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Chapada Diamantina: trekking de 100 km


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:arrow: FONTE: Webventure

http://www.zone.com.br/trekking/conteudo/noticias/index/id/26322

 

Chapada Diamantina: trekking de 100 km na maior travessia do Brasil

 

Se a primeira impressão é a que fica, a Chapada Diamantina deixa não apenas uma, mas várias delas. Uma imensidão de cadeias de morros e montanhas, cachoeiras, trilhas, espécies de fauna e flora praticamente intocadas pelo homem; mas além de belas paisagens, muita cultura, informação e histórias de vida.

 

Em pleno sertão da Bahia, a diversidade é inacreditável, seja da vegetação, da quantidade de água e do clima. O mês de julho, revelou os moradores da região, esteve incomum no ano de 2009, com poucas chuvas, clima seco e luares que iluminavam a noite toda; o que colaborou muito para a caminhada de cerca de 100 quilômetros pelo Parque Nacional da Chapada Diamantina.

 

Localizado nos municípios de Lençóis, Palmeiras, Andaraí, Mucugê, Itaetê e Ibicoara, o Parque Nacional da Chapada Diamantina possui uma área de cerca de 1.520 km² e, de norte ao extremo sul, o Webventure realizou o trekking de 100 quilômetros, que passa por pequenas cidades e municípios, estradas de terra e asfalto. Em alguns trechos, o traslado em veículos se faz necessário, mas 80% da expedição é feita caminhando.

 

A Travessia Norte-Sul iniciou no Morro do Pai Inácio, com uma vista do pôr-do-sol em pleno inverno. A subida até o topo do morro mais conhecido da Chapada demora cerca de 15 minutos. Do alto, é possível avistar a cadeia montanhosa da região e as trilhas que levam ao Vale do Capão. A aventura estava prestes a começar.

 

Primeira parada - A cidade de Lençóis é tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional desde 1973, e conserva a arquitetura do fim do século XIX. Entre junho e julho, a cultura das festas juninas é um traço marcante da região, que enfeitou as ruas com bandeiras e há até mesmo uma capela de Santo Antônio para os visitantes e moradores deixarem seus pedidos ao santo.

 

Lençóis possui infra-estrutura para receber turistas, desde pousadas até restaurantes de diversas cozinhas, passando por lojas de todos os tipos. Nas praças Horácio de Matos e das Nagôs, a movimentação começa ao entardecer. Todos os estabelecimentos abrem as portas e a antiga “Rua da Baderna” e a Rua das Pedras dão lugar a mesas, cadeiras e muitas pessoas.

 

Porta de entrada para o Parque Nacional, a cidade é conhecida como Cidade do Diamante, pois se originou com um grupo de nativos que buscavam a pedra preciosa na região há cerca de 200 anos. Nos dias de hoje, a extração do diamante e de outras pedras na região é realizada de forma artesanal, e não mais como forma de sustento.

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