Membros marcelloinglez Postado Julho 14, 2005 Membros Postado Julho 14, 2005 Conheço M.Picchu via São Paulo/Lima/Cuzco e o trem. Na realidade a minha viagem viza conhecer a Amazonia peruana e fazer a viagem que você e o Ortiz fizeram,viajar de barco toda a Amazonia de barco a partir de Pucallpa que é onde o rio Ucayali começa a ser navegável. Eu tambem acho a viagem de barco üm descanso", mas outra vantagem é o custo : cama e comida "free".Mais uma vez um grande abraço.Marcello Em tempo; Porque você perguntou-me se farei a viagem sozinho. Citar
Membros de Honra pombo Postado Julho 14, 2005 Autor Membros de Honra Postado Julho 14, 2005 Oi guliver2000, obrigado pelo seu comentário acima e referente o colosso de preparação. Luiz, viajar na América do Sul aparece-me muito fácil. Primeiro, Bolívia e Peru são tão barato, que da gosto de viajar. Espero que Venezuela, Equador e Columbia também são tão barato, pois gostaria muito de visitar estes países. O preço das passagens, tão baixo, não dar para creditar. Segundo o tempo, viajando na época certa, você precisa só camiseta, cueca, meias e bermudas e um jeans. Se tem roupa suja caso for necessário você até lava á noite e no outro dia esta seca. Se o destino este fixado e realmente alcançável, o resto é só um pular de cidade para cidade. Quando li o livro Travessia da Amazônia de Airton Ortiz fiquei um pouco com medo, mas pondo o pé na estrada, começa ficar fácil. Abraços Dieter Citar
Membros de Honra pombo Postado Julho 15, 2005 Autor Membros de Honra Postado Julho 15, 2005 Oi marcelloinglez, referente sua ida até Puerto Maldonado via Acre, é primeira vez que vai? Como sabe o roteiro até lá? Tem ônibus direto até Rio Branco? Devem-ser umas 50 horas de bus? Eu já ouvi muitos comentários, mas nenhum que diz, eu fui por este caminho e o roteiro é o seguinte. Falam que tem-se ir até Brasiléia, carimbar no passaporte a saida do Brasil. Depois seguir até Assis e vai para o outro lado do rio para Inapari. Tem lá um posto policial para carimbar a entrada no Peru? Depois com taxi via uma estrada mesmo tipo off road para chegar a Puerto Maldonado é um trecho grande, quanto custa o taxi?. Sobre a segurança neste trecho e o lamaçal no tempo da chuva, existem alguns comentários negativos. Tem informações sobre isso todo? Perguntei se vai sozinho, porque é casado e poderia ir com a sua esposa ou um amigo. Para uma das suas próximas viagens poderia-me oferecer como companheiro de viagem. Abraços Dieter Citar
Membros marcelloinglez Postado Julho 17, 2005 Membros Postado Julho 17, 2005 O trecho eu cinheço através das pesquisas aqui no mochila. Minha mulher não pode me acompanhar porque ela é do conforto total, eu bem que gostaria. Com relação a uma viagem futura juntos, muito me honra a sua idéia. Vamos deixar rolar e futuramente a gente conversa. Outra coisa que quero deixar bem claro é que na verdade o que me tem influenciado bastante é a descrição da sua viagem, que está muito boa. Sendo o que tenho para o momento, um abração Marcelloinglez. Citar
Membros de Honra pombo Postado Julho 21, 2005 Autor Membros de Honra Postado Julho 21, 2005 Oi marcelloinglez, eu mais uma vez. Eu colocei 50 fotos no album dos fotos. Indo para o topic, ¨¨A Viagem dos meus sonhos¨¨, você encontra um link para os fotos. Abraços Dieter Citar
Membros Flamel Postado Julho 23, 2005 Membros Postado Julho 23, 2005 Grande Pombo, que bela viagem fez, espero que tenha curtido muito nossa floresta. Cheguei esta semana de uma grande aventura dentro do Brasil, eu e mais 3 amigos fizemos boa parte da amazônia, MT, Rondonia entre outros estados. A única diferença é que fizemos de moto, foi uma aventura incrivel, caso queira ver algumas fotos vai ai o sit. http://groups.msn.com/tarkt9dsjairuhjhlbs7brdbc2 Continue assim, me convide para a proxima!!! Valeu Flamel Citar
Membros iniesco Postado Julho 27, 2005 Membros Postado Julho 27, 2005 quote:Originally posted by pombo Realizei a Viagem dos meus Sonhos. Diário de uma viagem pela bacia do Amazonas Peru/Brasil Oi mochileiros, Como sabem, já tenho 64 anos. Na escola, na Alemanha, aula de geografia, era a minha vez de estudar e relatar sobre uma matéria. Era a bacia do Amazonas. Alem do livro de nossa aula recebi emprestado um livro do nosso professor. Eu comecei ler e fiquei apaixonado sobre o que estava lendo. Peguei no mapa e segui com dedo o rio Amazonas até Iquitos e seus afluentes. O relato virou um show e eu prometi a mim mesmo, um dia vais visitar este rio/mar. Queria ir em Nov./Dez. ultimo, começando em Belém. Mas o que li e tinha em mãos era pouco. Até liguei para Manaus para saber como funcione e pedi preços de embarcações (lanchas). No mesmo tempo estudei a viagem para Machu Picchu outra grande paixão minha e vi que era mais fácil de obter dados. Achei dois relatos fantásticos da viagem na internet. Como era a primeira viagem tipo mochileiro, decidi de ir para Machu Picchu, para aprender. Comprei o livro ¨Travessia da Amazônia¨ de Airton Ortiz. Ganhei muitas novas informações, especialmente que devia começar no inicio do rio e não no fim. Alem disso achei o livro misteriosamente demais. Exemplo, ir a pé até a rodoviária numa cidade de 7 milhões de habitantes, só se ele tinha o hotel perto neste bairro degradado. Depois achar com dificuldade a ultima cidade num afluente do Amazonas alcançável por estrada, o ônibus velho, o frio insuportável na travessia dos Andes. O difícil encontro de lanchas e como funcione tudo, etc. Queria agora pessoalmente ver tudo e fiz o mesmo roteiro, mas em vez de avião até Lima, fui de ônibus. Achei US$ 680 só para a ida alto demais para meu bolso e indigno para um mochileiro. Conforme as dificuldades contadas no livro, calculei 45 dias de viagem e um gasto de mais ou menos 1500 US$, mas era tudo fácil e gastei só 36 dias, 35 noites. Eram 13 noites em 5 lanchas diferentes, 6 noites viajando durante a noite em ônibus/trem e 16 noites em hotéis/hostales. Meu conselho devem ler o livro é muito bom e gostei, mas em vez do livro usam este diário, caso queiram fazer a mesma viagem. O meu roteiro foi o seguinte: id="red"> SP - Corumbá - Qijarro - trem St. Cruz - St. Cruz - Cochabamba - La Paz - Copacabana - Lima via Puno/Arequipas - Pucallpa - Iquitos - Tabatinga/Letícia - Manaus - Santarém - Delta da ilha Marajó - Belém - SP. Gastei 989 US$. Fazendo a viagem com 2 pessoas pode sair abaixo de 800 US$, dividindo os preços dos hotéis e táxis. E dormindo grátis já na lancha durante o carregamento, não usando hotel. 1° dia, 13/04 quarta: SP - Corumbá.id="red"> Já tinha comprado a passagem c/antecedência. Era a viação Andorinha saindo do terminal Barra Funda. O preço da passagem Reais 153,60, US$ 59,00. (eu usei o cambio 1US$=2.60 Reais). Não queria ir com táxi, mas com o saco de viagem nesta hora de manha no ônibus é difícil. Assim peguei um táxi do meu apto. em Moema até o metro St. Cruz e de lá com metro p/o terminal. A partida era às 11.00 horas, mas já cheguei às 10.00 horas. Comprei a revista Veja (já do orçamento dos 989 US$). Não tinha esta vez nenhum mochileiro. Tinha duas famílias bolivianos viajando para sua terra em férias, eram jovens, mas já tinham 5 crianças, todas entre 3 a 6/8 anos. Tinha um estrangeiro jovem com cabelo comprido e roupa esquisito meio sujo. Tentei, mas ele não queria conversa comigo. Os bolivianos disseram que ele era duma seita religiosa que vive no campo na Bolívia. Ás 11.00 em ponto começou a viagem para Corumbá. O ônibus tinha no maximo 25 % dos assentos ocupados, era limpo e confortável. Deixamos os arredores tristes de SP e entramos nos campos verdes sem grandes cidades até Campo grande, aonde chegamos pouco antes das 19.30, 30 minutos p/jantar. Não tinha fome e comi pão de queijo com cerveja. Entrou no bus um rapaz estrangeiro, vindo de Porto Alegre, mas queria dormir e deixei o contato para o outro dia. Dormi logo, alias dorme sempre bem em viagens de ônibus. Acordei na chegada em Corumbá. 2° dia, 14/04 quinta: Corumbá - Policia Federal - trem da id="red">morte - St.Cruz.id="red"> Chegada na rodoviária/Policia Federal às 07.00 horas, mas a Policia Federal abre só as 08.30. Quando o bus chega à volta das 08.30 é tudo fácil, descer, carimbar o passaporte, seguir com ônibus até a fronteira boliviana, carimbar passaporte, seguir com o ônibus até uma praça de táxi, trocar dinheiro e de lá até a estação em Quijarro comprando a passagem do trem. Como a policia estava fechada quase ninguém sai e o ônibus segue até a praça de táxi na Bolívia, pois ninguém quer perder o trem. Neste dia tinha dois trens, o normal as 12.30 e o Super-Pullmann as 17.30. O trem normal (1° classe e Pullmann) para nas estações e chega à volta das 11.30 em St. Cruz e o Super-Pullmann chega as 09.30. O preço é igual, 1° Classe 50 bolivianos, Pullmann 115 bolivianos. (6.30 e 14.40 US$) Trocar dinheiro na praça com os cambistas, 1US$ = 8 bolivianos. Tinha 2 agencias na praça, eles disseram que tudo estava vendido, eles tinham só alguns lugares Pullmann p/17.30. Esta informação é duvidosa, pois eles querem vender bilhetes e cobrar em vez de 115 bolivianos 145, portanto 3,75 US$ a mais. Tem-se escolher, ir até Quijarro, 5 bolivianos e tentar comprar na estação, eventualmente pagando a pessoas que vendem lugar na fila ou comprar na agencia. Eu juntei-me a mais 3, um casal boliviano de St.Cruz e o rapaz estrangeiro e compramos na agencia. Depois com táxi de volta até a policia brasileiro-boliviana, ida e volta 40 Reais, 10 por pessoa. E com táxi 5 bolivianos (2 pessoas) até Quijarro. As 10.30 tínhamos tudo resolvido. Fazendo as contas fica difícil dizer quem ganhou, quem comprou na agencia ou na estação. Não esquecem o certificado de vacina contra febre amarela, o internacional cor amarelo. Era um dia de calor úmido, suamos muito, muita poeira das ruas sem asfalto, nenhum lugar para se sentar na sombra. Resolvi ir para um hotel, combinei 25 bolivianos, tomei uma ducha, fiz a barba e dormi 4 horas. As 16.30 estava pronto para a viagem do trem. Saímos às 17.30 em ponto. No trem vendem sanduíches e comida em embalagens de alumínio e na única parada pessoas na estação vendiam frutas, peixe grelhado, frango empanado etc. Resolvi comer no restaurante. Comer lá exige certa habilidade, pois o trem balança acima dos trilhos velhos aparece que cai fora a qualquer momento. Não enche o copo demais, bebendo segura o copo com as duas mãos e comendo põem a boca perto do prato, porque tentando levar a comida com o garfo para a boca, só gente com muita experiência. Era massa com carne, salada e uma coca, 14 bolivianos, 1.75 US$. Tinha vários pratos para escolher. Na estação e no trem não se vende cerveja e fumando é proibido. 3° dia, 15/04 sexta: Chegada em St Cruz id="red">na estação trem/rodoviária as 09.45. Senti-me muito bem, pois tinha dormido bem no trem e a barba feito na tarde do outro dia. Ouvi chamar para o bus p/Cochabamba (na viagem anterior subi via Sucre/Potosi), às 10.00 horas. Despedi-me do estrangeiro que ia p/La Paz visitar um amigo, era Ludwik da Bélgica, descendente de poloneses. Tinha 21 anos, era loiro com olhos azuis, trabalhando como garçom em Porto Alegre, ganhando uns 1000 Reais/mês. Ele era apaixonado por Brasil. Queria voltar para Bélgica em Julho trabalhar um ano juntando o dinheiro para comprar um apartamento. Disse que o preço era tão baixo, que com a economia de um ano dava p/pagar. Tem uma farmácia na estação, comprei os comprimidos contra a doença da altura. Não tinha soroche pills, mas uma outra marca, mostraram a publicidade. 4 comprimidos, 6 bolivianos. Tomei logo uma, duas horas depois a segunda e na subida para o altiplano a terceira. A viagem era muito barato, comparando com o que paguei ultima vez e conforme os diários, base da minha viagem. 40 bolivianos. O bus tinha o banheiro fechado, agora ele tinha de esperar, pois precisava fazer chichi urgente e sai procurando o banheiro da rodoviária. Comigo o bus era completo. Recebi um lugar na ultima parte do bus, o que não agüento bem. Tinha uma mãe com filho de mais ou menos 3 anos ao meu lado. Era o pior bus que já usei na Bolívia. Paramos em postos da policia e entraram pessoas p/vender espetos com carne e batata doce. Comeram, tirando pedaços com as mãos. Andamos umas horas na bacia amazônica, paradas p/fazer chichi e comer. Sofri muito com o banheiro fechado e não poderia ver comida na minha frente. Começamos subir e eu fiquei mal, o cheiro da carne o suor das pessoas, o ônibus meio sujo e as curvas, queria vomitar. A paisagem da subida é um espetáculo, muito verde, cachoeiras, pequenos rios, mas eu não poderia olhar para o lado nem para traz. Tentei respirar pela boca, não agüentava mais. Chegamos acima, é como virar um canto de uma mesa, comece o altiplano, via-se longe Cochabamba, que alivio meia hora mais tarde chegamos lá. Tinha no papel anotado um hostal de um guia, hostal Dory´s, fui com táxi, 5 bolivianos. No outro dia vi que o hostal era nem 100 metros da rodoviária. A dona disse que tudo era ocupado, só tinha um quarto de casal, 75 bolivianos, baixei p/60 e fiquei. Não gostei do hostal. Fui para a rua comprei uma garrafa de 750ml de iogurte, tomei o ultimo comprimido contra a doença da altura, tomei uma ducha e fui dormir. 4° dia, 16/04 sábado: Cochabamba.id="red"> Levantei tomei ducha, fiz o saco de viagem, fui tomar café com leite, pão c/manteiga e um suco de laranja. Senti-me fraco e sabia que não poderia viajar assim. Era um calor incrível, no fim de outono, em 2700 metros de altura. Andei um pouco, fui ver os ônibus p/La Paz p/este sábado e domingo. As 11.30 forcei-me de comer, pedi arroz branco, bife grelhado, salada e um Coca media, 10 bolivianos, 1.25US$. Peguei o saco de viagem e fui para o hostal Equatorial, atravessando o cruzamento, 50 metros da rodoviária. 50 bolivianos, novo, c/banheiro e café de manha (fraco). Tirei a roupa e dormi logo. Acordei as 16.00 e fui para a rua. A volta do hostal tem um comercio de rua enorme. Vende-se tudo. O que mais me interessava eram as calças/bermudas e blusões, copias da adidas, nike, reebok. Tinha comprado os meus em São Paulo, mas não de marca, aqui eram mais bonitas e mais baratas. Fui a pé até o centro (5minutos). O centro tinha movimento nenhum, nem lojas nem restaurantes, mas a praça central é bonita com os edifícios antigos e a catedral. Entrei numa sorveteria, pedi pão de queijo um grande copo de iogurte e torta de morango, todo 14,50 bolivianos. Fui de volta até o hostal, eram 20.30. Fiquei vendo televisão até as 22.00 horas. Eles tem a volta de 6/7 canais. Na televisão falaram sobre o que mais dói eles, a perda da saida para o mar. Mostraram também Hugo Chavez, Presidente de Venezuela, que tinha dito que ele um dia quere tomar banho numa praia boliviana no Pacifico. id="quote">id="quote"> Citar
Membros iniesco Postado Julho 27, 2005 Membros Postado Julho 27, 2005 Pombo, El año 2006 pretendo realizar un viaje similar. Hay un libro de Javier Reverte, creo que se llama el rio de la desolacion, que describe exactamente tu mismo viaje con referencias historicas. Mi idea es salir de Coca, a orillas del Napo; algunas dudas que me asaltan son: - ¿Que epoca del año es la mas adecuada a tu juicio; pretendo ir en febrero -marzo - ¿No has remontado ningun afluente? ¿Porque? Por cierto, existe una guia brasileira "Guia Phillips de Amazonia" interesante Disculpen que escriba en español; creo que el portañol tiene futuro Citar
Membros de Honra pombo Postado Julho 30, 2005 Autor Membros de Honra Postado Julho 30, 2005 Oi Flamel, Muito obrigado pela sua mensagem aqui em relação a minha viagem. Fui ver as suas fotos, que grande aventura, digo eu. Os motos após estes atoleiros e buracos em estradas de terra e estradas precárias, ainda estão em bom estado? Até tinham pneus de reserva como vi numa das fotos. Espero que muitos vão ver as suas fotos, são ótimas. Não consegue postar elas aqui? Abraços Dieter Citar
Membros patricinhacampos Postado Agosto 6, 2005 Membros Postado Agosto 6, 2005 BOMBO!!!!! PARABENS PELA AVENTURA. COM CERTEZA MINHA PROXIMA AVENTURA SERA SEMELHANTE A SUA!!!! UM ABRACO PATRICIA. Citar
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