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31/08 - 8º Dia!

 

Acordamos em La Paz ainda com dor de cabeça ::essa:: mas fomos tomando o chá de Coca e foi melhorando. Nosso quarto era muito bom, tinha apenas 5 camas e um banheiro privativo (o Loki Hostel é uma das melhores recomendações desse relato, vale a pena!) Tomamos café no restaurante do hostel e nos dirigimos ao local de encontro para pegar a van para o passeio. O passeio que compramos englobava a ida ao Chacaltaya (o monte nevado) e depois ao Valle da la Luna. Depois fiquei sabendo que esses dois pontos são o ponto mais alto e mais baixo da cidade.

 

Encontramos dois brasileiros na van que estavam viajando sozinhos, se encontraram e decidiram seguir viagem juntos. Eles haviam chegado em La Paz no dia anterior a noite e não tinha reserva em hotel, conclusão: pagaram mais caro do que nós, para um hostel que não tinha café da manhã! (Nunca deixe de fazer reserva, nem que deixe para fazer as reservas ao longo da viagem, mas não chegue nas cidades sem uma reserva). Contávamos com um motorista e um guia, que se apresentou mas não seguiu viagem com a gente, só voltou a nos encontrar na parte da tarde. Pois bem, seguimos em direção a saída da cidade, para que pudéssemos subir o Chacaltaya. Para sair da cidade, passamos por um bairro de periferia extremamente pobre, onde todas as ruas eram de barro. Como havia chovido no dia anterior, muitas ruas estavam interditadas por causa da lama, a van atolaria se tentasse passar... o motorista teve que parar pra perguntar várias vezes, porque ele não conseguia sair daquele bairro. Depois de DUAS HORAS ::ahhhh:: conseguimos achar uma rua que poderíamos passar e saímos da cidade. A partir dalí, demorarmos mais uns 40 minutos até chegarmos ao pé do Chacaltaya, então começamos uma subida aterrorizante! :twisted: A estrada era muito estreita, de pedra, só passava um carro, mas o motorista parecia não se importar rs. Parecia muito familiarizado com a estrada, dirigia numa velocidade que deixava os passageiros um pouco apreensivos... cada curva que a van passava na beira do precipício era um frio na barriga, mas deu tudo certo e chegamos com tranquilidade! Se liguem, uma das exigências para realizar esse passeio é a utilização de óculos escuros, pq o branco da neve reflete muito forte nos olhos.

 

A subida, além de emocionante, é bastante árdua. A van sobe por volta de 2000 metros, então é fato que você vai sentir a altitude. Quando saltei da van minha cabeça parecia que ia explodir, estava tonto, extremamente frio... mas e daí, eu tava na Bolívia! hahaha Andamos na neve até um casa de madeira, lá dentro, um senhor vende café e cha de coca. Quando falei que o fim de janeiro é a época das chuvas, e por isso não muito recomendável para viajar, não mencionei que é a época que mais neva na Bolívia. Tive amigos que viajaram no meio do ano e não pegaram nada de neve, subiram o Chacaltaya e só conseguiram pisar em poças, já eu...

 

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Lá em cima não há muito o que fazer. É possível andar até um ponto mais alto e observar um vale, mas estava nevando tando que não dava pra ver praticamente nada. Para mim, foi fantástico. Era a primeira vez que eu via neve, então valeu muito a pena!

 

A descida é um alívio! consegui dormir um pouco na van e a dor de cabeça foi passando, embora ainda estivesse muito forte. Não há parada para almoço nesse passeio, por isso eles orientam a levar lanches mochila. Detonei toda as batatinhas nesse momento, e fiquei com fome o resto do dia rs. Para chegar ao Valle de la Luna, tivemos que atravessar a cidade toda (e todo o trânsito de La Paz), e foi aí que o guia voltou ao carro e fez uma apresentação da história recente da Bolívia e como Evo Morales foi eleito presidente do Estado Plurinacional da Bolívia. Antes de chegar ao vale, passamos pelo bairro mais valorizado da capital, casas bonitas e ruas bem cuidadas, bem diferente do restante da cidade.

 

Enfim, o Valle da la Luna, milhões de anos atrás era um lago, que depois de secar, deixou a mostra formações rochosas que, antes no fundo do lago, se assemelham ao relevo da lua (pelo menos dizem). É cobrada 15 bolivianos de entrada. O passeio dura por volta de 40 min, o guia falou durante todo o tempo, apontando e explicando para algumas rochas que pareciam com animais ou outras coisas. O passeio vale a pena!

 

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Ao terminar o passeio, voltamos à van e nos dirigimos para a cidade. Para a nossa surpresa, a van parou no mercado de las brujas e o motorista falou, "o passeio termina aqui". Quando compramos o passeio na agência a moça nos garantiu que a van nos deixaria da porta do Loki Hostel! Nós falamos isso para o motorista mas não teve jeito, falou que deveríamos reclamar com a pessoa que vendeu o passeio, vê se pode! A sorte é que o mercado de las brujas também é na região central da cidade, onde ficava o nosso hostel ,mas não dava para ir a pé. Pegamos um táxi para voltar ao hostel, e depois que ele desceu uma rua transversal, vimos que o trânsito estava muuuuuuito intenso por causa de uma manifestação de rua que estava acontecendo na avenida principal! O que fizemos? Saltamos do taxi e fomos para a manifestação! hahaha, já sabíamos que a rua do hostel estava perto, por isso foi bem tranquilo.

 

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Quando chegamos ao hostel, jantamos por lá mesmo (o preço não é alto, e a comida é muito boa, vale comer lá), tomamos um banho e voltamos para o restaurante, que à noite vira um pub/boate. Tomamos muita Paceña (melhor cerveja da bolívia) e algumas tequilas... a essa altura do campeonato, não estava mais sentindo dor de cabeça nenhuma rs.

  • 2 semanas depois...
  • 2 semanas depois...
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01/02 - 9º Dia!

 

Acordamos no Loki Hostel e utilizamos as primeiras horas da manhã para tomar um belo café da manhã reforçado e passar algumas fotos da máquina para o pen drive (faça isso com alguma regularidade). Peguei algumas informações sobre o transporte para Copacabana (nosso próximo destino), cidade que fica à beira do Lago Titicaca.

 

Saímos em direção ao Mercado de Las Brujas (um conjunto de ruas de comércio) para comprar algumas lembranças e presentes. A essa altura da viagem, você já viu todo o tipo de artesanato, e não aparece nada diferente. Os mesmos imãs de geladeira, descansos de copo, gorros com estampa de lhama, etc. Andamos por todas as ruas e compramos algumas coisas, mas gostaríamos de ter comprado muito mais. Depois de passar por todas as ruas do Mercado, descemos até a frende uma igreja de São Francisco, mas não tínhamos tempo de entrar lá, mas todo mundo fala que é um passeio que vale a pena. Na hora do almoço, não encontramos um lugar realmente bom para comer. Até encontramos alguns restaurantes legais, mas todos um pouco caros. Achamos um em que o almoço era 18 bolivianos, o que equivalia a 6 reais. Não era um restaurante turístico, nem a comida era muito boa, mas foi o que encontramos ::tchann::

 

Voltamos ao Hostel, fizemos o check out e pegamos um taxi para a área do cemitério, a corrida custou 20 bolivianos. Chegando lá, nos informamos sobre onibus para Copacabana. Rapidamente compramos os bilhetes e fomos para o local indicado. Como já falei aqui em cima, tudo na Bolívia é muito confuso, é preciso ficar muito atento para não perder nada. Tivemos que perguntar mais de uma vez para nos certificarmos que estávamos embarcando no ônibus correto. Aquela localidade não chega a ser uma rodoviária, mas é um ponto de vários ônibus, por isso o transporte era basicamente de nativos. Pegamos um engarrafamento imenso na saída da cidade, e só chegamos a Copacabana à noite. Tínhamos uma reserva no hotel Wendy Mar, que havíamos feito pelo Booking.com. A diária desse hotel era um pouco mais cara, por volta de 30 dólares o quarto duplo, mas era efetivamente um hotel um pouco mais sofisticado. Pela internet eu achei pouquíssima coisa em Copacabana, talvez valha a pena ir para lá com uma diária garantida, chegar cedo e procurar outro lugar para dormir, mas como chegamos a noite, não tínhamos muita escolha. Não é muito indicado ficar andando pela cidade a noite, inclusive, a maioria dos hoteis e pousadas trancam a porta a partir das 23 hrs, fiquem ligados! :D

 

Nosso quarto era muito bom, a janela tinha visão pro Lago Titicaca, que parecia um oceano visto daquele lugar. Saímos em direção às ruas mais movimentadas para procurarmos um passeio para a Isla del Sol, para fazermos no dia seguinte. Ao chegarmos ao centro (alguns minutos caminhando) nos deparamos com uma enorme festa de rua. Aquele dia era comemoração de Nossa Senhora de Copacabana. Sem dúvida, foi um dos momentos mais fantásticos da viagem. Quando eu estava programando o meu roteiro, sempre lia nos relatos sobre as datas comemorativas e religiosas, e nunca me ligava nisso, já que meu calendário era sempre muito apertado, mas depois desse dia, entendi o que essas pessoas queriam dizer. Essa festa era uma festa religiosa, mas era muito mais uma demonstração explícita de cultura, de música e de dança típicas da Bolívia. Havia uma bandinha com instrumentos de sopro e percussão, e várias pessoas vestidas a caráter dançando. As moças que vestiam as roupas típicas brincavam com os turistas, tirando para dançar e ensinando os movimentos. Sem dúvida alguma foi inexplicável, um dos momentos mais profundos do mochilão inteiro (incluindo Machu Picchu). Naquele momento, eu finalmente compreendia "Caraca mano, eu estou na Bolívia!".

 

É verdade que alguns nativos não gostam muito de turistas, tinha um cara lá que empurrava os estrangeiros quando ficavam dançando muito no meio, mas deixamos ele pra lá. Comemos um sanduíche de queijo, fechamos nosso passeio para o dia seguinte e voltamos ao Hotel.

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02/02 - 10º Dia!

 

Acordamos cedo em Copacabana e nos preparamos para o passeio de barco até a Isla del Sol! Fazia sol, mas havia um vento gelado cortante que nos obrigava a colocar os agasalhos. Fomos em direção à agência de turismo onde havíamos comprado o pacote para o passeio, e para a nossa surpresa, demos com a cara na porta quando chegamos lá. Marcamos às 8h com a pessoa responsável pela agência, e ela simplesmente não aparecia! ::ahhhh:: Ficamos aguardando até umas 08:10, quando decidimos descer a rua principal em direção aos barcos, e tentar descobrir qual daqueles era o nosso (nós já estávamos com os nossos tickets em mãos).

 

Fomos perguntando um por um, até que achamos o barco do nosso passeio. Depois de entrarmos na embarcação, vimos a nossa agente de viagens chegando até o pier, visivelmente afobada... aquela dia ela perdeu a hora, e quase que a gente perde o nosso passeio ::prestessao::

 

Pois bem, pegamos o passeio simples. Pagamos por volta de 25 bolivianos cada um. A previsão era irmos de barco até a parte norte da ilha, conhecer o que tinha por lá, depois pegar o barco novamente e descer até a parte sul (que parecia ter mais coisas pra fazer), e aonde iríamos também nos alimentar. Outras pessoas fizeram outras opções de passeio: algumas foram até a parte norte da ilha e, ao invés de voltar ao barco para ir até a parte sul, fizeram uma trilha de mais ou menos 3 hrs de duração, cortando toda a Isla del Sol. Todas as pessoas com quem eu conversei disseram que vale muito a pena fazer esse passeio, porque o visual na ilha é muito bonito. Outras pessoas fizeram ainda outra opção (e é a opção que eu acho que mais vale a pena, se você tiver tempo): pegaram o barco até a Isla del Sol e se hospedaram na ilha, por volta de dois a três dias. Na parte sul, parece que existem restaurantes, bares e pousadas, e por isso fica legal passar uma noite lá. Infelizmente, eu e Le não tinhamos tempo, e só podíamos fazer o passeio de um dia mesmo (e não íamos deixar de navegar no Titicaca).

 

Pegamos o barco. Uma pequena lancha, com lugares em cima e embaixo. Em cima era legal pq dá pra ter a visão de tudo, mas embaixo era um pouco mais confortável. Já aviso logo que o passeio não atendeu as nossas expectativas. A primeira parada demora mais de 2 hrs e meia, e por mais que seja fantástico estar no Lago Titicaca, ninguém aguenta tanto tempo assim navegando... Chegando na parte norte da Ilha, subimos uma trilha e chegamos a umas ruínas. Tinha que pagar um preço simbólico para entrar lá, mas não havia guias ou folhetos explicativos. As ruínas não era muito legais, não tinha muito o que ver lá. O que mais vale a pena é a vista que se tem lá de cima, é extremamente bonito:

 

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Tivemos apenas meia hora para conhecer as ruínas e voltar para o barco. Como eu disse, algumas pessoas ficaram na ilha e outras voltaram para a embarcação. Então, voltamos a navegar, porém, não estávamos indo para a parte sul da ilha, e sim, estávamos indo para uma outra ilha próxima, onde veríamos outras ruínas. Chegando lá, mesma coisa, ruínas mal cuidadas, sem um guia ou coisa do tipo... havia um restaurante e algumas pessoas vendendo artesanatos, mas muito pouco sobre a história do lugar.

 

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Depois, voltamos para mais algum tempo dentro do barco... mais de 80% do passeio foi dentro do barco, não foi algo tão divertido assim... mas faz parte, era o que dava pra fazer em um dia em Copacabana! Por fim, finalmente chegamos à parte sul da ilha. Não vimos restaurantes nem bares, pq esse "centro de comércio" não fica próximo da água, para isso, teríamos que andar um pouco em direção ao interior da ilha. Comemos algumas coisas em uma lanchonete que havia alí e depois pegamos o barco de volta.

 

Ao chegar em Copacabana, meus planos era subir o morro para ver o pôr-do-sol. Li isso em muitos relatos, e tinha vontade de fazer, mas ter passado o dia no mar não me fez muito bem... estava com uma sensação ruim, tudo parecia balançando, mesmo fora do barco kkkkkk. Decidimos jantar, gastar algum dinheiro nas artesanias e voltar ao hotel. Como não me canso de lembrar, a Bolívia não tem um turismo muito desenvolvido (como o Peru), e por isso os serviços não são lá essas coisas. Fomos em um restaurante e pedimos um menu. É muito comum nesses dois países essa forma de pedir a comida nos restaurantes. Eles fecham um preço fixo, por exemplo, 20 bolivianos, e você tem direito a uma entrada, um prato principal e uma bebia ou sobremesa. Comemos assim em vários dias, já que é uma boa quantidade de comida. Esse restaurante ficava bem perto do pier, e pedimos o menu. A Le sempre pedia uma "crema de tomato", uma espécia de molho de tomate bem fininho, que parecia uma sopa. Perguntamos se vinha só o caldo ou se vinha pedaços de tomate tbm, pq embora a Le goste de crema de tomato, não gosta do tomate em si. A garçonete nos garantiu que era só o caldo... e quando chega a comida, adivinha? Exatamente do jeito que nós NÃO queríamos! Pedimos para trocar, a garçonete fcou meio sem jeito, mas levou o prato de volta, e demorou séculos para voltar com outra crema de tomato. A essa altura, o prato principal também ja tinha chegado. No menu dizia que era um omelete com queijo, e nós perguntamos se vinha mais alguma coisa além do queijo, e nos responderam que não. Quando chega o omelete?? PEDAÇOS DE TOMATE NO OMELETE TAMBÉM! inacreditavalmente, o restaurante conseguiu errar duas vezes... e quando pedimos para trocar, a pessoa da cozinha falou que não iria trocar!! Absurdo, depois de insistirmos, fizeram um outro omelete pra gente, mas dessa vez só com ovo hahaha

 

Decidimos pagar e ir embora, passamos no mercado e gastamos os bolivianos que nos restaram em biscoitos, doces e outras coisas para comermos no quarto. Tentamos gastar mais algum dinheiro no artesanato, mas não tinha nada de diferente... A rua principal é um bom lugar para passear.

 

Antes de irmos embora, tivemos o gran finale! Entramos em uma loja para olhar os possíveis presentes, e o rapaz que ali trabalhava falou "Posso ajudar?" (em espanhol). Nisso, respondemos "solo mirando" (só olhando), já que não precisávamos da ajuda dele. Então, para a nossa surpresa, o cara falou o seguinte "Passa, passa, no es museu para mirar" (saiam, aqui não é museu para olhar)" ACREDITAM??? ::hahaha:: Fomos praticamente expulsos da loja... uma loja de turistas em uma cidade que vive de turismo hahaha A Bolívia tem seus encantos, mas não sabe explorar o turismo... enfim, fomos para o Hotel e tivemos uma bela noite de sono. Nosso dia seguinte seria de muita viagem!

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03/02 0 11º Dia!

 

Esse foi um dia que nós tentamos evitar de qualquer jeito: Um dia inteiro de viagem!

 

É muito importante ficar atento aos percursos durante o mochilão, assim é possível economizar dinheiro e ganhar tempo. Por exemplo, o percurso que fiz anteriormente, Cuzco - Puno, é uma viagem de 8 hrs de duração, se você optar por fazê-la a noite, pode economizar uma noite em um hostel e não perde nada do dia seguinte! Se ficar ligado nesses detalhes, dá pra aproveitar ao máximo... mas tem hora que não tem jeito. Em nossa viagem, conseguimos aproveitar bastante o tempo, e perdemos apenas um dia com viagens.

 

Acordamos cedo em Copacabana e já tínhamos uma passagem comprada de Puno para Arequipa, pois pretendíamos conhecer as ilhas urus em Puno e depois começar o caminho de volta para Lima. Porém, como decidimos esticar um dia em La Paz, cortamos esse passeio em Puno, então apenas tivemos que chegar na cidade para pegar o ônibus Cruz del Sur para Arequipa. Saímos do nosso hotel em Copacabana e fomos até a esquina em que se pega os ônibus. Pagamos cerca de 25 bolivianos cada um em uma passagem para Puno. A viagem dura por volta de 2:30, e já sabíamos que chegaríamos cedo em Puno, mas tbm não daria tempo para fazer passeio algum, apenas aguardar na rodoviária... Pois bem, pegamos o ônibus em Copacabana e seguimos caminho de volta para o Peru. Essa parte da viagem é muito bonita, pq a estrada vai beriando o Lago Titicaca, num dia de sol as paisagens ficam belíssimas. Passamos pela travessia do lado e pela fronteira (tudo de novo, como já expliquei em cima) trocamos o resto do dinheiro boliviano que não gastamos e chegamos em Puno (lembrando que existe diferença de uma hora entre os dois países). A cidade de Puno é uma cidade relativamente grande, mas pouco atraente. Todas as fachadas das casas são no tijolo e o único atrativo da cidade é realmente o passeio no Lago. chegamos na rodoviária e logo fomos abordados por agentes de viagem, mas já tínhamos nossa passagem comprada para Arequipa. Ficamos por volta de 3 hrs na rodoviária, almoçamos, jogamos cartas, fomos em todas as lojas de artesanato várias vezes kkkkkkkk tudo pra passar o tempo. Pegamos o ônibus pra Arequipa por volta das 16 hrs, e a viagem deveria durar menos de 4 hrs, mas o ônibus deu problema ::ahhhh:: o motorista parou em uma oficina e ficamos horas lá parados, até resolver o problema (que até hoje eu não sei o que era)

 

Lembrando que a Cruz del Sur é uma empresa de ônibus de primeira linha. Assistimos a filmes durante a viagem, é servido refeição (uma boa refeição), café, suco, tem wi-fi que realmente funciona... enfim, muito melhor que as empresas do Brasil. Mas, infelizmente, demos azar e o ônibus deu problema, mas nada que tirasse nossa alegria! Chegamos em Arequipa já de noite.

 

Arequipa é uma bela cidade, tem uma arquitetura diferente na plaza de armas, e as hospedarias são bem concorridas. Quando estávamos em La Paz, fiz uma reserva no Wild Rover Hostel, uma hostel de rede internacional tbm, muito bom. Café da manhã, uma cama num quarto com mais ou menos 12 camas, muito bem localizado, com diária por volta de 25 soles. O hostel tem ainda um bar que funciona como PUB a noite, e varias atividades durantes os dias, corridas de kart, futebol, etc.

 

Saímos e comemos no burger king perto da plaza de armas, andamos um pouco alí e depois fomos tomar uma cerveja no hostel!

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04/02 - 12º Dia!

 

Decidimos parar em Arequipa porque era meio caminho de volta para Lima, mesmo sabendo que apenas um dia na cidade não era o suficiente para conhecermos tudo que era preciso. A principal atração de Arequipa é o Colca Canyon, onde existe um vulcão desativado... mas infelizmente não tivemos tempo de ir. Parece que é um passeio um pouco mais caro, e é preciso sair da cidade às 3h da manhã... não tínhamos condições de fazer esse passeio, por isso optamos por conhecer a cidade, as lojas, tirar fotos e ter um dia mais light.

 

Acordamos e fomos tomar café no próprio hostel. Não tenho fotos do hostel, mas entrem no site que vocês vão ver: http://www.wildroverhostels.com/ O hostel é grande, tem uma piscina com um bar (onde é servido o café da manhã), tem um espaço no segundo andar ao ar livre com redes, para observar o céu estrelado (MUITO ESTRELADO, vale a pena observar num dia de tempo bom), e a cidade ao fundo com o pico nevado de uma montanha. Vale a pena! Bom, por volta das 11 hrs fizemos o check-out no hostel e deixamos nossa bagagem lá mesmo (todos os hostels tem esse serviço, eles guardam a sua bagagem mesmo você não estando hospedado mais lá). Nosso ônibus para Lima (Cruz del Sur novamente) era às 22:30. Nessa ocasião, pagamos um pouco mais caro na passagem. Seria uma viagem de 16 hrs, por isso decidimos pegar o andar de baixo do ônibus, que é leito, tem uma tela particular para cada poltrona, onde voce pode ver filmes, ouvir musica, jogar joguinhos, entrar no facebook, etc... um luxo a mais rs. A passagem custou 150 soles cada uma.

 

Pois bem, já havíamos comprado a passagem pela internet, então nossa única preocupação era andar pela cidade e tirar fotos. Aqui vai uma dica IMPORTANTÍSSIMA: Arequipa é a MELHOR cidade para se fazer compras!!!!! ::hahaha:: Os artesanatos são bem parecidos, é verdade, mas as lojas são mais diversificadas, encontramos várias canecas legais, diferentes das que já havíamos encontrado (caneca é o melhor presente), eu comprei um casaco branco por 50 soles, compramos itens para decoração, descansos de copo, coisas particulares, enfim. Ficamos horas nas lojinhas que ficam na Rua São Francisco, é a rua que fica na esquina do Hostel e chega até a Plaza de Armas. Paramos até mesmo em livrarias e outras lojas que até então não tínhamos parado pra ver, vale muito a pena!

 

Na Plaza de Armas, quase contratamos um serviço de city tour, mas o passeio foi cancelado que iríamos sair. Pois bem, passamos a tarde tirando fotos no centro de Arequipa:

 

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No fim da tarde voltamos ao Hostel e ficamos alí na área comum da hospedagem. Fomos até o bar, comemos tomamos uma cerveja, jogamos sinuca, totó, e aí já havia anoitecido. Decidimos pegar nos bagagens e procurar um lugar para jantar, e aqui vai novamente uma DICA IMPORTANTÍSSIMA! Jantem no restaurante Dobre's! Fica no último quarteirão da Rua São Francisco. É um restaurante pequeno, de massas, com o preço em conta (como tudo no Peru), e um atendimento fantástico. Fomos atendidos pelo próprio dono do local, que nos fez sentir em casa. A comida é ótima, é uma grande recomendação! Quando chegamos ao Brasil, fizemos questão de dar nossa opinião no TripAdvisor! http://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g294313-d3511220-Reviews-Dobre_s-Arequipa_Arequipa_Region.html

 

Depois de uma bela refeição, nos dirigimos à rodoviária de Arequipa e entremos em nosso ônibus para uma longa (mas confortável) viagem de volta para Lima, onde tudo começou!

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05/02 - 13º Dia!

 

A viagem de Arequipa a Lima é longa, 16 hrs, mas foi tranquila. Novamente, o ônibus era muito confortável, pude assistir filmes, ouvir músicas e dormir bem. Não é o ideal para uma viagem mochileira, mas nós compramos essas passagens antes mesmo de sair do Brasil, através do site da Cruz del Sur, com cartão de crédito. (DICA: comprem o máximo possível no cartão de crédito, antes de viajar. Você paga convertido em real, ou seja, gasta menos dinheiro vivo durante a viagem, gastando assim menos taxas de troca de moeda). Chegamos na rodoviária de Lima!

 

É estranho o que eu vou dizer, mas depois de passar duas semanas atravessando dois países e 6 cidades, chegar em Lima me deu uma sensação imensa de "chegar em casa"! Parecia que eu estava vendo pela primeira vez um lugar conhecido! Nos hospedamos novamente no Che Lagarto, e encontramos alguns rostos conhecidos, ruas conhecidas, foi muito estranho! E depois de tantos dias sem parar, o corpo pede arrego! Passamos o dia deitados, descansando... hahaha saímos para almoçar ali pelas redondezas (se me lembro bem, foi fast food de novo hahaha), caminhamos por Miraflores, fomos a algumas lojas e voltamos ao hostel. Lá, conhecemos o Daniel e a Jordana, chilenos de passagem por Lima. Estavam se preparando para uma festa em uma boate alí perto, e nos ofereceram seus "drinks". Teoricamente, não pode entrar com álcool no hostel, mas eles estavam lá com uma garrafa de rum na geladeira! (que é utilizada por todo mundo). Não pensamos duas vezes... secamos a garrafa e fomos pra rua! Caminhamos não mais do que 5 minutos e chegamos a tal festa... não me perguntem o nome do lugar, não lembro de muita coisa a partir daí.. hahahah. Lembro que a night era muito parecida com as nights do Brasil (pelo menos do Rio). Muita música eletrônica, um bar no meio, pessoas bebendo cerveja e outros drinks... nada de muito novo. Nos perdemos dos nossos amigos e fomos embora por volta das 3:00 da manhã...

 

rumo ao último dia!

  • 2 semanas depois...
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06/02 - 14º Dia!

 

Finalmente, o último dia! Um misto de saudade e vontade de aproveitar ao máximo o finalzinho da viagem... Bom, estávamos de volta a Lima e já tínhamos o dia todo programado. Acordamos, tomamos café no Hostel e começamos a organizar algumas coisas na mala. Ainda precisávamos comprar algumas lembranças que tinham ficado para última hora... Enquanto a Le arrumava a mala, eu saí pela ruas de Lima procurando lojas de turista. Para minha surpresa, alí no meio de Miraflores, encontrei diversas lojas que vendiam artesanatos como os de Cuzco e outros lugares. Andei bastante mas acabei não comprando nada, por falta de opção mesmo. Quando voltei do Hostel, por volta de 11 hrs, saímos caminhando em direção à Huacla Pucllana, um conjunto de ruínas no meio da cidade! É isso mesmo, no meio das ruas de Miraflores foi encontrado um amplo sítio arqueológico da civilização Lima, um povo pré-incaico que alí vivia. Dá pra ir andando do Che Lagarto até Huacla Pucllana, por volta de 20 minutos. A entrada custa 12 soles, e estudantes pagam meia. A visita guiada dura uma hora e estão disponíveis guias turísticas que falam inglês e espanhol. Vale a pena!

 

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Depois do passeio, pegamos um táxi até o centro cívico da cidade. Dá pra ir de ônibus? Tranquilamente. Mas o táxi é muito barato... 20 soles, dividido por 2, 10 soles pra cada um... Em toda a viagem, sempre peguei táxi, pq o custo benefício é muito bom! No caminho, passamos por um centro comercial com várias lojas de artesanato, o qual visitamos na volta.

 

Fomos de táxi até o centro cívico, onde fica a Plaza de Armas e o Palácio de Governo... não tinha jeito melhor de terminar a viagem! Saltamos do táxi e andamos alguma quadras num grande calçadão, com lojas e restaurantes por todos os lados. Demoramos bastante tempo para escolher o que comer, mas acabamos optando por uma lanchonete que servia uma refeição MUITO grande. Arroz, carne, muita batata, ovo... eu não consegui comer inteira (e olha que é muito difícil isso acontecer). Tudo isso por apenas 12 soles (com refrigerante incluso).

 

Depois fomos até a Plaza de Armas e tiramos muitas fotos!

 

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Optamos por pagar a entrada do Convento de São Francisco, onde fica o Museu das Catacumbas, ali mesmo na Plaza de Armas. A entrada era um pouco mais caro, por volta de 30 soles, e ainda poderia ser mais caro por um passeio mais completo, mas ficamos nos 30 soles mesmo, e valeu muito a pena! A guia nos contou toda a história da Igreja, e pasmem! É lá que estão os restos mortais de Francisco Pizzarro! (É como se fosse o Pedro Álvares Cabral, pra nós).

 

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O restante do passeio é muito bom. Conhecemos a arquitetura e a história da igreja. Embaixo da igreja foi descoberto um cemitério muito antigo, e dá pra ver restos de múmias pelo piso transparente!

 

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Gostamos bastante da igreja, terminamos de andar por lá e pegamos o táxi de volta ao Hostel. Antes, paramos para fazer compras no Inka Market, já em Miraflores: https://pt.foursquare.com/v/inka-market/4bc3063dabf49521c525c393

 

Nossa programação para a noite era o famoso Circuito Mágico das Águas, no Reserva Park. Esse é um local tipicamente peruano, famílias vão lá todos os dias a noite assistir aos espetáculos que misturam água, som e luz. É um parque muito grande e muito bonito, a entrada é apenas 4 soles. Dá pra ficar um tempão lá... andamos pelos chafarizes, assistimos ao espetáculo (tem dias e horas certo, olhe no site http://www.parquedelareserva.com.pe/)

 

Era nosso último dia no Peru depois de duas semanas fantásticas... depois de ter conhecido Machu Pìcchu, Cuzco, o Lago Titicaca... enfim, tudo tem um final.

 

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Na saída, pegamos um táxi de volta ao Hostel... tomei a última Cusqueña e ficamos batendo papo até o olho não aguentar mais ficar aberto.

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07/02 - 14º Dia!

 

Acordamos no último dia de viagem com a bagagem bagunçada e um sentimento de nostalgia... nosso avião era ao meio dia, então, antes de anoitecer, já estaríamos de volta ao Brasil. Tivemos que comprar uma outra mochila para trazer os presentes que compramos (custou 8 soles no mercado). Eu trouxe uma garrafa de 1,5 litros de Inka Kola e algumas latas de cusqueña. Tomamos café e saímos um pouco atrasados do hostel... e foi aí que começaram nossos problemas. Não conseguimos um táxi que nos levasse para o aeroporto. Todos que paravam diziam que não tinha autorização para entrar no aeroporto... então, depois do 5 º táxi, nos conversamos com o motorista e ele nos explicou que poderia nos deixar na porta, mas não poderia entrar. Não vimos problema nisso...

 

Pegamos o táxi e o trânsito estava muito intenso... o aeroporto fica longe do centro, então levamos quase uma hora pra chegar... o motorista ainda parou para abastecer o carro!!! ::ahhhh:: Comecei a ficar preocupado com a hora, com medo de perdermos o voo, mas vi que já estávamos perto do aeroporto. Determinado momento, o motorista apontou para o aeroporto e falou que nós deveríamos saltar ali... não sabíamos como era, então saltamos... tivemos que andar mais de 10 minutos com duas mochilas muito pesadas nas costas... ele nos deixou perto do portão de carros, mas nós tivemos que andar mais um pouco até a entrada de pedestres... já estava faltando apenas uma hora para o voo... fomos correndo pelo estacionamento do aeroporto, entramos no saguão e fomos até o balcão da Lan, conclusão: O Check in estava encerrado, perdemos o voo!!!

 

Na hora, eu pensei "não, não é possível, tem que ter um jeito". Discutimos o máximo possível com o funcionário, mas não tinha jeito, ele não ia abrir o check in novamente... Então, tivemos que ir até o guichê de comprar para trocar o voo. Naquele dia, tinham mais dois voos para o Brasil, mas adivinhem quanto era a multa? 1000 REAIS DE MULTA POR PESSOA! É isso mesmo, o cara queria me cobrar 1000 reais para trocar o voo, pq o outro voo era de uma tarifa muito superior e eu tinha que pagar a diferença! As únicas opções eram pagar essa multa ou esperar VÁRIOS DIAS em Lima para pegar um outro voo com tarifa menor... Ai nessa hora eu pensei "fudeu". E o que a gente faz quando pensa "fudeu"? Liga pra mãe. Liguei pra minha mãe e expliquei a situação... não sabia muito bom que ela poderia fazer, mas o rapaz do guichê falou que eu deveria pedir pra alguem tentar resolver pelo Brasil, e eu não tinha outras soluções... Terminamos de conversar, ela foi para o aeroporto do Rio de Janeiro, pq pelo tel não tinha como resolver nada com a TAM, e eu e Le ficamos lá no Aeroporto de Lima, sem ter o que fazer... Nessa hora bate uma sensação muito ruim... pq eu não tinha o que fazer, dei mole, perdi o voo, a TAM não tem a obrigação de me colocar em outro voo... ao mesmo tempo em que eu precisava ir pra casa! Estava em outro país, outra língua, sem dinheiro... Enfim, o que fazer então até ter uma resposta? Fomos para o Mc Donalds! hahaha Comemos bastante porcaria para esquecer os problemas um pouco...

 

Eis que minha mãe me manda um in box no facebook dizendo que tinha resolvido a situação! Vejam só: eu comprei a minha passagem em outubro, e lá pra meados de dezembro recebi um e-mail da TAM informando que meu voo tinha sido alterado, mas só tinha mudado UM MINUTO, apenas isso. Ele sairia um minuto mais tarde. Recebi esse e-mail e confirmei minha passagem. Pois bem, prestem atenção, essa alteração que a TAM fez no meu voo me deu o direito de fazer uma alteração por vontade própria sem pagar qualquer taxa!!! Ninguém me avisou isso no aeroporto de Lima, e eu não sabia disso, minha mãe foi informada no balcão da TAM no aeroporto Galeão, no RJ. Sem dúvida, eu dei muita sorte! Minha mãe trocou nossos voos para o dia seguinte, 08:00... isso significa que passamos o dia inteeeeeiro no aeroporto, dormimos no aeroporto e pegamos o voo de volta para o Brasil. Ali em volta do aeroporto não tem nada pra fazer, até pensamos em sair e voltar para Miraflores, mas gastaríamos muito de taxi, e não queríamos correr o risco de perder o voo de novo, hahaha, Então, ficamos 19 horas no Aeroporto Internacional Jorge Chávez... conheci o embarque, o desembarque, a praça de alimentação, a livraria, assisti até um filme no youtube pegando o wi-fi do starbucks hahahah

 

Enfim, tomamos um café reforçado em um restaurante por 18 soles, nossa última refeição no Peru!

 

Bom galera, esse é o relato da minha viagem, que significou na verdade a realização de um sonho. Economizei do meu próprio dinheiro para viajar e conhecer Machu Picchu, e recomendo fortemente para todo mundo! Tudo isso foi um grande aprendizado, e até hoje, mais de um ano depois, sou capaz de me perder no tempo lembrando dos lugares por onde passei, das pessoas que conheci e das coisas que vi. Demorei muito pra concluir o relato, mas espero que gostem. Vou voltar relendo agora e adicionando mais dealhtes!

 

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