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Já realizamos 6 longas viagens de carro pela América do Sul, totalizando mais de 52 mil quilômetros rodados e 154 dias. Vamos relatar abaixo nossa experiência abastecendo o carro (gasolina) na Argentina, Chile, Peru, Bolívia e Uruguai.

 

O Chile possui um bom número de postos de combustíveis em suas cidades e rodovias. A maioria deles possui uma infraestrutura em bom estado. Por todo o país não ha dificuldade em pagar o combustível com cartões de crédito, mesmo que seja com chip.

 

A Argentina e Uruguai também possuem um bom número de postos de combustíveis. No entanto, principalmente nas rodovias, os postos estão em mau estado de conservação e há uma grande dificuldade de pagamento com cartões de crédito (ainda mais se for com chip).

 

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Nos postos da Argentina, filas para abastecer são comuns. Atualmente (ano de 2015) as filas estão bem menores. Nas viagens que fizemos em 2011 e 2012 havia uma crise de combustíveis em boa parte do país. Era muito comum encontrar postos em que não havia combustível e, nos que haviam, as filas eram enormes. Chegamos a ficar mais de uma hora em filas para abastecer. Em nossas viagens de 2014 e 2015 não chegamos a encontrar postos com falta de combustível, mas, em compensação, os preços estão muito mais altos que no Brasil. Em janeiro de 2012 o preço médio da gasolina (nafta super – grado 2) custava R$ 2,12. Atualmente (janeiro/2015) está custando R$4,02, quase o dobro.

 

O Peru possuiu um bom número de postos de combustível. A aceitação de cartões de crédito, mesmo com chip, é tão boa quanto no Brasil ou Chile. O estado dos postos que varia muito e é comum encontrar muitos em condições bem precárias.

 

IMG_7256.jpg

 

Abastecer na Bolívia é um problema. Em nossa viagem em janeiro de 2015 não tivemos dificuldades em abastecer no caminho entre Villazón-Potosí-Oruro-La Paz. No entanto, no trecho entre La Paz e Copacabana, nenhum posto quis nos vender gasolina. Devido a uma regulamentação do governo da Bolívia, o preço do combustível para estrangeiros é diferente do cobrado aos bolivianos. O preço para estrangeiros é de 8,68 bolivianos (R$3,37) o litro, enquanto que para os bolivianos custa 3,74 bolivianos (R$1,45). E para vender combustível para os estrangeiros é preciso de um recibo, que a maioria dos postos não têm. Acabamos tendo que abastecer em uma mercearia (tienda) à beira da estrada. O dono do estabelecimento nos vendeu 30 litros ao custo de 8 bolivianos cada (cerca de R$3,11). Assim que começamos a abastecer, apareceram vários outros estrangeiros a procura de gasolina. Para descobrir quais mercearias vendem combustível, basta prestar atenção se existem tunéis de combustível na frente do estabelecimento ou garrafas de óleo de motor. Acreditamos que este tipo de comércio seja proibido, por isso os comerciantes não colocam placas indicativas. Outra forma é ir parando e perguntando às pessoas onde pode-se comprar combustível. Nossa dica na Bolívia é abastecer sempre que o tanque chegar na metade, evitando assim maiores problemas.

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Bacana seu relato, bastante detalhado. Particularmente tinha preferência por usar cartão fora do brasil daquele tipo pré-pago "travel money", mas com as taxas de 6,38% de IOF em cima dessa modalidade, complicou. Em cash fica mais barato mas é mais arriscado.

 

Não sabia dessa informação da bolívia. Triste saber que continuam com a mente tacanha. Já não tinha vontade de pisar lá, agora tenho menos.

  • 2 anos depois...
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Pessoal, alguém sabe dizer como peço, na Argentina, para completar o tanque somente até o automático? Existe alguma expressão específica para fazer esse pedido?

 

O tanque do meu carro transborda com qualquer centavo a mais que colocam após o desligamento automático da bomba.

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Pessoal, alguém sabe dizer como peço, na Argentina, para completar o tanque somente até o automático? Existe alguma expressão específica para fazer esse pedido?

 

O tanque do meu carro transborda com qualquer centavo a mais que colocam após o desligamento automático da bomba.

 

Olá Michel, não usei usei nenhum termo para parar o abastecimento, acho que deva acompanhar e quando a bomba desarmar pedir para parar.

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