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VINHOS - Guia de Informações


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[align=justify][info]Este é um tópico guia sobre vinhos.

Nele estão reunidas informações diversas sobre o assunto. Se você é daqueles que viaja e não volta pra casa sem uma garrafa para a sua coleção ou então para dar de presente; se sonha em conhecer ou já conhece diversas rotas e vinhedos: Este é o seu lugar!

Sua contribuição é importante para todos os mochileiros que apreciam vinhos. Comentários ou relatos devem ser postados no tópico correto de cada região.

A atualização das informações deste tópico contará também com a reunião de informações de usuários em outros tópicos.

 

Veja como contribuir com o Guia de Vinhos:

1- Deixe sua dica sobre vinhos no tópico: Vinhos - Perguntas e Respostas[/info]

[linkbox]Europa

França - Regiões vinícolas - Guia de Informações

Itália - Regiões vinícolas - Guia de Informações

Portugal - Regiões vinícolas - Guia de Informações

Espanha - Regiões vinícolas - Guia de Informações

Roteiros - vinhos espumantes

Provence - Perguntas e Respostas

Itália - Roteiros de Viagens

Champagne - Perguntas e Respostas

 

América do Sul

Brasil - Roteiros dos Vinhos Espumantes - RS

Chile - Regiões vinícolas - Guia de Informações

Mendonza - Guia de Informações

Santiago - vinícolas

Outros destinos - Perguntas e Respostas

Cultura dos povos, atitudes exóticas e afins

[/linkbox]

 

Temos uma variedade incontável de vinhos, que são produzidos em mais de 50 mil vinícolas em todo o mundo. Mesmo se bebermos 1 vinho diferente por dia, morreríamos sem provar todos os prazeres possíveis e, para os curiosos que apreciam, fica aqui um aviso: para esse vício não existe tratamento!

 

Tentei relacionar de forma muito resumida conhecimentos que adquiri no dia-a-dia entre amigos, entendidos, apreciadores, além de bibliografias e guias diversos.

Sou apenas uma apreciadora, não sou uma conhecedora ou expert. Essa parte chata eu deixo pra quem tem tempo de filosofar mais e provar vinhos de menos. Mas se for pra filosofar rapidamente, meu posicionamento é: “ter um vício é diferente de prestigiá-lo”.

Este é, definitivamente, o néctar dos Deuses!

 

[t1]Para refletir![/t1]

 

O Deus do vinho, “Dionísio ou Baco, é também o Deus do êxtase (do grego êkstasis – que significa estar fora de si). Quando atingimos o êxtase, sentimos estusiasmo (do grego Théus si mesmus – que significa ter Deus dentro de si)”.

Ou seja: é preciso sair de si, para Deus entrar.

 

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[t1]Curiosidades[/t1]

 

• O produtor de vinho prepara o solo, reza para a natureza ajudar com o tempo bom, pesquisa métodos para melhoria do produto, engarrafa por anos, e nunca vê sua obra de arte uma a uma. Chega a ser uma ofensa tomar um vinho sem o devido respeito a esse ritual.

• O Apóstolo São Paulo recomendava a seus discípulos que tomassem vinho quando doentes.

• Hipócrates (pai da medicina) foi o primeiro a recomendar vinho como um remédio.

• Luis Pasteur, pesquisador e descobridor da “pasteurização” disse que o vinho é a segunda bebida mais higiénica depois da água.

 

 

[t1]Benefícios do vinho[/t1]

 

• É comprovado que 1 taça de vinho durante as refeições ajuda a combater o colesterol.

• Possui Flavonóides – o combatente mais eficaz dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento e degeneração das células.

• Possui Quercitina – que tem a função anticoagulante e antinflamatória.

• O vinho aumenta o HDL – colesterol bom e reduz o LDL – colesterol ruim.

• Está comprovada a sua eficácia no combate ao mal de Alzheimer.

• O Resveratrol, componente do vinho, inibe a proteína Kappa B, personagem importante no desenvolvimento do câncer.

• Uma pesquisa no japão verificou que pessoas que tomam vinho regularmente tendem a ser mais inteligentes.

(Mochileiros, consumo com moderação! Ser "bebum" não é nada inteligente, nem saudável).

 

 

[t1]Você sabia?[/t1]

 

• [t3]Preço[/t3]

Nunca escolha um vinho pelo preço! Todos os países produzem preciosidades e porcarias. Acredite! Você pode encontrar um bom vinho com um custo/benefício bom.

 

• [t3]Espumante[/t3]

Podem ser brancos, rosados ou tintos. Sofrem 2 fermentações: a 1º pra transformar em vinho base e a 2º que irá formar o gás carbônico necessário. Geralmente, essa segunda fermentação acontece na própria garrafa ou em barris de aço.

 

• [t3]Branco[/t3]

Fermentado com uvas brancas ou tintas, mas no caso das tintas, não são fermentados com as cascas.

 

• [t3]Rosé[/t3]

Todo vinho foi rosado nas primeiras horas de fermentação. São produzidos com umas tintas, mas ficam em contato com as cascas por algumas horas.

 

• [t3]Tinto[/t3]

Fermentado com as cascas das uvas.

 

• [t3]Prosecco[/t3]

É um vinho da uva Prosecco cuja segunda fermentação se dá em enormes cubas de aço.

 

• [t3]Champagne[/t3]

É um vinho produzido na região de Champagne, na França. E só podem ser chamados Champagne se forem produzidos nessa região. Ou seja, esse é o único e verdadeiro líquido doce borbulhante que a gente bebe na vitória porque merece, ou na derrota porque precisa.

 

• [t3]Reserva[/t3]

Por lei devem envelhecer, no mínimo, 3 anos nos barris de carvalho das adegas.

 

 

[t1]Escala descrescente de qualidade[/t1] (generalizada – cada país possui suas peculiaridades)

 

1) Vinho de mesa (vin de table, vino de tavola, vino de mesa)

2) Vinho regional – indicação geográfica típica

3) Denominação ou apelação controlada – quanto mais precisa a especificação geográfica, melhor a qualidade (na Itália, é comum ver em rótulos: Denominação de Origem Controlada e Garantida, mas não se sabe o motivo). Na França e outros países, há a classificação dos vinhedos – crus – de onde provém a uva.

 

[t1]Temperaturas[/t1]

 

[t3]De forma geral:[/t3]

 

Champangne e Sauternes – 7 graus

Brancos – 8 a 10 graus

Rosés – 10 graus

Beaujolais, Côtes du Rhône, Gringnolinos e Doucetos – 14 graus

Tintos – 17 a 18 graus

 

[t3]De forma detalhada:[/t3]

 

20 graus - Tintos bastante estruturados, longamente envelhecidos e complexos

19 graus

18 graus - Tintos estruturados e envelhecidos, Porto Vintage e LBV

17 graus - Tintos de média estrutura e de elevada qualidade

16 graus

15 graus - Tintos jovens e com pouco tanino, frutados e leves

14 graus

13 graus

12 graus - Licorosos tintos, Porto Tawny e Ruby, Madeira, Sauternes e Colheita Tardia

11 graus - Brancos Secos de elevada qualidade e complexidade, Vinhos Rosados

10 graus - Champagnes envelhecidos e de elevada qualidade, Málaga, Porto Branco, Sherry

9 graus - Espumantes Extra-Brut, Brut mais evoluídos e complexos, Vinhos Brancos Secos

8 graus - Espumantes Brut e Prosseco, Vinhos Brancos aromáticos Secos

7 graus - Vinhos Brancos Doces

6 graus - Espumante Demi-Sec e Seco

5 graus - Mocatel Espumante e Asti Spumante

 

 

[t1]Como guardar[/t1]

 

• Deve-se armazenar o vinho em lugares frescos, 60 a 70% de umidade e sem luz, longe de cheiros diversos, como materiais de limpeza etc.

 

• Pra quem gosta de comprar bons vinhos, as adegas climatizadas vendidas em diversas lojas são excelentes opções, além de compactas e modernas.

 

• Devem ser armazenados deitados para que a rolha não resseque e que a vedação do frasco seja adequada.

 

 

[t1]Prazos para consumo[/t1]

 

[t3]Vinhos brancos[/t3]

Devem ser consumidos ainda novos, com no máximo 4 anos de fabricação.

 

[t3]Vinhos brancos de raça[/t3]

Podem chegar de 5 a 10 anos em armazenamento.

 

[t3]Sauternes são uma exceção[/t3]

Envelhecem até muito mais que 10 anos, o Château D´Yquem pode ultrapassar os 50 anos.

 

[t3]Vinhos Verdes[/t3]

Devem ser consumidos o mais rápido possível. De preferência, antes do 1º ano.

 

[t3]Tintos e de boa safra[/t3]

Devem ser envelhecidos para terem qualidade e estarem prontos. Bordeaux, Barolo ou Brunelo são vinhos de muita guarda. Mais de 100 anos, até!

 

 

[t1]Os sentidos[/t1]

 

[t3]Visão[/t3] – analise / veja o vinho contra a luz, ou contra uma superfície branca. Veja sua cor, transparência, limpidez etc.

 

[t3]Olfato[/t3]– Cheirar o vinho ainda em repouso faz com que percebamos os aromas primários – derivados do tipo da uva. Cheirar o vinho enquanto fazemos movimentos circulares com a taça faz com que percebamos os aromas que se formam durante e após a formatação.

Vinhos novos possuem aroma. Apenas vinho de classe e velhos que possuem “bouquet”

 

[t3]Paladar[/t3] – Dê um bom gole no vinho e analise durante uns 10 ou 12 segundos enquanto o mantém em sua boca. Você perceberá as diversas sensações e misturas entre doce, ácido, salgado e amargo.

 

[t3]Retrogosto - retrolfato[/t3] – Depois de engolir, analise o gosto que ficou na boca. Nessa etapa é que percebemos os aromas terciários, porque precisamos desse retrolfato. Tente sentir o cheiro enquanto você dá goles menores na bebida. Se quiser, areje a boca antes de engolir.[/align]

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[t1]Como combinar com pratos:[/t1]

 

 

[t3]De forma geral, combine:[/t3]

 

Saladas, petiscos e aperitivos – espumantes secos

 

Peixes, frutos do mar, carnes brancas (pratos leves) – vinhos brancos

 

Churrasco, carne vermelha em geral, massas, queijos fortes – vinhos tintos secos

 

Sobremesas – espumantes doces ou vinhos de sobremesa

 

 

 

[t3]De forma detalhada, arrase combinando:[/t3]

 

Peixes, crustáceos e moluscos – vinhos brancos médios

 

Peixes mais elaborados – bancos mais encorpados

 

Ostras: vinho branco seco

 

Entradas feitas com massas - vinho tinto leve

 

Risotos - vinho branco ou tinto (conforme a receita)

 

Massas com molho branco – vinho branco seco

 

Massas com molhos de tomate: vinho tinto médio

 

Aves - vinho leve (branco ou tinto). Boa opção para Rosé

 

Assados e caças - vinho tinto encorpado

 

Sobremesas - pedem Sauternes ou vinho tipo madeira

 

Chocolate - Banyuls (um tipo específico de Sauternes) ou Porto

 

Frutas - vinho branco meio doce

 

Queijos - quando for daqueles que aderem muito às papilas gustativas, prefira um vinho de sabor mais intenso e/ou mais taninoso, uma vez que os taninos coagulam as proteínas

 

Queijos de sabor muito intenso - sirva o queijo com pão, torradas ou bolachas. Isso diminuirá o sabor do queijo, não sobrepondo o sabor do vinho

 

Queijos frescos com lactose elevada mas com baixa acidez e sal (mozzarella, brie camembert e ricota) - tornam os vinhos mais fortes. Boa opção são vinhos brancos leves - Chenin Blanc, Sauvignon Blanc e estilos leves de Chardonnay (joves e sem madeira)

 

Queijos jovens, com elevada acidez - varietais de Sauvignon Blan e o Vinho Verde

 

Queijos com acidez e sal moderados (Cheddas, o Gruyère e o queijo de cabra maturado) - acompanham a maioria dos vinhos, pois seus taninos são atenuados e os sabores de frutas realçados

 

Parmesão e queijos azuis (Roquefort, Gorgonzola e Stilton), ricos em sal e acidez, tornam vinhos tintos leves adstringentes. Combinam melhor com vinhos mais pesados e doces, como Porto (Vintage, LBV ou Tawny) e os Sauternes, ou tintos com teor alcóolico elevado como o Barolo e o Amarone.

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[align=justify][t1]Principais uvas e aromas[/t1]

 

As uvas mais conhecidas e tradicionais são:

 

[t3]Tintos[/t3]

 

Aglianico – (Itália)

Alicante Bouschet (garnacha tintorera) – (França, Portugal (Alentejo) e Espanha)

Baga – (Portugal (Bairrada))

Barbera – (Itália (Piemonte), Estados Unidos (Califórnia) e Argentina)

Bonarda – (Itália e Argentina)

Cabernet Franc – (França (Bordeuax, Loire), Argentina, Austrália, Estados Unidos (Califórnia) e Nova Zelândia)

Cabernet Sauvignon – (França (Bordeaux), Estados Unidos (Califórnia), Chile, Argentina, Austrália, África do Sul, Itália e Brasil)

Carignan (cariñena, mazuelo) – (França (Languedoc-Roussillon), Espanha, Estados Unidos (Califórnia))

Carmenère – (Chile)

Cinsault (espagne, hermitage, malaga) – (França, Espanha, África do Sul e Líbano)

Dolcetto – (Itália, Arrentina e Austrália)

Gamay – (França (Borgonha))

Grenache (garnacha) – (França (Rhône), Espanha, Austrália, Itália e Estados Unidos)

Lambrusco – (Itália)

Malbec – (França, Argentina e Chile)

Merlot – (França (Bordeaux), Norte da Itália, Estados Unidos, Chile, Austrália, Nova Zelândia, Argentina, Brasil)

Montepulciano – (Itália)

Mourvèdre (monastrell e mataro) – (França, Espanha e Austrália)

Nebbiolo – (Itália)

Nero d'Avola – (Itália)

Periquita (castelão português, castelão francês) – (Portugal)

Petit verdot – (França (Bordeaux))

Pinot Noir (pinot nero) - (França (Borgonha, Champagne), Chile, Itália, África do Sul)

Pinotage – (África do Sul)

Sangiovese – (Itália, Estados Unidos e Argentina)

Syrah/Shiraz – (França (Rhône), Austrália, África do Sul e Argentina)

Tannat (mandiran) – (Uurguai e França)

Tempranillo (tinto fino, cencibel, tinta roriz aragonês) – (Espanha, Portugal e Argentina)

Touriga francesa – (Portugal)

Touriga Nacional – (Portugal e Austrália)

Zinfandel (primitivo) – (Estados Unidos (Califórnia), Itália)

 

 

[t3]BRANCOS[/t3]

Alvarinho (ou Albariño, na Espanha) – (Portugal (vinho verde), Espanha)

Chardonnay – ( França (Borgonha), Estados Unidos (Califórnia), Austrália, Nova Zelândia, Chile, África do Sul, Argentina, Brasil)

Chenin Blanc (steen) – (França (Loire), EUA, África do Sul (conhecida como steen), Austrália e Nova Zelândia)

Clairette (clairette blanc) – (França e Austrália)

Furmint – (Hungria, Eslováquia, Croácia e Romênia)

Gewürztraminer – (França (Alsácia), Alemanha, Itália, Chile, África do Sul, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia)

Malvasia – (Portugal, Itália e Espanha)

Muscadelle – (França)

Muscat (Moscato e Moscatel) – (França (Alasácia), Portugal, Espanha e Itália)

Palomino – (Espanha, Estados Unidos e Austrália)

Pedro Ximenez – (Espanha)

Pinot Blanc (pinot bianco)- (França (Alsácia), Itália, Áustria e EUA)

Pinot Gris (tokay d'Alsace, pinot grigio) – (França (Alsácia), Itália, Alemanha, Hungria e Nova Zelândia)

Prosecco – (Itália, Brasil)

Riesling – (Alemanha, Áustria, Austrália, Nova Zelândia, França (Alsácia) e EUA)

Sauvignon Blanc – (França (Loire, Bordeaux), Nova Zelândia, Chile, Áustria e África do Sul)

Sémillon – (França (Bordeaux), Austrália Nova Zelândia, África do Sul, EUA)

Tocai (friulano) – (Itália)

Trebbiano – (Itália, França, África do Sul e Austrália)

Viognier – (França, Austrália, África do Sul e Argentina)

 

 

[t1]Aromas básicos das principais uvas[/t1]

 

Cabernet Sauvignon: groselha preta, cedro, caixa de charutos, mina de lápis, pimenta verde, hortelã, chocolate negro, tabaco, azeitonas.

 

Merlot: ameixas, rosas, groselha preta, especiarias, frutas, hortelã, mina de lápis, pimentão.

 

Pinot Noir: framboesas, morangos, cerejas, violetas, rosas, adubo, estrume, caça.

 

Syrah: framboesas, groselha preta, amoras, pimenta, mistura de especiarias, couro, caça e alcatrão.

 

Cabernet Franc: pimenta verde, groselha preta (frutos e folhas), casca de batata, morango e chocolate.

 

Gamay: morango, cereja. No Beajoulais Noveau, banana, pêra, pastilha plástica.

Nebbiolo: alcatrão, alcaçuz, violetas, rosas, ameixas, bolo de frutas, chocolate amargo.

 

Grenache: Pimenta, framboesa, ervas. No Chateauneuf-Du-Pepe, óleo de linhaça.

 

Sangiovese: ginja, especiarias, tabaco, ervas.

 

Tempranillo: morango, especiarias, caramelo.

 

Zinfandel: amoras, especiarias, pimenta preta acabada de moer.

 

Malbec: compota de frutas vermelhas, café, Baunilha, balsâmico.

Chardonnay: maçã, pêra, citrínos, melão, ananás, pêssego, manteiga, cera, mel, café, caramelo, baunilha, especiarias mistas, lã molhada (Borgonha), minerais e pederneira (Chablis) e pão tostado.

 

Sauvignon Blanc: ervas recém-cortadas, groselhas, folhas de corinto em flor, urina de gato (não é algo ruim), aspargos, ervilhas verdes enlatadas, e às vezes, pedras e melão.

 

Riesling: maçãs verdes, maças assadas e condimentadas, marmelo, laranja, lima (Austrália), maracujá, mel (vinhos doces), toques minerais, petróleo, asfalto e pão tostado.

 

Gewurztraminer: especiarias (muito gengibre e canela), creme nívea e lichia.

Muscat (moscatel): uvas, laranjas, rosas, pêra, bergamota, passas, açúcar de cevada e açúcar mascavo.

 

Viognier: flor de mandrágora ou lima, damascos, pêssegos e almíscar.

 

Chenin Blanc: maçãs, damascos, nozes, mel e maçapão.

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[t1]HARMONIZAÇÕES DE VINHOS E ESPUMANTES DAS PRINCIPAIS CASTAS[/t1]

 

Bem, estou escrevendo esse aqui porque tem muita gente que deixa pra beber vinho no inverno! Eu aconselho a beber vinho sempre! BEBA VINHO!

E quem relata ser um consumo caríssimo eu concordo plenamente, principalmente os finos nacionais são caríssimos.

Nesta colocarei as principais castas vitinícolas e suas harmonizações.

O vinho tinto deve ser consumido à temperatura ambiente, é verdade? Esta recomendação serve para a temperatura dentro das caves, portanto quando estamos bebendo vinho é necessário resfriar levemente para que sintamos aromas e sabores.

 

[t3]TINTAS[/t3]

 

Cabernet Sauvignon: alimentos condimentados, carnes vermelhas, queijos. Carnes de pomba, pato, e molhos condimentados combinam tb com o CS mais envelhecido, pizzas à base de queijo (4 queijos, gorgonzola, muzzarella)

 

Tempranillo: combina com carne de carneiro ou porco temperados com ervas.

 

Merlot: queijos maduros, frutas secas, alguns cortes de carne bovina, guisados, ensopados de legumes

 

Shiraz: carnes de frango , coelho e pato, molhos agridoces, pratos preparados com muitas especiarias, picadinho de carne.

 

Carmenère: queijos semi-maduros, pratos exóticos, pratos condimentados.

 

Pinot Noir: carnes e peixes. Experimente um Carmenère num final de tarde de verão à beira da praia em boa companhia (de frente pro mar), cassoulet, sopa de capeletti (capelletti in brodo)

 

Gamay: arroz, feijão, batata frita? É com esta casta!

 

Tannat: aquele feijoada no sábado??, pizza portuguesa

 

Touriga Nacional: bacalhoada, ora pois, pois

 

Petit verdot: chocolate ao leite (apesar de ser dificil de harmonizar por causa daas gorduras).

 

Malbec: churrasco, peixes e frutos do mar

 

 

[t3]BRANCAS[/t3]:

 

Chardonnay: queijos suaves, risotos e massas à base de cremes, comida japonesa, vatapá, comida mexicana

 

Uvas que possibilitam a Colheita Tardia: lembra o que comentei sobre o Pinot Noir (praia + mar + boa companhia)? Geladinho, delicioso, refrescante.

Gewürztraminer: camarão, paella marinera

Reiseling itálico: comida árabe

Ugni Blanc: siri

 

Prosecco: Molhos tipo carbonara

 

 

[t3]ESPUMANTES[/t3]:

 

Não me diga que vc só bebe pra esquecer? Bem, eu bebo pra lembrar de tudo! Por isso os espumantes vieram ao mundo, pra serem lembrados sempre.

 

Moscatéis: como é adocicado é ideal sua harmonização com sobremesas

Extra Brut ou Brut: foccaccia + patês condimentados (conselho: nem tente beber o moscatel ou demi-sec nesta combinação, não combina mesmo!), massas feitas com molhos brancos, cremes

 

O produzido com Pinot Noir e Chardonay: harmoniza uma refeição desde o aperitivo até a sobremesa

[t3]

PORTO[/t3]: são digestivos, acompanham sobremesas, chocolates aromatizados, chocolates com avelas, nozes, amendoins, chocolates com menos de 80% de cacau

 

 

[t3]Alimentos difíceis de harmonizar[/t3]:

Temperos: curry, dendê, shoyu, wasabi

 

Ácidos: vinagre (se for temperar a salada com vinagre não beba vinho), cítricos

Verduras: alcachofra, aspargo, couve

 

Sopa: de lentilha, feijão e cebola

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[creditos]Pesquisa realizada em bibliografias e internet.

Fontes: Didu Russo – Manual básico do mundo do vinho; Eduardo Viotti – Guia para gostar de vinhos; Academiadovinho.com

Colaboração: Usuária Káren[/creditos]

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