Santiago e Valparaíso - 30.12.14 a 07.01.15

[Erika Beltrão]

A nossa viagem para Santiago aconteceu no período do ano novo, na alta estação, por isso tivemos que organizar tudo com muita antecedência para tentar fazer uma viagem mais econômica possível. A primeira etapa foi a compra das passagens, que aconteceu em maio de 2014, em uma promoção da Tam. Promoções de passagens aéreas partindo de João Pessoa para Santiago não são muito frequentes por isso aproveitamos e compramos logo. E o período da viagem foi determinado pelo melhor valor do aéreo associado aos voos mais curtos. Desta forma, tínhamos uma viagem de 30 de dezembro a 07 de janeiro/2015.

 

Inicialmente iríamos eu e meu esposo, mas depois minha mãe e irmã se juntaram a nós, o que nos fez mudar nossos planos, pois desistimos de Pucon no nosso roteiro.

 

A segunda etapa foi a escolha da hospedagem. Procuramos um apartamento para quatro pessoas, e conseguimos algumas opções no Booking, porém minha mãe teve muito receio em relação as condições dos colchões, pois como ela tem problemas de coluna, um colchão ruim poderia ser o fim da viagem para ela. Então optamos por alugar um apartamento para nós dois e encontramos um hotel próximo ao apartamento para a hospedagem da minha mãe e irmã, ambos no centro. Fizemos as reservas sem pagamento antecipado e com cancelamento sem multa, já que tínhamos muito tempo ainda para a viagem. Foi a nossa sorte uma vez que umas duas semanas antes da viagem a rede Arccor lançou uma promoção e pudemos cancelar a hospedagem anterior e aproveitamos a promoção no Hotel Ibis Providencia em Santiago e Ibis Valparaiso.

 

Então depois destas informações iniciais vamos para o relato.

 

Saímos de João Pessoa no dia 30.12.14, terça-feira, em um voo da TAM de João Pessoa para o Rio a 1 hora da manhã, e depois do Rio para Santiago. Chegamos a Santiago às 11h15min dentro do horário previsto, a imigração foi bem rápida, o formulário foi entregue dentro do avião e deu tudo certo. Pegamos nossa bagagem e recebemos mais um formulário para entregar na inspeção sanitária. Ainda na área da bagagem fizemos o primeiro cambio da viagem, R$1 real equivalendo a 185 pesos chilenos, contratamos o transfer que para o nosso hotel por 21.000 pesos.

Chegamos no Ibis Providência um pouco antes das 14 horas mas não houve problema em fazer o check in. Após isso fomos para a Rua Augustinas, que vimos aqui no site segundo os outros viajantes, ser o melhor local para o câmbio. O hotel fica ao lado da Estação de metrô Manoel Mont, na linha vermelha, que leva para a maioria dos pontos turísticos que visitamos.

Na Augustinas pesquisamos bastante, pois o cambio estava muito ruim, o local que melhor pagou foi 1 real para 200 pesos. Tinha muito brasileiro por lá que dizem ter sido o motivo do cambio está tão baixo. Inclusive fica o alerta, quando estávamos na casa de câmbio uma família brasileira chegou lá informando que tinha acabado de ser roubada, cortaram a bolsa da senhora e levaram a carteira com tudo. Fiquei com muita pena, as crianças estavam super assustadas. Ficamos sempre atentos e cuidadosos sempre que saímos para trocar dinheiro!

Almoçamos no centro mesmo, almoço caro e ruim. Foi nosso primeiro contato realmente com os chilenos e foi um choque a falta de paciência deles no atendimento. Sei que não é obrigação deles entender nosso portunhol, mas nos locais turísticos é o mínimo que se espera, paciência.

Após o almoço fomos conhecer o Cerro San Cristobal. Esperamos um pouco na fila e pagamos a entrada de 2 mil pesos para subir e descer. Não paramos no zoológico. Foi uma excelente escolha ter começado o passeio por este ponto. Amamos o local e a paz que encontramos lá. E tomamos o nosso primeiro Mote con Huesillos, achei delicioso e refrescante.

Na saída entramos no Patio Bella Vista, só conhecemos e ficamos de voltar outra hora.

Pegamos o metro de volta para o hotel. Já era noite apesar de ainda estar claro! Escurecia por volta das 9 da noite. Estávamos cansados da viagem, afinal tínhamos saído de João Pessoa na noite anterior. Ainda passamos no supermercado e fizemos um lanche com a nossa primeira Cristal da viagem.

 

Editado Março 31, 2015 por Visitante

[Erika Beltrão]

Segundo dia - 31.12.14.

Pegamos o metrô até a Plaza de Armas e fizemos o Free tour as 10 horas. O tour foi feito com o guia Franco em inglês e durou cerca de 3 horas e meia. Para quem entende inglês vale muito a pena pois tivemos explicações dos pontos turísticos com um ponto de vista diferente dos guias “tradicionais”. Tivemos um guia canino durante todo o percurso. rsrsrs

 

Quem quiser mais informações e ver o roteiro segue o link: http://freetoursantiago.cl/tour.html

 

No Barrio Lastarria há uma parada de cerca de 40 min para o almoço. Não almoçamos, experimentamos a primeira empanada de pino e tomamos um dos muitos cafés de máquina Nescafé da viagem. Somos eu e meu esposo viciados em café e amamos estas máquinas, pois tinha em todo lugar e era muito barato e gostoso.

 

Não seguimos o tour até o final, quando chegamos ao Parque Florestal nos despedimos do grupo, pagamos uma propina de 5 mil pesos cada e tomamos o famoso sorvete do Emporio de La Rosa. http://www.emporiolarosa.com/

 

Pegamos orientações de como chegar ao shopping mais próximo e fomos até o Shopping Parque Arauco. É uma boa caminhada desde o terminal do metrô até o shopping, passamos por dentro do Parque Arauco.

 

Como era dia de Reveillon o shopping fechava mais cedo, demos um passeio rápido e já era hora de voltar. Fizemos o percurso de volta, minhas pernas já não obedeciam kkkk. Quando descemos no metro Manoel Montt compramos algumas bebidas e petiscos para a noite, pois excepcionalmente, no dia 31 de dezembro, é permitido beber nas ruas e nos orientaram levar a bebida e a comida para a festa de Reveillon na Torre Entel, que foi onde rompemos o ano.

Compramos um vinho, cerveja e alguns petiscos (só faltou a farofa kkkk), nos arrumamos e fomos de metro até o local da festa, descemos uma parada antes, pois como a maioria das pessoas desceu lá, acompanhamos. Havia muitas famílias, com cadeiras de praia, mesas dobráveis, caixas térmicas, enfeites de carnaval... Idosos, crianças, bebês. Nos sentimos muito seguros pois os chilenos não iriam levar suas famílias se o local não fosse apropriado.

A festa é um pouco devagar rsrsrs, mas havia um palco com apresentação de várias bandas e a meia noite a queima de fogos, muito bonita, durou cerca de 15 minutos. O mais engraçado foi que quando terminou a queima, todo mundo virou de costas para a torre e começou a caminhar em direção ao metro... Passamos alguns segundos para entender que ali tinha encerrado a festa! Também nos dirigimos para o metro e minha irmã começou a cantar “ Adeus Ano Velho...” de repente um monte de brasileiros começou a cantar também. A cidade estava lotada de brasileiros, no nosso hotel só se falava português. Tive um pouco de pânico para voltar para a estação de metro, mas aos poucos conseguimos entrar e embarcar com calma. Muito lotado, mas tudo muito educado e sem estresse.

Voltamos para o hotel e fomos descansar para o dia seguinte.

 

[Erika Beltrão]

Terceiro dia – 01.01.15 –

Fomos assistir a troca da guarda no Palácio de La Moneda, mais uma vez só tinha brasileiros lá, quando a banda tocou Brasileirinho o público vibrou. Muito bonita a apresentação. Depois de assistir, voltamos a Plaza de Armas para ver com calma e fotografar, pois no freetour não tivemos tempo para isso, pois quando chegamos o grupo já estava saindo. Entramos na Catedral, está em reforma só a fachada, a visitação está aberta, estava iniciando o terço, e aproveitamos para agradecer por este momento especial que estávamos vivendo.

 

Andamos pelo centro até o Mercado Central. Almoçamos por lá. Na verdade queríamos beber alguma coisa e petiscar, fugimos nos restaurantes turísticos do centro do mercado e sentamos num restaurante que havia muitos chilenos, e nos foi informado pela garçonete que não era permitido pedir só a cerveja, teria que ter o almoço na mesa para poder servir a cerveja... Não entendi direito e obedecemos, foi um estresse pois não tinha cardápio e a moça não tinha a menor paciência para explicar o que tinha para comer, enfim pedi uma Mariscal, achando que seria uma mariscada, e veio um caldo gelado de marisco com muito vinagre, pimenta e cebola argh, não consegui comer, o mesmo aconteceu com um casal de coreanos ao nosso lado.

 

Depois do almoço fiasco, voltamos para o hotel pois para completar comecei a me sentir mal. Tive febre, dor de cabeça, dor no corpo... Passei o resto do dia de cama.

 

[Erika Beltrão]

Quarto dia – 02.01.15 –

 

Tínhamos agendado o tour na Vina Undurraga. O tour simples custou 8 mil pesos por pessoa. Pegamos o metro e descemos na Estação Central, quando saímos da estação entramos numa espécie de shopping, onde fica o terminal San Borja, nos dirigimos até a Baia 77 e pegamos o micro ônibus em direção a Tagalante. É um ônibus bem simples, sem ar condicionado, mas a viagem é curta e a paisagem bem bonita.

 

Descemos na frente da vinícola. Chegamos um pouco antes do horário, ficamos passeando pelos jardins e fazendo fotos até o horário do tour. A vinícola é linda, jardins muito bem cuidados, tour muito bom, guia preparada. Não conheço nada de vinho então para mim foi bem proveitoso. A degustação foi de quatro vinhos, sendo que não gostei do vinho branco. No final levamos a taça como um brinde. Terminado o tour atravessamos a rua e pegamos o ônibus de volta para o terminal San Borja. Tem o ônibus auto pista, que não é pinga-pinga, então preferimos pegar este para não perder tempo na viagem de volta. O ônibus não entrou dentro do terminal, só ficamos nós e um casal de brasileiros sentados e todo mundo desceu, foi quando percebemos que ali era o ponto final rsrsrs. Seguimos o fluxo e chegamos ao terminal. Almoçamos por lá um fast food para não correr riscos.

 

Fizemos o câmbio lá no terminal mesmo e seguimos até o shopping Costanera Center de metrô. Dêmos uma volta e quando saímos ainda estava cedo, decidimos ir até o Cerro Santa Lucia, que no dia do freetour só passamos na lateral, não subimos.

Local estava cheio de turistas, muitos brasileiros e muitos casais adolescentes namorando nos locais “escondidos”. Minha mãe sofreu um pouco para subir todas aquelas escadas. Ficamos sentados por um tempo, comtemplando a vista e tomando o mote con Huesillos. Depois seguimos em direção a Igreja São Francisco e o Barrio Paris Londres.

 

Compramos o nosso jantar e voltamos de metro para o hotel para arrumar nossas coisas pois no dia seguinte iríamos para Valparaiso.

 

Ainda demos uma saída, pois na rua do Ibis ficam vários bares e restaurantes. Fomos ao Liguria, que tinha lido em algum blog de viagem que era muito bom. Experimentei o famoso Pisco Sour!

 

[Erika Beltrão]

Quinto dia – 03.01.15 –

Fizemos o check out no hotel e fomos de metro até a estação Universidad de Santiago em direção ao terminal Alameda da Turbus. Quando chegamos lá o terminal estava lotado. Só tinha passagem para dali a duas horas. Foi quando nos ofereceram um tour, que inclusive já tinha lido sobre ele no aqui no mochileiros. Aceitamos pois o horário de saída era em 30 minutos e teríamos o tour guiado em Valparaiso e Vina Del Mar que pelo que percebemos estaria lotada pois era o primeiro fim de semana após o ano novo, além disso minha irmã tinha torcido o pé no dia anterior e estava com dificuldade para andar.

 

A viagem foi tranquila, com belíssima paisagem, vimos várias plantações de uva no caminho. Quando chegamos a Valparaiso, percebemos as pessoas todas de casaco e nós só tínhamos levado roupa de verão. Primeiro perrengue da viagem! A rodoviária estava uma loucura, é muito pequena para a quantidade de ônibus e passageiros que circulam por lá. Havia um estresse na agência pois não havia passagens de volta para o pessoal que tinha comprado o tour e iria voltar no mesmo dia. Nós já estávamos com nossas passagens para o dia seguinte. Esperamos meia hora mais ou menos e nos levaram para o micro ônibus que faria o tour conosco.

 

O nosso guia foi o Rodriguinho que tinha um portunhol excelente e era muito divertido. Conhecemos Valparaiso de dentro do ônibus. Descemos na casa de Pablo Neruda, La Sebastiana, as filas estavam enormes para visitar o museu, por isso não entramos. Paramos para almoçar no mirante do Museu Naval, almoço muito bom e o mais caro da viagem. Depois do almoço seguimos para o Mirante El Baron para fazer fotos, eu e meu marido estávamos odiando o tour. Minha primeira impressão de Valparaiso foi péssima, achei feia e suja.

 

Seguimos para Vina del Mar, paramos no Relógio de Flores para fotos e o restante conhecemos de dentro do ônibus, paramos em frente ao Cassino, fizemos fotos na praia que não cabia nenhuma pessoa mais e voltamos para o ônibus. Fomos até o Museu Fonk e de lá deixaram o grupo no terminal rodoviário e nos levaram de volta a Valparaiso no hotel Ibis. Estava super arrependida de ter que ficar mais um dia em Valparaiso pois o nosso retorno so seria as 19 horas no dia seguinte e eu tinha tido uma impressão muito ruim da cidade.

 

Fizemos o check in no hotel e na recepção nos indicaram conhecer o Cerro Alegre e o Concepcion. Nos indicaram subir pelo Ascensor Concepcion, não o encontramos e acabamos subindo a pé. A partir daí tive um outro olhar para a cidade! Fiquei com mais raiva ainda da excursão, pois eles nos levaram para o “pior” de Valparaiso e aí entendi porque tem pessoas que não gostam da cidade. Andamos bastante pelos Cerros, tiramos muuuitas fotos até o frio nos permitir andar rsrsrs.

 

Entramos num pub e lá experimentei o Terremoto! Tinha várias opções e escolhi o indicado pelo dono do bar, adorei! Minha mãe e irmã tomaram Pisco Sour e meu esposo um dos chopps artesanais servidos no bar. O Terremoto é um drink doce e forte, quando eu menos esperei estava tudo girando! E assim voltamos para o hotel, tontos, alegres e sem sentir o frio.

 

[Erika Beltrão]

Sexto dia – 04.01.15

 

Acordamos um pouco mais tarde e estava chovendo e muito frio. Não tínhamos roupas apropriadas para sair e rolou um estresse pois não queria perder o Walking tour que sairia as 10 h em frente a Plaza Sotomayor, bem pertinho do hotel.

Enfim fizemos o check out e deixamos a bagagem no hotel. A chuva parou e fomos para a praça. Estava fazendo muito frio e nós estávamos completamente desprevenidos. O tour atrasou um pouco, acho que esperaram chegar mais pessoas, acredito que outros turistas tiveram medo da chuva rsrsrs.

Adoramos o tour, andamos bastante, conhecemos cada beco de Valparaiso, suas história, e podemos entender a cidade melhor, coisa que nosso outro tour não explicou. Este tour foi diferente do outro, pois além de ser mais instrutivo, pegamos Ascensor, ônibus, recebemos alguns mimos e foi muito divertido, apesar do frio que passamos no início da manhã.

Depois deste tour posso dizer com certeza que amei Valparaiso!

 

Link do tour: http://tours4tips.com/index-3.html

 

Após o tour, que durou até às 14 horas mais ou menos, voltamos para o hotel a pé, tentamos fazer câmbio na cidade, mas simplesmente não tinha dinheiro nas casas de câmbio! Ficamos olhando uma feirinha em frente a Plaza Soto Mayor. Subimos o Ascensor Concepcion e fomos pesquisar o almoço. Estávamos com fome, cansados, com muito calor e cada um queria uma coisa diferente! Acabamos almoçando o menu do dia na Casa del Pintor, nossa melhor refeição da viagem. Após o almoço, andamos um pouco mais pelo Cerro Concepcion e voltamos para o hotel para pegar nossa bagagem e seguir para a rodoviária de Valparaiso.

 

Como achamos tudo muito desorganizado preferimos chegar cedo. Pegamos o ônibus em frente a Plaza Soto Mayor e quando chegamos lá estava um verdadeiro tumulto. Tentamos trocar a passagem para um horário mais cedo, mas não tinha vagas. Quando chegou o nosso ônibus, simplesmente nos disseram que nossas poltronas não existiam e tinham outras pessoas na mesma situação, nos mandavam para um lado e outro e ninguém dava uma solução para o nosso problema, teve um chileno que entrou no ônibus a força, foi uma confusão. Um outro chileno que estava com o mesmo problema que o nosso disse para nos acalmar pois ele iria resolver o problema, então nos colocaram em um outro ônibus. Este senhor foi nossa sorte pois não entendíamos nada do que estava acontecendo.

 

Minha dica, quem for a Valparaiso no Ano Novo comprem as passagens com antecedência pois se tivéssemos perdido este ônibus não teríamos como voltar.

Chegamos a Santiago muito tarde, mas o metro ainda estava bem movimentado. Voltamos para o Ibis Providência. E descansamos depois de um dia cheio!

 

[Erika Beltrão]

Sétimo dia – 05.01.15 –

 

Dia de conhecer a Vinícola Concha y Toro. Pegamos o metro e descemos na estação Plaza de Puente Alto, este foi o maior trajeto que fizemos de metrô, demorou mais de 1 hora. Da Plaza de Puente Alto pegamos um táxi até a vinícola, pois o taxista fez a corrida por 3 mil pesos, o que daria o valor do ônibus p 4 pessoas, demorou cerca de 5 minutos até a vinícola.

 

Chegando a vinícola, pagamos o tour na recepção, 9 mil pesos cada, e como estávamos adiantados pegamos um grupo que ainda tinha vagas. Não foi uma boa escolha, pois fizemos o tour com um grupo de brasileiros super mal educados, o que me deixou com muita vergonha. A guia se estressou, não conseguia nem sequer explicar. Além do que o tour era muito corrido, cronometrado, pois logo após nós, já tinha um outro grupo, mal conseguíamos bater fotos e acompanhar a guia. A vinícola é muito bonita, gostei dos 3 vinhos que degustamos, mas não voltaria numa próxima viagem e não indico para quem só tem tempo de conhecer uma vina. A loja também é bem bonita.

 

Após o tour pegamos o ônibus de volta para o terminal, já que o taxista queria nos levar de volta por 4 mil pesos kkkk. No ônibus tinha um “cantor” que era uma sofrência kkkk Sempre encontramos artistas de rua nos metrôs e todo mundo ajuda dando moedas.

 

Como já estava tarde e tínhamos tomado vinho de estômago vazio resolvemos almoçar por alí mesmo. Entramos num restaurante muito organizado antes de chegar na praça e logo depois do ponto de ônibus. Estava vazio, ficamos meio desconfiados... mas o almoço foi excelente e com um ótimo preço para o que foi servido. Depois que terminamos o restaurante já estava lotado.

 

Depois do almoço pegamos o metro de volta. Descemos no Shopping Costanera Center e fomos ao Jumbo comprar nossos vinhos... Depois voltamos para o hotel.

 

Já à noite, mas ainda claro, fomos a pé mesmo até a Plaza de La Aviacion, que pensávamos, pelo que mostrava o mapa, ser um pouco distante para ver a fonte e era bem próximo ao hotel. Ficamos lá até escurecer, a fonte acendia mais ou menos às 9 horas, que era quando começava a anoitecer.

 

[Erika Beltrão]

Oitavo dia – 06.01.15

 

Minha mãe e irmã voltaram para casa e eu e meu esposo fomos visitar alguns pontos que não tínhamos conhecido.

 

Fomos ao Parque de Las Esculturas, ao Centro Cultural Gabriela Mistral e em seguida almoçamos no Restaurante El Giratorio.

 

O Restaurante El Giratorio fica no 18 andar de um edifício, ele é redondo e o local das mesas gira lentamente, dando uma volta completa em pouco mais de uma hora. Tem boa comida, mas não excepcional, é um lugar diferente e por isso acho que vale a pena investir um pouco mais na refeição, pedimos o menu do dia, que não era meu preferido, mas era o que tínhamos combinado de pedir rsrsrs. Além disso é de fácil acesso pois fica em frente ao metrô Los Leones.

 

Após o almoço, demos uma volta num shopping perto de lá e voltamos para o hotel para arrumar a bagagem, arrumar os vinhos... No final da tarde, passeamos nos arredores do hotel e terminamos a noite na Plaza de La Aviacion.

 

[Erika Beltrão]

Nono dia – 07.01.15

 

Terminamos de arrumar a bagagem e fomos ao Cerro San Cristóbal nos despedir de Santiago, quando chegamos lá ainda estava fechado. Fomos até a La Chascona, também fechada. Então voltamos para o Cerro San Cristóbal. Subimos novamente no Funicular e passamos um tempo lá contemplando a vista.

 

Contratamos um transfer para o aeroporto no próprio hotel, pois estávamos com duas caixas de vinho e ficava complicado para ir de ônibus. E retornamos para casa num vôo conturbado. Chegamos com um dia de atraso, já que perdemos a conexão em São Paulo e tivemos que dormir em São Paulo e seguir no outro dia para João Pessoa.

 

[Erika Beltrão]

Nós amamos o Chile, recomendamos a viagem a todos.

1. O sistema de metro é bem eficiente, fomos a todos os lugares de metro ou a pé.

2. Para os padrões de preço de refeição do nordeste, achamos a alimentação um pouco cara.

3. O clima é bastante seco em janeiro, por isso recomendo levar hidratante labial, soro fisiológico para o nariz e ingerir bastante líquido. Nos últimos dias de viagem a pele mesmo com todos os cuidados estava bastante ressecada, os lábios rachados e a faringite incomodaram bastante.

4. Experimente as comidas e bebidas típicas.

5. Vale a pena o pernoite em Valparaiso.

6. Se prepare para andar bastante e curtir a viagem. E depois volte aqui para nos contar.

 

CHI CHI LE LE LE VIVA CHILE!