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Viagem feita na segunda-feira de Carnaval, 16 de fevereiro de 2015.

 

Terra Ronca

O Parque Estadual da Terra Ronca, situado no nordeste de Goiás, abrange uma área de 57 mil hectares com um rico patrimônio espeleológico e áreas de Cerrado preservado. Anexo ao Parque, há ainda uma Unidade de Conservação federal - a Reserva Extrativista do Recanto das Araras de Terra Ronca - com quase 12 mil hectares de extensão que favorece a conservação do Cerrado na região.

 

No Parque Estadual estima-se que há cerca de 300 cavernas, mas apenas algumas delas são exploradas turisticamente: Terra Ronca I e II, Angélica, São Mateus, São Bernardo, São Vicente e Bezerra. Essas duas últimas são exploradas por poucos guias, entre eles o Ramiro (ramiroterraronca@gmail com ou (62)9666-2767), guia mais antigo e conhecido em Terra Ronca; as outras já são exploradas por todos os outros guias da região, o que não necessariamente quer dizer que sejam muitos guias. Nos períodos de maior movimentação na região, há inclusive o risco de falta de guias para realizar os passeios pelas cavernas. Chegamos na segunda-feira de Carnaval à noite e como muitas pessoas já haviam ido embora, felizmente não enfrentamos esse problema.

 

Do meu ponto de vista, a melhor base para se conhecer os atrativos do Parque é o povoado de São João, situado a 51,7 km de Guarani de Goiás (odômetro zerado na ponte de Guarani / início da estrada de chão e tomando como referência a primeira pousada de São João: Estalagem). Porém não espere um centro de apoio ao turista no povoado. Lá há apenas uma vendinha/boteco simples, que vende apenas alimentos e itens básicos de higiene pessoal, e a casa da Jane, que serve lanches e deliciosas e refeições com preços bem em conta.

 

Dicas básicas - o que levar e abastecimento na estradar:

- Saco estanque para manter os seus equipamentos secos, já que na maior parte das cavernas é necessário andar na água;

- Boas lanternas e pilhas reservas (faz muita diferença no interior das cavernas);

- Lanches para as caminhadas (no povoado existem poucas opções de coisas práticas para levar nas caminhadas);

- Repelente é importante, apesar de não termos sentido necessidade de usar;

- Tênis de caminhada (levei botas, mas nem as usei por conta da demora para secar e do peso);

- Calças de rápida secagem são mais apropriadas para andar nas cavernas;

- Encha o tanque na estrada; bem antes de Posse, há várias opções de postos com gasolina R$0,10 mais barata que em Brasília. Em Guarani, a gasolina é cara, e em Terra Ronca é o olho da cara.

 

Hospedagem

No povoado São João há duas pousadas - Estação Lunar (antiga Lua de São Jorge) e Estalagem - e duas áreas de camping anexas a essas pousadas. Além dessas opções de hospedagem, há ainda na estrada que vai de Guarani ao povoado de São João, as seguintes opções de hospedagem: Camping do Ramiro (próximo da caverna Terra Ronca; a 39,5 km de Guarani e 13,7 km de São João), Pousada Alto da Lapa (a 12,1 km de São João), Pousada Terra Ronca (a 11,6 km de São João)e Pousada São Mateus (a 2 km de São João; também tem opção de camping).

 

Ficamos no camping do Peskero, anexo à pousada Estalagem (Site: http://www.terraronca.com.br/). Na verdade, atualmente o camping e a pousada são uma coisa só. O camping fica logo na entrada do povoado São João, como relatadado acima.

Foi o que achamos com o melhor preço no período em que fomos, R$15.

O camping possui dois banheiros (um com chuveiro quente e outro frio) e uma ampla área onde se pode acampar. Como éramos os únicos no lugar, escolhemos um local muito bom, bem sombreado e à beira do rio, para armar a nossa barraca.

 

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O pessoal da pousada/camping foi super atencioso com a gente. Estavam sempre solícitos e dispostos a dar dicas.

No restaurante/bar da pousada é permitido usar a cozinha para cozinhar. Por sinal, lá também servem café da manhã e refeições deliciosas, com opção de omelete para os vegetarianos com ovo caipira e verduras da horta (ovolacto).

 

Estrada (distâncias e condição)

De Brasília, pegue a saída norte e siga pela BR-020 até Posse; atravesse a cidade e pegue a estrada que leva a Guarani de Goiás (não há placas; é bom perguntar para os moradores); siga até Guarani de Goiás; entre na cidade, atravesse-a e pegue a estrada de chão, que se inicia após uma ponte; depois é só seguir sempre reto para chegar em Terra Ronca.

Quando fomos, a estrada de chão não estava na melhor das condições, mas também não estava muito ruim. Fomos em um veículo pequeno Peugeot 207 e conseguimos ir em todas as atrações, enfrentando dificuldades grandes apenas na ida à caverna São Mateus.

 

- Brasília - Guarani de Goiás: aprox. 350 km

- Guarani (início da estrada de chão) - entrada do Parque Estadual Terra Ronca (placa): 28,2km

- Entrada do Parque - povoado São João: 23,5 km

Total de Brasília a Terra Ronca (povoado São João): aprox. 402 km

 

Atrações visitadas

- Cavernas: Angélica, São Mateus, Terra Ronca 1 e São Bernardo. Cada uma bem diferente da outra e todas maravilhosas. Faltaram: São Vicente, Bezerra e Terra Ronca II (que é melhor visitar entre abril e julho para ver melhor o fenômeno da entrada de luz na claraboia).

- Cachoeira Palmeiras

- Outros: rio São Vicente e mirante

 

Roteiro

1º dia) Chegada

Chegada no final da tarde após 6h de viagem. Armamos a barraca no camping, jantamos, tomamos uma cervejinha e depois dormimos para aproveitar bem o dia seguinte.

 

2º dia) Caverna Angélica, rio São Vincente e mirante

Saímos às 9h rumo a caverna Angélica. Nos juntamos com um outro grupo grande e assim pagamos R$20,00 por pessoa. Esse é o preço padrão para grupos com 5 ou mais pessoas. O preço da diária guia para grupos menores fica em R$100,00 para qualquer uma dos roteiros que fizemos. Não sabemos se é esse mesmo valor para as cavernas São Vicente e Bezerra, que são mais restritas.

A caverna Angélica, assim como todas as outras que fomos, é uma caverna com rio corrente. Entretanto é a única em que os guias não costumam entrar na água. A caverna é de fácil acesso após uma caminhada leve de aproximadamente 10 min e é a de mais fácil locomoção interna. Possui uma ampla entrada e belos espeleotemas (formações geológicas em cavernas) com destaque especial para as suas grandes cortinas.

 

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Depois de aproximadamente 2h de caminhada pelo interior da caverna, voltamos em direção ao povoado e demos uma paradinha no rio São Vicente para um banho e depois fomos ao mirante - que fica perto de São João, em frente ao campo de futebol - para ter uma bela vista, mesmo com o tempo nublado, da Serra Geral.

 

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Depois almoçamos na casa da Jane, que fica em frente a vendinha/boteco de São João. Comida simplesmente deliciosa e com preços em conta, com direito a docinhos de sobremesa e a um cafezinho, além de toda cortesia da Jane!

 

Direções e distâncias:

- São João até bifurcação com placa indicando a Angélica: 21 km; da placa até o estacionamento próximo à caverna: 3,5 km

 

3º dia) Caverna São Mateus e cachoeira Palmeiras

Saímos cedo para a caverna São Mateus, que já foi considerada a maior do Brasil. Depois de andar pela estrada no sentido de Guarani de Goiás e pegar uma entrada à direita bem escondida, percorremos uma estrada de chão com uns trechos um pouco complicados para um carro pequeno e enfim estacionamos o carro. Daí caminhamos por aprox. 25 min até a entrada da caverna. O acesso à caverna é feito por uma descida bem íngreme e por espaços bem estreitos. Dentro da caverna, os guias costumam passar por dentro da água em um trecho para chegar a um local onde é possível ver um "fervedouro" do rio que corre dentro da caverna. Entretanto, é possível fazer o passeio sem ter que passar por dentro da água.

A caverna é simplesmente maravilhosa! Várias estalactites e estalagmites lindas e destaque especial para os salões com vários canudinhos. Não é à toa que muitos a consideram a mais bonita do Brasil.

 

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Depois de caminhar por umas 3h30 dentro da caverna, saímos dela, voltamos pela trilha e seguimos na estrada de chão no sentido de Guarani de Goiás com destino à cachoeira Palmeiras.

O acesso á cachoeira é feito por uma propriedade da família, super acolhedora e humilde, que nos ofereceu um cafezinho e proseou bastante com a gente. Adoramos a hospitalidade! Eles cobram uma pequena taxa de R$3 ou 4 pela visita à cachoeira. É possível ir até lá sem guia.

A cachoeira tem duas quedas de água, sendo que na primeira se forma um poço bom para tomar banho.

 

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Direções e distâncias:

- São João - caverna São Mateus: 14 km

- Para a cachoeira: saindo de São João no sentido de Guarani - parada de ônibus: 16,7km; pegar a pista a esquerda e seguir por mais 4 km até a propriedade.

 

4º dia) Cavernas Terra Ronca 1 e São Bernardo e viagem até Mambaí

Acordamos cedo para desmontar a barraca e guardar tudo no carro, pois depois da última caverna, iríamos seguir na estrada até Mambaí.

Pagamos um extra de R$30 para o guia poder voltar de moto ao povoado, depois da caverna São Bernardo, e a gente não ter que voltar mais de 20 km para deixá-lo.

Tínhamos como opção fazer Terra Ronca 1 e 2 ou então fazer Terra Ronca 1 e São Bernardo no dia. Acabamos optando por esta opção, pois o acesso à Terra Ronca 2 poderia estar ruim com as chuvas, o caminho até o principal salão dela é longo e segundo o guia, no mês em que fomos não é muito legal para ver a entrada de luz no salão da Terra Ronca 2, que cria um cenário bem bonito na caverna. Melhor ir entre abril e julho para ver este espetáculo.

Pegamos a estrada e chegamos a caverna Terra Ronca 1, que é a de mais fácil acesso em toda a região. A caverna é grandiosa! A sua entrada tem mais de 90 metros e há espeleotemas gigantescos dentro da caverna. Dá para se guiar por conta própria na caverna, mas recomendamos um guia para auxiliar e até para evitar qualquer problema com servidores da Secretaria de Meio Ambiente estadual, que eventualmente fiscalizam a entrada na caverna e permitem a entrada apenas com guia.

 

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Depois de caminhar por aproximadamente 50 min dentro da caverna, chegamos a sua saída. De lá percorremos uma trilha de uns 30-40 min de caminhada até o alto da caverna, de onde se tem uma bela vista da região. Depois de tirar algumas fotos, descemos por um trilha um pouco íngreme (uns 15 min de caminhada) para chegar até próximo do estacionamento.

 

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Pegamos o carro e seguimos até a caverna São Bernardo. Caminhamos por uns 15 min até a entrada da caverna. Na caverna, correm dois rios que se encontram em seu interior. Fizemos um percurso de aproximadamente 2h30 no total, passando várias vezes por esses rios. Em alguns pontos, a correnteza é bem forte - no dia em que fomos estava especialmente forte pois choveu bastante - e a água chega à altura da cintura de uma pessoa com 1,80 m de altura. É preciso ter bastante atenção para não tropeçar em pedras e cair no rio.

A caverna tem belas formações geológicas com destaque para as pérolas e para as represas de travertinos, especialmente no último salão que visitamos.

 

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Depois da caverna, pegamos o carro e seguimos pela estrada até Mambaí, onde chegamos já à noite.

 

p.s: Anualmente nos dias 5 e 6 de agosto, ocorre a tradicional Festa de Bom Jesus da Lapa na Terra Ronca 1. Deve ser bem interessante!

 

Direções e distâncias

- São João - caverna Terra Ronca 1: 13 km

- Caverna Terra Ronca 1 - São bernardo: 10,2 km

- São Bernardo - Mambaí: 175 km

Total percorrido no dia: aprox. 198 km

 

Mambaí

A pouco mais de 300 km de Brasília, a cidade de Mambaí abriga belas cachoeiras e cavernas ainda pouco conhecidas, além de opções de esportes radicais como tirolesa e rapel. A maior parte dos passeios só pode ser feita com acompanhamento de guia através de agência de turismo local.

A cidade é de pequeno porte, porém nos últimos anos vem passando por um vertiginoso crescimento. Possui algumas opções de restaurantes econômicos e lanchonetes simples.

 

Hospedagem

Na cidade há duas opções de pousadas - Maredu e Cerrado - e três hotéis - Maris, APM e Savana. Os hotéis estavam custando de R$85 a R$100 no período

 

Ficamos na pousada Maredu por R$70 a diária pro casal. A pousada fica perto do ginásio e é bem simples, com TV, wi-fi fraca e um café da manhã com uma ou duas opções de frutas, suco, café, pão e biscoito de queijo e bolo.

 

Estrada (distâncias e condição)

De Brasília, pegue a saída norte e siga pela BR-020 até o trevo com indicação de Mambaí a aproximadamente 260 km de Brasília. Do trevo até Mambaí são pouco mais de 50 km. A estrada quase toda está muito boa. Há apenas alguns pequenos trechos com buracos.

 

Atrações visitadas

- Caverna: Lapa do Penhasco

- Cachoeiras: Paraíso do Cerrado, do Alemão e do Funil; faltou conhecer a cachoeira Poço Azul

- Outras: tirolesa

 

Roteiro

5º dia) Cachoeira Paraíso do Cerrado (ou Véu de Noiva) e cachoeira do Alemão

Primeira coisa a se saber: para chegar à cachoeira Paraíso do Cerrado não é necessário estar acompanhado por guia. Não se leve pelo o que o operador da agência de turismo falar! Saia de Mambaí e siga no sentido de Damianópolis, corte a cidade e depois pegue uma estrada de chão à esquerda até a chácara. No caminho há várias placas que indicam o local, sendo assim não é necessário pagar guia.

A cachoeira é bem bonita, com águas de um verde meio esmeralda, porém infelizmente fomos em um dia que estava chovendo muito e a água estava bem turva. Além disso, o caminho até a cachoeira, que costuma ser tranquilo (uns 20 min de caminhada), estava bem lamacento.

 

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Voltamos à casa dentro da chácara onde se situa a cachoeira para almoçarmos. O almoço estava simplesmente maravilhoso! Simples e delicioso! Além disso, depois do almoço tivemos de cortesia um cafezinho moído e torrado ali na chácara, adoçado com rapadura mesmo e ainda uma aula de fabricação e enovelamento de fio de algodão com os super simpáticos e hospitaleiros donos da chácara, seu Silvano e sua esposa. Deu vontade de ficar ali a tarde toda para continuar conversando e aprendendo com eles!

 

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Depois seguimos para a cachoeira do Alemão, que fica dentro de uma propriedade privada com uma casa que pode ser alugada. O acesso para a cachoeira é feita por uma estrada de chão perpendicular à estrada que vai de Mambaí à Bahia. A cachoeira é cercada por mata e é bem bonita! Não estava turva como a Paraíso do Cerrado, pois a sua nascente fica próximo à sua queda d'água.

 

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Direções e distâncias

- Mambaí - Damianópolis: aprox 15 km; Damianópolis - Paraíso do Cerrado: aprox. 15 km em estrada de chão em estrada razoável

- Mambaí - cachoeira do Alemão: 13,7 km

 

6º dia)Caverna Lapa do Penhasco, tirolesa, cachoeira do Funil e retorno a Brasília

Colocamos todas as nossas coisas no carro e saímos para encontrar com o restante do grupo e os guias que iriam fazer os passeios com a gente nesse dia.

Primeiramente fomos à caverna Lapa do Penhasco. A caverna fica na mesma propriedade onde é feita a tirolesa. Caminhamos por uns 15 min em uma trilha tranquila, mas um pouco íngreme, até chegar próximo à sua entrada. Neste ponto é necessário passar pelo rio que chega quase à altura do peito. A caverna, apesar de não se comparar com as de Terra Ronca, também é bem interessante principalmente devido a sua dimensão. O caminho dentro dela também é tranquilo, sem grandes dificuldades. Ficamos em seu interior por mais ou menos uma hora e meia.

 

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Depois de conhecer a caverna, fomos fazer a tirolesa sobre o cânion. Vale muito a pena! A vista que se tem do cânion, por onde ela passa, é muito bonita!

Após a tirolesa, tínhamos a opção de ir fazer um rapel que desce pelo alto de uma caverna em uma claraboia (valor: R$30), mas tivemos que ir direto à cachoeira do Funil porque não queríamos pegar a estrada de volta para casa muito tarde.

 

A cachoeira do Funil fica dentro de uma propriedade privada e deve ser visitada com guia.

A trilha até a cachoeira é uma atração à parte. Nela vemos várias rochas exumadas sobrepostas, formando em alguns locais labirintos e formações bem interessantes. Parte do caminho é feito dentro de uma caverna, que depois chega até a cachoeira. Por sinal, que espetáculo da natureza! Uma cachoeira que cai em uma dolina e depois desaparece em uma caverna inferior...tudo isso podendo ser visto da caverna. Espetacular!

 

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Depois de conhecer a cachoeira, fomos almoçar no Rancho do Zé. A comida não estava boa e o lugar é completamente dispensável. Após o almoço, infelizmente tivemos que voltar em Mambaí apenas para fazer o pagamento pelos passeios na agência.

Custo dos passeios nos dois dias por pessoa: R$100,00 + R$30,00 da tirolesa

 

Pegamos a estrada já com vontade de voltar a Terra Ronca e a Mambaí! :D

 

Direções e distâncias

- Mambaí - Lapa do Penhasco/tirolesa: aprox. 17 km no sentido da BR-020

- Lapa do Penhasco - cachoeira do Funil: 12 km, voltando a Mambaí

- Mambaí - Brasília: aprox. 310 km

  • Amei! 1
  • 1 mês depois...
  • Membros de Honra
Postado

Anderson, parabéns, cara!! Relato desbravador, acho que praticamente pioneiro aqui no mochileiros!

Terra Ronca é um lugar que está na minha lista -- o problema, para mim, é logístico, em função da distância a partir de Brasília. Mas vou guardar esse excelente post como referência.

  • 2 semanas depois...
  • 1 mês depois...
  • 3 meses depois...
  • Membros
Postado

Muito bom mesmo o relato. Pretendo ir a Mambai e sao poucas as informaçoes que encontro. Seu relato ja me esclarece muito.

Uma duvida: desembarcando em Brasilia é melhor fazer qual primeiro? Mambaí ou Terra Ronca?

Obrigada

  • Membros de Honra
Postado

Caramba, que lugar lindo... me lembrou Petar.

Assim como a Natália, também quero conhecer esse cantinho lindo do Brasil.

Parabéns pelo relato e pelas fotos!!!

::otemo::

  • Membros
Postado
Muito bom mesmo o relato. Pretendo ir a Mambai e sao poucas as informaçoes que encontro. Seu relato ja me esclarece muito.

Uma duvida: desembarcando em Brasilia é melhor fazer qual primeiro? Mambaí ou Terra Ronca?

Obrigada

 

Oi Natalia! Na verdade fica a seu critério, já que não tem diferença na distância percorrida na viagem se fizer um ou outro primeiro. Em Terra Ronca, vc vai cansar bem mais do que em Mambaí e vai encontrar uma estrutura turística mais simples.

Eu gostei de fazer Terra Ronca primeiro e depois relaxar em Mambaí e pegar um estrada mais curta e tranquila no último dia de viagem (Mambaí-Brasília).

  • Membros
Postado

Pois então achei o lance de Mambaí da hora. O texto ficou muito bom, tem ótimas dicas. Parabéns. Como vou de carro e com pouco dinheiro tô pensando em ficar num camping. Também tenho planos de fazer trilhas, para cachoeiras, que não precise ter um guia. Não to podendo fazer rapel, tirolesa, cavernas ou algo do tipo, só quero mesmo uma pedra pra calangar em uma cachoeira de água limpa com um poço para nadar rsrsrsrsrs.

Teria alguma informação sobre alternativas mais baratas de dormir e/ou de visitar os arredores? Caso ainda tenham o telefone de algum morador e/ou de alguém que possa dar mais info. será de enorme ajuda. =]

Obrigado!

gabriel_a.santos@yahoo.com.br

  • Membros
Postado
Pois então achei o lance de Mambaí da hora. O texto ficou muito bom, tem ótimas dicas. Parabéns. Como vou de carro e com pouco dinheiro tô pensando em ficar num camping. Também tenho planos de fazer trilhas, para cachoeiras, que não precise ter um guia. Não to podendo fazer rapel, tirolesa, cavernas ou algo do tipo, só quero mesmo uma pedra pra calangar em uma cachoeira de água limpa com um poço para nadar rsrsrsrsrs.

Teria alguma informação sobre alternativas mais baratas de dormir e/ou de visitar os arredores? Caso ainda tenham o telefone de algum morador e/ou de alguém que possa dar mais info. será de enorme ajuda. =]

Obrigado!

gabriel_a.santos@yahoo.com.br

 

Gabriel, infelizmente não tenho contato de locais mais baratos para dormir na cidade de Mambaí. A pousada que ficamos foi a mais em conta que arrumamos. Agora você pode ver de acampar na chácara da Paraíso do Cerrado. Acho que lingando na Mambaí Adventure (contatos no site da empresa), você consegue o contato do seu Silvano, dono da chácara. Inclusive, como consta no relato, lá é bem fácil de chegar e não é necessário guia.

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