Membros rafaelbelem Postado Janeiro 29, 2015 Membros Postado Janeiro 29, 2015 Ficamos 20 e poucos dias nesses três países. Vou colocar aqui a parte da Índia e depois coloco o resto no fórum certo. IDA Já comecei a viagem com um susto grande, quase perdendo o voo da Emirates. Mas passado esse susto inicial, consegui chegar em São Paul o e entrar no avião a tempo. Fizemos uma conexão de algumas horas em Dubai. Muito tranquilo o aeroporto. Se você tiver toalha, também pode tomar um banho por lá de graça. NEW DELHI – Dia 1 Chegamos em New Delhi pela manhã. Passamos pela imigração com tranquilidade. Preparem-se para que os indianos comecem a pedir e repedir e conferir e reconferir a passagem, o passaporte, os carimbos e etc. Trocamos grana no ThomasCook na área de desembarque do aeroporto. Depois de ler sobre vários golpes, resolvemos pegar o primeiro táxi dentro do próprio aeroporto, uma vez que são “confiáveis”....Claro.... Não lembro o valor, mas foi algo em torno de 1500 INR para 4 pessoas. Estava caro, mas não tínhamos idéia de nada. Saímos do aeroporto com o cara do guichê e já começamos a ser assediados pelos motoristas. No início nós éramos muito solícitos e conversávamos muito, mas no final da viagem simplesmente ignorávamos. Durante o caminho o motorista foi bem falante. Tudo parecia muito bom. Mas daí ele para no meio do nada e aponta um “centro de informações oficial do governo” e que por sermos novos na cidade, era entrarmos lá. Nós falamos que não queríamos, mas ele insistiu para que todos entrassem. Como estávamos em quatro, dois de nós fomos ver. Chegando lá dentro, eu disse que o motorista nos obrigou a entrar e que eu não queria nenhuma informação. O atendente disse que não havia necessidade de ter ido lá e que o motorista não devia saber onde o hotel era. Ele me perguntou o nome e eu, inocentemente, falei. Daí ele saca um app maluco do celular (muito parecido com o TripAdvisor) e começa a mostrar só reviews horrorosos do hotel e conta que é muito comum fazerem anúncios faltos no Booking.com. Enquanto ele contava, fomos andando em direção ao carro. Confesso que comecei a ficar meio desesperado. Mas daí ele começou a falar que era para sairmos do táxi e que ele nos levaria em um hotel bom, muito perto de lá e que até dava para ir a pé. Começou com um papinho de “You´re the boss” e tal. Foi aí que deu um clique na gente! Lembramos dos vários relatos onde os indianos tentavam levar os turistas para outros hotéis e tal. A partir daí, fechamos a cara e insistimos com o cara e o motorista que queríamos ir para o hotel. Que era perto da estação “New Delhi” (melhor ponto de referência não há, certo?) e tal. Depois de muito insistir, o motorista de repente lembrou da rua do hotel! Nossa, que legal ele! Andamos pouco mais de carro e chegamos no tão famoso hotel. http://www.tripadvisor.com/Hotel_Review-g304551-d1142017-Reviews-The_Raj_Hotel-New_Delhi_National_Capital_Territory_of_Delhi.html Então, o hotel não era bom. Faltava água durante a noite, a roupa de cama era velha. O banheiro muito sujo e todos os carregadores ansiosos por gorjetas. Especialmente o sujeito que nos atendeu e que ficava lá durante a noite. Esse sim foi um dos piores da viagem. Mas era um hotel real, com uma localização muito boa e tinha a nossa reserva no sistema. Foi um grande alívio viu? Tomamos um banho depois dos milhares de horas de viagem e saímos para passear. Pegamos um tuk-tuk próximo ao hotel até a região do Indian Gate. Era domingo e estava bem cheio, como quase todos os lugares na Índia. Não tivemos de pagar nada para entrar e é uma região bem legal. Tem também o Rashtrapati Bhavan, que está no outro extremo da avenida. Nessa avenida (e também na Índia inteira), o pessoal vende umas bolinhas estranhas. São ocas e parecem ser fritas. Daí quando você compra a porção (de umas 5), o cara te entrega um potinho, retira elas do saco (sempre com as mãos), molha em um molho esquisito com coisas boiando e coloca no seu potinho. Confesso que não conhecíamos a higiene local, mas uma vez pago, claro que iríamos comer. Não era gostoso, mas também não era ruim. (Descobri que chama Pani-Puri. Essa foto não é minha, mas dá pra ver os bolinhos e a mão da pessoa no canto direito com um dos potinhos) De lá, pegamos outro tuk-tuk até a Purana Qila. É um conjunto de ruínas, bem legal também. Como era domingo, estava cheio de gente passeando. Muitos homens de mão dada (isso é um hábito na Índia). Não lembro o preço, só que para turistas é beeeem mais caro do que para os locais. Aliás, isso acontece muito por lá. Já era tarde quando saímos de lá. Andamos de um lado para o outro, mas não achamos nenhum restaurante. O app do TripAdvisor até que indicava alguns, mas não achamos nada. Ali lembra muito Brasília, com vários prédios do governo e tal. (Indian Gate) No fim, voltamos para o hotel e comemos em um restaurante bem feio por lá, mas que acabou sendo um dos MELHORES. Era na Arakashan Road mesmo e tinha os frangos pendurados na porta. Era meio feio, mas muito justo e gostoso. NEW DELHI – Dia 2 Esse era nosso último dia em Delhi. Acordamos cedo e fomos andando até a Connaught Place. É uma praça gigante e bem bonita, que era próxima ao hotel. Tomamos café lá perto e pegamos um tuk-tuk para o Red Fort. Infelizmente, quando chegamos, descobrimos que ele não abre na segunda feira. Aliás, a maioria dos pontos turísticos de Delhi não funciona nas segundas. Isso foi foda.... Pegamos o mesmo tuk-tuk e pedimos para circular por Old Delhi. Era uma região bem feia e não animamos de descer para andar pelo bazar que vimos lá. Para não ficar sem fazer nada, resolvemos ir até o Akshardham. Também estava fechado, mas deu para tirar uma fotinha de longe. Voltando de lá, o motorista do tuk-tuk diz que quer nos levar ao ‘shopping center’. Pô, como estava tudo fechado, dissemos que sim. Mas daí ele começa a embrenhar pelo bairro, entra num pátio e um sujeito abre uma porta com uma escada para baixo O_o. Começamos a reclamar que não entraríamos lá e que era para irmos embora. Conversando mais com o motorista, nós descobrimos que essas lojas dão vales para que eles possam abastecer o tanque de gás do tuk-tuk se eles levarem turistas para lá. Daí ele queria que entrássemos para ganhar o dele e que não precisávamos comprar nada. Mas ficou parecendo que estava levando a gente para um abatedouro! Por último, tentamos ir até Humayun's Tomb. Era bem próximo e tentamos arriscar. Para nossa sorte, o lugar estava aberto! \o/ Passamos um bom tempo por lá. Na hora de ir embora, sempre muito pão duro, insisti para voltarmos de metrô. Tentamos um pouco, mas ficamos meio perdidos. Como o pessoal já estava ficando puto de andar no calor, resolvemos pegar um tuk-tuk de volta para a Connaught Place e trocar mais um pouco de grana antes de voltarmos para o hotel para pegar as malas. Fechamos um precinho para apenas tomarmos um banho e enrolar um pouco antes de irmos para a estação. Nosso próximo destino era Jodphur e tínhamos de chegar à estação Dehli S Rohilla. Fechamos um táxi no hotel mesmo. Acho que o cara do hotel deu uma ajuda. O taxista falou o preço e ele começou a falar grosso em hindu com o motorista. Milagrosamente, o preço abaixo =p Essa estação é bem velha e meio longe da região do hotel. Mesmo assim, o táxi não ficou caro e chegamos lá tranquilo. Pagamos o taxista, achamos nossa plataforma e fomos andar pela rua. Achamos um macarrão muito bom. O nome local era Veg Chow Mie. No fim, era um yakisoba vegetariano. Mas MUITO barato, tipo uns 70 indianos! E ainda alimentou 3 de nós. Sentamos em uma mesinha próxima da barraquinha para comer enquanto apreciávamos a vista de mendigos e ratos próxima à estação. Sentimos nosso street smart/street credit aumentando bastante nessa hora. Também comemos um pão com omelete muito bom. Não sei se tinha algum nome local para ele. Perguntamos o nome e o cara, meio espantado, disse “Omelet”. Ainda com o rosto intrigado, perguntamos para ele “Omelet? Really?”. Daí ele completa: “Yes....Egg omelete.”..... Enfim, era algo parecido com isso: O trem chegou na hora certa e nosso nome estava na porta. Eles colam a lista de passageiros em cada vagão. É meio desorganizado, mas sempre dá pra encontrar o pessoal que trabalha para a empresa de trem. Não são muito educados (talvez até porque não sabem falar inglês muito bem), mas sempre davam a informação ou apontavam para onde conseguir. JODPHUR – DIA 3 Chegamos pela manhã em Jodphur depois de uma viagem super tranquila de trem. Fomos no vagão 2AC, que tem ar condicionado, mas não existem cabines. A separação entre as pessoas é feita com cortinas. É bem tranquilo, já que nós quatro ficamos próximos. Daí amarramos nossas malas e apagamos. Como não tínhamos hotel, usamos o locker da estação. O nome lá é ‘cloack room’, já que não existe nenhum armário. Mas é bem tranks, você mostra o seu bilhete, paga a quantia e deixa sua mochila em uma sala cheia de estantes. Daí para retirar, você precisa mostrar o papel. Assim que saímos para as ruas, começaram a nos abordar. É meio foda isso, mas você acostuma. Ignoramos todo mundo e saímos andando. Depois de uma certa distância da estação, chamamos um tuk-tuk que nos ofereceu um preço muito barato para o Mehrangarh Fort. Nem precisamos negociar. O caminho é bem legal, você vai vendo o forte de longe e vai vendo ele maior aos poucos. É um verdadeiro castelo, muito bonito! Chegando lá existe uma pseudo revista na sua mochila antes de entrar no forte. Lá dentro, existe novamente a diferença de entrada para turistas e os locais. Depois de andarmos por todo o forte, nossa próxima parada era na tirolesa Flying Fox. O escritório é dentro do forte mesmo. Se alguém perguntar, é só falar que está indo lá. É o suficiente. É carinha a tirolesa, mas compensa muito. O pessoal é muito profissional e fazem tudo no prazo certinho. Muito legal! Depois da visita ao forte, enquanto esperávamos a hora da tirolesa, fomos fazer uma rápida visita ao Jaswant Thada. É logo ao lado do forte. Dá para ir andando tranquilamente, mas pegamos um tuk-tuk. Tem em todo lado e, como sempre, tem de negociar. Após a tirolesa, fomos dar uma volta pelas casinhas azuis. O acesso pode ser feito por dentro do forte mesmo. É só continuar descendo que você chega lá. O lugar não é muito bonito. Tem muito lixo na rua e tal, mas não é perigoso. Em resumo, é uma favela arrumadinha. Recomendo! De lá, pegamos outro tuk-tuk para Maha Mandir. Essa foi a maior furada da viagem. Quando pedimos para ir até lá, o motorista ficou intrigado e até perguntou várias vezes se era lá mesmo. Depois de uma longa viagem (é bem distante do forte) e depois de várias vielas, chegamos. Não tinha ninguém por lá. Nenhum turista e nenhum indiano. O lugar é até bacana, mas estava todo sujo e mal cuidado. Além disso, tinha uma velhinha que falou para fazermos ioga por lá. Quando falamos não, ela ficou brava e começou a esbravejar. Tínhamos pedido ao motorista para nos esperar do lado de fora. Logo, foi rápido chegar à estação. Demos uma andada por lá e começamos a atacar os street food que conseguíamos encontrar. Uma hora nos deparamos com uma espécie de melado de açúcar misturado com sementes e lotado de moscas. Estávamos parados ao lado, comentando e apontando, e do nado, o vendedor tira um pedaço e nos oferece. Muito, mas muito nojento. Tinha altos mosquitos grudados que o cara tirou com os dedos antes de entregar para nós. Aí foi foda, tivemos de fingir que estávamos comendo, mas foi só virar a esquina que cuspimos. Simplesmente não dava para comer! Na estação, entramos em uma sala de espera para alguma das classes e ficamos lá por um ou duas horas até nosso trem chegar. Seriam poucas horas até Jaipur. JAIPUR – Dia 4 Chegamos a Jaipur no início da madrugada, por volta de 1 da manhã. Havíamos combinado com o pessoal do hotel para nos buscar na estação e, felizmente, o cara estava lá com uma plaquinha com o nome do meu amigo. Esprememo-nos no tuktuk do cara. Chegando lá, ele já quis fechar o pacote para o dia seguinte. O cara era gente boa e fez um preço muito bom: 800 rupias para todos nós. Entramos no hotel e, conversando com o atendente, descobrimos que havíamos feito a reserva errada. Reservamos apenas uma diária, mas ficaríamos duas. Felizmente o hotel estava vazio, então não foi difícil para nos acomodar lá. Ufa! http://www.hotelkalyan.com/ Esse hotel foi muito bom, fica a dica. É próximo da estação, mas não muito das atrações da cidade. Ele tem um restaurante no teto. Fomos jantar um dia e a dona do hotel chega e começa a conversar, perguntando como estavam as acomodações e a internet. Aquele lengalenga de sempre. Ela contou que muita gente posta review ruim do hotel ao invés de falar com ela e que era para escrevermos uma boa avaliação. Até aí ok né? Mas aí ele pede ao meu colega: “Go to this site: T-R-I....”. Meu colega: “TripAdvisor?”. Ela: “Sim, isso mesmo”.Só sei que ele deu uma desculpa que escreveria tudo quando chegasse no Brasil e tal. Mas foi meio esquisito =P. Depois de acordar e tomar café, fomos para o lado de fora esperar nosso motorista. Foi aí que chega um cara totalmente aleatório (do lado de fora estava cheio de tuktuks e táxis), perguntando se iríamos passear. Dissemos que sim e que estávamos esperando nosso motorista. Aí ele solta: “Isso, foi ele que me mandou aqui”. O_o Começamos a fechar a cara, mas então ele cita o nome do cara que nos pegou na estação e explica que era o primo dele. Como ele até sabia o preço combinado, fomos com ele. Nosso primeiro ponto foi o City Palace. Foi +/-, já que estavam decorando-o para algum evento noturno. Mas foi lá que começaram a pedir para tirar fotos conosco: comigo, porque tenho uma tattoo grande no braço e andava de camiseta, e com meu colega, porque ele tem quase 2 metros de altura. E também foi lá que um macaco quase atacou meu amigo pela primeira vez. Próximo ao palácio tem o Jantar Mantar de Jaipur. Não entramos porque havíamos entrado no de Delhi. Foi uma bosta, dinheiro queimado. Mas depois, encontramos um cara dizendo que era muito bom. Então sei lá =/ Depois do palácio o motorista nos levou em um templo muito bonito. Ele sugeriu o lugar e foi muito legal. Além disso, era bem barato para entrar e estava bem tranquilo. Procurando no google, acho que é esse lugar aqui Gatore Ki Chhatriyan. Depois seguimos para o Nahargarh Fort. Foi aí que nosso motorista nos falou sobre o perigoso DeiRan através do sábio conselho: “If you want to take pictures, don´t give your câmera to the locals cause DeiRan (they run)”. Não preciso dizer que isso virou piada para a viagem inteira. (Isso é dentro do forte) O forte é muito doido e muito grande. Dá pra perder umas 2 horas lá tranquilamente. Além disso, na entrada tem várias barraquinhas para experimentar a culinária local. Em seguida, o motorista tinha de dar uma de indiano! Perguntou se queríamos ir a uma fábrica têxtil. Como já sabíamos do esquema de comissão e o pessoal queria comprar alguns lenços, aceitamos o convite. Chegando lá, nos deparamos com uma fábrica escrava e achamos que nos prenderiam e viraríamos carimbadores de estampa em pano. Mas o lugar era doido. Faziam até terno sob medida em menos de 24h. Se não tivéssemos uma longa viagem....quem sabe.... (Quase viramos escravos aqui) Saindo de lá, demos uma passada pelo Jal Mahal. Não tem muito o que fazer. O palácio fica no meio do lago e não é permitido entrar. Você só para de carro e tira uma foto mesmo. (Só tirar foto de longe mesmo) Nossa última parada foi no Hawa Mahal/Pink City. Novamente, você para, olha e tira uma foto. Não tem nem como entrar. Lembra aqueles prédios que são demolidos, mas a fachada é mantida. Depois de andar pela cidade e tomar umas brejas para aliviar o calor (e ser abordado por quase todos os indianos da região), voltamos para o hotel. Jantamos e ajeitamos as coisas, pois acordaríamos cedo para pegar o trem até Agra. Depois farei o restante. Citar
Membros rafaelbelem Postado Fevereiro 4, 2015 Autor Membros Postado Fevereiro 4, 2015 JAIPUR/AGRA – DIA 5 Saímos de Jaipur às 6 horas e chegamos Agra por volta das 11. Havíamos pegado 3 trens e todos no horário. Seriam lendas os atrasos indianos? Mais sobre isso em breve.... Em Agra não tínhamos tempo a perder. Chegamos ao final da manhã e o trem partiria de lá às 22 horas. Pegamos rapidamente um tuktuk, deixamos as malas no hotel e fomos ver o famoso TajMahal. Um fato curioso: após deixarmos as malas no quarto, nosso motorista estava com o tio dele. Não sei direito o porquê, mas ele falava inglês bem melhor e era bastante falador. Conclusão: começamos a andar nós 6 no mesmo tuktuk até o Taj. Chegando lá, compramos nossos ingressos no guichê e fomos para a fila. Não estava tão grande assim, foi até rápido para entrar. O problema foi na hora da revista: eles olham tudo! É uma bosta, mandam abrir a mochila e reviram quase todos os bolsos. Quando chegou minha vez resolveram aloprar e tive de abrir tudo. Começaram a olhar feio para tudo, mas quando viram minha bandeira do Brasil, aí fudeu. Perguntaram o que era e quando respondi, já mandaram descartar. O soldado que me revistou disse que havia um locker e que era para entrar em outra fila. Legal, fui lá e depois de andar em caracol na fila, eu acabei parando no mesmo lugar! Aí fudeu, comecei a tirar a bandeira e amarrar na cintura para ver se passava (enquanto isso meus colegas estavam do lado de dentro, ou seja, me abandonaram). Então, do nada, surge um cara que parecia um chefe e começa a falar grosso pra cima de mim, querendo meio que me expulsar. Desamarrei a bandeira e falei que não queria ficar com ela, que era lixo e já fui direto num latão e joguei fora: “See? I dont want it”, eu disse. Tive de passar outra vez pela revista e, para não perder o costume, começaram a olhar feio para o meu kindle. Putz, aí é foda! Mas foi por um momento e depois liberaram minha mochila. DICA: Tente ir com o mínimo possível para o Taj. Tipo, mínimo mesmo. Câmera, passaporte, documento e dinheiro. Qualquer coisa podem encher o saco. É foda, não sei se a segurança é realmente necessária e tal, mas eu não levaria a mochila de novo. Dentro do Taj é aquela confusão. Milhares de pessoas para lá e para cá, querendo tirar a melhor foto possível. Sério, tiramos centenas de fotos. =P Na hora de subir mesmo para o Taj, você tem de usar uma proteção para os sapatos que te dão na hora de comprar o ingresso (você também ganha uma garrafinha de água – quente - de 500ml). Sinceramente, do lado de dentro do Taj não tem nada. É relativamente pequena a parte de dentro e existem duas tumbas lá: do príncipe e da mulher. Aí fica lotado de gente tentando tirar foto, sem se importarem com os avisos para não usar flash. Já que a moda é selfie de GoPro... Não estávamos com paciência de ir ao museu que tem lá dentro. Já estava tarde e queríamos almoçar. Pedimos para o tiozinho nos levar ao restaurante Mama Chicken House que vimos no vídeo do Mark Wiens: Claro que ele disse que o restaurante havia fechado e acabou nos levando no que ele, provavelmente, ganharia uma comissão. Blz, tudo bem, estávamos com muita fome e o restaurante foi bom. Daí no meio da conversa na mesa, ele nos pergunta qual seria nosso próximo destino. “Varanasi”, dissemos, “No trem das XPTO (não lembro)”. Aí ele começa a falar que o trem não passa mais em Agra e, depois de ligar para algum número, diz que passava em Mathura, uma cidade a uns 50-60 km de Agra. É claro que duvidamos logo de cara dele. Já havíamos tido nossa parcela de golpes e estávamos vacinados. Mas ele insistiu e decidimos ir até a estação para nos certificar. Chegando lá, nos dividimos: dois foram olhar na “enquiry office” e dois no escritório da Indian Railway, e todos tiveram a mesma informação: o trem realmente não passava mais em Agra. Putz, puta que pariu, bateu um desespero viu? Quebramos a cara com o tio e perguntamos se ele nos arrumaria um motorista. Ele prontamente já estava ligando para alguém e combinando um preço de cerca de 2000 rupias. Foda! O tio havia nos mostrado um guardanapo com o depoimento de (supostamente) um casal de brasileiros a quem ele havia ajudado também. Não sei se era verdade, mas o português estava bem correto. Acabou que também escrevemos uma carta/depoimento também. Corremos para o hotel, tomamos uma ducha e entramos no carro junto com o tio. Depois de alguns minutos na estrada, ele pede para o motorista encostar e disse que morava por lá. Despedimo-nos e pronto. Ufa, fim do sufoco........só que não. Foi o tio sair do carro que o motorista para em um posto de gasolina e diz que não tinha gasolina para chegar à estação de Mathura e que era para completarmos o tanque. Aff....ok, toma essa merda aí e vamos embora logo. Mais à frente, paramos no pedágio. E quem vocês acham que pagou? Claro que tivemos de desembolsar mais algumas rupias nessa brincadeira. Do pedágio ainda andamos bastante tempo, parte por uma estrada movimentada e parte por uma de chão e sem iluminação. Enquanto dois de nós dormiam, eu e outro estávamos assustados e pensando: “Se esse cara nos matar aqui, minha mãe só vai saber daqui uns 6 meses!!!!!”. Finalmente, chegamos a Mathura. Como todo bom indiano, o motorista ainda queria uma gorjeta. Acho que demos alguma coisa para ele, não sei. Só queria sair logo do carro assassino. Vou te falar. Nunca esperamos tanto. O trem era para sair umas 22 horas, nós chegamos umas 20:30, mas só fomos sair umas 3 e tanta da madrugada. E estava frio viu? Tomar no cu, foi uma bosta! Curtindo a espera na estação. Nossa expectativa era sair às 22 horas e chegar em Varanasi pouco antes do meio dia...... TREM PARA VARANASI – DIA 6 Desmaiamos no trem. Tipo 12 horas de sono direto. E pior que estávamos bastante separados pelo vagão, daí cada um dormiu de conchinha com a própria mochila. Acho que todos estavam carentes, pois foi a melhor noite de sono na Índia até o momento. Mas ok, legal, e agora? Já estava no meio da tarde e nenhum sinal de chegar. Além disso, não tínhamos comida, só alguns biscoitos que conseguimos comprar por 5 a 10 rupias (era uma sacola de biscoito, muito mesmo, mas era só biscoito de ar né?). E ninguém sabia informar sobre que hora o trem chegava. E o tempo foi passando, passando, passando e anoiteceu. E a fome apertava. Tanto que quando o trem parou em uma estação aleatória e entrou um cara vendendo um arroz biryani suspeitíssimo, não tivemos dúvida. E o tempo começou a dilatar, nunca vi uma viagem tão longa. E o trem parava a todo instante: às vezes buzinando para que animais saíssem do trilho, outras para que pessoas parassem de andar pelos trilhos, mas na maioria das vezes, só para encher o saco mesmo. Conclusão: chegamos a Varanasi por volta das 20-21 da noite. Claro que o pick-up do hostel já tinha ido por água baixo né? 8 horas de atraso!? Ninguém nunca nos esperaria esse tanto. Mas não é que esperaram? Essa foi a gorjeta mais merecida da história. O cara já tava meio puto, mas que isso, ficou esperando horrores de tempo lá por nós! Fomos direto para o hotel. Muito bom por sinal, bastante justo e com um atendimento excelente. É difícil de chegar, pois tem uma parte de Varanasi que não dá pra chegar de carro/tuktuk. Seria bem difícil chegar lá sozinho, então fica a dica: ver se o hotel encontra com você na estação. http://www.hotelalkavns.com/ Só deu para comer e dormir. Tava foda. VARANASI/Mumbai – DIA 7 Acordamos cedo. Cedo tipo, muito cedo, umas 5/5:30, para fazer o famoso passeio pelas águas do Ganges ao amanhecer. O voo para New Delhi e depois para Mumbai saia às 15h de Varanasi. Devido ao atraso do trem, não ficaríamos nada lá ;_; Enfim, essas coisas acontecem. Pelo menos teríamos algumas horas por lá. Fizemos o passeio pelo rio, vimos os ghats e as piras funerárias. Muito bom. O pessoal vem forte pra cima de você, tentando oferecer mil e um produtos e até tiveram a audácia de pedir dinheiro para ajudar as supostas famílias pobres que não têm dinheiro para pagar a madeira de queimar os mortos. Como eram 4 mineiros, o cara não ganhou nada. Superlotação no barquinho. Cheio das babas em Varanasi. Piras funerárias. Depois, andamos um pouco pela cidade, comemos alguns doces, mas foi só. Não deu para experimentar o famoso bhang lassi. Era nossa intenção, mas pegar 2 voos brisados e na possibilidade de passar mal....melhor não. Combinamos no hotel um táxi para nos levar ao aeroporto de Varanasi, que é longe PRA CARALHO. E durante todo o caminho, nosso motorista não parou de buzinar um segundo. Bom que dava para ficar de olho aberto e apreciar a vista pelo caminho Depois da conexão em Delhi, chegamos em Mumbai por volta de 20h. O aeroporto é muito grande e bacana. Fiquei espantado com o tamanho dos aeroportos na Índia. Estamos muito, mas muito para trás nesse quesito. Havia lido no indiamike sobre os prepaid táxis. E foi muito fácil de achar. Melhor ainda que o preço foi justo. O hotel era meio escondido. Tinha de entrar em uma viela para achar. http://www.aifaresidency.com/ Não era dos melhores, mas pelo preço e proximidade do aeroporto, estava bem justo. Além disso, ficava ao lado da estação de metro Sakinaka. Comemos e dormimos. Apesar de termos lido que Mumbai tem muita balada e tal, ficamos com medo depois dos sucessivos golpes. Sei lá, melhor deixar para outra hora. Fomos dormir enquanto tentávamos os matches no Tinder =D. DICA: Varanasi é doido. Uma pena não ter dado para ficar mais. Uns 2 a 3 dias lá. Aquilo lá era a ‘true India’ que nós esperávamos! MUMBAI - DIA 8 Acordamos tranquilamente e pegamos o metro até a região da Juhu Beach. Mumbai foi a única cidade que não queriam levar nós 4 em apenas um tuktuk. E também a cidade onde as pessoas eram muito solícitas. Qualquer dificuldade que tínhamos, chegava alguém para ajudar de verdade. Uma hora um tuktuk queria nos cobrar preço fechado para o trajeto. Daí chegou uma moça e começa a brigar com ele! Aí ele aceitou usar o taxímetro A praia não era muito bonita. Mas foi bom sim. Almoçamos um em Domino´s. A pizza estava muito, mas muito boa! Você aprende a apreciar as coisas simples da vida quando fica sem. Azarando as gatas na praia! Demos mais uma voltinha e já retornamos ao hotel para pegar as malas e seguir para o aeroporto. Queríamos ir a Bolywood, mas pelo que descobrimos, não é muito visitável. Parecia que tinha de fechar algum pacote com uma empresa. Resolvemos deixar para outra vez. Tive uma impressão muito boa de Mumbai. Não cheguei a ver as favelas gigantescas que dizem ter por lá, mas vi sim muito lixo. Enquanto estávamos no metrô, conseguíamos ver rios tão cobertos de lixo que parecia uma correnteza de sacos plásticos. Acho que também poderíamos ficar mais um dia por lá. Pegamos o voo para Colombo. No aeroporto, encontramos facilmente o pick-up do hostel. https://www.airbnb.com.br/rooms/2703852 Esse hostel foi relativamente caro, mas muito limpo e organizado. Além disso, não dá para comparar com os preços e qualidade dos hotéis da Índia. Perto do hostel, tinha esse restaurante com um kebab excelente. https://www.facebook.com/acropol.lk? Citar
Membros rafaelbelem Postado Fevereiro 4, 2015 Autor Membros Postado Fevereiro 4, 2015 COLOMBO – DIA 9 Acordamos cedo para passear por Colombo. Pegamos o trem na estação Bambalapitya, bem próxima ao hotel, e fomos direto para a estação Colombo Fort. No próximo dia iríamos para Galle bem cedo, então quisemos garantir as passagens para não ter estresse. Bem próximo aos trilhos da estação havia vários pescadores. Eles jogavam a linha com as mãos e do nada vinham os peixes. Começamos a olhar e um senhor que estava por lá puxou conversa. Ele era pescador e morava numa casinha simples na beira do trilho. Quando falamos “Brasil”, ele gostou muito e começou a falar nomes de alguns jogadores de futebol. Muito simpático. Tiramos essa foto com ele e pegamos o endereço para enviá-la depois. Na estação Colombo Fort, a bilheteria é do lado de fora. Estava meio cheio e meio confuso, mas conseguimos comprar nossas passagens sem maiores problemas. Finalmente, começamos a andar por lá. A primeira parada foi o Pettah Market. É uma região muvucada de centro de cidade, cheio de barracas e gente. Consegui achar um cartão SD, pois o meu havia corrompido. Aproveitamos também para conferir os horários dos ônibus para Dambulla, pois voltaríamos de Galle e já emendaríamos esse trecho. Sim, sou muito preocupado com horários e planejamentos. Em seguida, fomos na mesquita Jami Ul Alfar. Muito bonita, mas estavam fazendo obras, daí não deu para olhar direito não. Mas é muito grande e bem legal de ir. Em seguida, começou a odisséia de encontrar o Captain's Garden Kovil (Sri Kailasanathar Swami Devashthanam). Cara, eu tinha visto muita foto e coisas na internet sobre esse lugar, então eu sabia que ia ser difícil de achar. Mas PQP! Ele fica muito escondido! Foda que dá para vê-lo de longe, mas ele fica no meio dos trilhos, daí para chegar nele você precisa fazer um a caminhada em caracol para chegar. Além disso, o calor amazônico não ajudou muito em achar esse lugar. Quando estávamos quase desistindo, depois que um motorista de tuktuk disse que era longe demais, passa um sujeito muito esquisito, com um jeito de bêbado absurdo! Mas de acordo com ele, era só andar mais alguns minutos que chegaríamos. E não é que ele estava certo? O maldito templo sagrado estava lá! Então, o sacrifício foi muito grande =/ e no fim, termos ficado mais de hora procurando o lugar foi mais legal que o lugar em si. Aquela máxima de que a jornada é melhor que o destino, sabem como é..... http://www.yamu.lk/place/captains-garden-kovil-sri-kailasanathar-swami-devashthanam/ Não lembro se tivemos de pagar para entrar. Se sim, foi muito pouco. O problema é que esses monges sempre esperam doação e depois de todos os golpes na Índia, não estávamos muito generosos. Ah, uma cena esquisita foi um monte de mulheres sentadas no chão e comendo um monte de arroz que o monge servia para elas em uma folha com as mãos. Para acompanhar, ele também servia um biscoitinho seco muito feio. Mas é claro, isso que dá ficar encarando: o monge veio e me entregou um desses biscoitos. Nossa cara, era um gosto muito ruim. Meio salgado, meio apimentado. Eca, eca, eca. Reparti com o Thiago e enfiei no bolso para despistar. A próxima parada foi o templo Gangaramay. Bem legal o lugar e cheio de imagens do budismo. Uma coisa chata é que não deixam tirar foto de costas para o Buda, você precisa estar pelo menos de lado. E vou te falar, isso foi difícil de entender! Tentávamos tirar a foto e o guarda entrava na frente falando “No! No!”. Aí perguntamos se era proibido e o cara responde que não. =P.... Enfim, depois de batermos a cabeça, descobrimos que isso é considerado uma falta de respeito e tal. Não esqueça do protetor solar... Até no parque na frente da prefeitura, não me deixaram tirar a foto de costas pro Buda. Aqui, tentei tirar rapidamente com o visor frontal da câmera. Ficou uma bosta.... Saindo de lá, procuramos um lugar para almoçar. Pelas pesquisas, eu tinha visto o New Malar Café no youtube e o lugar parecia bacana. A comida estava boa, mas é meio nojento. O garçom vinha com três baldes de tinta com os molhos e colocava um pouco de cada no seu prato. Para acompanhar, vinha aquela jarra de água de providência mais que duvidosa. https://pt.foursquare.com/v/new-malar-cafe/4e705d687d8b21fe9d3b8864 Mas a refeição foi boa. Comemos uns paper dosais, que são uns pães fininhos e com algum recheio no meio. É aquela história: não tem carne, mas já pimenta.... Saindo de lá, pegamos um tuktuk para a Galle Face, que é uma área ao lado do mar com várias barracas de comida e de frente para o mar. Foi lá também que encontramos um encantador de serpentes, com uma anaconda pronta para tirar fotos com turistas. Ele chegou colocando ela no Thiago e tal. Muito engraçado. Aí quando ele perguntou quanto era, o doidão solta que era tipo umas 1000 rupias!!! Essa malandragem é complicada, mas também, ninguém perguntou preço nenhum.... Só sei teve aquela clássica negociação no final das contas. Finalmente, fomos até o Beira Lake e andamos por lá. Muito bonito o lugar e deu para tirar várias fotos. DICA: existe um templo no lago, Seema Malakaya. Se quiser visitá-lo, guarde a entrada do Gangaramaya, pois ela dá direito a entrar aqui também. Descobrimos isso na hora, já que não queríamos gastar mais dinheiro para entrar em templos naquele dia. Economia muito bem vinda! Do Beira Lake, achamos uma estação de trem e voltamos para o hotel. Próximo destino: Galle! Citar
Membros rafaelbelem Postado Fevereiro 6, 2015 Autor Membros Postado Fevereiro 6, 2015 GALLE – DIA 10 Acordamos bem cedo e pegamos o trem Rajadhani Express para Galle. Esse é o vagão primeira classe, mas sai de manhã bem cedo. Aqui aconteceu um fato curioso: estávamos na plataforma esperando o trem chegar, tranquilões. Na hora aproximada do trem encostar, ele chegou. Dai começamos a dar uma olhada para procurar nosso vagão, quando do nada surge um srilankes, olha nossa passagem e sai correndo e chamando a gente apressadamente para o vagão. http://www.seat61.com/SriLanka.htm (boas informações sobre horários de trem) Aí pensamos: “Pô, que povo legal, ninguém quer dar golpe igual aos indianos”. Daí quando ele nos deixa nos nossos lugares, entrega um papel falando que é surdo-mudo e que queria uma contribuição. O problema é que a contribuição já estava definida. Era tipo uns 5000 rupias!!! Aí ficamos meio com cara de bunda, porque não queríamos ficar pagando mais nada. Além disso, o cara meio que queria uma contribuição de cada um de nós. Aí vai se fuder né!? No fim demos 1000 rupias de livre e espontânea pressão. É, pelo jeito não dá para abaixar a guarda mesmo..... Enfim, a viagem foi muito tranqüila e confortável. Além disso, chegamos em Galle na hora certa. Pegamos 2 tuktuks na frente da estação e fomos até o hotel em Unawatuna. Aqui foi a ostentação e tranqüilidade suprema da viagem. Ficamos em um hotel top, com piscina e até café da manhã incluído!!! Nossa, já começávamos o dia no pesado! http://nooitgedachtheritage.com/ Não tem muito que se fazer em Galle/Unawatuna a não ser descansar mesmo e aproveitar a praia, mas foi muito bem vindo! Um detalhe que me esqueci de falar é como quase nunca conseguimos quartos com camas de solteiro. Praticamente sempre nos colocavam em quartos com camas de casal. A desse hotel foi a mais esquisita, pois tinha até pétalas de rosa e aquele véu em volta da cama. Cama suspeitíssima. Praia à noite. GALLE – DIA 11 Outro dia sem maiores acontecimentos, só aproveitamos a região da praia e tomamos umas cervejas mesmo. Vou colocar fotos embaixo. Esse templo é em Unawatuna mesmo, no final da praia. Peace Pagoda perto da Jungle Beach. Foi um presente do Japão para o Sri Lanka. GALLE/DAMBULLA – DIA 12 Aqui foi outro trecho punk. Planejamos um deslocamento ousado de 260 km, sendo 100 km de trem e 160 km de ônibus. Em condições ideais de temperatura e pressão, muito fácil. O problema é que não sabíamos quão ruins eram as estradas no Sri Lanka. Chegamos em Colombo um pouco atrasados, mas ainda na parte da manhã. Fomos direto até a rodoviária e já entramos no nosso ônibus rumo a Dambulla. Foi aí que o inferno começou: o ônibus parava a cada 10 minutos para entrar alguém. E quando digo “parar”, estou azeitando bastante as palavras, pois ele só diminuía um pouco e as pessoas já pulavam pra dentro, inclusive vendedores e cantores com rádios e tal. E o pior era o tamanho dos bancos. Nossa, não cabia a bunda de ninguém neles! E sempre vinha alguém achando que dava para se espremer e sentar ao nosso lado. Tava foda! Ônibus da tortura. Começamos a viagem bem alegres, estilo “fundo de ônibus da seleção brasileira”, cantando e tal. Mas depois de umas 3-4 horas, já não existia luz nos olhos de ninguém. Thiago foi o mais resistente, cantando os clássicos do pagode nacional em falsete, mas até ele já tinha se calado depois de umas 5 horas. Perdi a noção do tempo e só queria sair daquele ônibus apertado, cheio e quente. Depois de umas 9387 horas (podem também ter sido 6, mas essa foi a sensação), chegamos em Dambulla já no meio da tarde. Fomos direto ao hotel. http://sundaras.com/ Depois de uma descasada, eu já estava querendo sair para visitar o Dambulla Golden Rock Temple, que era logo ao lado do hotel. Thiago estava passando mal e ficou no quarto, enquanto eu, Guilherme e Thomas fomos ao templo. Essa estátua grande e dourada pode ser vista de graça, mas parece aquelas coisas do Beto Carrero World, sério! Até as pedras do lado são de mentira. Estátua do Beto Carrero. Compramos a entrada (1500 rupias, bem carinha viu?) para visitar as cavernas. Tem uma subida bem chata para chegar até a entrada. Além disso, estava bem úmido, então chegamos ao topo pingando. Guilherme ainda fazia questão de dificultar o processo, usando sempre jeans e um carregamento de equipamentos para as câmeras. Enfim.... O caminho até as cavernas é cheio de vendedores mais que dispostos a negociar (lembre-se, sempre dá para diminuir 50% dos preços pedidos) e macacos. Nossa, tem macaco demais, de todos os tamanhos! Não sei o que esses macacos estavam fazendo... Na entrada, eu descubro que não posso entrar de camiseta. AFF! Mas é nessas horas que sempre aparecerá um mercenário querendo te alugar um paninho de bunda para se cobrir. O próprio mercenário também tem um negócio de vigília de sapatos (que também não são permitidos lá dentro), então imaginei que não tenha sido o primeiro. Eu com meu pano. Créditos da foto para o Guilherme. No fim, descobri que não podia também colocar o pano na cabeça, era apenas para cobrir os ombros. =/ Dentro das cavernas você vê Budas, Budas e mais Budas. Daí você muda de salão e lá estão eles de novo: tem o Buda deitado, o Buda sentado, o Buda de peitinho de fora, o Buda em pé, o Buda pequeno e sentado, o Buda grande e deitado, e Buda médio e com a mão levantada. Basicamente qualquer permutação entre tamanhos + posições do corpo + posições das mãos. Budas, Budas, Budas.... Depois da sessão de fotos, voltamos ao hotel. Já estava começando a chover e a escurecer. Mais um querendo foto com a tatuagem. Nunca era uma mulher querendo... DAMBULLA/SIGIRIYA – DIA 13 Acordamos e também e aproveitamos outro café incluído na diária! *_* Sim, a vida é boa! Nossa idéia inicial era ir à cidade e pegar um ônibus até a Sigiriya. Mas no caminho um tuktuk nos parou e já quis fechar um pacote. O cara jogou um caô dizendo que não são permitidos 4 passageiros e quis cobrar mais caro, mas negociamos bem. Durante o caminho, sempre que passávamos por um posto policial ou algo do tipo, quem estava na frente tinha de sair e encontrar o tuktuk mais à frente. Sem problemas, quando economizo dinheiro, não noto essas coisas! Esse motorista foi engraçado: ele ficava buzinando toda hora que passava um carro ou outro tuktuk. Mas aí teve uma hora que passamos por algumas mulheres e ele buzinou e virou olhando (não tinha visto nenhum outro fazendo isso). Aí começamos a rir e falar com o cara “Ah danadão, você ta mexendo com as meninas aí né!?”. Aí o cara ficou meio sem graça, mas riu também. Sigiriya é uma pedra/fortaleza, construída pelo antigo rei do Sri Lanka. Depois de obter o trono assassinando o pai e com medo de represálias, ele construiu o palácio no topo da pedra e se mudou para lá. Chegamos lá em cerca de 40-50 minutos. A entrada é bem cara: 3500 rupias, cerca de 35 dólares. Foi a entrada mais cara de toda a viagem, mais até que o Taj Mahal. Isso é meio chato no Sri Lanka, pois as entradas dessas atrações principais são bem caras... Como sempre, os locais chegam oferecendo serviços de guia. Falei com um cara que não queria e ele ficou meio sentido, dizendo “nossa, você vem de tão longe e não quer aprender a história do país e blábláblá”. Aff, chatão demais... =/ Mas lá é muito top. Muito grande e bonito. Nunca fui em Machu Pichu, mas fiquei com a impressão de lá. Aqueles cortes no terreno e restos de paredes bem baixas. Começando a subida. No meio do caminho tem esses pés aí. Não sei o porquê não.... Galera no topo! Uns brotos japoneses para alegrar o dia! Dica é levar água para a subida. É bastante longa. Não é nenhum absurdo, mas se pegarem um dia quente como o nosso, vai dar para chegar até o topo completamente ensopado de suor. Nosso plano inicial era visitar também as ruínas de Pollanawura, mas acabamos gastando mais tempo que o esperado na Sigiriya. Além disso, a entrada de lá era outra facada, então desistimos. DAMBULLA/KANDY – DIA 14 Acordamos e fomos para a rodoviária pegar o ônibus até Kandy. Apenas 85 km, impossível demorar muito.... O ônibus já parou ao lado da rodoviária embatumado de gente. Colocamos nossas malas no bagageiro e começou o balanço. Sem noção, o motorista achava que estava dirigindo um caminhão de porco. Nunca vi, muito suicida. Entrava sempre quente nas curvas, freando em cima de tudo. Deu até um enjôo no Guilherme no final do trajeto. Não sei quanto tempo durou, cerca de 3 horas pelo menos. Saímos do ônibus e fomos para o hotel. http://naturewalkhr.net/ Esse hotel foi muito bacana. As instalações eram bem limpas e os funcionários muito atenciosos. Bem legal! Partimos para o centrinho de Kandy, para trocar um dinheiro e tal. Tentamos entrar no templo do dente de Buda, mas o soldado da porta encrencou conosco por causa da bermuda. Véi, na boa, não era shortinho de pedreiro, era bermudão até os joelhos. E eu ainda via algumas pessoas de bermuda lá dentro, mas o cara não quis deixar entrar mesmo. Na porta, tinha um carinha vendendo calças e tal (superfaturadas) para os desavisados. Perguntei se ele alugava, mas o preço era praticamente o mesmo da compra. Aí resolvemos procurar as saias Sri Lankesas. Não precisamos andar muito e achamos uma loja vendendo por um preço mais que camarada. Ta certo que era feita de um pano que parecia uma lixa.... Voltamos para o templo arrasando o coração dos brotos pelo caminho. Nenhuma resistia ao visual e estilo locais. Thiago e Thomas arrasando corações. O templo é meio supervalorizado. Já havia lido isso, mas não quis deixar de ir. Acho que não tem como sair cortando essas coisas assim. Algumas coisas você simplesmente precisa ver. Nossa intenção era visitar a fábrica de chá Dilma. O cara do hotel de Dambulla havia comentado que era em Kandy e que era aberta para visitações e tal. Daí pedimos para que um tuktuk nos levasse até lá. No final, o cara acabou levando a gente em uma fábrica de outra marca. Acho que no final das contas, seria a mesma coisa. Além disso, não pagamos nada para entrar. Compramos um chá e pedimos para voltar para a região do lago. No caminho, o motorista nos ofereceu passeios para todos os lugares. Comprar pedras preciosas, comprar temperos, ir no jardim de temperos e mais um monte de coisas. No fim, a resposta era apenas “No, take me back”. Thiago voltou para o hotel e nós três fomos procurar um lugar para tomar umas cervejas. O problema é que os lugares “públicos” são mais caros. Queríamos um lugar local, onde não pagaríamos preço de turista na cerveja. Então, quando um cara entrou na nossa frente oferecendo alguma coisa, eu perguntei onde tinha. Aí ele foi todo amigão e nos mostrou um boteco feio, mas barato. Quando sentamos na mesa, o cara veio com conversa mole, querendo que a gente pagasse cerveja para ele. Ah véi, tomar no cu! Não vou pagar nada para ninguém, foda-se! Fechamos a cara para o sujeito e ele foi embora. Tomamos as cervas e voltamos brisados para o hotel. Na ida, havíamos passado por uma padaria (existem muitas em Kandy) que vendia um pedação de bolo (acho que de meio quilo) por 100 rupias!!!! Nossa, fizemos a festa, todo mundo voltou com um quilo de bolo debaixo do braço! VIAGEM – DIA 15 Nosso trem saia de Kandy por volta do meio dia, então não tinha como fazer muita coisa. Acabou que acordei cedo e resolvi dar uma corrida ao redor da lagoa. Estava muito quente e resolvi correr sem camisa, mas acho que os locais não gostaram muito.... Paciência. O trem foi de primeira classe com direito a lanche. Na verdade, é um vagão de primeira classe que eles colocam no trem. Bem confortável e dá para comprar online. http://www.exporail.lk/ Chegamos em Colombo, pegamos um táxi até o aeroporto e partimos para Mumbai. Lá, tivemos de esperar umas 12 horas lá. O problema foi que o aviso sonoro era muito alto, dificultando muito dormir, mas no final, apagamos em um canto. Citar
Colaboradores João Rosenthal Postado Fevereiro 6, 2015 Colaboradores Postado Fevereiro 6, 2015 Show de bola, que relato sensacional! Desde pequeno (quando era viciado em mapas e decorei todos os países e suas capitais ) sempre fui muito curioso sobre o Sri Lanka, principalmente porque no auge dos meus 12 anos a bandeira do país me instigava muito. Até hoje só conheci uma pessoa que visitou esse país, e é com certeza um dos que possui menos relatos aqui no mochileiros. Parabéns pela contribuição, continuarei acompanhando Citar
Membros rafaelbelem Postado Fevereiro 6, 2015 Autor Membros Postado Fevereiro 6, 2015 KATMANDU – DIA 16 Chegamos no Nepal! Do avião mesmo você já consegue ver as montanhas gigantes muito próximas. FODA! Pousamos no terceiro pior aeroporto do mundo sem problemas. Passamos pela imigração (o visto você paga e resolve tudo na hora). O aeroporto pode ser ruim, mas foi o único que tinha gente para conferir se a bagagem que eu peguei da esteira tinha a mesma etiqueta que estava na minha passagem. Achei isso ótimo, pois dificulta a vida de quem quer roubar malas das esteiras. Do lado de fora, enquanto acotovelávamos os taxistas, achamos um com a plaquinha do hotel. Fomos com ele até o carro e do nada, apareceram mais 2 querendo ajudar a carregar as malas. Só sei que segurei a minha e negava tudo. Quando nos fechamos no carro, o motorista começa a falar para dar gorjeta para os caras. Ah véi, puta merda, por quê? Não pedi nada de ninguém e os caras querem me extorquir! Entregamos 10 rupias nepalesas para o cara e ele ainda diz “Too little. Green one, one dollar”. AH NÃO! ELE AINDA VAI DECIDIR QUANTO DE GORJETA VAI ME ROUBAR!!??? Só sei que tivemos de dar um dólar para cada um dos ladrões e seguimos em frente. Tomar no cu de todos! Deixamos as malas no quarto e fomos comer no restaurante do hotel. Ficamos no Trekkers Home. Bem bacana o hotel e a região (Thamel). O único problema era que os quartos não eram bem vedados, então fazia MUITO frio de noite. http://www.trekkershome.com/ Dentro do hotel tem uma agência de turismo, então já fechamos o deslocamento até Bharatpur. Por mim nós iríamos de ônibus, mas não consegui que todos aderissem ao pãodurismo. E que bom, pois a viagem de carro já foi uma bosta, imagina de busão... Já estava escurecendo, então andamos um pouco pela região e dormimos. Nosso quarto não tinha água quente. Fui dar uma de machão e tomei banho gelado. Resultado: resfriado e tosse para o resto da viagem. Parabéns! ¬.¬ Thiago pagando de Bruno Chateaubriand com seu chá gelado. KATMANDU/BHARATPUR – DIA 17 Acordamos cedo e encontramos o motorista esperando na porta do hotel. O trânsito de Katmandu é tão insano quanto o da Índia: tem caminhão, carro, moto, bicicleta, pessoas, macacos, vacas. Tudo na rua. Grande parte da viagem foi descendo as montanhas. Além disso, a estrada estava muito ruim e cheia de caminhões. Simplesmente não rendia nada. Devíamos fazer cerca de 30-40 km por hora, no máximo. Demoramos 4-5 horas para chegar. Mas finalmente, andaríamos de elefante! Como de praxe, o próprio hotel já oferecia os passeios. Tentaram vender todos os passeios. O dono até chegou a fazer uma planejamento para encaixar tudo que eles tinham nas 2 diárias que ficaríamos por lá. Vai nessa.... Almoçamos no restaurante Momotarou. Esse link abaixo é do restaurante em Katmandu. Não encontrei o de Bharatpur. Mas é simples, ele está na praça da cidade. Não tem erro. Fomos atendidos por uma senhora muito atenciosa e educada. Serviço nota mil! http://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g293890-d2616968-Reviews-Momotarou_Restaurant-Kathmandu_Kathmandu_Valley_Bagmati_Zone_Central_Region.html Isso é o que acontece se você não vai comer com os brother no Momotarou: você pede um pão de alho e recebe um pão recheado com bastante alho. Acho que não fizemos nada mais. A criatividade nepalesa de tentar fazer um papai noel... Campos de mostarda. BHARATPUR – DIA 18 O passeio da manhã era no “Elephant Breeding Center”, teoricamente, um local de criação de elefantes filhotes. Mas é bem enganação. Além dos elefantes grandes estarem acorrentados (podem falar que fomos inocentes, mas achei que veríamos uma manada de elefantes livres pelos campos), tinha apenas um filhote. Ta certo que ele era muito bonitinho e legal, mas sei lá, esperava mais. Enfim, deu para passar a mão no filhote brincar com ele. Isso foi doido! Baby elefante de brinks. Voltamos para o hotel, almoçamos no Momotarou (TOP) e fomos para a Elephant Ride na parte da tarde. Eles colocam 4 pessoas dentro de um cesto nas costas dos elefantes e na cabeça vai o “piloto”. Foi bem legal andar de elefante. Balança bastante e você precisa ter cuidado com os galhos que podem acabar batendo na sua cabeça. Durante o passeio, vimos alguns veados e até elefantes na reserva Chitwan. Deu para tirar infinitas fotos e tal. Uma coisa escrota foi a forma como os caras tratam os elefantes. Quando eles paravam para fazer as necessidades, o cara sentava o cacete na cabeça do elefante. E pior que era com um pau de ferro. Cara, dava para ouvir aquele som oco da batida. Imagina como esses bichos devem sofrer.... Enfim, tirando isso, foi bem legal. Voltamos para o hotel e ajeitamos as coisas para voltar a Katmandu no próximo dia. BHARATPUR/KATMANDU – DIA 19 Após 5 horas de prazer pelas estradas do Nepal, chegamos de volta ao hotel em Katmandu. Deixamos as malas, almoçamos e fomos ao templo do macaco, Swayambhunath. Véi, é macaco demais! Não é mico que a gente vê no Brasil. Os macacos são maiores que cachorros! E do nada eles começa a se engalfinhar. Fiquei com medo de um avançar em mim, sei lá.... O templo é bacana e tem aquela redoma branca com os olhos, clássica do Nepal. Assistimos ao pôr do sol junto dos macacos e voltamos para andar pela Thamel. Vista do topo. "Nossa! Você é muito alto, posso tirar uma foto?" Estava em uma saga para comprar óleo de mostarda para a minha namorada. Supostamente, ele é bom para definir cachos e coisas assim. Em Bharatpur tinha vários campos de mostarda, com as flores amarelas e tal, mas não achei ninguém que vendia. Em Katmandu, continuei a saga. Até aprendi como se falava em nepalês, mas a maioria das pessoas não entendia...=P Depois de procurar infinitamente, encontrei. Cara, que coisa nojenta, não acredito, mas era realmente o que ela queria e ela está usando atualmente. KATMANDU – DIA 20 No nosso último dia de passeio, acabamos de conhecer Katmandu. Começamos na Durbar Square de Khatmandu. É muito fácil de chegar, fomos andando do hotel. Então, não entendi até agora. Existe um guichê lá para você comprar a entrada, mas a praça é um lugar aberto, cheio de gente. Eu havia lido que para transitar na própria praça, você já tem de comprar o ingresso, mas não havia ninguém cobrando. Acabou que compramos e até entramos no palácio (esse sim, você só entra com o ingresso). Mas no final das contas, a região é muito melhor que o palácio. Tanto que desistimos de ir até a Durbar Square de Patan. De lá, pegamos um táxi caindo aos pedaços para o templo Boudhanath. É o famosão que está em todas as fotos do Nepal. Bem parecido com o do macaco, mas é bem maior. Andamos até o Pashupatinath, mas descobrimos que só hindus podem entrar nele. Daí não quisemos pagar uma grana para observar ele de longe. Pelo menos encontramos uma feirinha ao lado do templo que tinha muita coisa barata. Ótimo lugar para compras. VOLTA – DIA 21/22 Nosso vôo partia no início da manhã. Saímos do hotel, compramos alguns pães para não gastar com almoço , e fomos até o aeroporto. Muito chato, tem de mostrar passagem para entrar, uma confusão. Mas deu certo e fomos até Delhi. Pernoitamos em um hotel perto do aeroporto (sem golpe do taxista dessa vez), e no outro dia, fomos para Dubai. Fizemos uso do Dubai Connect da Emirates. Véi, eles cuidam de tudo. Hotel, transporte, acomodação. Tudo ótimo. Só não tinha wifi grátis =P, mas tudo bem, impossível reclamar. Fizemos um city tour básico por Dubai, oferecido pelo próprio hotel. Depois do passeio, dormimos um pouco e pegamos nosso vôo para o Brasil. Citar
Membros willybuss Postado Fevereiro 6, 2015 Membros Postado Fevereiro 6, 2015 Muito bom o seu relato. Confesso que tenho curiosidades para conhecer esses países, mas acho que me daria muito mal, principalmente na índia. Citar
Membros Drisz Postado Abril 4, 2015 Membros Postado Abril 4, 2015 Olá, muito legal seu relato, ainda nao cheguei ao final. mas vou ler cada item, ate pq futuramente é meu proximo destino. Tenho algumas perguntas quanto ao visto, tipo levou quanto tempo pra obter? Quanto vale o dinheiro da India em euro/dolar? Vc acha q mulher sozinha vai encontrar problemas? bom a principio n quero ir so, mas se n encontrar companhia, vou de qualquer jeito rs Citar
Membros Johnny Sequeira Postado Junho 24, 2015 Membros Postado Junho 24, 2015 Sensacional o relato parabéns ! Citar
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