Membros Isângelo&Lili Postado Janeiro 22, 2015 Membros Postado Janeiro 22, 2015 Depois de nove anos, tivemos a grata experiência de retornar a Maragogi - Alagoas. Dessa vez, com duas crianças (1 e 3 anos) e a vovó, o ritmo foi bem diferente daquele dos tempos de casal recém-casado. Ainda assim, fizemos uma viagem fantástica. Logo na chegada, chamou-nos a atenção as melhorias na infraestrutura do Estado (estradas, aeroporto, etc). Entretanto, em particular, Maragogi e entorno continuam com aquele clima de paraíso perdido, com praias repletas de coqueiros, mar verde-turquesa e poucas edificações. Nos hospedamos no Condomínio Village Maragogi, entre 05 e 10 de janeiro de 2015. Lá chegamos de carro alugado, o qual retiramos no aeroporto Zumbi dos Palmares, com a Localiza. Por conta de falhas de comunicação entre a locadora e a CVC, precisamos improvisar o aluguel de um assento infantil com um daqueles locais que ficam oferecendo locação de carro no saguão do aeroporto. Em relação à hospedagem, realizamos todos os contatos com o condomínio via e-mail. Por esse meio, negociamos preço, forma de pagamento e disponibilização de uma local para os serviços domésticos. Como parece ser a regra em alugueis por temporada diretamente com proprietários, seja por websites dos empreendimentos per si ou por páginas de intermediação, efetuamos metade do pagamento na reserva e a outra metade no check in. Nos hospedamos no apto número 09, térreo, situado logo na entrada do condomínio. Fomos recebidos pelo caseiro, Davi, quem nos passou a lista dos itens existentes na casa para conferência. A unidade possuía dois quartos com banheiro, camas (uma matrimonial e outra de solteiro), sendo que não são fornecidos toalhas de banho ou roupas de cama. A cozinha era bem equipada, em que pese termos sentido falta de micro-ondas e panos de prato. Na sala, havia TV, mesa com seis cadeiras e uma TV 14” com apenas três canais abertos (Globo, Bandeirantes e um canal católico). O apto ainda dispunha de uma varanda provida de rede e mesa com quatro cadeiras, além de duas pequenas churrasqueiras. A 100 metros da unidade, no extremo oposto a entrada, estava a maravilhosa praia de Burgalhau. Esta praia situa-se entre a vila de Maragogi, com limite marcado por um rio, e a praia de Barra Grande. Como as demais praias da região, Burgalhau é marcada pelo mar tranquilo em razão da barreira de corais logo a sua frente; em sua extensão, não há grandes edificações. Nos arredores havia apenas condomínios e casas de veraneio, com exceção para o único hotel, o Praia Dourada. Igualmente existe naquela praia apenas um restaurante, o Burgalhau. Triste apenas a natureza exuberante ser comprometida pelo lixo (garrafas pets, restos de papelão, sacolas plásticas, etc.). Nosso objetivo maior na viagem era descansar. Por isso, não fizemos grande parte dos passeios usuais do local: visita as galés, mergulho, snokeling, etc. Por outro lado, caminhamos pela extensão de Burgalhau e praias próximas; Barra Grande e Peroba, por exemplo. Está última merece um comentário especial. Em Peroba, usamos como base o restaurante Sabor D’Maragogi. Trata-se de um estabelecimento que possui uma atenção toda especial para com as crianças. Gostamos bastante do ambiente. A praia estava longe do tumulto de outras como Francês e Barra de São Miguel. Curtimos muito o mar de cartão postal com bancos de areia que nos permitiam ir a pé até próximo à barreira de corais. O único passeio que fizemos mais cara de turista tradicional foi em Carneiros, já em Pernambuco. Lá, optamos por usar a estrutura da Barraca Bora Bora. Algo que nos atendeu, mas não com muito conforto, dada a superlotação. Ainda , assim, recomendamos o estabelecimento, principalmente para quem viaja com crianças pequenas. Por exemplo, não é em todo local à beira mar que encontramos estacionamento com tantos seguranças (R$ 30,00 a entrada) e servido por trocador de crianças e parquinho infantil. Em Carneiros, fizemos um passeio de barco onde percorrermos visitamos uma igrejinha tri-centenária, bancos de areia, mangues e até um banho de argila dito rejuvenescedor. No lugar pagar pelo catamarã da barraca, optamos por um barquinho local, contratado na praia mesmo. Essa escolha nos permitiu fazer o passeio com apenas nosso grupo familiar e ainda saiu muito mais barato. Convém esclarecer que o barquinho, cujo piloto chamava-se Aleph, possuía coletes salva-vidas e cobertura para o sol. Foi muito bom poder fazer o passeio em nosso próprio tempo. Na volta para casa, seguimos direto para o aeroporto de Maceió. Deixamos Maragogi por volta dás 09h de um sábado. Quando conseguimos sentar para almoçar, depois de haver abastecido e devolvido o carro, e realizado o check in de volta à Brasília, já passavam das 12h. No final, em que pese a viagem em nosso novo formato familiar haver nos exigido maior preparação e cuidados especiais, nosso período em Maragogi foi formidável. Ficamos com gostinho de “quero mais”. Citar
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