabio.castro01@gmail.com Valeuuu!! Fábio Citar
Membros Willian C A Reis Postado Abril 30, 2015 Autor Membros Postado Abril 30, 2015 Boa noite! Parabéns pelo relato, muito legal! Pretendo fazer um roteiro similiar em 19 dias em julho e suas dicas estão ajudando bastante Será que pode compartilhar sua planilha comigo? nakata_bianca@yahoo.com.br Obrigada!! Enviando agora. Citar
Membros Willian C A Reis Postado Abril 30, 2015 Autor Membros Postado Abril 30, 2015 Amigão, que show o teu relato! Estou montando o roteiro para fazer em Dezembro deste ano e está ajudando demais. Sem falar nas fotos... Poderia, por favor, mandar a planilha com custos pra mim também? fabio.castro01@gmail.com Valeuuu!! Fábio Enviando agora. Citar
Membros Willian C A Reis Postado Maio 1, 2015 Autor Membros Postado Maio 1, 2015 Continuando ... O que fazer em La Paz? - Tour pela cidade: Várias igrejas, museus, o teleférico que inspirou os do Rio de Janeiro, Plaza Murillo onde fica a sede do governo, etc. - Ruínas de Tiahuanaco: sítio arqueológico de uma das civilizações mais importantes pré Inca. Cerca de 72 km oeste de La Paz. - Mercado de Las Brujas: onde são vendidas mercadorias como fetos de lhama fossilizados, comercializados pelas feiticeiras indígenas. - Valle de la Luna: sitio arqueológico que tem o nome devido as formações rochosas que aparentam o solo da lua. - Montanha Illimani: subir o cartão postal da cidade. Atinge os 6.462 m de altitude. - Chacaltaya: pico de 5.421m a cerca de 30 km da cidade. - Muela del Diablo: formação rochosa que está dentro do Santuário sagrado de Chochis. - Death Road: percorrer de bike dezenas de quilômetros rumo a Coroico através de uma estrada que está entre as 5 mais perigosas do mundo. 25/04/2014 - LA PAZ > COROICO Levantei 6:15, catei minhas coisas e fui me arrumar fora do quarto, pois eu não queria incomodar ninguém. No pátio uma gringa me perguntou se eu iria fazer o downhill e respondi que sim. Disse para eu ter cuidado e perguntou se eu tinha uma garrafa de água. Ofereci a minha reserva sem babujo - hahaha. Na hora combinada a van apareceu e embarcamos, porém meu amigo cagão faria todo passeio dentro da van. No grupo havia um francês muito gente fina, 3 israelenses (ô povo pra falar) e 2 irmãs do Rio. Uma era corajosa e se jogava na estrada, a outra ficava pra trás o tempo todo com medo de soltar o freio. Algumas fotos a seguir são dos guias, pois a não ser que vc acople uma câmera no capacete não tem jeito de pedalar e fotografar ao mesmo tempo. Fica a dica. As da minha câmera foi o cagão do meu amigo que estava na van amarrado ao cinto de segurança. Subimos até uns 5 mil metros, cerca de 40 minutos para chegar saindo da cidade. Paramos para o desayuno e o guia deu várias dicas e conselhos. A primeira parte do downhill é no asfalto e só após uns 15 ou 20 quilômetros é que entramos na estrada da morte. Pouco antes disso é preciso desviar de um túnel passando por uma estradinha ao lado. Asfalto e de repente pedras e buracos. Nesta hora fiquei preocupado com os óculos escuros que eu havia colocado no bolso da jaqueta, Eu queria me certificar que o bolso estava fechado. Não estava. Tentei puxar o zíper enquanto manobrava com apenas uma mão em alta velocidade. Receita infalível para um tombo. Só me lembro de tentar me levantar rápido do chão para não ficar pra trás. Eu era o último da fila. Não senti dor naquele momento, mas o tombo traria consequências. Segui e alcancei o grupo adiante. Paramos no começo da estrada da morte para o guia dar mais instruções. No começo da descida o guia imprime marcha lenta. Ninguém poderia ultrapassá-lo, pois ele ditaria o ritmo. Eram dois na verdade que se revezavam na condução do grupo enquanto o outro se adiantava para fotografar o pessoal que ia passando. Uma van de apoio também segue o grupo. A medida que se pega confiança no equipamento o guia acelera e ai a coisa fica realmente emocionante. Uma das cariocas ficou tão pra trás com medo de soltar o freio, que a van a recolheu e acelerou para pegar o grupo. Ela passaria o resto do passeio reclamando disso e que iria pedalar no seu ritmo. Havia um trecho da estrada que desmoronou. Muita lama e perigo. Alguns homens trabalhavam naquele trecho para desbloquear a passagem. A estrada é mesmo perigosa. Alguns trechos são realmente muito estreitos, com lama e água que desce das encostas. Cerca de 60 veículos despencam aquelas ribanceiras todos os anos. O percurso é composto geralmente de um paredão de um lado (direito) e uma ribanceira sem fim do outro (esquerdo). Aconselho não economizar na hora de alugar a bike. Escolha a melhor. Estou acostumado com bicicletas e a que eu estava usando realmente me passava muita segurança com a dupla suspensão e freios a óleo. Mas todo perigo e preocupação somem quando a adrenalina toma conta. Outros trechos da estrada são bem largos com curvas mais abertas. Ai que mora o perigo. Quando pensa que está tudo sob controle é que acidentes graves podem acontecer. Eu estava muito rápido. Eu e o francês estávamos quase que disputando uma corrida para tentar alcançar o guia que apesar da idade, era um ninja com uma bike meia boca mas que ninguém conseguia acompanhar. Fizemos uma parada para repor as calorias. Pão, geleia, coca cola e bananas. Um breve descanso e seguimos em frente. Passei por dois apuros. Fiz uma curva fechada para a direita, lado do paredão. Estava muito rápido e o pneu da bike ficou a centímetros da valeta que recolhe a água da chuva. Seria um tombo muito feio se eu tivesse perdido o controle. O outro cagaço foi do lado esquerdo, o da ribanceira sem fim. Fiquei a centímetros da beirada. Nessa hora foi preciso manter o sangue fio, pois se fizesse um movimento mais brusco para tentar trazer a bike para o centro da estrada eu poderia derrapar ou coisa pior. Olhei adiante e vi que a curva não iria se fechar ainda mais então mantive o controle até sair dela. ufa! Fizemos a última parada, quando o trecho de descida da estrada estava acabando. Dali adiante seria um trecho mais plano. Então tiramos a jaqueta, pois estava muito calor e não havia mais tanto risco de queda. O final do passeio não é necessariamente na cidade de Coroico. mas em um pequeno vilarejo, onde pode-se finalmente tomar uma boa cerveja. Não essa água com milho do Brasil, mas uma puro malte. Dali seguimos para um restaurante. O proprietário é francês se não me engano, mas a comida é simples e saborosa. Preferi tomar banho antes do almoço e no local também havia uma piscina que estava sendo limpa naquele momento e não dava para usar. No meio da tarde começamos a voltar. Demora bastante e a chuva desceu do céu. Chegamos em La Paz a noite. Os cds com as fotos e vídeos seriam entregues no dia seguinte. Mas acho que se alguém tivesse urgência poderia pegá-lo na agência naquela mesma noite. Cheguei no hostal bem cansado. Após o banho fomos para rua comer algo e voltar para dormir. Ah, mas aí o tal happy hour... de novo. 1 Citar
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