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Hugo

Fui no inicio de 2014 para Cusco via Acre, na rodoviária de Rio Branco me informaram que o ônibus da Ormeño passaria, atrasou 6 horas mas passou e o cara só confirmou que tinha vaga depois de ligar para o motorista, mesmo assim não garantiu nada, tinha um grupo grande de mochileiros e o meu grupo de 3 pessoas, como só tinham 3 vagas, nós fomos.

Se quiser tentar ir direto pela empresa, sugiro que você ligue para o escritório deles lá (68) 9906-6522 e peça uma previsão de quando o ônibus passa e tenta a sorte, pode ser que role. E tenha como plano B todas as dicas da galera aqui para ir baldeando.

 

Po, Brother, agradeço mesmo, mas agora já perdí o Tesão de ir direto de Rio Branco pra Cuzco, vou baldiando mesmo, até porque a aventura é maior e vai agregar muito pro meu primeiro Mochilão! Agradeço mesmo a ajuda da Rapaziada ai!

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Isso aí é a maior doideira, muito melhor ir aos poucos.

Purerto maldonado tem muito a mostrar, mas prefira o avião, andar de ônibus é muito ruim e caro.

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Olá mochileiros tudo bem?

Em agosto pretendo ir para o Peru via Acre.

Estou anotando as dicas, mas tenho algumas duvidas, me ajudem por favor.

É necessário passaporte?

Tenho que tomar vacinas?

Quero ficar cinco dias. Acham suficiente para conhecer machu picchu?

Quanto vocês acham que devo gastar, em real, com passagens, hospedagem, passeios e alimentação??

Agradeço desde já atenção de vocês.

Abraços

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nao ha necessidade de vacina,nem de passaporte.

5 dias e muito pouco,contando que so ir e voltar de Puerto Maldonado já se foram 2.

Quanto gastar é com o bolso de cada um.

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Mayralidy,

Como o Fabiano respondeu, só o documento básico (RG), mas sempre tenha em mãos seu certificado internacional de vacina contra febre amarela, na primeira vez que fui ao Peru, não sei pq cargas d'água me pediram, acho que foi meio loteria, na Bolívia acontece algo semelhante, nunca me pediram, mas tenho muitos amigos que tiveram que apresentar.

Realmente, 5 dias é muito pouco, a não ser que esses 5 dias sejam "líquidos", digo, excluindo o tempo de deslocamento. Mas te digo que já não está mais tão barateza como antes, mas vale muito a pena!

Quanto a gastos, não sei teu estilo de viagem e fica difícil fazer previsão. Tente ler os relatos atuais (para Cusco/ Machu Picchu informações não faltam), aí tu tem uma ideia.

Espero ter ajudado!

  • 2 semanas depois...
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PUERTO MALDONADO/CUSCO VIA ACRE

1º DIA: MANAUS A RIO BRANCO – Voo TAM 1939 – Dia 02 de janeiro de 2015-6ª feira

- Eu e minha esposa saímos de Manaus-AM, onde residimos, às 09.25h, chegando em Rio Branco-AC às 10.55h. Nos esperavam um casal de viajantes, o Alan e a esposa, acompanhado do taxista Demício (68-92161180), residente em RBO, com quem já tinha trocado várias mensagens pelo WatsApp e acertado todo o percurso. Eu tinha conhecido o Alan em pesquisa feita no Blog do Sr Tony Marle, residente em RBO. Há algum tempo atrás a companhia de ônibus peruana Movil Tours fazia o trajeto RBO-Puerto Maldonado-Cusco. Infelizmente essa empresa só faz agora o trecho Puerto Maldonado-Cusco. Comprei esse trecho via online com antecedência de um mês (2º piso, janela panorâmica bem de frente ao custo de 60 soles (sessenta reais). Na parte de baixo os assentos custam 80 soles por pessoa (são mais espaçosos). Como fazer para chegar até Puerto Maldonado? Em pesquisa no blog do Tony Marle conheci o Alan, residente em Porto Velho-RO, que também chegaria em Rio Branco no mesmo dia e decidimos “rachar” um táxi de RBO a PM (400 reais a lotação). Descobrimos o telefone do taxista Demício, que prontamente se colocou a nossa disposição. Para os que desejam fazer esse mesmo trecho, existem táxi-lotação tanto no aeroporto quanto na rodoviária, o valor é (ou era) o mesmo: 400 reais a lotação. Melhor fazer como nós: contratar com antecedência. Eu tinha mandado minha foto para o Demício e para o Alan pelo Whatsapp e eles fizeram o mesmo, de modo que, quando desembarcamos no aeroporto os mesmos já nos aguardavam e seguimos diretamente para o táxi. Foram 5h de viagem a uma velocidade de 90 Km/h. Saímos às 11.30h, chegando em Assis Brasil (fronteira com a cidade peruana de Iñapari) às 16.30h. Tem de chegar até as 18h, pois fecham nessa hora e só reabrem no dia seguinte. É necessário pegar o visto de saída na Polícia Federal do Brasil e a entrada no Peru em Iñapari. Se estiver com passaportes apresentar na saída e na entrada. Pouca burocracia e pouco tempo. Eles te dão um formulário branco que você tem de guardar para todos os trâmites (comprar passagem de ônibus, chekins nos hotéis, entrar e sair do país, etc. Muito importante! Não perca esse papel!) Em Iñapari há vários táxis esperando para fazer o trecho até Puerto Maldonado. Custa 50 soles por pessoa. Nós quatro rachamos de novo um táxi peruano, tendo o Sr Luiz como motorista. Chegamos em Puerto Maldonado às 21h. No trecho entre Rio Branco e Puerto Maldonado não há nada para ver nem para comprar. Paisagem monótona, Sorte que todos nós estávamos prevenidos e tínhamos levado bolacha, água e refrigerantes. Ficamos hospedados no hotel “La Torre Inn”, próximo da rodoviária, pois nosso ônibus sairia no dia seguinte para Cusco. Após deixarmos as malas no hotel (reservado pelo Booking.com, com diária de R$ 120,00) nos encontramos na recepção, pegamos um tuc-tuc (mototáxi, com carroceria atrás com dois lugares) para irmos jantar. Pagamos 3 soles e fomos para o restaurante “Pollo a la Leña”, por sinal muito bom. Pratos variados, mas a especialidade é mesmo o “pollo” (frango). Comida boa e barata. Dali fomos até a rodoviária para o Alan comprar as passagens dele e da esposa e eu fui fazer o pagamento da minha, já que só havia feito a reserva, via online. Nos pediram o visto de entrada no Peru (o formulário branco). Existem várias linhas de ônibus que fazem o trecho Puerto Maldonado-Cusco: Palomino, Civa, etc, mas só a Movil Tours tem ônibus que saem durante o dia e era nosso objetivo nos aclimatar com a altura gradativamente, apreciar a paisagem da cordilheira e principalmente: ver a neve. Infelizmente não tivemos sorte, apesar do frio, não nevou, mas nos deslumbramos com uma paisagem magnífica, subida da cordilheira, serpenteando um rio de cachoeira com águas cristalinas, várias quedas d'água e a vegetação de mata fechada.Voltamos ao hotel para tomar banho e dormir. Muito boa a acomodação, com cama espaçosa, TV, wi-fi, chuveiro quente. Não tenho muito para falar sobre essa cidade, já que chegamos à noite e saímos de manhã no dia seguinte. Tem muitos táxis e “tuc-tuc”, além de vários restaurantes, hotéis, ambulantes, etc. Cidade pequena, sem grandes prédios, mas muito ruidosa. Existe um aeroporto que faz os voos até Cusco, mais ou menos uma hora de viagem, porém custa o triplo do preço do ônibus.

2º DIA: PUERTO MALDONADO A CUSCO–Movil Tours–Dia 03 de janeiro de 2015 - sábado

- Depois de um excelente café da manhã no hotel, nos dirigimos para a Rodoviária (10 min). Nos exigiram somente os passaportes, ônibus luxuoso, com dois pisos. Passagem muito barata: 60 soles. Na parte de baixo custa 80 soles. Ficamos no 2º piso, janela panorâmica, de frente para a estrada. Saímos às 10h. Tiramos inúmeras fotografias. Não há refeições a bordo, de modo que é bom levar algum lanche. Somente uma coisa incomodou: o som muito alto durante toda a viagem, proveniente dos alto-falantes que ficam sobre todas os assentos e não tem botões de controle, isso fica a critério do comissário de bordo, que apesar das inúmeras reclamações não baixou o volume de jeito nenhum. São várias telas de TV espalhadas pelo interior do ônibus e você é obrigado a assistir todos os filmes que eles colocam (em espanhol). Foi um stress total, pelo menos para mim. Em Cusco comprei tampões de ouvido para uma eventualidade futura. O ônibus fez somente uma parada técnica às 16h, para limpeza e para fazermos uma refeição ligeira no único restaurante à beira da estrada. Todos tem de descer, por causa dos pertences que ficam a bordo. Entram só os funcionários para fazer a limpeza. Quando descemos do ônibus comecei a sentir o efeito da altitude (o famoso “soroche”): a cabeça parecia que ia estourar por causa da pressão, além de enjoo. Numa tendinha ao lado do “restaurante” vendia folhas de coca para mascar e aliviar esses efeitos. Esse costume vem desde os tempos dos Incas, alivia o cansaço, tira a fome e dá disposição, além de aliviar os referidos sintomas. Mesmo não acreditando muito comprei um saco com umas cem folhas, por 1 sol (um real). Depois que comecei a mastigar, lentamente fui me estabilizando. Essas folhas não são droga, embora proveniente da coca. A droga só é droga depois do refino e mistura com diversos produtos. Minha mulher não quis provar. Estava fazendo muito frio; dentro do ônibus não sentíamos pois o mesmo é aclimatizado. Comemos rapidamente um peixe-frito com arroz e logo em seguida voltamos para o ônibus que já começava a buzinar para os passageiros entrarem. Tiramos os agasalhos da mochila e nos aconchegamos para o restante da viagem. Chegamos em Cusco às 21h, sem nenhum incidente. Depois de retiramos as bagagens nos dirigimos para a saída. Um caos! Muita gente. Por sorte, tínhamos fechado um tour para Machu Pichu com a Sra Juana Alvedaño, peruana, moradora em Cusco, que nos foi recomendada por um amigo do trabalho. A mesma estava nos esperando com uma placa com o meu nome. Ela mesma conseguiu um táxi de um amigo e nos levou diretamente ao hotel que ela mesmo tinha reservado: “Casa Grande”, diária de 90 soles, a duas quadras da Plaza Mayor (centro de Cusco). Levamos somente 20 minutos para chegarmos, estava muito friooooo! Depois que fizemos o chekin, ela foi embora e ficou de voltar no dia seguinte para acertarmos o tour. Nosso quarto ficava no segundo piso. Cama de casal, vários cobertores e edredons, janela para a rua, da qual enxergávamos a praça, chuveiro de água quente, banheiro pequeno, mas muito limpo. Sem ar-condicionado ou ventilador (pra quê?). Fazia tanto frio, tanto frio, que nem saímos para lanchar; comemos o resto das bolachas e maçãs que tínhamos levado. TV a cabo e wi-fi. Muito bom e barato, além de ótima localização. Nessa noite a temperatura em Cusco marcou 2 graus. A cidade fica situada a uma altitude de 3600m. No Brasil não existe nenhuma cidade nessa altitude.

3º DIA: CUSCO – PASSEIO NA CIDADE – Dia 04 de janeiro de 2015 – domingo

- Depois de um excelente café da manhã no hotel, chegou a Sra Juana (tel 005184241520 – 84764685 – 84768972 – Whatsapp), muito simpática e prestativa. Nós já tínhamos agendado com ela por e-mail (juaniave@hotmail) o tour somente para Machu Picchu. Tem a opção de incluir também a cidade e sítios arqueológicos (Vale Sagrado), pagando um pouco mais, mas nosso tempo era curto, então optamos só para MP. Pagamos em dólar a ela diretamente: 220 dólares por pessoa, incluindo guia, ônibus para nos pegar e trazer ao hotel, passagem de trem ida e volta e mais um ônibus ida e volta até MP. Nos deu todos os tickets do trem, ônibus e entrada em MP. Pra nós foi ótimo, pois não gostaria de chegar em Cusco e ir procurar as outras agências, pois poderíamos ficar sem comprar as passagens, já que a entrada para Machu Picchu é limitada por cada dia de visitação. Melhor prevenir... Logo em seguida fomos conhecer a cidade: deslumbrante, tudo limpo e bonito, pessoas corteses, muito policiamento, muito turista, muito brasileiro e muito, muito frio! Depois de trocarmos alguns dólares por soles nas diversas casas de câmbio (convém pesquisar, pois os preços são diferentes) fomos ao Mercado de Artesanatos e compramos, luvas, cachecol, touca de lã e um agasalho para cada um. Bonitos, quentes e baratos. Nos ajudou bastante. O mês de janeiro não é muito propício para conhecer Cusco, época das chuvas, mas resolvemos arriscar assim mesmo, pois era a oportunidade única que teríamos. Primeira vez que tiramos as férias juntos. Chovia bem leve, tipo uma garoa, logo em seguida saía um sol tímido e assim foi durante todos os dias. Compramos guarda-chuvas e capas de chuva (bem baratos nos ambulantes). Passeamos o dia todo. A Sra Juana mandou o taxista seu amigo (Sr Aníbal) nos pegar e levar ao alto de um morro que se avista da Praça Maior, onde tem um Cristo, que se debruça sobre a cidade e é um dos pontos turísticos muito visitado, pois lá de cima se tem uma vista panorâmica de toda a cidade. Fotografamos e filmamos muito. Pode-se chegar de táxi (30 soles), o mesmo te espera durante uns vinte minutos, ou pegar o ônibus turístico que sai da Praça Maior e vai para outros pontos turísticos também. Almoçamos num dos diversos restaurantes, o prato principal em quase todos é frango com batatas fritas e arroz. Pagamos 44 soles. Passeamos muito a pé pela cidade, que é pequena e muito bonita, rodeada de igrejas e com várias festividades apresentadas pelas diversas escolas públicas e particulares, sempre com um tema religioso. A cada cem metros precisávamos parar para descansar, minha respiração estava ofegante por causa do ar rarefeito e muita dor de cabeça. Engraçado que minha mulher não sentiu tanto. E Cusco tem muita ladeira, não é uma cidade plana, exceção da praça. Retornamos ao hotel, descansamos um pouco, falamos com os familiares pelo Whatsapp, postamos fotos. À noite saímos para comprar mantimentos para o tour a MP amanhã.

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Olá Cris, que bom te ver por aqui. Muito obrigado pela força que nos deu antes de nossa viagem. foi um grande incentivo. Gostamos muito de Cusco, que você mesma diz que é sua cidade do coração. Machu Picchu é indescritível: ficou para sempre em nossas memórias, fotos e filmagens. Você deve ter visto meu relato no começo: minha intenção foi a de ajudar os próximos viajantes, com dicas valiosas, assim como obtive aqui neste Forum. De MP seguimos de avião para Lima, depois fomos seguindo para Chiclayo, também no Peru e em seguida para Quito e Bogotá e daí retornando a Manaus por Tabatinga pela LAN. Nosso próximo destino é Portugal e França, mas no meio do caminho.... tem uma pedra enorme!

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