Membros parafrenteparaoalto Postado Janeiro 11, 2015 Membros Postado Janeiro 11, 2015 (editado) Venho aqui compartilhar meu relato de viagem pois os relatos daqui me ajudaram muito a planejar esta trip de 18 dias. A princípio eu iria de Rio Branco até Brasiléia e de lá para Cobija(primeira cidade boliviana) e de lá pegaria um avião para La Paz. Porém os vôos não ajudaram muito e eu acabaria perdendo 3 dias de viagem. Então decidi começar pelo Peru (Rio Branco x Assis Brasil X Inãpari) e testar uma coisa mais "leve" para ver como eu reagiria para tentar o Huayna Potosi. Pois bem, senta que lá vem história. DIA 1 e 2 - 12 e 13 nov 2014 MANAUS x RIO BRANCO x ASSIS BRASIL x IÑAPARI xPUERTO MALDONADO x CUSCO Comprei uma passagem de MAO-RIO BRANCO-MAO por 508 reais na GOL. A viagem a normalmente é feita em 2h, porém o aeroporto de Rio Branco encontrava-se fechado pela parte do dia e só operava voos noturnos. Saí as 14:30h de Manaus e fiz uma conexão em Brasilia vindo a chegar em Rio Branco lá pelas 2h da manha ãã2::'> ãã2::'> ãã2::'> ãã2::'> . Tive que aguardar até as 4 da manha para pegar um ônibus do aeroporto até um terminal de ônibus para fazer uma baldeação para ir a Rodoviária Internacional. O ônibus você pega na frente do aeroporto mesmo e custa pouco, sei q não passava de 3 reais. No terminal tive que aguardar cerca de 1h até o ônibus q me levaria a rodoviária chegasse, pois ainda estavam iniciando as rotas. o bom é que tem telões que informam o tempo de espera do próximo busão e p mim realmente funcionou. Cheguei na rodoviária e fui logo comprando a passagem de busão( 39,90, em dinheiro, não aceitam cartão de débito) até Assis BrasiL na empresa PETRO ACRE. O primeiro ônibus sairia as 6h eu cheguei as 5h50 e só deu tempo de comprar uns salgados e um refrigerante na rodoviária e seguir viagem. A dica é comprar mantimentos para a viagem na cidade ou já trazer na mochila antes de embarcar no ônibus. A rodoviária não possui muitas coisas para comprar e só um caixa do banco do brasil. O ônibus não é muito confortável e o isolamento térmico deixava a desejar propiciando um calor infernal dentro do busão. Enfim se quisesse conforto teria ido de avião. O problema é que esse ônibus faz muitas paradas e vai em muitas cidadezinhas não previstas no itinerário quando da compra da passagem. Resultado ao invés de 4 a 5 horas de viagem levei 7 horas até Assis Brasil. O previsto era p onibus para somente em Xapuri e Brasiléia. Acabou que foi parando em várias cidades, p pessoas que faziam sinal na estrada, para o bode, para a galinha q levantava a asa.... sei que no fim já tinha gente em pé no busão e umas galinhas também... hehhehe. Cheguei as 13h em Assis Brasil(fronteira Brasil-Peru), desci no posto de controle da Polícia Federal, registrei minha saída do país e tomei um dos triciclos peruanos e rumei para Inãpari(Peru) que é mais uns 2 km a frente. Paguei um real para me levar a cidade, o condutor já me deixou direto no local das lotações que levam rumo a Puerto Maldonado. A cotação na fronteira estava 1 real - 1,10 sol.Troquei 400 reais e paguei a lotação até Puerto Maldonado 60 soles. Tive que aguardar para encher a van enquanto isso fui procurar almoçar. Bem em frente ao ponto de lotação possui alguns restaurantes, nada muito refinado. parei em um e comi uma chaufa de frango com coca cola. 10 soles.Muito Bom!Dei uma pausa para esticar as pernas e comprei água já para ajudar na aclimatação. Pouco tempo depois o condutor da lotação me chama para embarcar. Entro e paramos na aduana peruana para registrar a entrada no país. Carimbo passaporte e eles me dão um papelzinho da imigração. Não perca esse papel ou pagará multa. E começo mais uma viagem pelas estradas. Cerca de 5h depois, estou em Puerto Maldonado as 8h30. Cidade agitada, cheia dos triciclos peruanos. Casas de pollo por todos os cantos, muito iluminada. Desço no ponto final da lotação e tomo outro triciclo para ir a rodoviária. Pago 5 soles e me informo onde é o guichê da empresa Tepsa para confirmar minha passagem. Falo com atendente e ela me orienta a ir pagar 1,3 soles para a rodoviária que é referente a taxa de embarque. Compro algo para comer durante a viagem e aguardo o embarque. Entro no ônibus, só alegria. Cadeira reclinável em 160 graus, lanche de bordo incluso e manta para aguentar o frio até Cusco. De Puerto Maldonado até cusco são cerca de 10h. Sai as 21h de Puerto Maldonado e cheguei as 7h em Cusco. É impressionante acordar ao lado das montanhas peruanas e com o frio de arrebentar. Gastos 1º e 2º dia Lanche aeroporto : 10,00 Onibus até o terminal e de lá até rodoviária:+- 2,50 Café da manha rodoviária: 8,00 Onibus Rio Branco x Assis Brasil: 39,90 Almoço iñapari: 10 soles Lotação Iñapari x´puerto maldonado: 60 soles Onibus Puerto Maldonado x Cusco: 39,90 soles comprados atencipadamente no site http://www.tepsa.com.pe/ com cartão de crédito alimentação rodoviária puerto maldonado: 7 soles DIA 3 - 14 NOVEMBRO- CUSCO Cheguei na rodoviária de Cusco por volta das 7h e de lá tomei um táxi para ir ao VIP Hostel o qual havia reservado antecipadamente pela internet. Paguei 8 soles de táxi e cheguei ao dito hostel. Fui recepcionado no hostel com chá de coca de graça e teria que aguardar até as 11h para fazer o check in. Então tomei o café no próprio hostel, vesti roupa apropriada para o frio(segunda pele e um corta vento já bastavam para mim). Não senti nenhum efeito de altitude, talvez por ter vindo de ônibus ganhando altitude devagar e haver me hidratado bastante no dia anterior estava me sentindo bem. Usei a internet para avisar a família que estava vivo e saí para verificar se iria fazer a trilha Salkantay solo ou através de agência. Meu intuito era passar dois dias em Cusco antes de ir para a trilha. O Hostel ficava próximo a Plaza de Armas(praça principal da cidade) e para lá foi a minha primeira parada, tanto para conhecer a arquitetura da cidade e verificar artigos de aluguel para trilha e agencias de viagens. É impressionante como a cidade é preparada para receber turistas. Todos falam inglês e até francês. A dica aqui é andar e se perder pela cidade. Numa das ruelas que entrei, já encontrei uma feira de artesanato e vi as famosas lhamas ou alpacas(até na hoje me restam duvidas quais animais eu tirei foto heheh). A princípio tirei a parte da manhã para cotar preço de equipamentos, preços de agências e trocar dinheiro. Equipamentos é possível encontrar por toda a redondeza de Plaza de armas. Desde roupas de qualidade questionável até barracas profissionais. os preços variam bastante e geralmente são cotados em dólares... A agências também são muito fáceis de encontrar, ou ás vezes elas vão até você... várias pessoas na rua lhe abordam oferecendo os pacotes. O câmbio na cidade é bem mais baixo que na fronteira. enquanto em Iñapari estava 1 real- 1,10 soles, em cusco estava 1 real-1,03 soles (quando saí da cidade estava 1 real- 0,90 centimos ). O dólar quebrou tudo.. Enfim levei real, porque comprar dólar estava muito caro no Brasil e até que pelas contas não me lasquei tanto. Almocei em um restaurante numa galeria próxima a Plaza de Armas. Me chamou atenção pelos preços, achei que fosse um restaurante popular, porém quando entrei era muito respeitável, com taças de vinho, e velas na mesa. muio bacana. Pedi um 1/4 de (frango)com arroz e batata frita e chicha morada(o famoso refresco de milho roxo) . o almoço estava muito bom e farto paguei tudo 17 soles e achei justo pelo local e pela visão(estava em uma varanda no 2º andar e podia ter uma visão parcial de Plaza de Armas). Depois do Almoço voltei a cotar preços de equipamentos e valores de agências, comprei umas lembrancinhas numa feirinha na própria plaza de armas, até que bateu o sono(acumulado dos dias na estrada) e resolvi voltar p hostel, tomar um banho e dormir um pouco. Acordo por volta das 21h30 com uma fome desgraçada e vou andar novamente pelas ruas de Cusco. Devia estar fazendo uns 7 graus, mas minha roupa segurou de boa. Nao sentia tanto frio.Ate que andando pela rua, encontro um amigo meu do trabalho que estava com sua namorada. Que coincidência! Ninguém havia falado nada sobre a viagem!. Estavam viajando desde Lima,passando por Arequipa, Puno e na manha desse dia tinha estado Machu Picchu. Essas surpresas q só avida te dá. Era o ultimo dia de viagem e eles estavam indo ver um show de uma banda de um amigo peruano q haviam conhecido na viagem. Acabei indo junto e comi no local. Lugar Bacana com decoração inspirado na mitologia Inca, musica boa. Rock peruano com direito a flautinhas e tudo. bom demais . Acabado o show. retornei ao hostel para ter uma boa noite de sono. Gastos 3º DIA Táxi Rodoviária x Hostel - 8 soles Aguas- 9,50 soles( +-4,5 soles cada) Almoço -17 soles lembrancas- (chaveiros, meias e gorros ) 25 soles Entrada do bar -15 soles (com direito a uma cerveja) Janta no bar - 7 soles( uma hamburguesa caprichada batata frita e chicha morada) DIA 4 - 15 NOVEMBRO CUSCO(CERRO SAN CRISTÓBAL E CRISTO BLANCO) Cedo acordei, café da manhã razoável(suco de garrafa, chá de coca, café, pão, geléia e ovo frito). Uma garrafa de água de dois litros comprada e rumei para o Direccion General de Cultura de Cusco para verificar se estava tudo ok com meu ingresso para Machu Picchu, pois havia comprado na internet e queria me precaver sobre qualquer imprevisto. 20 minutos de caminhada desde o hostel tudo ok! Segui para a feira de artesanato de Qoricancha(av del sol) e comprei muitas lembranças a um bom preço. Tive que comprar logo pois iria para a trilha e na volta já rumaria direto para La Paz,não ficando mas nenhum um dia em Cusco. Feitas as compras, rumei a buscar novos preços para a trilha Salkantay e depois de diversas pesquisas saiu para mim mais vantajoso ir com a agência,pois indo solo, teria que carregar uma barraca para duas pessoas, a comida, fazer comida. Tudo isso em ambiente de altitude a qual não estava acostumado e que não seria muuuiito mais barato que ir com uma agência. Fechei com a Peruvian Wonder Travel Agency(calle Espaderos), e decidi que faria todo trajeto a pé e só a descida de Machu Picchu seria feita de ônibus. Como já tinha ingresso de Machu Picchu ganhei um sr. desconto e acabei fechando com a agência também meu ônibus para la paz. A saída seria no dia seguinte, então teria q me preparar. Comprei umas últimas coisas(lanterna, camelback biscoitos) e parti para ir almoçar. Almocei em uma dos inúmeros restaurantes que possuem menu turístico(entrada, prato principal e sobremesa) . Tomei sopa de quinua, com carne de alpaca, purê de batatas e arroz. e sobremesa salada de frutas. juntamente com uma cerveja Cusqueña. Depois do almoço, outra garrafa de água de dois litros e sentei um pouco na praça para admirar os dois morros os quais se tem visão de Plaza de armas: cerro San Cristóbal e um outro onde possui o Cristo Blanco. minha ideia era ir a pé para forçar um pouco o corpo e me acostumar com as subidas em altitude. Pois bem, parti de plaza de armas e segui reto por trás da maior igreja da praça e começa-se uma subida numa ruela de paralelepípedos. Fui perguntando de alguns donos de estabelecimento e achei o caminho . subi umas escadas e tinha uma bifurcação. a esquerda se iria para o San Cristóbal e para a direita para o Cristo Blanco. Tomei a esquerda. Um pouco de subidas e cheguei a uma espécie de posto de controle do governo que cobrava a "pequena quantia" de 170 soles para acessar não só o San Cristóbal quanto as ruínas de Sacsayhuaman. Voltei na hora ãã2::'> ãã2::'> Ainda tinha uns caras me oferecendo passeio de cavalo, gentilmente neguei e expliquei q queria ir a pé e me falaram que para o Cristo blanco o acesso era de graça . Voltei o caminho todo e e iniciei uma nova subida. 15 minutos de subida íngreme e está no topo. A trilha é um pouco suja e passa por dentro do bairro, lembrando um pouco as vielas de periferia. Chega-se no alto, descansa-se e contempla-se a visão do topo. Pode -se também ir de ônibus ou carro. Lá de cima, já se pode observar as Ruínas de Sacsayhuaman localizado sobre um imenso campo verde. Depois de um breve descanso tornei a descer em direção as ruínas. Ao chegar mais perto você se impressiona como as pedras são bem polidas e são bem encaixadas. Fiquei um pouco por fora da história do local porque estava sem guia. Mas onde tinha um pouquinho de turistas havia um guia (pago) e eu me misturava para ouvir um pouco da história.Pelo que ouvi, suas imensas muralha eram uma espécie de sistema de defesa da cidade de Cusco. Algumas fotos tiradas e me deixei perder pelos caminhos das ruínas. 10 minutos de caminhada mais tarde, apreciando a paisagem e para minha surpresa chego no Cerro San Cristobal. Aquele que estavam cobrando 170 soles... Cheguei de graça. Apreciei um pouco a paisagem, algumas fotos um breve descanso(aqui a respiração começou a ficar um pouco mais ofegante , mas nada demais) e comecei a descer pelo caminho q leva a portaria. Estava receoso que me cobrassem alguma espécie de ticket de saída, mas não cobraram nada. A partir daí foi só descer e voltar para as ruelas da cidade de Cusco. Voltei para o hostel e comecei a arrumar a mochila menor(30l) para levar para o trekking. A maior (75l) eu poderia deixar no depósito do hostel sem pagar nada .. Terminada de arrumar a mochila, parti para fazer uma boa refeição. Uma pizza caseira de bacon e carne de alpaca, na mesma rua do hostel. Ambiente pequeno, (não cabem mais q 7 pessoas) mas muito acolhedor e a pizza (8 fatias finas ) muito boa. 12 soles com suco de laranja. Daí foi partir para dormir , pois ônibus passaria as 04h da manhã para levar ao início da caminhada. Gastos 4º Dia 2 garrafas de água 2l( +- 9,5 soles) lembranças centro de artesanato (90 soles) pgto agencia 5 dias salkantay + passagem ônibus la paz (515 soles) almoço 12 soles janta 10 soles compras diversas (50 soles). Editado Março 29, 2015 por Visitante Citar
Membros parafrenteparaoalto Postado Janeiro 13, 2015 Autor Membros Postado Janeiro 13, 2015 (editado) DIA 5 - 16 NOVEMBRO 2014 1º DIA SALKANTAY TREKKING Domingo, 3h45 da manhã meu celular desperta. Bom dia para começar uma jornada. Tomo coragem para ir tomar o que seria o último banho em 3 dias. Água quente. Guardo a mochila grande no depósito do hostel. Acerto o checkout(40 soles) 2 noites quarto 6 pessoas. Tomo água e chá de coca até morrer e espero virem me buscar. 4h15 Aparece um simpático peruano, Nico e pergunta pelo meu nome e mais o nome de um casal de alemães que aguardavam também para a mesma trip. Nos apresentamos e saímos a caminhar no frio da madrugada de Cusco até uma pequena praça próximo aos hostel onde estava os ônibus. Nesse dia iriam dois grupos. Guardamos as mochilas e numa viagem de 1h30 a 2h00 em meio a estradas de terras e abismos chegamos a vila Mollepata, o início da viagem. O primeiro café da manhã é por nossa conta e nos levam a um local onde há duas opções de café da manhã tradicional(suco, pão , geleia e chá de coca) e um americanizado(tudo o citado mais ovo e bacon). Optei pelo mais simples e na quitanda ao lado acabei comprando uns biscoitos e chocolates e mais um bastão de caminhada de madeira. No Café da manhã ainda conheci 4 brasileiros, porém todos eles ficaram no outro grupo e eu acabei ficando como único brasileiro no meu grupo. Pois bem o guia nos foi apresentado, André. Cusqueño, baixo sempre risonho e fazendo piadas.Porém era sério no que dizia a respeito dos horários."don´t be lazy" dizia ele. Começamos a caminhar por volta das 07:30, altitude de 2900m. Isso é quase a altitude do pico da Neblina. A princípio a caminhada começa em uma subida por uma trilha pequena e vamos andando . Hora de conversar consigo mesmo apreciando a paisagem. Bem que tentei ir só mas o André e mais dois mexicanos começaram a conversar e ficamos na bagunça por toda a trilha, tirando um com a cara do outro. Eu nunca havia visto uma paisagem como aquela. Caminhando em um sol forte, porém com vento o clima era agradável. Após umas 2h de caminhada começa uma subida íngreme, mas nada mortífero. Só ir "lento, pero seguro". Pausa para o almoço depois de 4 horas de caminhada. Posso dizer que todas as refeições foram ótimas e bem servidas, sempre com prato de entrada, prato principal e sobremesa e suco. Mais o chá de coca. Descansa-se meia hora e volta-se a caminhar. Agora as subidas já não são tão íngremes e avista-se os Nevado Humantay e Salkantay durante toda o trajeto. caminha-se mais 3-4 hs e chega-se ao acampamento onde se vai pernoitar: SORAYPAMPA-3900M. Dorme-se ao pé do Humantay e o Salkantay está a direita dele. Não pude ver o Salkantay pois ele estava muito encoberto, mas o Humantay já valia a pena. Toda a paisagem valia a pena. Há um pequeno lanche antes da janta, pipoca e chocolate e lá pelas 18h vem a janta. A noite a temperatura cai bastante(chegando a negativar), o céu fica estrelado como eu nunca havia visto e descrever aqui não vai adiantar muito . Momentos de contemplação e vou dormir esperando que o próximo dia seja tão bonito quanto este. Gastos 5º dia checkout VIP HOUSE HOSTEL 40 SOLES Café da manhã 5 soles bastão caminhada 5 soles guloseimas 4 soles Considerações Este primeiro acampamento de pernoite, possui sanitários e pias(todos muito rústicos), mas podem ser considerados luxos em meio ao local em que se encontra Leve na mochila apenas o necessário, a minha pesava uns 12 kg. Continha Um anorak goretex, um corta vento leve, um casaco de fleece, 2 camisa segunda pele, duas de tactel, uma calca segunda pele, uma calca fleece, uma calca de polyester, 4 pares de meias(esse aqui é bom não relaxar),, chinelo, câmera fotográfica, alguns biscoitos e um camelback de 2 litros. Se quiser pode levar com as mulas até 5kg sem pagar nada. Eu só coloquei meu saco de dormir para ir com as mulas, porque não cabia na mochila. Uma bota confortável e meias próprias para caminhar sao altamente recomendáveis. Nesse primeiro dia andei 19km, mas no final meus pés estavam muito bem. Considere levar protetor labial pois, o vento resseca a boca. alguns estavam com os lábios estourados já no primeiro dia. Leve pastilhas purificadoras de água do brasil, as que vendem no Peru são vendidas para 20 litros dágua e demoram duas horas para estar pronta para beber.(tive que fracionar as pastilhas em doses homeopáticas).É possível comprar água por toda a trilha, mas não é barato. É possível coletar água e beber(desde que purifique). Beba bastante líquido(agua, suco, chá de coca) não hesite em beber água,mesmo que nao tenha sede. Isso é fundamental para o processo de aclimatação. bebidas alcoólicas com moderação. Não vá beber para ficar porre, até porque seu dinheiro vai embora rapidinho(é cara nos acampamentos) CONTINUA Editado Janeiro 15, 2015 por Visitante Citar
Membros parafrenteparaoalto Postado Janeiro 14, 2015 Autor Membros Postado Janeiro 14, 2015 (editado) DIA 6 - 17 NOVEMBRO DE 2014 2º DIA SALKANTAY TREKKING "Mate de coca!, Mate de coca!" Após uma noite de sono boa(as barracas não estavam expostas ao vento nem ao frio, pois estavam em uma espécie de abrigo feita com lona), fui despertado as 06h00 com uma caneca de chá de coca por um dos cozinheiros. Perfeito para espantar o frio. Neste dia, dormi em uma barraca sozinho e não senti muito frio. Usei segunda pele(camisa e calça) fleece grosso(camisa e calça) e meias e um saco de dormir dado pela agência para temperaturas negativas(não recordo a temperatura q suportava). Desperto, vou escovar os dentes e me preparar para o café. Café farto(pães, manteigas, geleia, omelete, biscoitos, chocolate quente e chá de coca). As 7h estou pronto para o início da caminhada, o dia vai ser longo e puxado. Serão 21km com altitude máxima de 4650 m, aos pés do Nevado Salkantay. Infelizmente, meus pedidos não foram realizados pelos Deuses da montanha e amanheceu um dia sobre intensas nuvens e uma chuva leve. Mas nada que me abalasse. Vesti todas as camadas de roupa e parti para iniciar a subida.Sempre "lento, pero seguro". O começo tem uma leve inclinação, ainda anda-se sobre um pouco de vegetação e observa-se nas montanhas próximas, vacas lá no alto das montanhas.... impressionante. O acampamento vai ficando p trás, e meu fôlego também, e eu acabo ficando mais p trás também. Acabei ficando com auxiliar de guia., Roberto. gente finíssima. Conversei com ele sobre andarmos mais devagar e não fazer tantas paradas. Deu certo. Íamos a passos mais lento mas acabávamos encontrando o resto do grupo que parava para descansar, e estava indo em um passo mais rápido. Agora eu já andava sem sentir tanto a perda de fôlego(ela existia, normal pelo esforço, mas não a ponto de estar com a respiração de uma mulher em trabalho de parto!). Uma hora e meia chego a 4150m Salkantay Pampa, num ponto de reunião normal para fotos de souvenir(inclusive existe um fotógrafo que fica em sua tenda e no final da caminhada, lá em Aguas Calientes, vende a foto). Um breve descanso. Come-se algo e se põe a caminhar. Agora já estou numa subida de pedras soltas, um pouco mais íngreme e difícil. Exige um pouco mais das pernas, subida doída, sobretudo por estar com ventos e chuva. Nesse momento, percebo o guia André, subindo direto por um caminho ainda mais íngreme, indo pelas morainas para chegar na crista de um morro q estava ao nosso lado. Incrível o condicionamento desses caras. Indo no passinho de tartaruga acabo por encontrar um casal de namorados do outro grupo, e que estão bem distantes do grupo deles. Ela reclamava que não conseguiria até lá em cima. Até que falei para irmos devagar e sempre, concentrando nos próximos passos e não no que ainda falta para andar(Até porque olhar para cima e ver o fim do caminho, não adiantava muito. Tempo fechado, nuvens e chuva). Então ela ia cabeça e começamos andar todos no mesmo ritmo, até que a chuva começa a se transformar ....em neve. Caraca neve! Isso me deu mais motivação... eu nunca havia visto neve, ainda mais em uma trilha de montanha. Surreal. Continuamos a andar e eu conversando extasiado c eles sobre a minha novidade(eles eram alemães) até chegarmos no ponto mais alto. 4650 m. Eu estava vibrante, e com frio(ventava bastante e havia aumentado a intensidade ). Fui o último a chegar. Ainda deu para tirar a foto em grupo e gravar alguns vídeos. Salkantay não deu para ver. Estava muito fechado, mas é mais uma motivação para retornar a trilha. Todos já tinham se retirado no local ficando apenas eu , andré e os mexicanos e ouvimos diverso barulho vindo da Salkantay. A princípio achei q era trovão. Mas André logo falou "Avalanchas!". Sim eram avalanches de pedras e pelo barulho as pedras não eram pequenas! Tratei de arrumar minhas coisas, comer algo rápido e sair dali pois já estava muito frio, pois havia parado de caminhar. A partir de agora é só uma grande descida por entre pedras molhadas, melhor ir devagar para não estourar os joelhos. Vai se admirando toda a imponência da montanha ao lado. Observo atentamente as placas de "perigo risco de deslizamento de pedras" e as pedras que estão no caminho. Cada pedrão! Caminha-se por mais uma 1h30 e chega-se no ponto de almoço. Um local em meio a duas montanhas, abrigado do frio e da chuva. Almoço no mesmo padrão do dia anterior e mate de coca! Um descanso de meia hora para apreciar a paisagem! A chuva da uma trégua e iniciamos a descida. Descida literalmente. Saímos de 4000 para chegar em 2900 de novo! calcule aí o desnível! Agora a descida tem q ser suave para não estourar os joelhos. Vamos entrando em um caminho de mata semelhante a floresta tropical, porém com um frio pesado e molhado. O caminho é enlameado e estreito onde passam vários moradores das vilas com seus cavalos e tenho q parar para dar passagem. Segue-se olhando sempre uma Gigante montanha e um rio logo abaixo. Inspirador. 4hs de caminhada e chega-se ao acampamento de pernoite: CHAULAY 2900 m. Mais bem estruturado que o anterior, dois andares e a varanda é destinada as barracas. Há opção de tomar banho quente(10 soles), mas dispenso. Novamente servidos lanche antes da janta. Janta farta servida as 18h e apos comermos são dadas as instruções do próximo dia. A maioria se manda para suas barracas. Acabo tomando umas cervejas com o André e os mexicanos, ficando conversando até mais tarde. Acabei perguntando do André, porque havia subido aquela moraina, desviando do caminho original. Ele disse que era costume dos guias levar uma pedra até o alto, como oferenda a Pacha Mama para que o tempo colaborasse conosco. Interessante. Pena que não funcionou. ou funcionou tendo em vista que o tempo poderia ter piorado. Fomos dormir porque a dona da venda não queria mais vender cerva p gente! Gastos 6º dia 3 cervejas 1 litro - 30 soles CONSIDERAÇÕES Mantenha um ritmo de caminhada confortável para você. Ali não é uma corrida. Há água por todo o percurso, mas lembre-se que você terá que purificá-las. Segundo relatos,o banho quente no acampamento CHAULAY "não é quente, nem frio, nem morno" heheheh Há venda de estivas nos dois acampamentos leve lenços umedecidos para higiene. Meias secas extras foram fundamentais nesse dia. por mais que minha bota considerada impermeável, ela não aguentou a segunda parte do dia e umedeceu as meias.(cuide dos pés para não ficar na mão) CONTINUA Editado Janeiro 20, 2015 por Visitante Citar
Membros sara_izabeliza Postado Janeiro 15, 2015 Membros Postado Janeiro 15, 2015 Muito bom seu relato, achei interessante ir pelo acre, já que a maioria dos relatos que leio o pessoal começa por corumbá! Acompanhando e esperando as próximas novidades =) Citar
Membros W Braga Postado Janeiro 15, 2015 Membros Postado Janeiro 15, 2015 Tá muito bom o relato! Eu tava ficando sem fôlego tb! Citar
Membros Heloa Oliveira Postado Janeiro 16, 2015 Membros Postado Janeiro 16, 2015 Muito legal, por favor continua. Quero realizar esta trilha em setembro Citar
Membros parafrenteparaoalto Postado Janeiro 17, 2015 Autor Membros Postado Janeiro 17, 2015 (editado) DIA 7- 18 NOVEMBRO 2014 3º DIA SALKANTAY TREKKING Hoje o dia já não está mais tão frio, um mate de coca logo ao acordar, já dá aquela animada( todos os dias somos despertados pelo mate de coca entregue pelos cozinheiros).O tempo já está com menos nuvens e começo a arrumar as mochilas para depois ir tomar o café da manhã. As roupas ainda estão úmidas do dia anterior e foram deixadas na varanda coberta para secar... á toa. Nada seca naquela umidade da selva. Tomamos o café no mesmo padrão dos dias anteriores e as 7h partimos para a nova caminhada. Amarro as roupas molhadas(meias e camisetas) na mochila pelo lado de fora, para secar durante o percurso. A caminhada deste dia é mais leve, toda por descidas suaves em plena selva peruana, seguindo o curso do rio, dentro do vale por entre as montanhas. Vez ou outra, rola uma travessia em pedras solta ao lado de um penhasco, só tomar cuidado. As pedras no solo são interessantes pois possuem uma cor prateado. parece que foram pintadas. Sol forte, o calor já começa pegar. Mosquitos, até então inexistentes,agora são companheiros de caminhada. Eu sou acostumado com mosquitos daqui da região amazônica, porém os da selva peruana são vorazes. Leve um bom repelente.A paisagem continua bonita, destaque para travessias de pontes suspensas e cachoeiras por todas as montanhas. Começa-se a ser ver mais gente na trilhas, e muitos perus, será por isso o nome do País? Depois de 4 h de caminhada e chegamos no ponto de almoço ,La Playa. Apesar do nome não há praia alguma, é só um vilarejo que alguns comércios. Almoçamos 30 min de descanso e a van aparece para nos levar até o vilarejo Santa Teresa. Eu e mais alguns ddo grupo perguntamos se não podíamos ir andando. O Guia disse que sim, mas a van era p adiantar o percurso para podermos aproveitar as termais em Santa Teresa. Todos concordaram e depois de uma hora na van, em estrada de terra, chegamos no acampamento em Santa Teresa. Descarregamos as coisas, botamos roupa de banho e rumamos para o melhor banho do mundo. A van nos leva até o local de águas termais. É como se fosse um banho público em meio as monatnhas. Lugar fascinante. 4 piscinas, cada uma com temperatura diferente: Gelada, morna, quente e cozinha órgãos! Muito bom. Tomei banho, propriamente dito, no chuveiro do local. Ficamos por cerca de 1h30 nas termais, e voltamos para o acampamento. Vou ficar devendo as fotos do local Antes da janta, o guia deu as opções de trajeto para o 4º DIA: 1-ir de van até a hidrelétrica e depois ir a pé até Águas Calientes; 2- ir de van de Santa Teresa até Aguas Calientes; 3 ir a pé de Santa Teresa até Águas Calientes. obs Há ainda a opção de fazer uns trechos com direito a 6 tirolesas e se paga 90 soles. Ele fez uma enquete com o grupo e apenas eu levantei o braço para a 3 opção ãã2::'> ãã2::'> ãã2::'> . ãã2::'>. Pois desde o princípo quis que fosse feita do jeito mais tradicional possível: a pé! Alguns ficaram indecisos e outros escolheram a 1ª opção. o Guia disse que ia com a maioria. Após a janta fui conversar com o guia e ele disse q a parte até a hidrelétrica não valia tão a pena, e se eu fizesse esse trajeto e gostasse, ele me daria 20 soles. Argumentou ainda que era bom se guardar para a subida de Machu Picchu, pois até ele se cansava na subida, e geralmente fazia a subida ate MP de ônibus. Já estava inclinado a mudar de ideia, quando um dos membros do grupo (australiano) disse q se eu fosse andando ele iria comigo. E depois mais gente foi juntando. Mas ninguém ainda havia definido. Resolvemos decidir pela manhã. O grupo jantou, foi feita uma fogueira com os bastões de caminhada de madeira, e acabamos tomamos umas cerveja e conversando bastante. Manerei na breja pq no outro dia iria caminhar bastante ainda. Acabei me despedindo do grupo e indo dormir. Gastos do 7º Dia 4 Cerveja 1 litro - 35 soles Entrada Águas termais - 5 soles CONSIDERAÇÕES Quando se escolhe o tipo de percurso a seguir até Águas Calientes, dependendo do que escolher a um custo adcional. Ex. se for de van até a hidrelétrica 20 Soles. Se for até Águas Calientes 50 soles. isso não estão inclusos no pacote. no meu caso só estava incluso o trajeto de van de la Playa -sta teresa, onibus de descida de Machu Picchu e a van de volta para Cusco. Em Santa Teresa, já possui mais opções de alimentação e até saídas noturnas. é mais infra estruturada de maneira geral, mas ainda assim rústica. No local das águas termais, há muitoS, mas muitoS mosquitos. não esqueça o repelente! CONTINUA Editado Janeiro 20, 2015 por Visitante Citar
Membros parafrenteparaoalto Postado Janeiro 20, 2015 Autor Membros Postado Janeiro 20, 2015 DIA 8 - 19 NOVEMBRO 2014 4º DIA SALKANTAY TREKKING. Acordamos cedo, café como de costume somado com um bolo especial feito pelos cozinheiro. O guia aguarda pela decisão de quantas pessoas irão andando até Aguas Calientes. Então, comigo são 9. O guia então tem que ir com a maioria,(Aqui o ponto negativo, o guia parece que não ficou muito feliz de ter que ir caminhando) e o restante vai de van até a hidrelétrica. O guia então nos diz que vai em seu ritmo, e se põe a andar no ritmo alucinante. No começo andamos por entre o vilarejo, alguns trechos em obras e entramos na estrada de terra. Muitas vans passando por entre a estrada estreita, neste ponto já não vemos mais André, mas contrariando o que ele havia me dito, a paisagem vale muito a pena. Abaixo de nós corre um rio e em diversos trechos se pode se refrescara na agua, vale muito a pena pois aqui o calor é de rachar. Cerca de 1h 30 de caminhada, estamos na hidrelétrica no posto de controle do Parque Machu Picchu. Agora encontramos o resto do grupo e todos estão com 100% de carga, pois não há mais as mulas para levar o material. Eu continuo só com minha mochila, pois o saco de dormir não será necessário nesta noite(o pernoite será em hotel em aguas calientes). O Caminho da hidrelétrica até águas calientes é por entre os trilhos de uma ferrovia que segue até Cusco. Muito legal, pois pode em alguns pontos ver pedacos da cidade de Machu Picchu lá de baixo. Só ficar atento para não ser atropelado pelo trem. Cerca de 2h a 2h30 caminhando e chega-se a Águas Calientes. Cidade pequena, mas cosmopolita e muito agradável Pode-se observar as várias montanhas ao redor da cidade. Muitos turistas e toda a variedade de comida. Fico no quarto de hotel com os outros tres brasileiros do outro grupo e procuro algo pra almoçar. Neste dia a agencia fornece box lunch para levar na trilha (mas prefiro comer no restaurante da cidade) e vou em em uma lan house para falar com a familia. A noite, num restaurante alto nível é feita a ultima refeição do grupo l e são passadas as instruções e dados os tickets da descida de bus para mim.Compro algo para levar na trilha de subida e vou para o hotel dormir em uma cama confortável! Gastos 8º DIA Almoço c Suco de laranja 17 soles 3 Cervejas litro- 28 soles comida p ara o dia seguinte - 15 soles passe bastante repelente nesse dia. Creio que é o pior dos mosquitos... CONTINUA Citar
Membros parafrenteparaoalto Postado Janeiro 31, 2015 Autor Membros Postado Janeiro 31, 2015 DIA 9 - 20 NOVEMBRO- 5º DIA SALKANTAY TREKKING - MACHU PICCHU Após uma boa noite de sono no hotel(a única em camas!) nos despertamos ás 4h30 da manhã, o café é dado em um box lunch(sanduíche, barras de cereais, suco de caixa e maçã) e arrumo a mochila e saio em direção a entrada da Cidade de Machu Picchu. Cerca de 25 minutos de caminhada desde o hotel e chega-se aos portões. A caminhada na madrugada show pois a lua ilumina as montanhas ao redor. demais. Sou um dos primeiro a chegar ao portão e logo depois uma multidão está rodeando a entrada da cidade. Às 5h em ponto o portão abre e são verificados os tickets e identidades dos visitantes, atravessa-se a ponte e começa uma subida por entre as escadas de passos gigantes da ultima parte da trilha inca. 45 minutos de passadas de gigantes e chega-se a real entrada da cidade de Machu Picchu. Aguardo até às 6h(horário oficial da entrada do parque) e entro na cidade. Agora sim é de ficar sem fôlego: O nascer do Sol em Huayna Picchu logo a minha frente, a minha direita posso ver uma montanha nevada(a qual não recordo o nome) e a cidade em si a qual eu só via em fotos e que para mim era mt distante. E chegar lá somente caminhando, é uma sensação indescritível. . Aguardei o grupo se reunir com o guia , e ele começou a contar um pouco da História da cidade e da descoberta,(se for só vale a pena contratar um guia parar passear pela cidade e contextualiza-la). Cada palavra que ele falava sobre a montanha dava um nó de garganta de felicidade. Duas Horas depois de visita guiada eu rumei para subir Huayna Picchu, eu era do primeiro Grupo então teria q subir até as 9h. Cheguei a entrada e comecei a subir as escadarias de Huayna Picchu. Poutz como cansa subir aqueles degraus altos.! depois de 45 minutos cheguei ao topo. muitas fotos e contemplação da paisagem. Pode-se ver a trilha de retorno a hidrelétrica pelos trilho do trem. Desci e aproveitei um pouco mais da cidade. Acabei perdendo o horário e quando fui sair para pegar o ônibus de descida para a águas calientes. havia uma fila enorme e nenhum ônibus . Se eu esperasse o ônibus acabaria chegando tarde para pegar a trilha de volta a hidrelétrica. Então resolvi descer todos os degraus até a entrada do parque ao invés de ir de ônibus. Desci correndo e acabei dando vários sustos no pessoal que vinha subindo a trilha. Deu certo e cheguei no inicio da trilha no horário previsto. Agora eu só tinha que fazer o caminho do 4º dia de trilha no caminho inverso até a hidrelétrica e de lá pegar a van para Cusco. E de Cusco pegar o busão para La paz. 1h30 de cainhada e eu chego a hidrelétrica e já estão chamando meu nome. A viagem até Cusco passa pelas estradas mais aterrorizantes, beirando penhascos e com direito a ré no precipicio. insano.!! dura quase 6 horas a viagem na van. Cheguei em cusco faltando 30 min para o meu onibus para La Paz sair. Só deu tempo de ir no hostel pegar a mochila grande e me mandar para a rodoviária! ufa! Que dia. Gastos 9º DIA Água, gatorade e biscoito para trilha de volta a hidrelétrica - 12 soles CONSIDERAÇÕES Leve algo para comer na mochila antes de entra na cidade. As coisas são muito caras lá. Umma agua de 500 ml 10 soles Mochilas so podem entra se forem de capacidade de ate 25 litros. as maoires tem q ficar no guarda volumes e tem q pagar. Ao sair não deixe de carimbar o passaporte com o carimbo proprio da cidade!! continua Citar
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