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As brumas do Monte Roraima (carnaval 2015 - oito dias)


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Olá galera da mochila!!! Voltei para descrever minha terceira ida ao espetacular Monte Roraima numa jornada de oito dias no período do Carnaval 2015. Neste relato pretendo complementar o que descrevi no “Trekking no Monte Roraima, Carnaval de 2014” (trekking-no-monte-roraima-carnaval-de-2014-t93610.html) com novas impressões que tive ao realizar uma viagem quase completa no topo do tepuy tão amado e admirado por mim e por inúmeras pessoas. Descrevo essa viagem a partir do meu ponto de vista e dos momentos que vivi nessa aventura.

 

A oportunidade de reviver pela terceira vez essa aventura surgiu, ainda na segunda ida no carnaval do ano passado, quando alguns amigos manifestaram o desejo de realizar o trekking ao Monte Roraima outra vez, porém com mais dias no seu topo. Eu me animei porque ainda não havia realizado uma viagem de mais de seis dias no Roraima. Dessa forma, no final do ano passado formamos um grupo de vinte e dois amigos de Boa Vista/RR e seis de Manaus/AM e, em seguida, entramos em contato com nosso amigo venezuelano Juan Pablo, claro, o guia que nos conduziu no carnaval do ano passado, e informamos ao ele nossa pretensão de realizar o passeio de oito dias. Para tanto, Juan Pablo solicitou de todos a cópia da Carteira de Identidade ou do Passaporte para ele pedir autorização do ICM-Bio para entramos npo lado brasileiro do Monte. Pelos oito dias pagamos o valor de R$ 670,00 reais por pessoa. Neste pacote foram incluídos transporte Santa Elena-Paraitepuy-Santa Elena e equipamentos de camping, de cozinha e outros a serem transportados pela equipe de Juan Pablo. Não estava previsto nenhum tipo de seguro neste pacote. A novidade foi que Juan contratou cinco guias para nos acompanhar na visita ao Monte Roraima.

 

Como nem todos do grupo se conheciam, formamos um grupo no whatsapp – que foi a melhor coisa que fizemos antes de nos encontrarmos para o trekking. Por este grupo trocamos informações sobre os itens a serem levados para a caminhada, trocamos experiências em viagens e postamos fotos das mochilas prontas. Juan também foi adicionado ao grupo e foi muito bacana a interação entre viajantes e guia. E, assim, partimos de Boa Vista na sexta-feira dia 13 de Fevereiro à fronteira do Brasil com a Venezuela. Após os tramites de entrada ao país vizinho fomos direto ao hotel que Juan reservou para pernoitarmos, mas, que não estava incluído no pacote e pagamos 20,00 a diária.

 

No final da tarde, o guia reuniu o grupo e com um mapa do Monte Roraima nas mãos mostrou o percurso da trilha e os pontos que visitaremos no topo da montanha. Até a gruta Coati, lado brasileiro, Juan Pablo explicou que caminharemos quatro dias com pernoites no acampamento Tek, no acampamento Base e na gruta Sulcre (este no topo do monte), nesta ordem. A partir do sexto dia, iniciaremos o retorno do Coati para o Sulcre e deste para o Tek, e depois para Paraitepuy, em dois dias de descida. Depois, Juan Pablo explicou a forma de como seriam servidas as refeições, sensibilizou para a importância da consciência ambiental durante nossa estada no Roraima, e outras regras que já descrevi no relato mencionado no início deste texto. Juan Pablo marcou nossa saída para as 8h da manhã. Após todas as informações, fomos jantar em restaurantes próximos ao hotel e descansamos pois no dia seguinte teríamos uma longa caminhada.

 

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Os quatro dias de caminhada até chegar ao acampamento final no topo do Roraima

 

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No dia seguinte saímos de Santa Elena em jipes 4x4 direto para Paraytepuy, o ponto de partida da caminhada e onde o grupo teve um tempo para organizar seus pertences e contratar carregadores particulares por cerca de 2 mil bolívares a diária, mais ou menos uns 37 reais.

 

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Após saboreamos bananas, enfim, começamos a trilha lá pelas 11h da manhã. Nesse grupo havia cinco pessoas que praticavam maratona e sempre chegavam primeiro nos acampamentos numa rapidez admirável. Cheguei às 16 horas no acampamento Tek e as barracas já estavam montadas. Depois de acertada as duplas que dividiriam as barracas a partir de então, eu e outros amigos fomos tomar um merecido banho nas águas geladas do rio Tek. Maravilhoso! Após o jantar, Juan Pablo nos apresentou a sua equipe composta por 15 pessoas, entre elas, dois irmãos, três sobrinhas e um filho. Em seguida, fomos ao descanso na nossa primeira noite da aventura. Dormi um pouco apreensiva pensando na dura caminhada que teremos no dia seguinte...

 

Como já relatei, considero o segundo dia do trekking o mais duro de todo o trajeto. São mais de 10 km de subida constante e quase sem sombra em meio à vegetação savânica. Maaaass, os meses de academia me ajudaram bastante a superar este trecho, pois não me senti tão exausta e tampouco sem fôlego como das outras vezes. Porém, é bastante cansativo caminhar sob o sol torrando! Cheguei com outros três amigos por volta das 14h, o menor tempo que já realizei nesse percurso. Rsss.

 

Tivemos tempo suficiente para outro banho gelado, para entrosarmo-nos uns com outros, para posar para fotos, etc., enquanto a janta estava sendo preparada. Após o jantar ficamos um tempo conversando e depois fomos para as barracas repousar e recuperar a energia para o terceiro dia de caminhada. Devido a uma gripe que contraí antes da viagem, nessa noite dormi mal por causa do desconforto da dor de cabeça e da tosse.

 

Amanheci ruim, porém, tomei uns comprimidos para amenizar o resfriado e pernas para que te quero! Rss. O terceiro dia foi tão duro quanto o segundo, porém, a trilha é quase sempre dentro da mata que cerca o Monte Roraima. O trecho conhecido como Paso de las Lágrimas, onde se passa sob uma das cachoeiras que despencam sobre a rampa estava seco e passamos de forma tranquila. Ufa!! ::mmm:

 

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Claro que num grupo de 28 pessoas não é de se esperar que todos caminhassem juntos. Rsss. Obviamente os meus amigos maratonistas estavam sempre na frente. Haja fôlego para acompanhá-los. (risos) Fiz o percurso acompanhada pelo guia José, avancei na frente de alguns amigos porque estava com bastante energia para tanto! Rss. Lá pelas 14h alcancei o topo do Monte Roraima onde já estavam os amigos de Manaus e outros dois integrantes do nosso grupo à espera do guia José que nos conduziu por mais uns vinte minutos até o “hotel” Sulcre. E lá já se encontravam os maratonistas se preparando para realizar um passeio guiado pelo carro Maverick, o ponto mais alto do Monte Roraima. Não fui dessa vez, preferi tomar um banho numa piscina de água gelada próxima à caverna. Os meus amigos que ficaram por último estavam sendo acompanhados por outro guia e chegaram logo em seguida.

 

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Durante o jantar, Juan Pablo propôs de acordamos às 4h30min da madruga para desocupar as barracas porque havia vários grupos de viajantes de diferentes agências se dirigindo para a gruta Coati e Juan temia que ficássemos ao relento, pois a tal gruta não comporta tanta gente. Porém, se os carregadores chegassem cedo nesse local com nossas barracas talvez conseguiríamos vagas. Todos concordaram com a proposta e rapidamente zarparam para as barracas para aproveitar mais a noite de sono dentro delas. Rsss. ::otemo::

 

No dia seguinte, conforme o combinado, os carregadores saíram cedo e nós saímos logo após o desjejum em direção ao hotel Coati. Durante o trajeto paramos no El Fosso e no ponto tríplice. Depois, cada um seguiu seu ritmo, que muitas vezes coincidia com o de outras pessoas. Assim, foi nossa rotina de caminhada. Uns caminhavam rápido e chegavam primeiro nos acampamentos e outros caminhavam sem pressa com o desejo de conhecer cada parte do surreal Monte Roraima ou para respeitar os limites do corpo. Eu sempre caminhava em companhia da minha amiga Sara. Mas, quando eu estava com bastante energia avançava na frente e esperava por ela em certos pontos (risos).

 

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Após pausa para fotos no El Fosso e no Ponto Tríplice, continuamos nossa jornada em poucos minutos já estávamos no lado brasileiro e fiquei surpresa com a paisagem que vi nesse lado. É diferente com muitas árvores e arbustos, musgos verde e amarelo e muita bruma.

 

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Infelizmente não conseguimos acampar na gruta Coati porque estava lotado, como foi previsto. Para se ter uma noção, essa caverna abriga mais de 20 barracas em alta temporada. Porém, Juan nos abrigou em outra gruta que fica cerca de 200 m após a do Coati e que ainda não tem nome. Mas que abrigou as 14 barracas mais as outras da equipe do Juan. Essa gruta nos protegeu das rajadas de vento durante as duas noites que permanecemos no local. E a primeira noite nessa gruta foi gelada!!!! ::Cold::::Cold:: Dizem que chegou a 4 graus!

 

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Como boa parte do grupo chegou cedo, muitos aproveitaram para passear pelas redondezas, como no mirante em frente ao acampamento e de onde se avista o Monte Roraiminha e a Serra do Sol, no Estado de Roraima. Liiiiiiindo demais!

 

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O quinto dia da caminhada: nascente do rio Cotingo – Roraiminha - Lago Gládys - Labirinto

 

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No dia seguinte, após o desjejum iniciamos mais uma caminhada de cerca de duas horas em direção à nascente do Rio Cotingo (lado brasileiro e que corta o nordeste do Estado de Roraima), o Lago Gládys, o mirante para o Roraiminha e o labirinto (os três no lado guianense). Genteeee!!!! Que lugar divino!!! Esse lado do Monte Roraima é uma das coisas mais lindas que já vi nessa montanha! Indescritível! Nessa parte tem muitas árvores e arbustos que formam uma floresta! (risos) A nascente do rio Cotingo e outras nascentes correm por entre as pedras e se despencam formando belas cachoeiras e piscinas naturais de águas límpidas, transparentes e geladas. A bruma dá um charme a esse paraíso. Espetacular!

 

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Seguimos nosso trajeto paralelo às cachoeiras das nascentes do rio Cotingo até certo ponto e depois seguimos numa trilha marcada nas pedras em direção ao Lago Gládys. Outra maravilha! Não ousamos mergulhar, pois, segundo os indígenas, o lago é sagrado e chove quando alguém mergulha nele. E como estávamos torcendo para que não chovesse contentamo-nos com belas fotos do famoso lago. Depois fomos ao labirinto, mas não pudemos ver o Monte Kukenam porque havia muita névoa. Assim, voltamos para o Lago Gládys para um lanche e depois retornamos para uma das piscinas naturais do Cotingo para um mergulho na água gelada. No retorno, fui com alguns amigos ao mirante que fica em frente ao nosso acampamento para contemplar o Roraiminha e a Serra do Sol. A vista é deslumbrante!

 

 

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E assim foi nosso quinto dia no Roraima que se encerrou com uma noite de muita chuva, vento que sacudiu as barracas e muito, muito frio!!!

 

O sexto dia da caminhada: a volta à gruta Sucre

 

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No sexto dia do treekking saímos cedo do acampamento para conhecer o Vale dos Cristais, que fica próximo ao Ponto Tríplice. Eu e dois amigos fomos os últimos a sair da gruta e no caminho, aproveitamos para conhecer a gruta Coati. Havia muitas barracas e a gruta é realmente grande. Depois dessa visita, seguimos nosso caminho até o ponto tríplice e de lá o vale dos cristais. Não demoramos muito porque tínhamos uma longa caminhada até o Sulcre. Uma parte do nosso grupo foi para o El Fosso e eu segui com duas amigas para a gruta contemplando as cachoeiras que estavam mais caudalosas por causa da forte chuva que caiu na noite anterior.

 

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Chegamos cedo na Sulcre e aproveitamos o tempo livre para fazer um passeio na Jacuzzis e La Ventana, com um dos guias, José. É preciso dizer o que achei? Claro que vou dizer! Kkk. Linda! Simplesmente linda a Jacuzzis! Seguimos o percurso das águas dessas piscinas por um longo trajeto e vimos que também formam lindas cachoeiras. Outro espetáculo do Monte Roraima! E o que falar da La Ventana? Confesso que tremi nas bases ao me aproximar do abismo e da janelinha que o avista. Rsss. Em compensação, nesse ponto, tivemos a oportunidade de conhecer as cachoeiras que despencam dos paredões do Tepui Kukenan. Na volta para a gruta, finalmente, conheci o sapinho preto que habita o Monte Roraima! Que fofo!!! tão pequenininho! Rsss. Esse passeio foi para fechar com chave de ouro o último dia no topo do Monte Roraima. À noite, dentro da barraca, após um bom bate-papo com meu companheiro, dormi com a sensação de mente e corpo renovados e sentindo a magia e o mistério do Monte Roraima.

 

 

A despedida do Monte, um até logo!

 

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No dia seguinte, iniciamos a descida do topo diretamente ao Rio Tek. Definitivamente, no meu ponto de vista, não é fácil a descida e a caminhada até o acampamento Tek para quem não tem muita técnica ou resistência física. Como dizia Juan Pablo “a descida é dura”! Não tenho problemas nos joelhos, mas minhas panturrilhas sofreram um choque!!! Kkkkk. Era esquisito andar no plano. Rssss. E o calos? Ah os calos... Desci de papete porque os calos me impossibilitaram de calçar as botas. Foi pior porque arrebentei a pele do dedinho numa pedra. Ui que dor! Ainda bem que nossos amigos de Manaus são enfermeiros, kkkk. Sanderson foi o nosso queridinho que tratava dos nossos calos mais graves. Kkkkkk.

 

E os maratonistas? ah, os nossos amigos maratonistas pediram permissão ao Juan para descer do Sulcre ao Paraitepuy no sétimo dia de caminhada, queriam vencer o desafio de descer a montanha em um dia, façanha dos guias e carregadores que trabalham no monte. E deu tudo certo, o grupo chegou lá pelas 4 horas da tarde em Paraitepuy.

 

Enquanto isso, iniciamos a descida com muitas pausas para fotos e descanso. Ao chegar no Rio Tek no final da tarde, a primeira coisa que fiz foi mergulhar no rio, pois o calor e o cansaço eram imensos. Durante a janta propomos ao Juan de iniciarmos a caminhada do dia seguinte às 5h da manhã para evitar o sol forte, ele concordou e nos garantiu o café a partir desse horário. E assim, no dia seguinte, partimos no horário combinado rumo ao Paraitepuy e de lá paramos para almoço e, depois, seguimos de volta ao Brasil.

 

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Na volta para casa a saudade começou a invadir meu coração. Gosto muito de realizar a caminhada ao Monte. São muitos desafios a vencer: caminhadas longas e exaustivas, calor, caminho íngreme, mosquitos, alimentação simples, sobe e desce sem parar durante o percurso da caminhada, uso das mesmas roupas todos os dias, banhos limitados e gelados, nada de shampoo, nada de uma cama confortável, etc... São experiências que passam longe do meu dia-a-dia. E amo fazer esse tipo de aventura por proporcionar-me um encontro comigo mesma e com meus limites e esquecer as vaidades, embora não seja muito vaidosa. A respeito do grupo, acredito que a maioria aproveitou bem os oito dias de passeio, principalmente durante a estada no topo, onde teve a oportunidade de realizar passeios nos principais pontos turísticos do Monte Roraima.

 

Essa minha terceira subida ao Monte foi muito especial. Conheci lugares deslumbrantes, pessoas maravilhosas e o famoso sapinho que nas outras vezes não tive o prazer de encontrá-lo! Rsss. Conhecer o lado brasileiro e, principalmente, o guianense foi fascinante e encantador. É muito diferente do que já estava acostumada a ver no lado venezuelano. Não imaginei que havia árvores e tantas piscinas naturais e cachoeiras em um só lugar e uma parte quase plana de pedra que circunda o lago Gládys. E por falar nele, como é perfeito! Com certeza, vou sempre recomendar aos pretendentes o passeio de no mínimo oito dias no topo do Monte Roraima. Vale muito a pena caminhar mais de dois ou três dias no topo e contemplar uma beleza particular em cada ponto do Monte Roraima. E por falar em caminhada, fizemos as contas e constatamos que caminhamos cerca de 110 km nos oito dias da viagem. Nooooossssa, nunca imaginei que eu andasse tanto! rsss.

 

Por fim, registro aqui um abraço especial ao amigo Juan Pablo e sua equipe (Jose, Celma, Sandra, Arnold, Norma, Carmen, Valeria, Kendry, Reynaldo, Dixon, Willian, Carlos, Omar, Melvyn, Ostiquio, Saturnino, David, Julio, Willmer, Alexis e Ángel Luis; um abraço aos meu amigos Angélica, Paulino, Estácio, Irislene, Sara, Gilmar, Dorinha, Fátima, Dianne, Brenda, Dona Francisca, um beijo especial aos amigos de Manaus: Sanderson, Kelly, Vânia, Ana Lúcia, Paula e Ray e outro aos amigos que consagrei na trilha: Roseli, Jairo, Thalita, João Paulo, Nana, Blaine, Roberto, Elinaldo, Sandra e Elizabeth. Em breve nos reencontraremos nas trilhas andinas, preparem-se! rss

 

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