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E aí, pessoal?

 

Sei que esse relato está um pouco atrasado, mas antes tarde do que nunca.

 

Minha estadia de 3 dias (2 dias e meio, vai) em Abu Dhabi se deu por conta de conexão do meu vôo de Atenas para São Paulo. Como escolhi a Etihad para viajar, eu e minha amiga Danelli resolvemos fazer essa parada mais longa na volta.

 

Primeiro: Etihad é uma cia aérea sensacional. Mas isso descreverei na outra parte do relato, contemplando a Grécia.

 

Segundo: o aeroporto de Abu Dhabi não é gigante, mas esteja preparado para perder alguns bons minutos para localizar seu vôo de volta.

 

Terceiro: vai ficar mais de 4 horas esperando pela conexão com o próximo vôo e está faminto? Fale com um dos comissários que pululam pelo aeroporto, que te darão voucher de café da manhã, almoço ou jantar, para que você coma em qualquer restaurante do aeroporto.

 

Quarto: Quando do desembarque para entrada nos Emirados, não fique como uma barata tonta. Vá para onde está escrito "Imigration" e seja feliz. Só vão precisar escanear sua pupila e pegar seu visto.

 

E aqui começam os trâmites para entrar no país:

 

Primeiro você precisa obter o visto para entrada no país. Você consegue esse visto geralmente com o escritório da cia aérea pela qual você vai viajar. Como minha entrada foi por Abu Dhabi e viajei pela Etihad, fiz pela agência deles. Você paga um valor pré-determinado pelo visto e só consegue o mesmo apenas 7 dias antes da entrada no país.

 

Você até pode fazer o tramite antes, mas lembre-se, vai ficar na expectativa e ele só chegará uns 7 dias antes.

 

Na entrada de Abu Dhabi não foi me solicitado o valor em dinheiro que eu possuía - talvez deva-se ao fato de eu ter passagem de volta marcada e meu visto era apenas de 96 horas.

 

Para solicitar o visto, você terá que preencher um formulário que o escritório irá te mandar e enviar os seguintes itens escaneados: foto 3x4, cópia do passaporte, cópia das passagens de entrada e saída de Abu Dhabi, reserva do hotel (caso não fique em hotel, precisará de uma carta preenchida pelo anfitrião de onde ficará). Lembre-se: você precisa de um patrocinador (sponsor) para entrar no país, que nesse caso, é a cia aérea.

 

Verifique também o tipo de visto e o valor, que pode mudar. Eu paguei R$ 325,00 por um visto de 96 horas.

 

Mais informações aqui, no site da embaixada dos Emirados Árabes:

 

http://www.uae.org.br/

 

Tirei meu visto com a empresa abaixo. Deu tudo certo:

 

http://www.txvistos.com.br/

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Agora vamos aos detalhes:

 

Aluguel de carro

Hertz

Quando: Outubro/2014

Quanto: Veículo Categoria B: Toyota Yaris ou similar, custo da diária de 135 AED, km ilimitada – Custo total para 3 dias: 405 AED, com seguro incluso

Site: http://www.hertz.com

 

 

Como toda locadora, aqui você vai precisar de um cartão de crédito na hora de efetuar a reserva pelo site e no momento de se apresentar no guichê, vai ter de usar o mesmo cartão. Então, deixe limite disponível.

 

Haverá uma pré-autorização até a devolução do carro.

 

Leia o contrato: você será responsável por qualquer multa.

 

Importante: há um selo no para-brisa do carro. Você mal o notará. Mas ele serve como um Sem Parar. É o seu passe livre para pedágio. Mas não se engane, isso será cobrado de você. No meu caso, foi cobrado 10 AED, pela ida e volta de Abu Dhabi a Dubai. Isso ocorreu em dezembro/2014, sendo que entraram em contato comigo via e-mail. Fácil, prático e rápido, sem maiores delongas.

 

A Hertz fica no Terminal 3 do Aeroporto de Abu Dhabi, no sentido totalmente oposto dos vôos internacionais. Para se localizar, os guichês das locadoras ficam praticamente junto ao McDonalds do aeroporto.

 

O carro disponível naquele momento era um Mazda. Bonitinho, com ar condicionado, 4 portas e com banco traseiro reclinável para você acomodar as malas.

 

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Achei só o tanque um pouco pequeno (40 litros – meu Clio tem mais que isso rs). Mas a gasolina aqui não é um fator tão ruim: o litro sai por menos de R$ 1,20. Portanto, devolva o carro com o tanque cheio. Há postos de gasolina na estrada que leva ao aeroporto.

 

Ah, um detalhe: parece-me que todos os carros alugados tem a placa de Dubai. Não sei informar o motivo.

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Hotel

 

Mercure Central Hotel – Abu Dhabi

Hamdan Street

Quando:Outubro/2014

Quanto: Diária de 329 AED / O valor total para 3 noites ficaria em 987 AED + 157,92 impostos não inclusos: 1144, 92 AED. Entretanto, utilizei pontos do Le Club Accor (que podem ser transferidos dos pontos Multiplus) e o total foi de 543, 01 AED (um pouco menos que a metade)

 

Deslocamento: Carro alugado na Hertz, aeroporto Abu Dhabi – São 40km do Aeroporto para o Hotel, que você faz fácil em 30 minutos. O limite de velocidade nas estradas é de 120 km e na cidade 90 km.

 

Abu Dhabi ainda tem um problema que seu vizinho Dubai não tem: infra de hostels. Não havia achado nenhum até ir viajar, creio que se procurarem agora, também não acharão. Em Dubai há alguns, mas a diária chega a ser o preço de um hotel, portanto...

 

Demorei um pouco para localizar o hotel, mesmo com GPS, porque todas as ruas são iguais. É impressionante como o senso de direção fica perturbado.

Mas assim que achei a rua (decorei o Burger King que tem na esquina), embiquei o carro na frente do hotel, onde há um estacionamento rotativo. Parei o carro, me identifiquei na recepção e um rapaz do Staff veio nos ajudar a carregar as malas.

 

OBS.: é sempre educado dar alguma gorjeta.

 

Os gerentes são super simpáticos e sempre dispostos a ajudar. O pessoal do staff do café da manhã também, sempre solícitos e dipostos a ajudar.

 

O saguão tem um alojamento daqueles do tipo de deserto. Você pode descansar ou tirar fotos.

 

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Como cliente Le Club Accor, ganhei um upgrade no quarto e fiquei no 17º andar do hotel. Vista muito boa da vizinhança.

 

Quarto espaçoso (1709), com uma cama de casal (colchão um pouco duro, mas ok), guarda-roupa, cofre, TV de tela plana, dois sofás, uma escrivaninha, dois criados mudos, frigobar, ar condicionado. O banheiro é amplo, possui banheira e água quente na pia. Possui indicação no teto de onde rezar virado para Meca. Na escrivaninha também.

 

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Não possui estacionamento próprio, mas há um estacionamento privado subterrâneo ao lado do hotel, onde você pode deixar o carro (fica aberto 24 horas) e efetua o pagamento na máquina eletrônica. Diária em média de 10 AED.

 

Possui WiFi EXCELENTE, como todos os hotéis da Accor.

 

Também possui piscina ao ar livre, aquecida e aberta das 06 as 22h, que chega a 3 metros de profundidade. Acredite, mesmo aquecida, é uma delícia aproveitar a mesma. Também possui academia.

 

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A rua do hotel é ótima durante o dia: há várias redes de fast food bem próximas (tem Burger King, KFC, Starbucks, Pizza Hut e McDonald´s), vários bancos, casas de câmbio e uma loja tipo R$ 1,99 (onde dá para comprar souvenir de Abu Dhabi e Dubai mais em conta do que em outros pontos das cidades). Também fica muito próximo do WTC e do Souk Central (1 km, aproximadamente).

 

O ponto negativo é que a partir das 20h, a rua e arredores se tornam um ponto de prostituição. Há muitas filipinas se prostituindo e é constrangedor passar ao lado (ainda mais quando você está viajando sozinha ou em cia de outra mulher). O hotel também fica aberto a hóspedes que queiram contratar uma das garotas, então, é um ponto a ser considerado.

 

De resto, o hotel é ótimo!

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Deslocamento

 

Big Bus Tours

Quando: Outubro/2014

Quanto: Na época, 176 AED (Dirhans). Aceita cartão pré-pago e de crédito (sai por volta de R$ 125,00, levando em conta que na época 1 AED = R$ 0,70)

Site: http://www.bigbustours.com / Entretanto, ticket só é vendido pessoalmente

 

Para um lugar onde o metrô não está disponível e ônibus não passa com certa facilidade, além do trânsito ser um pouco caótico e você necessariamente precisar do ar condicionado para sobreviver no carro, o melhor meio de deslocamento para pontos próximos e nos quais você não vai se demorar é o Big Bus Tours.

 

Você pode pegá-lo em um dos vários pontos espalhados pela cidade, mas você só pagará mesmo quando chegar no Marina Mall.

 

A dica aqui é andar com a passagem da Etihad, caso você tenha ido aos Emirados por tal Cia. O preço não fica necessariamente camarada, mas você economizará uns bons 70 Dirhams.

 

As vantagens: o ticket é válido por 24 horas. Então você pode rodar Abu Dhabi com o BBT pelas próximas 24 horas, sem se incomodar em ter que pagar novamente. Ele também dá direito à entrada na Marina Sky Tower, a torre de observação de Abu Dhabi (não tivemos tempo para entrar).

 

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Você também ganha fones de ouvido, um mapa com as paradas do ônibus, um livreto com as excursões que o BBT proporciona e um talão de descontos para usar em alguns restaurantes (de novo, não utilizamos nenhum).

 

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A parte importante: ele te leva para os lugares que você quer visitar, sem que você se estresse. Há água gelada na parte de baixo do BBT, há todo o momento. O mapa que você ganha também tem os horários do primeiro e do último ônibus naquele ponto.

 

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Utilizamos esse ônibus para o dia que percorremos Abu Dhabi. Altamente recomendável.

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E aqui começam os passeios!

 

Grand Mosque Sheikh Zayed

Quando: Outubro/2014

Quanto: Grátis – Fornece vestimentas adequadas para quem não estiver vestido corretamente

Site: http://www.szgmc.ae/en/

 

Ostentação é uma palavra que permeia o ambiente dos Emirados. Não poderia ser diferente com a Grande Mesquita.

 

Ela possui mais de 80 domos, brancos como a neve, impecavelmente brancos. Ela pode ser vista de diversos pontos da cidade.

 

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Pela noite, é um dos lugares que sinceramente merece uma foto. A iluminação dela é toda especial. É inexplicável.

 

Nossa primeira parada com o Big Bus Tours foi aqui. Assim que você chega, seguranças te abordam. Ainda mais se você for mulher, estiver de bermuda e regata. Vale para homens de bermuda também.

 

Assim que o segurança te aborda, te encaminha para uma sala onde você se vestirá para estar adequado para entrar na mesquita.

 

PONTO IMPORTANTE: Aqui seu passaporte não é válido como forma de identificação. Tenha seu RG ou Carteira de Habilitação com você. É o documento que ficará guardado com as recepcionistas, até que você devolva a roupa que pegou emprestada. :wink:

 

PONTO IMPORTANTE 2: Ela fecha as sextas e só reabre após as 16h. Também fecha em feriados nacionais.

 

Aqui tem o código de etiqueta para entrar na Mesquita: http://www.szgmc.ae/en/img/Mosque-Manners.jpg

 

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Não se preocupe com o calor: você não o sentirá dentro da Mesquita, nem em nenhum outro lugar onde não bata sol. Há uma lâmina d´água correndo por baixo dos mármores impecáveis.

 

Depois de escolher a roupa correta, você será direcionado para o pátio da Mesquita. A partir daqui, sinta-se num Big Brother. Seguranças surgirão do nada, quando você menos esperar. Não faça movimentos bruscos. Não faça menção de se ajoelhar. Não levante as mãos para o céu. Mulheres, mantenham o cabelo dentro da roupa que lhes foi fornecida. Não pise onde não houver indicação.

 

Antes de adentrar a Mesquita, você será obrigado a deixar seus sapatos do lado de fora, numa espécie de estantes de sapatos. Fique tranquilo, ninguém vai querer roubar seus sapatos, você estará num lugar sagrado.

 

Antes de adentrar o recinto, você dá de cara com um relógio marcando os horários das orações do dia.

 

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Mas assim que você adentrar o recinto, você toma duas porradas na cara: um mega lustre cheio de Cristal Swarovski. Ao pisar, o maior tapete persa feito à mão do mundo.

 

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Uma parede ao fundo mostra o nome de Alá e seus 99 outros nomes.

 

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Aquela história de não fazer menção de reza e ser contido vale aqui. Sempre vai aparecer um segurança com cara de ruim para te dar bronca e até te colocar para fora da Mesquita. Quando estive lá, um casal começou a brigar e foram expulsos. Portanto, fale baixo, seja comedido, como você faria se estivesse em um templo da sua religião.

 

Você verá exemplares do alcorão por onde passar. Mas de novo, não pense em tocar ou se ajoelhar para examinar.

 

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Há o detalhe de algumas das abóbodas terem outro em seu interior. Olhe para cima, aponte sua câmera e faça isso da maneira mais silenciosa possível.

 

Há opção de tour guiado, mas fizemos sozinhas, como a maioria que está ali faz.

 

Há lugares em que não são permitidos para os estrangeiros visitarem, como as salas de orações.

 

Como podem ver, fotos são permitidas.

 

Em breve, posto sobre os demais passeios.

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Morning Desert Safari

Emirates Tours & Safari

Site:http://www.eatours.ae/

 

Quando:Outubro/2014

Quanto: 250 AED por pessoa – Serviço pode ser contratado no Hotel em que estiver hospedado ou pelo site

Onde: Em algum lugar no deserto dos Emirados Árabes, entre Abu Dhabi e Al Ain

 

Era praticamente nosso último dia em Abu Dhabi, antes de sairmos na madrugada seguinte com destino ao Brasil.

 

Como o inglês lá é um pouco ruim, não fiz contato telefônico com a empresa, mas pedi gentilmente ao gerente do Hotel que o fizesse por mim, um dia antes. Os hotéis mantém convênio com algumas empresas de excursão, então, em Abu Dhabi provavelmente você só será direcionado para a Emirates Tours.

 

Em questão de 10 minutos, o gerente ligou, confirmou as reservas, nos deu o contrato para preencher e efetuamos o pagamento no próprio hotel. Eles aceitam como pagamento dinheiro em espécie e cartão de crédito.

 

O passeio consistia em algumas partes distintas: visita à uma fazendo de camelos, com os beduínos cuidando dos mesmo, um “Dune Bashing”, esqui na areia, passeio de camelo e refrigerante e água à vontade, com descanso em tendas arábicas.

 

IMPORTANTE: Além das opções acima, há outros passeios que incluem também jantar com churrasco, narguilé, dança do ventre, tatuagem de henna e uma noite no deserto. São mais caros e pode ser divertido, mas só se você tiver tempo.

 

Ficou marcado para o rapaz nos pegar no hotel as 08:00, mas como é um pinga-pinga (cata-louco, como bem entenderem) de hotel em hotel, fomos praticamente fazendo um tour por vários hotéis luxuosos de Abu Dhabi. Dos que me lembro, só o do Westin Resort Golf Club e do Hyatt (Mercure é nada perto disso, óbvio).

 

A nossa primeira parada foi na fazenda de camelos. Esqueça tudo o que você sabe sobre camelos serem fedidos, como estamos acostumados no Zoológico (pelo menos nos de São Paulo). Não, eles não fedem. E são dóceis. Explica-se muita coisa ao dizerem que são domesticados. Não vimos nenhuma animal maltratado. Todos bem servidos de água e de comida. Você pode se aproximar deles sem medo. Mentira. Quando um deles se aproxima dá um medinho sim, mas logo passa e você é convidado a passar as mãos nos bichos.

 

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Depois dessa parada de uns 15 minutos, acaba a estrada de asfalto. Antes de entrar no deserto propriamente dito, o guia desce, esvazia os pneus e aí começa a diversão para alguns e o tormento para outros. Hora do “Dune Bahsing”.

 

Sabe os bugues que tem no Nordeste brasileiro descendo aquelas dunas imensas? Pois é, só que aqui é meia hora dentro de um Toyota com ar condicionado, com 6 pessoas dentro. Há lugar pacas para você se segurar. Há ar condicionado suficiente para suportar o calor.

 

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O primeiro aviso que o guia dá é: se sentir vontade de vomitar, é para avisar que ele para. E disse que é bem normal isso acontecer.

 

Então começa o passeio. Dunas e mais dunas gigantes, carro jogando areia para tudo quanto é lado e você passa bem os primeiros cinco minutos. Adorei seriamente esses cinco primeiros minutos. Desce, sobe, dá risadas e tudo o mais.

 

Mas aí meu estômago começou a embrulhar. Sim, eu tinha tomado Meclin. Mas também tinha tomado um café reforçado.

 

DICA FOR DUMMIES: Não se empaturrem no café da manhã quando forem fazer esse passeio. Comam coisa leve. Se houver maçã disponível no café, pegue umas duas e leve consigo. Ajuda pacas.

 

Dei graças a Deus quando ele parou o carro para tirarmos foto com árvores no meio do deserto e para subirmos dunas gigantes. As fotos ficam sensacionais.

 

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Mas não tinha acabado aí. Agora iríamos para o acampamento com água e refrigerante disponíveis. Mas até lá, tinha mais uns 10 minutos de dunas e mais dunas.

Tem horas que você acha que o carro vai tombar, que vai capotar, que o carro vai quebrar por tanta “porrada” que dá no solo. Mas nada disso acontece.

 

Outra coisa sensacional é que os caras não se perdem. Não tem GPS no carro. Não sei como se orientam para chegarem ao lugar certo. Se me deixassem ali, eu choraria até alguém me encontrar ou iria parar no Omã.rs

 

Quando chegamos no acampamento, é aqui que tem a parte mais agradável do passeio, mas as expectativas ficam um pouco frustradas.

 

E é nessa parte que eu parei para pôr o café para fora, num banheiro não muito agradável. Tenha sempre consigo lenços umedecidos e álcool em gel.

 

Nesse momento é onde também tem um moço simpático que fica distribuindo água e refrigerante à vontade.

 

Também aproveitei para tirar toda a areia do deserto que foi parar na minha meia. Queria trazer um pouco dele junto. Esse fator foi causada por causa do tênis que eu estava, com aquelas aberturas com micros furos para o pé respirar. Resultado: tive que tirar areia umas 4 vezes do pé.

 

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Você pode descer a areia meio que esquiando, mas não é um equipamento tipo de snowboard. É um pedaço de madeira improvisado com um tira. Alguns se arriscaram. Se você tem pés firmes, vá em frente. Há uma série de capotes memoráveis aqui, que tira risada de todos os grupos.

 

Aí vem a parte de andar no camelo. “Uau, vou andar esse deserto todo de camelo e ninguém poderá me impedir”. Nada disso. Você dá uma volta de uns 300 metros em volta do acampamento. É interessante pela experiência. Não tem muito a ver com andar a cavalo.

 

Nesse caso, são disponibilizados dois camelos para andarmos pelo acampamento. Um deles era um fofo, quieto. O outro era arisco, queria fugir toda hora, fora que queria sair trotando na frente do outro. Claaaaro que eu fiquei com o rebelde.rs

 

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Os animais abaixam-se para você subir no lombo deles. A impressão de que você vai tombar quando eles levantam é bem real. Se você não se segurar, cai mesmo. Eles levantam do nada. Mas andar é tranquilo. Na hora de descer do animal, também é complicado se não se segurar: eles descem as patas dianteiras e depois as traseiras. Esteja avisado, segure-se.

 

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Se não quiser fazer nenhuma atividade acima descrita, pode ficar descansando numa tenda árabe que tem no acampamento. Acredite, é muito fresco dentro dela.

Depois disso tudo, rumamos de volta para Abu Dhabi, fazendo novamente o pinga-pinga nos hotéis.

 

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IMPORTANTE: Pelo que vi no site, não há mais a opção de Morning Desert Safari. Acredito que não estava compensando para eles. Tem o Half Day que é bem parecido e tem comida.rs

 

No mais, é isso. Leve protetor solar e chapéu. Vai precisar.

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Dubai

 

Sites: http://www.thedubaimall.com/

http://www.burjkhalifa.ae/

http://www.jumeirah.com/

http://www.thedubaiaquarium.com/

 

Quando: Outubro/2014

 

Chegamos de Atenas em Abu Dhabi no dia 26/10/2014. Teríamos metade desse dia, mais os dias 27 e 28 para andar.

 

Nossa única certeza era que queríamos conhecer Abu Dhabi e ver alguma coisa em Dubai.

 

Talvez se tivéssemos ficado mais 2 dias, daria para conhecer muito de Dubai.

 

Mas... resolvemos que só deixaríamos as malas no hotel e pegaríamos o carro e rumaríamos para Dubai.

 

IMPORTANTE: Tenha um GPS em mãos. Pode ser o do seu celular (se for confiável, é claro), Garmin, TomTom, mas um que seja confiável. E leve um “Power Bank” (bateria externa), você precisará. Não dependa apenas do carregador do carro.

 

Saímos de Abu Dhabi para Dubai mais de 17h. É uma distância considerável, uns 130 km. Dá para fazer na boa na ida. Na volta meu camarada, se estiver com sono (como eu estava – não tinha dormido direito na noite anterior em Atenas, acordei uma hora antes do previsto porque tinha acabado o horário de verão naquele dia e eu não sabia grrrr), cuidado. Certifique que tenha alguém ao seu lado para conversar, ligue o ar condicionado o mais frio que puder, jogue água na cara. Não recomendo essa loucura que fiz. Vá sem pressa e veja o que tem de bom por lá.

 

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É impressionante a diferença entre Abu Dhabi e Dubai. Ok, sabe-se que Dubai só cresceu por causa do vizinho Abu Dhabi, o dinheiro vinha de lá. Mas é impressionante a ostentação do Emirado.

 

Logo que você está chegando, consegue avistar luzes e mais luzes. De tudo quanto é prédio.

 

Nesse dia, nosso destino era o Dubai Mall e o Burj Khalifa, aquele prédio de proporções megalomaníacas.

 

Era domingo e eu não entendo bem o esquema desse povo dos Emirados. Parece que domingo é dia útil para eles, mas o entorno do Dubai Mall é uma loucura. Pense num estádio em dia de jogo, logo após que acaba. Pois é, essa é a sensação.

 

O Dubai Mall é o maior shopping do mundo. Não é exagero. Portanto, se você for de carro, lembre-se exatamente em qual dos prédios você deixou o carro, anote o andar, lembre-se de anotar a Letra e Número da vaga estacionada. Vai te poupar um bom tempo. Só para ter ideia, levei quase 1 hora para achar o carro. Já estava quase chorando.rs

 

Esse shopping também é para megalomaníacos. Tem loja da Ferrari? Tem. Tem da Gucci? Tem. Tem da Armani? Tem. Mas o pior: Diesel Kids, Gucci Kids, Armani Junior e por aí vai. Um andar só para esse tipo de vestimentas. Se você tiver dinheiro, vá fundo.

 

IMPORTANTE: É bem verdade que os 7 Emirados são livres de impostos. Isso não quer dizer que algo seja barato. No Dubai Mall, nada é barato. Nada mesmo. Vale a pena pesquisar nos Souks e claro, quando estiver de volta, no Free Shop.

 

Aqui tem um mapa para você se divertir no imenso complexo do Shopping: http://www.thedubaimall.com/mapdubaimall/mapviewer.html.

 

Dentro do shopping tem uma pista de ski (que não achamos, até porque não ficamos rodando tanto).

 

Tem um dos maiores aquários internos do mundo. Dá para entrar dentro do aquário (pagando uma quantia exorbitante – preços no site), mas dá para se divertir vendo a quantidade de tubarões, arraias, tartarugas e outros animais que por ali passam. Sim, todo mundo tira foto. Talvez peçam para você tirar uma foto dos passantes também.

 

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Comemos por lá mesmo, numa comida que nos pareceu mais parecida com a brasileira. O restaurante chama-se Nandos (é português), mas faz umas coxas de frango saradas, como se fosse churrasco, servidas com batata frita e aquele arroz com curry (não dava, estava intragável). Preço salgado, deu em torno de 70 AED para cada!

 

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O shopping fica aberto diariamente, das 10:00 as 00:00. Ah, tem um complexo de hotéis ao entorno dele também.

 

Ao lado de fora, você encontrará a Fonte de Dubai (The Dubai Fountain). Ela fica situada no Lago Burj Khalifa, em frente ao edifício citado. É a maior fonte de água dançante do mundo, com mais de 6.600 lâmpadas com tecnologia WET.

 

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Há alguns restaurantes no seu entorno. Há passeios de barcos (tipo gôndolas de Veneza, mas sinceramente, não tem nada de charmoso aqui). Mas a graça aqui são os shows noturnos das águas dançantes que acontecem a cada meia hora, das 18h as 23h.

 

No dia em que estivemos lá, pegamos a última sessão da fonte (rs), que no dia tocava Thriller. Ficamos na grade, conseguimos filmar e o vídeo está disponível no link abaixo:

 

 

Guardada as devidas proporções, é como a fonte do Ibirapuera. Nada de novo, mas é bem legal ver aquele monte de gente se amontoar para conseguir filmar e vibrar com o efeito das luzes.

 

O outro programa da noite era tentar subir no deck de observação do Burj Khalifa. Há um posto de ticket para a entrada no mesmo dentro do Dubai Mall, perto da saída para a Dubai Fountain, sendo que a entrada é ali no posto do ticket mesmo.

 

Para nossa infelicidade, não havia mais ingressos disponíveis. O erro aqui foi não ter acreditado em relatos anteriores de que seria difícil comprar na hora. A única coisa que conseguimos foi uma foto sofrida na frente daquele conglomerado de ferro e concreto!

 

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Portanto, se pretende subir no deck de observação, compre antecipadamente pela internet. Sério mesmo.

 

Como já estava tarde, era hora de voltar para casa e o meu problema foi o sono mesmo. Chegamos em Abu Dhabi lá pelas 3h da manhã com a notícia de que a Dilma tinha sido eleita (saudações http://www.mochileiros.com/member/zervelis/ e http://www.mochileiros.com/member/DUGA/ :-P). :-(

 

Se tivéssemos mais dias para ficar, com certeza teria ficado hospedada 2 dias em Dubai, para conhecer o complexo que abriga as ilhas artificiais de Jumeirah, o Golden Souk (mercado do ouro) e o Burj Al Arab.

 

Penso que só as horas que ficamos lá valeu bem a pena, mas foi muito pouco.

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WTC Souk e outros passeios

 

Sites:http://www.ourfatherzayed.ae/

http://www.wtcad.ae/

http://louvreabudhabi.ae/

http://www.kempinski.com/en/abudhabi/emirates-palace

http://www.capitalgate.ae/

http://www.aldar.com/

 

Onde: Abu Dhabi

 

Não tivemos muito tempo em Abu Dhabi, o que foi uma pena, mas foi interessante ir para uma parte do mundo onde todo mundo tem medo.

 

Pessoas do meu trabalho davam recomendações, morrendo de medo de que fosse sequestrada ou qualquer coisa. Acharam que eu iria para a Síria, eu acho.rs

Claro que os Emirados estão situados na parte mais abaixo do Oriente Médio, mas ainda assim, faz fronteira com o Omã e Arábia Saudita. Está bem próxima do Qatar, do Bahrein, do Iêmem, do Iraque, do Irã e da Síria. Mas leva um tempinho de avião.

 

Possui a sexta maior reserva de petróleo do mundo.

 

Depois de Alá e Maomé, o mais cultuado em Abu Dhabi é Sheikh Zayed Bin Sultan Al Nahyan, ou simplesmente Zayed. Há um site que conta toda a história dele. Simples dizer que ele foi o cara que deu visibilidade aos Emirados. Então, não se preocupe se você ver foto dele e da família real por todos os Emirados. É normal.

 

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Um dos passeios que fizemos, porque era relativamente perto do hotel (menos de 1 km), foi visitar o World Trade Center. Ele é um complexo de escritórios, Souk, Hotel e Shopping. Está muito próximo da Corniche Road.

 

Visitamos o shopping, nada de anormal aqui, a não ser o olhar das meninas emirates para as duas louquinhas que estavam de regata e bermuda. Estava quente demais, deserto e não estamos acostumadas com esse calor todo. Os 40 graus de lá parecem uns 60. Não dá para ser feliz ser ar condicionado. Também não desrespeitamos, não olhamos diretamente nos olhos delas (é falta de respeito), mas é interessante que havia um certo olhar de desprezo para nós. Depois eu vim a entender que os nossos trajes (nada demais, como visto nas fotos) eram praticamente os mesmos que as prostitutas asiáticas usam. Enfim.

 

(aqui tem uma matéria da Super Interessante para quem quiser saber o nome correto das vestes árabes: http://super.abril.com.br/cultura/quais-sao-trajes-tipicos-paises-islamicos-representam-442513.shtml)

 

O shopping não tem nada demais. É mais um ponto de passagem do que qualquer outra coisa.

 

Quanto ao Souk, ele foi modernizado. Estrutura de alvenaria, não tão iluminado, mas ainda assim agradável. Possui um restaurante dentro.

 

Mas também não vi nada demais. Paramos numa loja de especiarias e trouxe um combinado para casa (tinha pimenta, gergelim, canela etc). As demais lojas vendem badulaques, roupas árabes, muito tecido, muito ouro, muita roupa.

 

Cuidado com os vendedores. Se eles te pararem e você cair na lábia, vão fazer você comprar algo de qualquer maneira. Eles negociam bem. Isso só é válido para quem tem paciência.

 

Paramos em um única lojinha do Souk para comprar uma camisa estilo bata para trazer de presente. E o cara quase empurra a loja toda pra Dani.rs

 

Também encontramos algumas esculturas, como essa em madeira, do TimTim.

 

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Perto do WTC Souk tem um dos pontos de Ônibus para o Big Bus Tour. Você vai notar que tem uma caixa quadrada no meio da rua, estilo ponto de ônibus. Na verdade, é um ponto de ônibus. Com ar condicionado dentro!!! Mas não é para qualquer um, entendi que é um ponto de ônibus escolar, a quantidade de crianças era absurda.

 

Ah, no canteiro central há alguns "monumentos", com os itens que são usados na Arábia: bule de café, queimador de incenso e juro que o outro eu não sei o que é. :-(

 

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No mais é isso. Encontramos um casal alemão que disse que se quiséssemos mesmo saber como era a vida árabe, deveríamos ir para o Marrocos (!?). Nos Emirados, disseram que é um praticamente um “grande catado” de várias culturas: acharam algo bonito na França, ótimo, vamos trazer para cá e fazer melhor e maior.

 

Não é a toa que Abu Dhabi terá uma unidade do Louvre e outra do Guggenheim, sendo esse último o maior do mundo.

 

Abu Dhabi também possui um hotel 7 estrelas, como Dubai. Nesse caso, é o Emirates Palace, sendo que a diária mais simples pode custar R$ 1200.

 

Não entramos, apenas o fotografamos. Dizem que na época de natal, possui a árvore mais cara do mundo, sendo enfeitada com folhas de ouro e bolas de prata e ouro. Tem também diamantes, esmeraldas, safiras e pérolas. Chega a valer R$ 22 milhões.

 

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Abu Dhabi também possui uma skyline bem interessante. Possui o prédio mais inclinado do mundo (Capital Gate) e um outro em formato redondo (Aldar).

 

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As torres gêmeas Al Bahr se destacam por um ponto: possui uma tecnologia que parece uma colméia: dependendo de onde o sol está batendo, o prédio inteiro se fecha e a outra parte se abre e assim fica até não haver mais sol. A noite, a estrutura não funciona.

 

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(mais sobre essa estrutura, aqui: http://construcaodicas.com/2014/02/24/torres-gemeas-al-bahr-em-abu-dhabi/)

 

Também tem a Corniche Road, que é a avenida que margeia as praias do Golfo que banham Abu Dhabi. Tem alguns restaurantes a beira mar, é arborizada. Você vê muita gente se exercitando no fim de tarde. É onde também tem a praia pública e familiar. Não tem restrições para entrar com os trajes ocidentais aqui.

 

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No mais, é isso. Próximo e último post dessa leva é sobre a Yas Marina Island.

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Yas Island e Masdar City

 

Quando:Outubro/2014

 

Sites: http://www.yasisland.ae/en/

http://www.masdar.ae/

 

Deslocamento: Big Bus Tour

 

O que falar desses loucos emirates que constroem ilhas artificiais?

 

A Yas Island não tem um formato extravagante como as Jumeirah em Dubai, mas aqui tem muito mais coisas para fazer. Muito mesmo.

 

Possui um complexo de entretenimento que ser tornará o maior do mundo. Não digo que será uma Disney. Mas há uma infinidade de coisas: parque aquático, hoteis, parque temático, circuito de Fórmula 1, arena para shows, marina, praia, um complexo movido apenas a energia solar... Ufa!

 

O nosso objetivo aqui era parar, ver o circuito, quem sabe dar uma volta num Fórmula 3, mas num deu tempo (para variar).

 

Do que vimos:

 

Yas Waterworld

http://yaswaterworld.com/en

 

Não entramos. Olhando de fora, não parece interessante. Mas parece ser um bom complexo, com alternativas radicais para quem quer se divertir no calor do deserto. Tem tobogãs, piscina que imitam ondas para você brincar de surfista e até uma montanha russa que joga água em você.

 

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Ferrari World Abu Dhabi

http://www.ferrariworldabudhabi.com/

 

Tem uma das Montanhas Russas mais rápidas do mundo (Formula Rossa), chegando a 240 km/h. Tem um vídeo de Felipe Massa e Fernando Alonso andando nela. É hilário.

 

Tem vários simuladores de Ferrari. Tem Ferrari (várias) em exposição.

 

Você pode comprar ingresso para o dia todo ou o aquele ticket fura-fila. Tem lojinhas para comprar badulaques da Ferrari.

 

Também não entramos. Mas dá para ouvir bem os gritos do pessoal que vai na Formula Rossa, uma vez que ela fica fora do complexo.

 

Ah... quando estiver no avião, você saberá que está chegando em Abu Dhabi. Será impossível não ver o vermelho e o escudo da Ferrari. É simplesmente lindo!

 

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Yas Marina Circuit

http://www.yasmarinacircuit.com/

 

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Precisa dizer mais? Foi só o circuito que fechou a temporada de 2014. Altamente conservado. Ao seu redor, há o hotel Yas Viceroy Abu Dhabi, com uma marina encostada. Há um túnel que liga uma parte do circuito à outra, pela parte de fora. Se você der sorte, você pode ver algum carro passar a mil no circuito.

 

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É aberto para você pilotar, desde que pague para isso, um Aston Martin GT4, um Fórmula 3000, um Camaro, seu próprio carro, sua bicicleta... Claro que o mais excitante aqui é pilotar um Fórmula 3000.

 

A Etihad é a principal patrocinadora do circuito. Tanto que no avião, você é bombardeado a todo o momento com a informação de que são os patrocinadores.rs

 

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O circuito, apesar de todos os dias ter alguma atividade, estava impecável para o fim do Grande Prêmio. Nenhuma obra de última hora, como vemos acontecer aqui em Interlagos. Tudo perfeito, tudo em ordem, tudo organizado, tudo com placa indicativa. Não tem o que dizer, além de Excepcional!

 

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Tem também o Yas Viceroy! O único hotel do mundo que fica dentro de um circuito de corrida. Ele é bem iluminado pela noite. Você também o notará, caso chegue pela noite à Abu Dhabi. Durante o dia, ele é bem imponente. É incrível vê-lo de perto!

 

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Masdar City

http://www.masdar.ae/

 

Para saber mais: http://www.pensamentoverde.com.br/cidades-sustentaveis/masdar-city-cidade-inteligente-busca-emissao-zero-gas-carbonico/

 

Não seria exagero dizer que Masdar City é a cidade do futuro. Tudo aqui funciona a energia limpa. Tudo aqui é e está sendo projetado para ser altamente sustentável – talvez a cidade mais sustentável do mundo. A ideia é que a cidade esteja totalmente pronta em 2025.

 

Só para começar, existe uma “fazenda” de energia solar. Um campo gigantesco coberto com placas solares. Geram 17500 MWh por ano! Uau!

 

As ruas estão sendo projetadas para que o vento não fique represado, não gerando brisa – assim não se cria um mini efeito estufa. Além disso, todos os prédios serão sustentáveis e o transporte será totalmente elétrico.

 

Está sendo projetada para abrigar residências e empresas.

 

O investimento já ultrapassa US$ 22 bilhões.

 

O fato aqui é que é impressionante o tanto de painel solar. Você perde de vista. E entende que, quando se quer, dá para gerar energia de outro jeito (claro que eles tem o deserto que propicia essa maravilha).

 

Vale a pena a visita.

 

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E assim acaba o relato de Abu Dhabi. Não deu para fazer muita coisa, mas acho que tem bastante dicas.

 

Deixo aqui o site oficial para quem deseja visitar Abu Dhabi e verificar o que mais de interessante tem para fazer: http://visitabudhabi.ae/

 

Sei que existe um passeio de barco para você caçar pérolas dentro de ostras. Dizem que nenhum turista sai sem a sua. O Golfo Pérsico é abundante nesse quesito. Ou é apenas um criadouro (não sei como rs).

 

Há também barcos-táxis, caso queira navegar um pouco pelo Golfo. Dá para andar de hidroavião também.

 

Em Dubai, tem paraquedismo.

 

Khalifa City é o subúrbio de Abu Dhabi. Casas com baixo custo de aluguel.

 

Há também o Zayed Sport City, complexo que reúne todos os esportes praticados na cidade: futebol, basquete, paintball, rugby e mais um monte de outros esportes.

 

Se for alugar um carro, esteja atento. O povo não tem muita paciência. O limite de velocidade é de 90 km/h e há radares por todas as vias. Invariavelmente, você tomará uma buzinada. E cuidado ao atravessar a rua: eles não param para você atravessar na faixa.

 

Grande parte da mão de obra é asiática, vinda do Nepal, Paquistão, Índia, Indonésia. ´

 

Há muitas lojas de jóias espalhadas por Abu Dhabi. Na Hamdan Bin Mohammed St tem um monte. Nessa também tem uma loja de badulaques para você levar de lembrança para os seus.

 

O aeroporto de Abu Dhabi é gigante. GIGANTE! Pelo menos as pistas, por enquanto. E está sendo ampliado. O que peca é que o ar condicionado dos terminais parecem não suportar o calor do deserto: há algumas partes do saguão que é horrível. Possui WiFi, ao menos. Há capsulas para você tirar um cochilo (não lembro o preço, mas também não usei). Há campanha no aeroporto pelo não desperdício de água e energia elétrica.

 

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Há máquinas de ouro para viagem. A do aeroporto não estava funcionando. Tem uma também no Dubai Mall e outra no Emirates Palace.

 

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O trajeto São Paulo-Abu Dhabi cansa. Mas vale a pena.

 

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Quando desembarcamos, tinha essa belezinha esperando por nós! #SQN

 

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Tem McDonald´s, Burger King, KFC, Pizza Hut e outras redes de Fast Food.

 

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Há muito verde em Abu Dhabi. Então, dependendo de onde você está, nem é tão desagradável ficar no deserto. Interessante é ver o sistema de irrigação: todos os lugares verdes possuem uma mangueira de irrigação. Impecável!

 

É isso. Dúvidas, estou à disposição! Agora vou tomar coragem para fazer o relato da Grécia, que pelo visto, será imenso!rs ::otemo::

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