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De Carro: 12 Dias :: Buenos Aires, Bariloche, Pucón, Santiago, Mendoza


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Pessoal (Eu Juan, chileno radicado no Brasil há 38 anos, 62 anos) e meu filho ( Marcelo, brasileiro, 27 anos) inventamos de fazer uma viagem por Argentina e Chile de carro (I 30)

Saímos de Guaíba as 11:30 hrs da noite do dia 16/01/2015, abastecemos o carro em Guaíba e fomos em direção ao Chuí. Viajamos toda a noite, chegamos ao Chuí as 6:30 hrs. Feitos os protocolos na alfandega (sem burocracia nas duas alfandegas (é preciso levar tudo legalizado referente ao carro)) Só nos pediram a CARTA VERDE (seguro obrigatório). Seguimos viagem até Montevidéu pela única estrada que achamos. A gasolina é cara para nós (pagamos R$ 5,00 o LT). Fizemos o passeio obrigatório em Montevidéu: as famosas RAMBLAS (muito bonitas). Para ir a Buenos Aires procuramos o Buque bus, em Montevidéu nos informaram que sairia mais barato se fossemos até Colônia del Sacramento (sai pela metade do preço). Tem que ter cuidado que é só um buque bus que leva o carro. As outras linhas só levam passageiros. De qualquer maneira é muito caro, pagamos R$ 635,00 por duas passagens mais o carro. A travessia demorou uma hora. No buque bus tem de tudo, até produtos importados, mas é muito caro para nós.

 

Em Buenos Aires não tivemos problemas na aduana, só pediram a CNH, pode ser porque havia muita confusão, era muito movimento. É claro que entramos na Avenida 9 de Júlio, a avenida mais larga que já vimos. Ficamos num hotel três estrelas na Rua De Maio (transversal á Avenida 9 de Júlio) fomos muito bem atendidos. É o tipo de hotel que só serve para dormir.

 

Dia 17/01/2015 iniciamos a nossa verdadeira viagem: sair de Buenos Aires até Bariloche.

 

É um pouco complicado sair de Buenos Aires, mas com paciência e um bom GPS dá para sair sem problemas. Fomos em direção a Santa Rosa e Neuquén. É muita estrada, são Km e Km sem nada pela frente. A mais ou menos 200 km de Baires pegamos um temporal que nunca tínhamos visto. Paramos num posto e esperamos parar a torrente de água. Os pedágios são muito baratos ( R$2 ou R$ 3,00). É muito fácil e complicado viajar na Argentina:

 

- Fácil: as estradas são muito boas, Dá para correr ( 150 Km a 180 Km sem problemas)

 

- Complicado: nas estradas não há absolutamente NADA nem postos nem vilarejos, nada. Só é possível abastecer o carro nas cidades que aparecem nos mapas. São 200, 300 km sem nada. É aconselhável sempre que possível encher o tanque.

 

Outra coisa: saindo de Buenos Aires, só aceitam pesos argentinos, nós não encontramos nenhum lugar onde aceitassem reais ou dólares ou cartão internacional (nós levamos o Visa internacional que não foi aceito em lugar nenhum). Santa Rosa é uma cidade que tem mais sinaleiras do que habitantes. Como estávamos com pouco dinheiro argentino procuramos caixas eletrônicos, só encontramos um na rodoviária, que é claro não funcionou. Trocamos U$ 100 no cambio alternativo para comprar combustível.

 

De Santa Rosa fomos para Neuquén, na estrada não havia absolutamente nada a não ser um belíssimo pôr do sol, é muito bonito, mas a gasolina estava acabando. Ai pelas 21:00 encontramos um hotel: cruce del desierto (aqui aceitaram o cartão) é o pior hotel onde já ficamos, muito quente, muito caro, sem ar condicionado, muitos mosquitos, em fim acordamos as 03:00 horas sem conseguir dormir mais, saímos em direção a Bariloche as 4:00 hrs.

 

Estrada e mais estrada, ao final começamos a enxergar Bariloche: é outro mundo, não dá para acreditar que existe um lugar assim: é muuuuito bonito, lagos de uma cor azul que a gente não vê em lugar nenhum. É muito bonito, não dá nem para explicar, a gente olha, olha e não acredita que exista um lugar assim sem poluição. É bonito mesmo no verão, muito calor e aguas frias. A gente esquece o cansaço, estradas sem fim, hotéis ruins. Ficamos dois dias em Bariloche, tratamos de conhecer tudo: centro, redores, lugares mais longes: recorremos o centro, (ficamos num hotel muito bom: CACIQUE INACAYAL, recomendamos, tem piscina, praia particular, o café da manhã foi um dos melhores que vi na Argentina, fica no centro de Bariloche e não é muito caro, vale a pena)

 

Em Bariloche, visitamos todo o que podíamos, fomos a todos os teleféricos, península de são Pedro, praia, em fim em tudo o que era lugar para conhecer.

Acabou Bariloche e saímos rumo a Pucón via Villa Angostura (cidade parecida com Gramado) e São Martin de los Andes (esta cidade só tem um posto de Gasolina: é melhor abastecer) Estrada muito boa até certo ponto: tem estrada de chão batido, algumas partes já estão sendo asfaltadas, mas é um trajeto muito demorado, sobre todo porque essa é a estrada dos sete lagos: muito show tem mirantes e não dá para passar sem parar e tirar fotografias.

 

Saindo da Argentina mais uma surpresa: estrada de chão batido entre Argentina e Chile, aqui não dá para correr, tem que ir devagar. Saímos da Argentina sem problemas, só pedem a CNH e a Carta Verde para liberar a saída do país. Na aduana chilena é a mesma coisa: tem que ter em dia a CNH e a permissão para dirigir fora do Brasil. Não pode andar de carro fora do Brasil sem os documentos do carro em dia. Passamos pelas duas aduanas sem problemas, pois quando saímos do Brasil nos preocupamos muito com esses detalhes. (ligamos para todos os consulados para saber o que era necessário para viajar já que a preocupação principal nas aduanas é ter o carro legalizado).

 

Depois de muita estrada de chão, paisagens nunca vistas, fotos (nas aduanas chilenas em geral não pode bater fotos!!!!) chegamos ao destino mais esperado pelo Marcelo: Pucón e o vulcão Villarrica. Essa é uma história aparte.

 

Pucón é uma cidade turística no sul do Chile, mais ou menos a 700 Km de Santiago, não é muito grande, tem tudo o que se precisa, mas achamos um pouco cara para os brasileiros. Hospedamo-nos no hotel El montañes, um pouco caro para o que oferece, mas são muito cordiais. Aqui consegui sacar dinheiro numa agencia do meu banco. Ficamos aí um dia e meio, fizemos a escalada ao vulcão Villarrica na quinta feira 22/01/2015 (ver escalada do vulcão villarrica) sexta feira fizemos um passeio pelos redores de Pucón, visitamos o lago, os Ojos de caburgua, playa blanca rapidamente. Sexta feira 23 ao meio dia, partimos rumo a Santiago: a estrada S5 (carretera pan-americana) é muito boa, mas tem muitos pedágios e caros, entre Temuco e Santiago contabilizamos 8 pedágios a mais ou menos a R$ 11 cada. Para abastecer o carro, tivemos que entrar em “Los Angeles” é claro que na entrada da cidade mais um pedágio (R$ 3,00). É um pouco difícil encontrar postos nas estradas.

 

Na entrada a Santiago, o transito é muito caótico, apesar de minha família morar por perto, é claro que nos perdemos, já que a cidade está muito diferente é há muitos veículos nas ruas, sobretudo perto dos terminais de ônibus os engarrafamentos são enormes.

Em Santiago, aparte de confraternizar com minha família, visitamos os dois lugares turísticos imperdíveis cerro Santa Lucia e cerro São Cristóbal, também a Plaza de Armas. Em Santiago o cambio nos foi muito favorável (R$ 1 = 228 pesos), não se pode esquecer que lá o abacate (palta) e mais bem salgado e usado em tudo o que é sanduiche.

 

Segunda feira, 26/01 saímos rumo a Mendonça, iniciando nossa viagem de volta, fizemos um passeio pelo centro de Santiago, para evitar pedágios e fomos para Los Andes. A estrada é nova e não entramos em nenhuma cidade, a subida da cordilheira é um espetáculo, mas um pouco perigosa, vale dirigir devagar e com cuidado. No Cristo Redentor não paramos já que as duas alfandegas estão juntas no lado argentino. Demoramos 2:30 hrs. para sair da aduana, não é muito complicado, mas havia muito argentino retornando de férias. Chegamos a Mendonça por volta das 19 Hrs, ficamos num apart-hotel bastante razoável, e para nossa surpresa, aceitavam pesos chilenos, inclusive troquei todos os pesos chilenos que nos sobraram.

 

Terça dia 27 saímos as 07:15 hrs, para Uruguaiana via Córdoba: novamente mais estradas sem fim e sem nada a não ser estradas. Achamos um pequeno posto de gasolina na entrada de Lujan, onde pagamos o valor mais alto em Argentina (R$ 3,65 o LT), passamos por Villa Dolores e por uma Serra muito interessante mas a descida dessa serra é muito lenta. Chegamos a Córdoba A 15:00 hrs. aqui perdemos bastante tempo devido a falta de combustível: não encontrávamos onde trocar dinheiro, nem banco para sacar, no fim encontramos uma casa de cambio na rua Buenos Aires com a praça San Martin, que para nossa alegria estava fechada. Nessa praça conseguimos um cambio alternativo bastante favorável. Na saída de Córdoba fomos parados pela policia, que alegando que meu filho dirigia sem os faróis ligados, queria nos multar. Como ele não fala espanhol conseguiu enrolar eles e de $700 deixaram por $100 (R$ 25,00) sem nenhum comprovante, é claro. Saímos em direção a Santa Fé onde só paramos para abastecer o carro e lanchar seguindo direto para o rio Paraná. Em todas as estradas tem pedágios. Indo em direção a Uruguaiana, só paramos para abastecer e jantar, chegamos na alfandega mais ou menos as 06:00 hrs. de quarta sem problemas, cruzamos a ponte e na alfandega brasileira foi muita rápida a burocracia. Mais estrada pela frente, paramos em Rosário do Sul para colocar gasolina e tomar café da manhã, o resto do percurso foi feito sem para até chegar a Guaíba as 12:15 hrs. de quarta feira 28/01/2015.

 

DIA 16/01/2015

Saída de Guaíba as 23:30 hrs

 

Dia 17 /01/2015

Chegada ao Chuí as 05:00 hrs.

Chegada em Montevidéu as 08:30 hrs.

Passeio por Montevidéu e pelas Ramblas, visita ao porto.

Saída para Colônia as 12:00 hrs.

Chegada em Colônia as 15:00 hrs.

Saída para Buenos Aires as 17:30 hrs.

Chegada a Buenos Aires as 18:30 hrs.

Pernoite em Buenos Aires

 

Dia 18/01/2015

Saída para Santa Rosa as 08:45 hrs.

Chegada em Santa Rosa as 16:00 hrs.

Saída de Santa Rosa as 18:45 hrs.

Chegada próxima a Neuquén as 21:00 hrs.

Pernoite nesse lugar

 

Dia 19/01/2015

Saída para Bariloche as 04:00 hrs.

Chegada em Bariloche as 12:30 hrs.

02 pernoites em Bariloche.

Passeio no centro de Bariloche

 

Dia 20/01/2015

Passeios a lugares turísticos em Bariloche

 

Dia 21/01/2015

Saída para Pucón as 08:45 hrs. via

Villa Angostura

San Martin de los Andes

San Junin

Chegada em Pucón as 18:00 hrs.

02 pernoites em Pucón

 

Dia 22/01/2015

Escalada vulcão Villarrica

 

Dia 23/01/2015

De manhã: passeios nos redores de Pucón

Saída de Pucón a Santiago as 12:30 hrs.

Chegada em Santiago as 21:00 hrs.

02 pernoites em Santiago em casa de familiares

 

Dia 24/01/2015

Passeios em Santiago

 

Dia 25/01/2015

Passeios em Santiago

 

Dia 26/01/2015

Saída de Santiago as 10:00 hrs.

Chegada a Horcones (aduana) as 13:30 hrs.

Saída da alfandega as 15:45 hrs.

Chegada em Mendonça as 18:00 hrs.

Pernoite em Mendonça

 

Dia 27/01/2015

Saída para Córdoba as 07:15 hrs.

Passeio na serra argentina

Nascente do rio Mina Clavijo

Chegada em Córdoba as 15:00 hrs.

Saída para Santa Fé as 16:50 hrs.

Sem pernoite

 

Dia 28/01/2015

Chegada às alfandegas as 05:30 hrs.

Saída das alfandegas as 06:15 hrs.

Chegada em Guaíba as 12:15 hrs.

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