Membros Ferlui Postado Fevereiro 20, 2015 Membros Postado Fevereiro 20, 2015 DE SAN DIEGO A SAN FRANCISCO 16 DIAS DE CARRO, INCLUINDO YOSEMITE . COM FOTOS. Dia 24 de dezembro de 2014, véspera de Natal. Saímos do Rio em direção a Califórnia pela Delta e pela primeira vez em nossas vidas já que viajamos muito nessa época, recebemos as felicitações de um Feliz Natal do comandante e de toda sua equipe que estavam todos com algum adereço de Natal. Fizemos escala em Atlanta e chegamos em Los Angeles pela manhã. Pegamos o shuttle que nos levaria a Álamo, onde alugamos o carro pela internet. Ao chegarmos lá vi que o carro que aluguei não era um 4x4 , já que me disseram que teria que ser um carro desse pois nosso último destino era Yosemite Valley e que por ser inverno, só carros 4x4 ou com correntes enrariam no parque, o que infelizmente constatamos ser o contrario quando chegamos lá. Ou seja, aluguei um carro super caro, um TAHOE sem necessidade, mas enfim ... Chegamos em LA com nosso super carro/caminhão/avião que não faltava nem falar e fomos direto a Beverly Hills para conhecer a famosa Rodeo Drive, que por ser Natal estava com suas lojas fechadas. Passeamos pelas ruas próximas, tiramos algumas fotos e seguimos para Hollywood Blv para visitar a calçada da fama, teatro chinês e algumas outras coisas mais. Como não era nosso interesse inicial, almoçamos por ali e seguimos em direção a San Diego, onde já havíamos reservado o Motel 6, que por sinal recomendo muito essa rede de motéis para quem quer só dormir e seguir viagem. Todos os quartos reformados, com cama boa e o melhor, todos com estacionamento gratuito, um caso a se pensar quando se fala em Califórnia, pois os estacionamento são muito caros. Chegamos no final da tarde em San Diego, com um pôr do sol fantástico no caminho da estrada. Nos hospedamos no Motel 6 da 2nd Av e resolvemos jantar, mas o único restaurante aberto era o do Hotel West Gate Room . Comemos um Ravioli de ricota com damasco e baby espinafre com amêndoas e um New York Strip Loin com batata yuko gratinada e cogumelos. Tudo muito bom. Acordamos cedo no dia seguinte e seguimos andando em direção a Macys, afinal era dia 26 e a liquidação pós Natal bombava. Pena que dessa vez não achei nada de enfeites de Natal que compramos há alguns anos por preços irrizórios, mas Luiza conseguiu boas pechinchas com os vestidos da Kalvin Klein, que além de estarem em promoção, pagamos bem menos com os coupouns de descontos que peguei na internet antes de viajar. (Dica: se inscreva em todas as lojas que você gosta que eles te enviam coupons com descontos pelo email. Foram vários antes e durante toda a viagem). Passamos algumas horas ali, tomamos um café da manhã no Starbucks ao lado e seguimos a pé em direção ao Gás Lamp Quarter, uma área que foi construída próxima a baía em 1867 para ser a Nova Cidade. Muito popular, essa área é cheia de restaurantes e lojas para todos os gostos. Dali caminhamos até o parque Martin Luther King Jr em direção ao Seaport Village. Esta vila a beira mar muito bem freqüentada por turistas e moradores locais, abriga várias lojas e restaurantes que dão um clima bem californiano. Continuamos a caminha e chegamos ao US Midway, um porta aviões gigantesco que participou da segunda guerra e que hoje virou museu, com restaurantes e atrações internas. Do lado de fora tiramos a clássica foto do marinheiro beijando a enfermeira quando do término da guerra. Estava para acontecer uma maratona na cidade, então decidimos voltar a pé para o hotel e pegar o carro para seguirmos viagem. Não conhecemos o famoso Zoo de lá, pois o único animal que ainda teria interesse de conhecer seria o urso polar, mas fica para uma próxima, quem sabe. Seguimos para Old Town Market, um lugar bem legal e preservado de colonização espanhola que mantém além do mercado e de suas lojinhas, uma rua (Heritage Park Row) um pouco mais acima do mercado com casas do estilo de época . Não deixe de conhecer essa parte e tirar muitas fotos. Se você ainda não foi ao México, no mercado vai se sentir lá. Pegamos o carro e seguimos em direção a La Jolla passando por Mission Beach para ver o pôr do sol novamente um típico bairro praiano com casas de frente para o mar, cheio de gente bonita e surfistas aos milhares deslizando nas ondas geladas do pacífico. Com o intuito de passar no Outlet de Carlsbad, onde dormiríamos no Motel 6 ao lado, seguimos viagem pela costa até o outlet onde já a noite fizemos mais umas comprinhas com descontos. Jantamos em uma pizzaria maravilhosa a Blaze, uma rede de pizzaria onde você monta sua própria pizza a um preço muito barato. Dormimos e no dia seguinte bem cedo voltamos ao Outlet para ver as lojas que não havíamos visto na noite anterior e nos deparamos com uma exposição de carros antigos no estacionamento. Muito legal ver aquelas máquinas que fizeram tanto sucesso no passado. Aproveitamos e almoçamos novamente na Blaze. Em direção a Santa Monica, paramos em New Port Beach para conhecer o píer, estacionando em um parking bem em frente a praia. Já em Huntington Beach, estacionamos ao lado do Dukes Restaurant na praia e demos um pulo no píer e nas lojas de surf que estavam lotadas de turistas aproveitando as liquidações de final de ano. Seguimos dali passando por Long Beach e Palos Verdes. Tentamos jantar na Cheesecake Factory em Redondo Beach, mas estava lotada e desistimos, então decidimos ir direto ao hotel, o The Hotel Califórnia (aquele da musica dos Eagles da década de 70 bem ao estilo californiano). Ao chegar no hotel sabia que o estacionamento custaria U$36, mas tinha visto no Google que havia vários parkings ao redor então decidi parar em um deles, mas qual a surpresa ao saber que era proibido pernoitar nesses parkings e que pagaria uma multa de mais de U$700 caso deixasse meu carro em um desses parkings. Voltei ao hotel e paguei os U$36. O hotel era muito bem localizado, em frente a praia de onde saíamos andando e em nosso quarto tinha letras de músicas escritas nas paredes. No dia seguinte acordamos cedo, tomamos o café no hotel, e fomos andando até o píer. Tiramos várias fotos e partimos para a Promenade, a famosa rua de santa Monica. Toda enfeitada para o Natal entramos e compramos em várias lojas, principalmente na TJ Maxx, óculos super baratos. Meu joelho doía, então resolvemos almoçar ali mesmo no Trastevere , um talharim com frutos do mar e ela uma salada de espinafre e pinole que ficou guardado na memória. Depois do almoço seguimos para Venice Beach, largamos o carro em um parking e percorremos toda a orla e calçadão vendo os artistas de rua se apresentar, os fortões malhando e até uma bateria de escola de samba na areia que fazia muito sucesso. Estava acontecendo também um campeonato de skate onde a musica rolava nas alturas. Venice é uma loucura instigante, tem de tudo, do maluco beleza, ao esportista, do executivo ao drogado, mas tudo na paz com a música sempre de fundo. Resolvemos desta vez jantar no Cheesecake Factory, então partimos para Marina Del Rey onde tinha um. Pedimos o de sempre , Fried Shrimp Platter. Camarões empanados crocantes com batata frita e salada Cole Slaw. Na volta ao hotel, o estacionamento do hotel estava lotado, então tive que estacionar em um outro hotel uns três quarteirões depois pagando U$40. Na manhã seguinte depois do café, fomos até um centro comercial fora da cidade onde havia uma TJ, uma Pet & Co e ao lado um supermercado onde abastecemos o carro com comidinhas e onde encontrei os Nutcrackers, os famosos bonecos de madeira de Natal que estavam em promoção por U$5, nas lojas os via serem vendidos por U$40. Continuamos a viagem passando por Topanga Canyon para pegar umas compras que fiz na internet e mandei entregar na casa de uma conhecida em Bell Canyon. Depois de pegar as compras, seguimos para o Camarillo Outlet, afinal de contas com tanta liquidação e com os coupons e emails nas mãos, compras estavam na nossa lista. Passamos a tarde no outlet, mais umas sacolas e seguimos a noite para Santa Barbara, novamente no Motel 6 bem em frente a praia. Ao amanhecer pegamos o carro estacionamos na praia, andamos pela areia e por debaixo do píer, voltamos ao carro e percorremos a orla de Santa Barbara.Seguimos até o Shoreline Park na orla de onde tem uma vista muito bonita do mar. Dali seguimos para o Santa Barbara Harbor andando até o final dele de onde se via o píer e toda a cidade ao fundo. Partimos para o centrinho, deixamos o carro em um shopping e andamos pela rua principal, a State St.. Entramos na Courthouse, uma imponente construção espanhola de estilo colonial que foi terminada em 1929. A Corte estava em pleno funcionamento, com pessoas casando e audiências rolando, mas mesmo assim pudemos visitar todo seu interior até o terraço , onde se encontra um gigantesco relógio nas escadarias escondidas que chegam a torre. Preste atenção que você pode passar por uma porta de ferro que dá acesso a escada que leva ao relógio e a torre sem perceber. Esse lugar é bem interessante, pois mostra toda a arquitetutura e pintura de origem espanhola, lembrando em muito o México. Almoçamos uns sanduíches muito bons na Jeannine’s Bakery (State St com a Figueroa) e compramos uns doces para a viagem. Cada doce melhor que o outro, os melhores que comemos em toda a viagem. Essa bakery fica próxima a uma galeria cheia de estátuas de bronze, sendo uma delas toda articulada, onde você coloca a estátua na posição que quiser. Bem interessante. Seguimos de carro até a missão de Santa Barbara aonde vimos novamente o por do sol. De carro de volta ao centro, paramos em um shopping para ir a TJ Max. Tinha que comprar uma mala, pois nossas compras não cabiam mais nas que havíamos levado. Após comprar a mala e deixá-la no carro pegando uma chuvinha no caminho ( único dia que caiu uma chuva em toda a viagem), jantamos no Pascucci, um restaurante italiano indicado na internet. Comi uma lasagna e Luiza um camarão envolto no Parma com capellini e molho de tomate e alho, que não gostamos muito. Tentamos antes ir na Super Rica Taqueria, que também havia indicação na internet, mas não achamos o lugar. De volta ao hotel, rearrumamos as malas e partimos cedo no dia seguinte para Solvang, uma cidade em estilo Dinamarquês. Pegamos a Highway 1 , a 101 e a 246 chegando a cidade que mais parecia uma cidade de Papai Noel. Em estilo colonial dinamarquês, a cidade também estava enfeitada para o Natal e todas as suas lojas pareciam que viviam o Natal “in loco”, tudo enfeitado e todas as lojas vendendo enfeites de Natal, cada um mais legal que o outro, pena que eram muito caro. Passamos a manhã ali e tomamos nosso café da manhã na Paula’s Pancake House , bem na entrada da cidade na rua principal, onde comemos umas salsichas ao estilo dinamarquês com ovos e de sobremesa , waffle com berries, maple e creme chantily. De tirar o chapéu, vale a pena. Saímos daquela bucólica cidadezinha, voltamos a H1 em direção a San Luiz Obispo, parando antes no Outlet de Pismo Beach , mas como não vimos grande coisa, atravessamos a rodovia e fomos do outro lado de carro a um centro comercial, onde paramos em um mercado com várias promoções em enfeites de Natal onde compramos algumas coisas, inclusive petiscos e bebidas para deixar dentro do carro. Chegamos em SLO a noite e como era dia 31 perguntamos onde poderíamos passar a noite. A cidade é minúscula e parecia que ninguém queria celebrar o Ano Novo. Fomos ao lugar mais cheio da cidade o Firestone Grill, onde comi um dos melhores hambúrgueres da minha vida e Luiza pediu um cachorro quente pequeno e uma Ceasar Salad também pequena, que veio uma bacia. Ficamos ali por um tempo e quando vimos que estavam todos indo embora antes da meia noite, resolvemos sair também. Réveillon foi no Motel 6. Saímos no dia seguinte subindo a H1, uma das partes mais bonitas da estrada, a famosa Big Sur. Se prepare que você vai parar muitas vezes para tirar fotos ou simplesmente apreciar o que a natureza tem de melhor. E abasteça o carro antes, pois quase não tem posto de gasolina. Passamos por Morro Bay, Cambria (uma minúscula e charmosa cidade) e vendo os elefantes marinhos na altura de San Simeon. Não quisemos ir ao Hearst Castle pois acho que não iria gostar, mas muita gente gosta. Continuando pela estrada fantástica com vista total para o mar, paramos em Ragged Point onde tem um hotel, restaurante e banheiro se precisar. Andamos até a beira e deslumbramos daquela vista fantástica. Passamos por Gorda, San Martin Rock e em Plaskett paramos para ir andando até a beira do precipício de onde se vê Sand Dollar Beach. Continuando na estrada, passamos pelo Lucia Lodge Hotel, boa pedida para quem quer dormir em bangalôs com vista para o mar e pela Big Creek Bridge Bem mais a frente onde você ver vários carros parados, pare o seu também que provavelmente você estará no Julia Pfeifer Burns state Park, onde tem a cachoeira Mc Way. Desça do carro e ande por uma trilha que vc verá uma das paisagens mais bonitas da Big Sur e não esqueça a maquina fotográfica. Logo depois dessa parada, fique atento a uma outra , mais ou menos 1 km depois de onde se tem tb umas das fotos de cartão postal da Big Sur. A partir daí, curvas e abismos serão seus companheiros por um longo tempo. Após passar o restaurante Nephentine, que dizem ser muito bom, é que terminarão os abismos próximos a Fernwood. Depois de Fernwood o caminho fica menos sinuoso, mas não menos bonito, por isso pare no Rockpoint restaurante ao menos para umas fotos, pois dizem que a comida também é muito boa. Chegamos em Carmel já no inicio da noite e nos hospedamos no Best Western Lodge bem no centro da cidade, muito bem localizado. Carmel foi sem sombra de dúvidas a cidade que mais me encantou em toda a viagem. Não só pela sua beleza mas pelo clima e astral daquela cidade que misturava Búzios com Gramado. Ao sairmos do hotel após o café da manhã, andamos até a praia para ver como seria mais uma cidade praiana na costa da Califórnia. Achávamos que seria tudo igual, uma praia com píer areia escura e alguns surfistas, mas ledo engano, não encontramos nenhum píer, sua areia era bem branquinha e quase não havia surfistas. Havia sim muitos, mas muitos cachorros com seus donos se divertindo na areia atrás de suas bolinhas. Ficamos observando aquela cena de rara beleza quando percebemos uma movimentação diferente na água. Eram dezenas de golfinhos nadando e saltando e quando menos esperamos esses mesmos golfinhos estavam surfando as ondas. Aquela cena deixou a todos maravilhados e de boca aberta com o que víamos, aqueles seres fantásticos surfando ondas cristalinas como surfistas profissionais. Cada onda surfada todos na areia gritavam. Ficamos assistindo aquela cena e outros animais marinhos na mesma praia (focas, pelicanos, frangos dágua) por um bom tempo e depois resolvemos andar pela cidade curtindo suas ruas cheias de galerias, lojas e restaurantes e é claro centenas de cachorros muito bem tratados com seus donos passeando pelas calçadas. Se pudesse escolher um lugar para morar esse seria Carmel. Almoçamos em um restaurante indiano indicado por amigos o Dametra Café mas confesso que não gostamos. O prato que pedi depois de mais de meia hora veio com o acompanhamento errado, não o que estava no cardápio, reclamei pediram desculpas trocaram, mas parece que me deram a última batata ressecada que estava no forno. Tentei comer, a carne dura e ressecada, mas desisti e não tiveram coragem de me cobrar por aquilo, pelo menos isso. Depois do almoço pegamos o carro e fomos em direção a Monterey. Paramos na Cannery Row a rua em frente a baía, andamos pela rua, tiramos algumas fotos e vimos que a fila do aquário estava enorme, e como não tinha vontade de ir ao aquário pois já vimos muitos mundo afora e acaba sendo tudo igual, partimos para conhecer a 17 mile drive, a rodovia costeira particular que liga Monterey a Carmel. Essa rodovia tem 3 entradas, entramos pela Ocen View Blv/Sunset Dr , é particular pois na verdade é um condomínio com um imenso campo de golfe, entre o campo e o mar. Pagamos 10 dólares e já de cara nos deparamos com vários veadinhos andando tranquilamente por entre as arvores do campo de golfe enquanto os jogadores de golfe atuavam. Essa rodovia é muito bonita, vai margeando toda a costa, passa por dentro de uma pequena floresta de ciprestes, as árvores fantasmas e Peeble Beach, uma praia particular que só os sócios entram, terminando o destino já em Carmel. Ao retornarmos a Carmel voltamos a praia para assistir ao mais bonito por do sol de toda a viagem, brindando a natureza e o astral da cidade que mais gostei na Califórnia . Já a noitinha, passeamos pela cidade, e fomos ao Bruno’s market para reabastecer o carro com guloseimas.[ Saímos cedo de Carmel, mas não sem antes darmos um pulo na praia para ver novamente os golfinhos, pois fomos avisados por moradores que aquela cena ocorre pelas manhas, então se quiser ver essa cena vá cedo a praia em Carmel. Na estrada próximo a Manresa beach, comece a prestar atenção nas barracas de frutas da beira da estrada, são de dar água na boca. Chegamos em Santa Cruz, passamos pela Pacific Av e tentamos comer uma pizza na Rocketrs Pizza kitchen, mas infelizmente estava fechada. Daí decidimos ir ao outlet da Rip Curl (H1 com a Bay St) onde enchi as sacolas de bermudas, calças e camisas. Partimos dali para o píer, onde entramos de carro e fomos até o final dele, pois ainda não cobravam estacionamento. Saímos do píer e margenado toda a orla pela W Cliff Dr , uma rua linda com casas fantásticas construídas nos penhascos a beira do mar, paramos no Museu do Surf e chegamos a famosa Natural Bridge State Beach, uma pedra em formato de ponte com um buraco no meio. Continuando pela H1 , paramos no meio da estrada para comprar umas frutas vermelhas (morango, framboesa, amora e mirtilo) que comemos no caminho e mais tarde em San Francisco com aquele chantilly de spray que compramos no mercado ao lado do hotel. Um pouco mais a frente na estrada depois de Davenport, paramos em Ano Nuevo Bay para ver as baleias que nos acompanharam durante toda a viagem pela costa. Continuando, chegamos ao farol Pidgeon Light House onde em mais uma parada obrigatória, tiramos várias fotos. Já era hora do almoço e na altura de Pescadero entramos a direita para ir até a cidadezinha de mesmo nome para experimentar o famoso caldo de alcachofra no Duartes Tavern. Qual a nossa surpresa ao chegar lá e ver que estava LOTADO !!! Todos alí estavam incrédulos com tanta gente naquele lugar, então resolvi pedir para viagem pois seria mais rápido, só 15 minutos de espera e acabamos comendo na estrada dentro do carro parados em frente a praia. Depois de alimentados seguimos viagem e demos uma parada no Hitz Carlton Hotel onde estava acontecendo um casamento indiano. Ficamos um tempinho ali e fomos para Half Moon Bay visitar Mavericks (onde ocorre as big waves) e o Fitzgerald Marine Reserve onde existem as piscinas naturais que se formam na maré baixa. Em Mavericks, estacione o carro na base do morro e suba até a base da Força Aérea Americana de onde se tem uma bela vista. Já era hora do jantar então procuramos pelo Creekside Smoke House, onde diziam ter o melhor defumado do mundo, mas também não achamos, acho que acabou. Resolvemos então jantar no Half Moon Bay Brewing Company, um restaurante muito bom onde comemos nachos e tacos com salmão defumados. Já era noite quando partimos para San Francisco , nos hospedando no Hotel Mayflower, um hotel muito bem localizado na Bush St próximo a Union Square, que possui garagem mas infelizmente nosso carro não entrava nela pelo tamanho, então tivemos que deixar em um parking próximo pagando U$40 a diária. No dia seguinte pela manhã, caminhamos até a Union Square, demos um pulo na Macy’s bem em frente e pegamos o Hoop On Hoop Off, aquele ônibus turístico de dois andares aberto descendo na primeira parada em China Town. Andamos por lá, vimos todas as coisas fakes chinesas, tiramos algumas fotos e voltamos ao ponto de ônibus com destino a Lombard Street, a famosa rua do zigue-zague. O ponto onde parava o ônibus era muito longe da Lombard Street, então tivemos que subir aquelas ladeiras até chegar ao destino, mesmo com o joelho doendo. De todos os Hoop On Hoop Off que já andei pelo mundo esse foi o pior, parava bem longe dos pontos turísticos, e era bem difícil descobrir onde eram os pontos fixos, uma vez que não tinham placas indicativas. Perdemos mais de uma vez o ônibus por não saber onde era o ponto. Da Lombard St, resolvemos ir caminhando a pé até o Cais, já que ladeira abaixo todo santo ajuda. Chegamos no Fisherman’s Wharf visitando todas as lojinhas de interesse almoçando por lá mesmo no Píer Market Seafood Restaurant, um bom restaurante onde comi um excelente camarão. Já cansado preferi pagar um ciclista com carrinho para nos levar pedalando até o píer 7, onde sabia ter uma excelente vista da Queen Bridge e da cidade de São Francisco vista do píer em estilo antigo com suas luminárias de época. Voltando ao Píer 39, pegamos novamente o ônibus e sem saltar, fizemos o passeio completo até o ponto inicial na Union Square. Descemos ali, andamos pelas ruas próximas e resolvemos jantar na Cheesecake Factory que fica no último andar da Macy”s, mas estava tão lotada que desistimos, saindo de lá só com uma cheesacake para viagem, pois podia comprar no balcão. No nosso segundo dia, pegamos o mesmo ônibus na Union Square, dessa vez indo direto ao Píer 39 onde queria comprar umas coisinhas, feito isso voltamos ao ônibus e descemos no Fort Point, de onde se tem uma das mais belas vista da Golden Gate. Nosso destino era Sausalito então depois de muitas fotos, pegamos outro ônibus que iria até Sausalito. Não vi grandes coisas em Sausalito, se soubesse não teria descido do ônibus, mas como descemos, andamos um pouco pelo lugarejo voltando ao Fort Point. De lá novamente no ônibus, passamos pelo Golden Park e saltamos no ponto da Haight Street, a rua no bairro hippie., bem em frente ao Whole Food Market, uma rede de supermercado fantástica onde toda a comida é natural e orgânica. Almoçamos por lá mesmo em um Buffet que você se serve com produtos naturais, deliciosos e super barato. De barriga cheia, caminhamos por toda a Haight Street vendo aquela infinidade de lojas hippies, a grande maioria bem transadas e sofisticadas, mas também tinham umas bem cafona tipo brechó. Andamos até a Ashburry Street descendo até Oak Street tirando fotos de todas aquelas casas em estilo vitoriano. Continuamos a caminhada até a Álamo Square para ver as famosas Painted Ladies, as casas vitorianas em frente a praça que para receber este título tem que possuir em sua fachada no mínimo três cores diferentes. Descemos dalí em uma longa caminhada ladeiras abaixo até a UM Plaza e Civic Center. Como o joelho já doía muito pegamos um ônibus de linha normal e descemos na Powell Staion . Entramos em alguns shoppings ali perto e voltamos ao ponto inicial do Hoop On Hoop Off. Como nosso ticket de dois dias dava direito a um tour noturno, entramos novamente no ônibus para ver a cidade a noite iluminada. Esse tour tem apenas duas paradas. A primeira em Treasure Island , atravessando a Quenn Bridge até o outro lado de onde se tem uma vista de São Francisco e da própria ponte iluminada e a segunda em Fort Point, para ver a Golden Bridge iluminada. O tour atravessa a ponte e volta no mesmo sentido, repetindo o caminho feito durante o dia só que sem paradas terminando em frente a Macy’s na Union Square. Como já estávamos ali porque não jantar na Cheesecake factory, já que não conseguimos na noite anterior ? Subimos e com o restaurante vazio conseguimos jantar tranquilamente sem fila. No final do jantar 4 cheesecakes para viagem !!! No dia seguinte acordamos cedo e partimos em direção a Yosemite Valley. Seguimos em direção a Oakland, Modesto, até chegar em Mariposa, uma cidadezinha estilo faroeste, onde os saloons e casas haviam sido transformados em lojinhas de artesãos. Paramos por ali, compramos alguns enfeites de Natal e fomos ao supermercado para nos abastecer, pois em Yosemite não haveria muitas opções para comer. Entramos em Yosemite pela 140, já que a 120 (a mais bonita segundo relatos) estava fechada devido a neve. Chegamos no vale ainda de dia com o pôr do sol acontecendo, e percebemos nessa hora que não havia necessidade de ter alugado um 4x4 , pois a estrada não tinha neve alguma, o os poucos trechos no alto da montanha perto da estação de eski onde havia neve, a rodovia estava limpa pelas maquinas. Ao entrarmos em Yosemite nos deparamos com as gigantes paredes de granito que formavam o vale ainda iluminadas pelo pôr do sol. Yosemite é um Parque Nacional com mais de 3 mil km quadrados, várias cachoeiras e milhões de sequóias, dentre elas as gigantes. Chegamos em nosso hotel o Yosemite Lodge at the Falls e enquanto esperávamos na fila para fazer o check in, assistíamos um vídeo nos informando o que não deveríamos fazer em relação aos ursos. Extremamente proibido deixar qq tipo de lixo no carro, os bichanos sentem o cheiro e podem destruir seu carro para pegar restos de comidas, latas de refrigerantes vazias e até mesmo maquiagem, pois seu olfato é inacreditável e podem sentir o cheiro mesmo que estejam escondidas ou no porta luvas/malas. A multa é caríssima caso você deixe algo no carro. Até mesmo as lixeiras do parque são todas com fechaduras para que os ursos não consigam abri-las. (Em tempo: procurei o coletivo de urso e não existe ). Check in feito, fomos para o nosso chalé bem de frente para uma das cachoeiras. O quarto era bem grande confortável com tudo que se possa precisar. Saímos Dalí e fomos dar uma volta pelo hotel e verificamos uma piscina, mais de um restaurante com preços para todos os bolsos, então não vemos necessidade de ter que comprar comida para levar, apenas para as caminhadas, pois jantar ou almoçar o parque oferece bastante opções, inclusive supermercado. No dia seguinte resolvemos pegar um passeio que nos levaria aos principais pontos do parque durante a manhã. Paramos em vários lugares com explicação do guia sobre tudo do parque o que fez valer o passeio, pois poderíamos ter feito tudo sozinhos de carro como fizemos pela tarde, repetindo todo o circuito e parando onde quiséssemos para mais fotos. O parque é sensacional, com várias cachoeiras, rios e paredões de granito onde inclusive um trio de americanos escalavam na mão livre um paredão com mais de 800 mts há mais de um mês. Os caras eram loucos, só pensava no frio que deveriam estar sentindo. Fiquei um pouco decepcionado pois esperava ver o parque coberto de neve, mas valeu por poder andar sem perigo por várias trilhas fantásticas. Acho que com neve não conseguiríamos fazer tudo que fizemos. Como ainda era dia resolvemos ir até a estação de esqui , a Badger Pass, para ver como era. Depois de algum tempo chegamos na estação, bem pequena por sinal, e tivemos a informação que pela manhã a neve está sempre melhor e foi o que fizemos no dia seguinte. Acordamos cedo e as 9:00 hs já estávamos na estação, que por sinal é bem perto do hotel indo de carro. Nosso hotel nos dava direito ao passe, então só alugamos os esquis (35 dólares cada). Como meu joelho não andou bem durante toda a viagem, achei que só passaríamos a manhã lá, mas como Deus existe , o infeliz não doeu e pude esquiar o dia inteiro, sem filas para nada, a estação parecia ser só nossa e passamos um dia perfeito até o último minuto da estação aberta. De volta, jantamos no restaurante do hotel e nos preparamos para a volta do dia seguinte. Queria conhecer as sequóias gigantes então bem cedo fizemos o check out e nos dirigimos pela Wawona Rd até Mariposa Grove, onde se encontra as famosas sequóias gigantes. Chegamos na entrada do parque e não havia ninguém para nos cobrar a entrada, pegamos alguns folders que se encontravam em uma bancada e andamos a pé por ali e já encontramos as árvores enormes. Fiquei impressionado com a altura, tanto que em uma maquina fotográfica profissional a árvore não cabia inteira na tela sem que nos afastássemos muito dela. A solução para algumas fotos foi tirar com o celular de baixo para cima no modo panorâmico. Saímos de lá em direção a San Jose , passando uma estrada longa, cheia de curvas por entre fazendas. O trecho era muito bonito, e não passava por nós nenhum carro, posto de gasolina também não existia , mas por sorte nosso tanque estava cheio. Continuamos pela CA99 uma rodovia um pouco maior por entre plantações de frutas , onde paramos em uma casa para comprarmos cerejas. Seguimos por Gilroy até San José, na casa de uma amiga onde pegaríamos as últimas compras que havia feito aqui no Brasil na Ebay e mandado entregar na casa dela. Depois de pegar nossas coisas, fomo a um centro de compras onde tinha uma Bed Bath & Beyond para as compras de última hora e também na TJ Maxx , a melhor loja da cadeia de todas que vimos na Califórnia. Nessa loja tinha de tudo e era tudo muito organizado ao contrario das outras que tínhamos visitado. Compras feitas , chegamos ao nosso último hotel o Motel 6 de Sunnyvale North, onde rearrumamos nossas malas para no dia seguinte pegarmos nosso vôo em San Francisco de volta ao Brasil. Essa viagem ficou marcada pelas belezas naturais que pudemos vivenciar durante toda a viagem. Paisagens inesquecíveis que ficarão sempre guardadas na nemória e nas milhares de fotos que tiramos. Citar
Colaboradores hlirajunior Postado Fevereiro 24, 2015 Colaboradores Postado Fevereiro 24, 2015 Ferlui, muito bacana seu relato Estive na costa oeste praticamente no mesmo periodo que vocês. Chegamos em San Diego dia 23/12, mas fizemos um roteiro diferente, indo pela I-5 até perto do canadá e depois descendo o litoral. Fomos até o Sequoia National Park, mas não pudemos entrar pois não tinhamos correntes e nosso veiculo (Jeep Grand Cherokee) não era 4x4 Acabamos comprando correntes para ir ao Yosemite, mas não foi necessário e devolvemos depois em outro Wallmart. Lindas fotos Citar
Colaboradores ce_fukuma Postado Fevereiro 25, 2015 Colaboradores Postado Fevereiro 25, 2015 A California é sensacional... Traz paz ao espírito, não tem como descrever! Ótimo relato e suas fotos fizeram-me relembrar a época que estive lá.. Citar
Membros camiloporto Postado Março 18, 2015 Membros Postado Março 18, 2015 Fernando, Quanto você pagou pelo aluguel do carro? Pesquisou em algum site para cotar preços de alugueis ou foi direto na Alamo? Citar
Membros Ferlui Postado Março 19, 2015 Autor Membros Postado Março 19, 2015 Pesquisei em vários lugares , inicialmente aluguei um Rav4 mas ao chegar lá vi que não eta 4x4 então me cobraram U$3300,00 que achei um absurdo . Comi já era cliente da Álamo (álamo insider) reduziram o preço para R$2.400,00 mesmo assim achei muito caro , mas na Califórnia aluguel ê sempre mais caro , principalmente nessa época que fui Citar
Membros de Honra eniobeier Postado Março 19, 2015 Membros de Honra Postado Março 19, 2015 Fernando, Quanto você pagou pelo aluguel do carro? Pesquisou em algum site para cotar preços de alugueis ou foi direto na Alamo? Uma dica para quem quer alugar carro é cotar nos sites abaixo. Estas empresas são agenciadores e tem preços melhores do que aqueles praticados quando feito direto com as locadoras com o detalhe de já estar com todas as taxas e seguros inclusos no valor da locação. Vale a pena, eu sempre uso o serviços deles para alugar carro quando vou ao Estados Unidos. Detalhe: os carros são retirados junto as principais locadoras como Álamo, Hertz, National, Dollar. Agora em fevereiro quando estive na Florida aluguei pela Happytours e retirei o carro na Álamo, por exemplo. http://www.happytoursusa.com/ http://www.ibookacar.com/wtc/pt/carros/Default.aspx Citar
Colaboradores Ana Cristina Silva Postado Março 19, 2015 Colaboradores Postado Março 19, 2015 Parabéns! Adorei o relato! Pretendo ir à Califórnia em Agosto. Citar
Membros GuilhermoCruz Postado Março 31, 2015 Membros Postado Março 31, 2015 Relato excelente, me deixou com mais vontade de ir para lá. Estou planejando um roteiro praticamente igual ao seu para o ano que vem. Citar
Membros TomScar Postado Abril 27, 2015 Membros Postado Abril 27, 2015 Fernando, Muito bom o relato, fotos sensacionais!! Senti uma inveja branca de duas coisas, a proximidade com os elefantes marinhos, quando eu fui não vi nenhum acesso para ficar tão perto, como você fez? E vi que esquiou no Yosemite, eu tava com vontade mas a pista tava fechada por falta de neve, foi cômico, a maioria das estradas do parque estavam fechadas por causa da neve e a pista de esqui fechada por falta de neve... Explorei bastante o Arizona na minha viagem, se tiver curiosidade da uma olhada... o link tá na minha assinatura. Abs, Elton Citar
Membros Ferlui Postado Abril 27, 2015 Autor Membros Postado Abril 27, 2015 Olá Elton, o acesso era proximo ao estacionamento, saímos do carro, andamos para a esquerda e logo vímos os elefantes marinhos lá embaixo, dai foi só descer um morrinho e estávamos ao lado deles.Tenho vontade ce conhecer o Arizona tb, vou dar uma olhada na sua pag. Tb fui a Africa do Sul Tenho Relatos de Marrocos, Bali, Tailandia, Cambodja, Vietnam, Portugal, Praga, México, Noruega e mais alguns Citar
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