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México, yo regreso! - Dia de Muertos, vulcões, encontro com zapatistas, mergulho e mais (fotos, gastos e dicas)


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Postado (editado)

3) México dos Cenotes e do Caribe

 

Dia 9 – O erro em Valladolid

 

::putz::

Cheguei em Mérida por volta das 5h e o planejamento inicial era ficar por lá mesmo. Mas ainda na rodoviária eu comecei a pensar... :roll: “Todo mundo fala muito bem de Vallodolid”... “Poderia ir pra lá” :roll: ... Fui nessa onda e acabei pegando o próximo ônibus em direção a Cancun, com parada em Valladolid.

 

Por volta das 8h cheguei na rodoviária de Valladolid e a ideia era procurar o único hostel indicado da cidade. Pedi informação na cafeteria da rodoviária e a indicação foi clara: desce toda essa rua e vire à direita. Já vai eu andando, andando e quase perto do lugar indicado resolvi perguntar o vendedor e ele me disse: “não, não.. você tem que subir a rua, passar pela rodoviária e depois virar à esquerda”. Lá vai eu de novo... Perto da rodoviária um guarda me informou que estava na direção correta. Só que não estava. O hostel ficava logo ali, na rua perpendicular da rodoviária. No máximo cinco minutos andando. Então é isso. ::prestessao::

Eu percebi que o mexicano tem vergonha de falar que não sabe uma direção. Pergunte sempre a mais de uma pessoa e faça ali a media do que pode estar certo! ::lol4::

 

Finalmente no albergue e outra surpresa: o hostel conseguiu ser o pior que já fiquei em toda a minha vida. E olha que não sou fresco pra isso. Mas os quartos são todos mofados, o lençol não deve ver água desde o período de dominância dos maias, o banheiro não tinha o mínimo de higiene e eu não consegui uma comunicação muito efetiva com o recepcionista. Nem na mímica a gente se entendia. Os únicos hóspedes do albergue éramos eu e mais um americano. Este americano tava ali perdido, passando o inverno no México. Ele era um cientista mais velho e nunca vi pessoa mais carente de conversa assim! O americano me disse que no outro dia o albergue seria fechado pela vigilância sanitária da cidade. Sorte que no outro dia já estaria longe. ::hein:::dãã2::ãã2::'> ::essa::

 

Mas decidi relevar isso tudo e partir pros cenotes. Valladolid é conhecida por ser as cidades dos cenotes! Em cada esquina há um... De verdade! Nunca vi tanta placa de indicação de cenotes assim. Ahhh.. Cenotes são depressões no solo inundadas com água salgada ou doce. E muitos destes cenotes são sagrados para os maias. Há muitos na península de Yucatán e escolher quais visitar é um desafio... ::otemo::

 

Sai do albergue em direção às calles 42 e 40 pra pegar um coletivo em direção ao cenotes de Dzitnup (até agora não consigo pronunciar este nome corretamente). São dois cenotes (Samula e Xquequen) e o coletivo deixa logo na entrada do parque. Na entrada você paga o acesso aos dois cenotes separadamente (entrada em cada um sai por $ 59). Escolhi o Samula depois de conversar com os vendedores da entrada do parque! O cenote é realmente muito bonito! Água azulzinha, um silêncio quase sagrado e só um filete de luz em um ambiente escuro. Incrível! ::hãã2::

 

Sai do cenote e meus planos eram seguir para outro, já dentro da cidade. Queria voltar da mesma forma que cheguei: de coletivo. Só que na saída veio uma chuva de taxistas oferecendo ida até Valladolid. E claro que todos me disseram que não tinha mais coletivo e bla bla bla. Disse que não queria porque tava caro e fui andando a pé (na verdade o cenote fica muito longe da cidade...). Mas o plano deu certo. Logo veio um taxista fazendo o desconto que queria! Sorte...

 

Ele me deixou no cenote Zaci. Zaci é um cenote aberto que fica dentro da cidade mesmo (entrada $ 40). A principal rua passa praticamente em cima do cenote. Não achei tão bonito assim, mas vale pela experiência. Fiquei um pouco lá e depois parti pro albergue.

 

Não sei se foi o fato de ter ficado em um albergue ruim, sem nenhum outro hóspede, mas não curti muito Valladolid. As opções de restaurantes são escassas, não há muitas opções de albergues... Mas obviamente é a minha opinião. Encontrei com um mochileiro que curtiu muito lá e disse que ficaria mais dias se tivesse tempo. Então depende muito de cada um...

 

 

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Cenote Samula

 

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Garçonete que encontrei pelo caminho

 

 

Dia 10 – Chichén Itzá e a coincidência bizarra

 

Valladolid está localizada próximo às ruínas de Chichén Itzá e lá seria meu próximo destino. Arrumei minha mochila, fiz o check out e por volta das 6:30h sai em direção ao local de onde saem os coletivos até Chichén.

 

A garagem com os coletivos fica do lado da rodoviária ADO, em frente ao hotel La Terminal. Peguei um café e fui pra lá esperar a van encher. Por volta das 8h da manhã saímos em direção a Chichén. Depois de quase 50 minutos de viagem cheguei na portaria do sítio. Tinha marcado com o Anderson (o brasileiro de San Cristóbal) de nos encontrarmos ali na portaria. Compramos nossas entradas ($ 204), deixamos as mochilas no guarda-volume do parque (de graça e fica aberto até as 16:30h), compramos nossas passagens para Tulum (horário de 17:05h pela Oriente) em um guichê na portaria e corremos em direção às ruínas. :arrow::arrow:

 

Chegamos cedo porque a ideia era pegar o parque o mais vazio possível. E deu certo. Até certa hora. Por volta de 11h, meio dia a parada começa a encher, encher e encher de gente! ::dãã2::ãã2::'>

 

Chichén Itzá é um dos sitios arqueológicos mais famosos do México e foi no passado uma importante cidade da civilização Maia. Deu pra tirar bastante fotos da Pirámide de Kukulcán sem ninguém por perto. Tirando a pirâmide principal, o sítio possui alguns outros prédios como o Templo de las 1000 Columnas e o Cenote Sagrado. Este cenote aliás tem uma história interessante. No inicio do século passado, um americano muito louco mandou dragar o cenote inteiro e roubou todo o tesouro encontrado... ::grr::::vapapu::::toma::

 

Uma dica: o artesanato vendido dentro das ruínas é bem barato! Os mais baratos que encontrei no mochilão. Vi calendários em pedra por 1 dólar e por ai vai. Mas não comprei nada porque ainda mochilaria bastante e todo o peso extra não era bem vindo.

 

Por volta das 13h saímos do sítio, mortos de fome! Mas sem chance de comer nos restaurante ali. Tudo muito caro! A única alternativa seria ir até o povoado de Piste. Depois de verificar que não tinha coletivo até lá, topamos ir caminhando. Mas na entrada do sítio tinha um cara oferecendo um restaurante buffet livre que ficava localizado depois de Piste. Explicamos que estávamos sem carro e o cara nos enfiou em uma van de turistas até lá. ::ahhhh:: Tudo certo, almoço excelente e voltamos pra portaria em um táxi que pegamos em Piste.

 

Ficamos enrolando até a chegada do ônibus com destino a Tulum. O ônibus pára logo do lado de fora das ruínas e se você quiser ir sentado, você deverá lutar por um lugar. Depois da correria consegui um lugar. O ônibus saiu por volta das 17h e às 21h chegamos em Tulum (o ônibus parou em todos as cidades, povoados, aglomerações e qualquer lugar que tinha gente).

 

Chegamos na rodoviária de Tulum e ai começou a luta por vagas em albergues. Não sei que o que aconteceu em Tulum, mas todos estavam cheios. Em um desses aconteceu a coisa mais bizarra da viagem. Bati em um albergue novo na área chamado Hostel La Cigana.

Só pra situar: Tulum é um vilarejo bem pequeno e com não muitos hostels. Conversei com a recepcionista se tinha vaga e ela me disse em inglês que não. Conversamos um pouco em inglês e me despedi. Ai travamos a seguinte conversa:

 

Ela: Qual será seu próximo destino após Tulum? :?:

Eu: Playa del Carmen. :|

Ela: Ué... Conheço esse sotaque. Você é brasileiro? :o

Eu: Sou... Você é de onde? :o:o

Ela: Minas e você? :o:o:o

Eu: Mineiro.. Moro em Juiz de Fora. :o:o:o:o

Ela: Uaaai.. Eu também! :o:o:o:o:o

 

No final descobrimos que temos muitos amigos em comum e frequentamos os mesmos lugares em Juiz de Fora. Ela largou tudo e foi viajar a América fotografando pessoas nuas em locais paradisíacos. Muito gente boa! Valeu a coincidência! ::hãã::

 

No final acabei achando uma vaga no Mama´s Home que mais parecia uma colônia inglesa. Dono inglês, hóspedes ingleses e até o gato de estimação deve ser inglês.

Já curti Tulum e olha que muita coisa ainda estava por vir. ::otemo::

 

 

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Chichén Itzá

 

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Chichén Itzá

 

 

Dia 11 – Primeira vez no Caribe

 

Acordei cedo e fui pra recepção tomar o café da manhã. Bem fraco por sinal. Fiz o check out (seguiria para Playa del Carmen no final do dia), deixei a mochila na recepção e fiquei esperando o Anderson (que estava em outro hostel) pra juntos irmos para as ruínas de Tulum.

 

Alugamos uma bike num lugar chamado Kelly´s Bike. Tudo em Tulum pode ser feito de bicicleta. No próprio lugar de aluguel eles oferecem um mapa de tudo. Deixamos nosso passaporte de garantia, pegamos a bike e partimos pras ruínas. Fica bem perto (uns 4 km do vilarejo). :mrgreen:

 

Chegamos nas ruínas (entrada $ 59) e amarramos as bikes com cadeado (vale a dica: amarre bem porque a registros de roubos lá). As ruínas de Tulum correspondem a uma antiga cidade Maia com muralhas e se orgulham de ser o único sitio arqueológico de frente pro Caribe. E que coisa linda! :shock:

 

Não ficamos muito tempo porque estava bem cheio. Depois descemos para a Playa Publica que fica logo ali embaixo. Ficamos um pouco e depois seguimos um caminho asfaltado até a Playa Paraíso.

 

Este caminho asfaltado inclusive já valeu o dia em Tulum. O caminho é ladeado de uma vegetação alta dos dois lados. E você vai ali de boa, pedalando sua bicicleta, ouvindo uma música. Tudo verde, calmo e fresco. :P:P Do nada aparece o mar azulzão do Caribe lá no fundo! É muito muito louco. :o:o

 

E o mar do Caribe não deixa nada a desejar. Confesso que mar não é o lugar que mais gosto de ficar, mas moraria fácil ali. Água azulzinha e morna... E ainda um coqueiro bem típico pra dar um clima.

Enfim, não deixe de conhecer a Playa Paraíso.

 

Ficamos um bom tempo ali e depois seguimos pro vilarejo de Tulum. Devolvemos as bicicletas e depois seguimos pro Cenote Azul. Este cenote fica na carretera, entre PDC e Tulum (entrada 70). Pegamos um coletivo na Avenida Tulum em direção à PDC e pedimos pra descer neste cenote (fica próximo ao Cenote dos Ojos). Depois de uns 25 minutos chegamos lá. É um cenote aberto, com água fria e muito peixe. Ficamos lá até a hora de fechar (por volta das 17:30h). Vale a pena! ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'>

 

Voltamos para Tulum de coletivo (parada em frente ao cenote), pegamos as mochilas, comemos e pegamos outro coletivo em direção à PDC.

 

Uma hora depois chegamos em PDC. Consegui reservar três diárias no hostel que queria (Hostel 3B) e fui pra Avenida 5 (a mais famosa) em PDC. Tudo gira em torno desta avenida. E lá você pode encontrar todas as lojas famosas dos EUA (GAP, Calvin Klein, Victoria´s Secret...). PDC é uma alternativa pra quem não quer o caos de Cancun (mas acredito que lá esteja caminhando para um Cancun 2.0). Lembra um pouco Búzios (só que com mais 5 toneladas de americanos).

Voltei pro albergue descansar porque o dia tinha sido puxado.

 

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Te vejo, Caribe!

 

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Ruínas de Tulum

 

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Playa Paraíso

 

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Caribe!

 

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Cenote Azul

 

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Cenote Azul

 

 

Dia 12 – Encontro com as tartarugas

 

O hostel não oferece café da manhã, então achei um lugar pra tomar café próximo a ele. Bem barato e com bastante opção (o café mexicano quase sempre é acompanhado de feijão). Depois do café fui procurar uma lavanderia próxima do albergue e acabei achando uma bem barata. O mínimo de peso de roupa a ser lavada são 3 kg então deixei as coisas ali pra pegar no final da tarde.

 

Segui com Anderson até a praia de Akumal para vermos as tartarugas. Akumal é famosa por ser tipo um santuário delas. É só entrar na água e tchum... Elas estão lá de boa, nadando, comendo, vivendo... Aqui já fica uma dica: não feche nenhum pacote exclusivo com nenhuma agência na praia pra ver nada. Você só vai ter direito a ficar em um local com uma corda. ::vapapu:: E obviamente a tortuga não ta nem ai se você pagou ou não. Então alugue (ou leve) o snorkel e caia na água. São dezenas delas! ::otemo::

 

Voltando em como chegar de PDC até lá. Pegamos um coletivo na Calle 15 até a carretera próximo a Akumal. Lá descemos e fomos andando até o local.

No fim de um caminho de areia vai ter um lugar chamado Akumal Dive Shop. É só entrar por ele e chegar na praia. Encontramos uma dive shop mais barata pra alugarmos o snorkel e o colete salva vidas (uso obrigatório) e ainda dava direito a banho e locker.

Fui mar logo ali em frente encontrar com as tartarugas. Fiquei ali de boa uns 15 minutos e nada. Do nada elas começaram a aparecer. Vi umas oito tartarugas... ::hãã2::

Aqui dou outra dica. O uso de salva vida é principalmente pra ninguém pisar no sedimento e deixar a água turva. Mas sempre vai ter um espírito de porco pra não usá-lo e ficar levantando sedimento. Aliás, o que mais vi foram casais “namorando” na praia, sambando no sedimento. Então o bom é chegar o mais cedo possível pra evitar estes inconvenientes.

 

Depois dali, queria conhecer a Laguna Yal-Ku que fica ali perto. Saí por volta das 13h e fui caminhando até lá levando o snorkel que tinha alugado. Não achei a laguna tão interessante assim (em questão de visibilidade e peixes). Fora o preço da entrada que é um pouco salgado ($ 182). Voltei pra Akumal, deixei as coisas na dive shop (máximo de uso era até as 16:30h) e segui pra carretera pra pegar o coletivo até PDC.

 

Chegando em PDC fui andar de novo pela Quinta Avenida e fui ver uma exposição de rua de fotos de pessoas da América Latina bem bacana. Acabei comendo uma coisa na rua mesmo e voltei pro albergue.

 

 

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Santuário das tortugas!

 

 

Dia 13 – Mergulho em Cozumel

 

Dia de mergulhar! Cozumel é considerado um dos melhores locais de mergulho no mundo e com uma visibilidade excelente em um ambiente cheio de corais, esponjas e peixes. Enfim, era uma chance de mergulhar pela primeira vez.

 

Não tenho nenhuma certificação para mergulho e por isso mesmo faria o chamado “batismo”. Tentei escolher uma empresa que tivesse uma reputação boa (entre várias que há em Cozumel) e acabei caindo na Blue Magic Scuba (http://www.bluemagicscuba.com/). Fechei um pacote chamado Discover Scuba Diving Plus incluia dois mergulhos (uma aula prática a poucos metros de uma praia e outro mais longe da costa) (Preço USD 115).

 

Acordei cedo em PDC e peguei o ferry em direção a Cozumel. Há duas empresas que fazem o trajeto (Ultramar e México Waterjet) e o serviço e preço variam pouco entre elas (paguei $ 324 na ida + volta). A viagem durou em torno de 50 minutos. Chegando lá já corri em direção a Blue Magic. Ela fica logo na saída do terminal do ferry (#71 Cale 4 Norte). Cheguei lá me apresentei e os funcionários já começaram a falar: “ahh você que é o Rafael.. Fulano, olha aqui o Rafael...”. Já comecei a pensar “que merda é essa que ta acontecendo...” :?:? . Até que me explicaram que o dia do meu mergulho (que tinha marcado por email inclusive) era no dia anterior ::quilpish:: . Mas tava tudo tranquilo. Tinha lugar no barco e poderia então fazer o mergulho naquele dia. ::mmm:

 

Conheci meu instrutor e me juntei ao Anderson (o brasileiro) e mais um israelita pra começar o processo. Escolhemos nossos equipamentos com a ajuda do instrutor (tudo incluso no pacote) e seguimos para um local na beira de uma praia. Lá o instrutor deu todas as coordenadas do que deve e não deve ser feito durante o mergulho. Depois seguimos para o teste prático ali mesmo na praia (7 metros de profundidade). Foram 40 minutos de mergulho que passam em cinco. Muito rápido!

 

Depois dali voltamos para a nossa base, pegamos o carro e seguimos para um píer. Lá pegamos um barco e saímos mais pra alto mar em um local chamado Paraíso. Ali foi feito o segundo mergulho. Foram mais ou menos 12 metros de profundidade e fiquei muito surpreendido por tudo que vi! Corais, arraias, esponjas, peixes... A sensação de mergulhar é surreal! E a correnteza em Cozumel é realmente forte... Você tá de boa olhando pra baixo e de repente vc já tá longe do local inicial. Foram mais 50 minutos de mergulho... ::love::

 

Voltamos pra Blue Magic e ali sai com Anderson pra almoçar em algum lugar barato na ilha (Restaurante La Rumba). Depois passamos o final da tarde ali próximo ao terminal do ferry. Vi o pôr do sol ali mesmo, dei uma volta pelo vilarejo e depois peguei o ferry de retorno a PDC.

 

Chegando em PDC fui comer na Quinta Avenida (é inexplicável a fome que mergulhar provoca!).

 

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Azul

 

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Underwater

 

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O bonde

 

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Quase lá

 

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Pôr do sol em Cozumel

 

 

Dia 14 – Conexão Cancun - Cidade do México

 

Este era o último dia na Península de Yucatán. De tarde eu já pegaria o avião em Cancun em direção à Cidade do México.

 

Deixei a manhã pra andar por PDC e aproveitar antes que a Quinta Avenida enchesse.

O mar de PDC não é tão azul quanto Tulum ou Cáncun, mas o clima mais tranquilo da cidade acaba compensando.

 

Depois de dar uma volta fui pro albergue, peguei minha mochila e fui pra Calle 15 pegar um coletivo até a rodoviária de Cancun. No coletivo eu fui no conforto de carregar o mochilão em uma perna, a outra mochila na outra e mais duas pessoas empurrando, uma de cada lado. Tudo bem confortável, mas o preço compensa. :?

 

Chegando lá (uma hora depois), peguei um ônibus da ADO em direção ao Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Cancun (de onde saem os voos da Interjet). A rodoviária de Cancun fica bem longe ali das praias famosas (cerca de 40 minutos) então acabei desistindo de ir até lá. O trajeto da rodoviária até o aeroporto dura 30 minutos.

 

Consegui adiantar meu voo para as 13h (falando nisso, eles pedem para chegar com no mínimo três horas antes do voo). O serviço de bordo da Interjet é bom! A aeromoça chegou com um carrinho cheio de tequila, mezcal, cerveja, rum e mais álcool e mais álcool. Me ofereceu e já fui logo falando que não queria porque achei que tivesse que pagar. Mas ela disse que era de graça mesmo. Bora aproveitar então! ::lol3::

 

Cheguei por volta das 15:30 no Terminal 1 do Aeropuerto Benito Juárez. Pouco depois o Erick foi gentilmente me buscar para juntos irmos pra casa dele. Ficaria lá nesta noite! Nesta noite eu conheci toda a família dele e ainda fui agraciado com pratos caseiros excelentes (incluindo uma tortilla muito crocante!). ::otemo:: O clima na Cidade do México já estava mais frio e dormimos cedo porque no outro dia já começava a saga pela cidade!

 

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Lucha libre!

 

 

4) México da Megalópole e dos Vulcões

 

Dia 15 – Museus e Lucha Libre!

 

Acordamos cedo porque o Erick tinha conseguido uma manhã livre do trabalho e juntos iríamos até o Castillo de Chapultepec. Um taxi e dois metros depois, chegamos na estação de Chapultepec.

 

Pegar metrô em uma cidade com mais de 20 milhões de habitantes (8 milhões só na área metropolitana), em horário de pico só pode ser um desafio. :lol: O preço da passagem é bem barato (quase R$ 1), mas a entrada e saída dos vagões devem ser feitas na base do empurrão. ::grr:: Se você distrair um pouco em uma estação você acaba sendo esmagado e jogado nos trilhos. ::lol4:: Outra dica é a mesma que temos que tomar em qualquer local público: mochila pra frente e ficar atento em tudo. Mas me senti seguro em todas as vezes que andei de metro (andei inclusive bem tarde da noite e nada me aconteceu).

 

Voltando a Chapultepec. O Bosque de Chapultepec é um grande parque urbano que fica cercado por prédio e lembra até um pouco o Central Park em NY. Deve ser um dos lugares que mais respira história da Cidade do México. Foi ali que os aztecas criaram um grande arqueduto pra levar água até a cidade de Tenochtitlan e ali também foi um lugar sagrado para eles. Mais tarde também foi palco da batalha contra a invasão dos EUA (e ali foi erguido o Monumento a los Niños Heroes). E no bosque também está o Castillo de Chapultepec, que serviu como moradia para o Imperador Maximiliano I (imperador estrangeiro mandado pela França). E neste castillo também se encontra o Museo Nacional de Historia.

 

A entrada no museu custa $59. Chegamos antes dele abrir e não sei o porquê, mas o guardinha mandou a gente entrar mesmo sem pagar a entrada. Sorte do dia!

 

Tem muita obra interessante neste museu e dele se tem uma boa visão panorâmica da cidade! Vale a pena a visita!

Saímos de lá e demos mais voltas pelo bosque (aproveitei para comprar minha máscara da Lucha Libre). Depois fui tomar café em um Starbucks dentro do parque e o Erick seguiu pro trabalho. Depois do café segui pro Museo Nacional de Antropologia (entrada $59), que fica logo em frente ao Starbucks (só atravessar o Paseo de la Reforma).

 

O acervo deste museu é beeem grande e o prédio é dividido em dois andares: o primeiro dedicado aos povos pré-hispânicos e o segundo pros índios contemporâneos. Fiquei lá de 11h até as 14h e ainda não deu pra conhecer tudo direito! :shock:

Saindo do museu fui conhecer os bairros de Condensa e Zona Rosa (peguei o metrô na estação Chapultepec e desci na Insurgentes). Almocei por lá, andei um pouco e depois fiquei preso dentro da estação de metro por conta da chuva. Ali o Erick me encontrou por volta das 19:30h para irmos pra Lucha Libre!

 

A chuva já tinha parado, então fomos caminhando até a Arena México (onde seria o evento). Compramos o ingresso da grade ($35), deixamos nossas câmeras no locker do lugar (não é permitido filmar ou fotografar).

A luta é travada entre dois grupos (Rudos e Técnicos), em três etapas. Tudo é bem teatral e televisionado pro México inteiro. O mexicano fica bem animado com tudo! Xinga até a bisavó do lutador... ::vapapu::

Saímos da luta, pegamos o metrô na estação Cuauhtémoc e seguimos pra casa do Erick. Foi só tempo de chegar, tomar banho e dormir.

 

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Castillo de Chapultepec

 

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Águila mexicana no Castillo de Chapultepec

 

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Bosque de Chapultepec e do esquilos

 

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Atlante de Tula no Museo Nacional de Antropologia

 

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Piedra del Sol Azteca no Museo Nacional de Antropologia

 

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Cabeza Olmeca no Museo Nacional de Antropologia

 

 

Dia 16 – Teotihuacán e Basílica de Guadalupe

 

Como era sábado, o Erick poderia me acompanhar nos tours ao longo do dia. E deixamos para esse dia a cidade pré-hispânica de Teotihuacán e a Basílica de Santa Maria de Guadalupe. É possível visitar os dois locais no mesmo dia, mas é bom ir preparado para andar.

 

Acordamos bem cedo porque o objetivo era pegar as ruínas de Teotihuacán vazias (entrada $ 42). Saímos da casa do Erick (com as mochilas para dormimos uma noite em um albergue do Centro Histórico) e pegamos um metrô na estação Ecatepec (linha B). Descemos na estação Oceanía e pegamos a linha 5. Paramos então na estação Autobuses del Norte (de onde partem os ônibus até Teotihuacán). Andar de metrô na Cidade do México é bem fácil! Fomos então caminhando até a rodoviária Centro del Norte e compramos nossas passagens na linha de ônibus Autobuses Teotihuacán para o horário de 7:30h.

Teotihuacán é o sítio arqueológico mais visitado do México e os mistérios sobre quem construiu aquilo tudo e porque a cidade foi abandonada ainda continuam. Mas sabe-se que o aztecas se apossaram da cidade tempos depois e atribuíram ao local um valor místico bem forte (“quem seria capaz de construir pirâmides tão grandes e perfeitas? Só mesmo os deuses...” ::hãã:: ).

 

Voltando para a viagem... Fui dormindo os 40 minutos de caminho até lá (mais ou menos 50 km da Cidade do México). Descemos no Portão 1 (todos os ônibus param nele) e fomos caminhando até o Portão 2 (para sair logo na Pirâmide da Lua). Dizem que você deve subir primeiro a Pirâmide da Lua (suas energias serão consumidas) e depois subir a Pirâmide da Lua (a energia será revigorada). E assim fizemos. A Pirâmide da Lua é bem tranquila de subir e lá de cima é possível ter uma visão bem bacana das ruínas. Ficamos um pouco lá, aproveitando que tinha poucos turistas e seguimos até o Palácio Quetzalpapalotl. De lá andamos pela La Calzada de Los Muertos até a Pirâmide do Sol. Aí sim a coisa fica séria. São 236 degraus íngremes até o topo! Ficamos um tempo lá em cima. ::mmm: Tempo suficiente pra conhecer uma galera de Curitiba e um povo da Costa Rica. Descemos da pirâmide e seguimos até o Templo de La Serpiente Emplumada. Depois já era hora de ir embora. Saímos no Portão 1, tiramos umas fotos de uns cactos gigantes ali na saída, ficamos conversando com um guarda do sítio até que nosso ônibus chegou (compramos a passagem com o próprio motorista). Conseguimos poltronas vazias (o que é difícil) e fui mais uma vez dormindo até a Cidade do México.

 

Descemos na estação Deportivo 18 de Marzo. De lá fomos caminhando até a Basílica de Santa Maria de Guadalupe (o maior símbolo do catolicismo do país. A casa da virgem morena!). Almoçamos pelo caminho e aproveitei para comprar umas imagens de Nossa Senhora de Guadalupe para presentear minha mãe e a avós.

 

Visitamos primeiro a Capilla del Cerrito, onde a virgem apareceu pela primeira vez para o índio Juan Diego. Depois descemos pelos jardins da basílica. Depois seguimos para Capilla del Pocito e Parroquia de Indios. A próxima parada foi na antiga basílica, chamada de Templo Expiatorio de Cristo Rey. E finalmente fomos até a Basílica atual de Guadalupe.

A Cidade do México foi construída pelos espanhóis em cima de um lago chamado Texcoco (o antigo lago que circundava a antiga cidade de azteca de Tenochtitlán). O terreno acaba sendo mais esponjoso e assim a cidade está afundando lentamente. Em diversos prédios da cidade é possível ver esse efeito. E o Templo Expiatorio de Cristo Rey é um exemplo. Ele já está totalmente torto e chega a dar certo incômodo ficar olhando pra ele. ::essa::

 

Saímos da basílica pegamos um ônibus logo em frente em direção à Reforma (Erick tinha que ir no escritório da Interjet). Depois pegamos um metrobus na estação Expo Reforma e descemos na Isabel La Católica. Dali fomos caminhando até o Hostal Amigo pra pernoitar. Estávamos planejando ir até a Plaza Garibaldi (a famosa praça cheia de mariachis). Combinamos então: “vamos dormir só uma hora e depois vamos pra lá!”... Acordamos no outro dia... :?

 

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Teotihuacán

 

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Basílica de Guadalupe

 

 

Dia 17 – Centro Histórico e Reforma

 

Acordei por volta das 7h e seguimos para o Zócalo (fica muito perto). Tiramos algumas fotos e depois seguimos para as ruínas do Templo Mayor (estas ruínas fazem parte da antiga cidade de Tenochtitlán). Andamos pelos corredores do sítio e depois seguimos para o Museo del Templo Mayor. Bem legal! Vale a visita...

 

De lá seguimos para o Museo del Miedo (logo do lado, no Palácio da Autonomia. Entrada $ 50). Não achei que valeu a pena a visita... Esperava bem mais. Acabando lá fomos até a Catedral Metropolitana para um tour guiado pelas torres ($ 20). Muito massa! O senhorzinho guia sabe muito e não sabia que tinha tanta história envolvida naqueles sinos assim (são 30 sinos. Cada um com uma sonoridade e uso diferente).

 

Saindo de lá fomos para a Calle 5 de Mayo, comer no Café El Popular. Depois pegamos um mototaxi (o tuc tuc) até o Palácio Bellas Artes e o Edificio de Correos (todo em ouro).

 

Depois o plano seria encontrar com um amigo viajero do Erick chamado Miguel em um shopping. Pegamos então um metrô na estação Bellas Artes e descemos na Insurgentes. De lá fomos caminhando até o Shopping Reforma 222. Miguel é o famoso entre os viajantes por ser o “Embajador del Tequila” e para comprovar isso ele me presenteou com uma caixa de pequenas garrafas dessa bebida. ::dãã2::ãã2::'> Ficamos no bar Chili´s e depois ele nos convidou para uma festa de 90 anos de uma tia dele no bairro de Santa Fé.

 

Tava animado pra ir, principalmente porque seria uma chance de mais uma vez ver a tradição mexicana na sua forma mais original. Valeu a pena. Tequila, tortilla, tequila, mais comida, mais tequila, salsa, tequila, música mexicana e mais tequila. ::hein:

Saímos de lá no início da noite e fomos no carro do Miguel até o Paseo de la Reforma, no Monumento a la Independencia (El Ángel). Tiramos algumas fotos e depois fomos jantar com outra viajera, Maria. Seguimos então até a Plaza Garibaldi. Miguel nos levou até o bar Guadalajara de Noche (recomendo muito!) e terminamos a noite lá, junto com outro cara, mochileiro da Argentina, Diego (amigo do Erick). No bar tem apresentações ao vivo de danças/músicas típicas do México e claro, dos mariachis.

Saindo de lá, eu e Erick pegamos um metrô na estação Garibaldi até a casa dele. No outro dia madrugaríamos (de novo) pra viajar até Puebla.

 

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Vaso de sacrifício Cuauhxicalli no Museo del Templo Mayor

 

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Instituto Nacional de Bellas Artes

 

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Ritual dentro da Catedral Metropolitana

 

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Ritual fora da Catedral Metropolitana

 

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Dança indígena

 

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Perro mexicano

 

 

Dia 18 – Cholula, Puebla e o encontro Viajeros-Mochileiro

 

Madrugamos (mais uma vez) para irmos para cidade de Puebla (estado de Puebla). Lá eu e Erick encontraríamos com viajantes do site Viajeros (um site argentino equivalente ao Mochileiros que engloba inúmeros países que falam espanhol).

Seguimos o caminho de metrô até a rodoviária TAPO e lá encontramos com Diego (o argentino que encontramos em Guadalajara de Noche). Compramos nossas passagens pela empresa Estrella Roja e fomos tomar um café até o horário do ônibus.

 

Cerca de duas horas depois, estávamos chegando na rodoviária de Puebla. Lá o viajero Jorge foi nos buscar de carro para juntos irmos até a cidade de Cholula (que se divide em duas municipalidades: San Pedro Cholula e San Andrés Cholula).

Uma coisa que só fui descobrir quando cheguei em Puebla: o município é o 4° mais populoso do México (com mais de 1 milhão de habitantes). E é também um dos grandes patrimônios culturais do país.

 

Seguimos de carro com o Jorge até a Grande Pirâmide (pirâmide com maior volume no mundo), antigo templo dedicado ao deus Quetzalcoatl. Cholula na verdade era uma importante religiosa pré-hispânica. Entramos nos labirintos dentro da pirâmide ($ 48). Érico Veríssimo retrata no livro “México” a sensação de claustrofobia que ele sentiu nestes corredores. E é isso mesmo. Quem tem medo de lugar fechado e apertado é bom nem passar perto! :(

 

Depois de lá nos encontramos com outro viajero chamado Gerardo (de Puebla). Juntos formos até a igreja Nuestra Señora de los Remedios que foi construída exatamente em cima da pirâmide. Seguimos então para o museu da zona arqueológica e depois fomos encontrar com Norma (também de Puebla) e José (cubano que mora em Miami) em um bar nos pés da pirâmide. Andamos mais pelo Zócalo de Cholula e depois fomos conhecer algumas igrejas famosas do lugar. Conhecemos a Iglesia de Tonantzintla e Iglesia de Acatepec. Ambas são bem interessantes porque apresentam um barroco misturado com temas indígenas (tem muito santo com cara de índio nestas igrejas!). Tomamos uma bebida feita com cacau e ainda um licor típico de Cholula.

 

Depois seguimos para Puebla, onde almoçamos no Mercado de Sabores Poblanos. Uma boa dica aliás. São várias barraquinhas, com preços bem acessíveis. Comi o famoso Mole Poblano que é basicamente uma mistura de mais de 30 ingredientes, sendo chocolate o principal, servido com frango. Sabor beeem exótico. 8)

 

Saímos de lá e fomos até o Zócalo de Puebla conhecer os principais pontos turísticos. E lá nos encontramos com mais viajantes: Irda e o pai dela (Colômbia) e Glória (Chile). Terminamos o tour num bar, tomando La Pasita (licor típico de lá).

 

Lá pelas 21h Erick, Diego e eu pegamos um ônibus (também Estrella Roja) em direção à Cidade do México.

Chegamos lá por volta das 23h (rodoviária TAPO) e eu ainda teria que encontrar um albergue pra dormir (no outro dia iria fazer o trekking no vulcão Iztaccíhuatl). Peguei um taxi e fui pro Zócalo, no albergue Mundo Joven Catedral. Não tinha vaga. Fui andando até outro hostel com a rua vazia, sem nenhum policial. De repente um morador de rua vem pro meu lado conversar comigo. Nem paro e só fico falando “no, no, no”. Aí o cara me fala: “calma... Você quer um peso?”. ::lol4::

Finalmente encontro um hostel (Mexico City Hostel)! Check in, banho e cama! ::cool:::'>

 

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Iglesia de Tonantzintla

 

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Catolicismo na cidade sagrada dos Aztecas

 

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Danza de los Voladores

 

 

Dia 19 – Dia 1 Iztaccíhuatl

 

Tinha planos de conhecer algum vulcão do México. Inicialmente eu pensava em ir até o Paricutin (o vulcão mais jovem do mundo), mas o deslocamento até lá não era tão simples e teria que abrir mão de outras coisas que tinha em mente. Comecei a ler outras opções e encontrei um vulcão perto da Cidade do México e ainda tinha agências que faziam a subida neste vulcão. Subi um vulcão em um mochilão que fiz pelo Chile e vi que me adaptei bem ao ar rarefeito e à caminhada longa. Seria a chance de experimentar isso de novo e novembro ainda era a temporada oficial de trekking pelas montanhas do México!

 

O vulcão escolhido foi o Iztaccíhuatl (5230m), o terceiro maior pico do México. O vulcão fica a 70 km da Cidade do México (inclusive é possível vê-lo lá da casa do Erick). E este vulcão fica próximo do vulcão Popocatépetl (5426 m). Diz a lenda que Popocatépetl era um guerreiro que tinha uma namorada chamada... Iztaccíhuatl! Ao saber da suposta morte do namorado em uma batalha, ela morre de tristeza. :( Ao chegar da guerra e perceber o ocorrido, ele fica furioso e leva o corpo de Iztaccíhuatl pra fora da cidade. ::vapapu:: Ali então ele deposita o corpo da namorada (Iztaccíhuatl tem realmente o formato de uma mulher deitada) e começa a jogar fogo pra todo lado! E até hoje os dois estão lá...

 

Voltando ao trekking pela Iztaccíhuatl. A parte mais difícil foi encontrar uma agência e mais do que isso, uma agência bem indicada. Não há nenhuma no Trip Advisor, por exemplo. O que dificultou bastante no início da minha procura. Mas ai apareceu a High Guides Mexico (http://www.hgmexico.com). Mandei um email pra eles e veio a resposta: USD 410. Não estava preparado pra gastar tanto. Respondi o email dizendo que não tinha essa grana e que estava disposto a gastar só USD 230. E deu certo! Eles aceitaram a proposta. O pagamento incluía transporte, abrigo no refúgio, guia, alimentação e qualquer equipamento que fosse usar na subida. O pessoal é bem gente fina e posso falar que eles colocam o amor pelas montanhas acima do amor pelo dinheiro. Senti isso no jeito que eles falavam de suas experiências e das montanhas que tinham no México. Enfim, paguei pra ver. E dei sorte.

 

Acordei cedo neste dia e desci pro café do hostel. Café é muito bom (comi muito). No café conheci uma italiana gente finíssima chamada Elena. Começamos a conversar e ela me disse que largou tudo que tinha na Europa e foi seguir a vida no circo. Hoje ela mora em uma casinha nos pés da Chapada de Diamantina. E fica assim, viajando o mundo com a companhia de circo dela.

Saí na rua pra comprar um reservatório pra colocar água e tomei café de novo na rua. E ainda comprei lanche. Tudo pra estocar o máximo de energia possível. ::xiu:: Voltei pro hostel e às 10h eles vieram me buscar, como combinado por email. Eram dois guias: Cesar e Humberto. Ai fui descobrir que seria um tour privado. Não havia mais ninguém no grupo.

Como não achei nada que detalhasse a subida ao vulcão na internet, vou tentar fazer isso aqui.

 

Às 10h saímos da Cidade do México (2235 m) em direção à cidade de Amecameca (2480 m). A parada serviu para aclimatação e também para fazer as compras no mercado. Compramos suco, pão, barras de cereais, frutas e água. Depois fomos a um mercado de rua e compramos uma tortilla escura bem saborosa (feita de um milho também escuro), frango e uma espécie de cacto típico da região.

 

Por volta das 14h saímos em direção ao refúgio Altzamoni (3950 m) já dentro do Parque Parque Nacional Izta-Popo Zoquiapan. Chegamos na portaria do parque por volta das 15:30h, o guia foi pegar minha autorização para entrada e depois fomos até o refúgio.

 

O refúgio fica quase aos pés do vulcão Popocatépetl. E fica também próximo ao local onde as antenas da Televisa estão instaladas. Junto no abrigo haviam duas pessoas do Canadá e mais ninguém. O local já é bem frio e ver o final da tarde com o vulcão expelindo fumaça foi com certeza um dos pontos altos da viagem. Comemos e depois o guia Humberto foi me dar umas dicas de montanhismo. Deixamos tudo já arrumados e fomos dormir por volta das 20h porque iniciaríamos a subida por volta da 1h da manhã.

 

 

Dia 20 – Dia 2 Iztaccíhuatl

 

Acordamos por volta de 1h e o guia foi verificar se o tempo estava bom para subida. Estava. Tudo liberado. ::cool:::'>

 

Colocamos as coisas na van, comi umas coisas bem energéticas e fomos de van até um local chamado La Joya (3850 m). Ali iniciaríamos o trekking e apenas o Humberto me guiaria. Iniciamos a caminhada às 2h apenas com a luz da lanterna. Caminhamos por mais ou menos uma hora em uma subida pouco íngreme. Depois iniciamos uma subida maior, mais mesmo assim tranquilo. Tinha bastante pedra, mas o caminho estava bem delimitado. E já tava bem alto porque já era possível ver grande parte das luzes da Cidade do México lá no fundo.

Continuamos subindo uma etapa bem íngreme com bastantes pedras. A ajuda dos bastões de caminhada foi essencial. Depois de subir tudo descemos um vale até o refúgio Grupo de los Cien (4780 m). Até o refúgio descansamos quatro vezes em locais delimitados, chamados de Portillo (Primer, Segundo, Tercer e Cuarto).

 

O refúgio é um barraco em formato de um vagão de trem onde o pessoal passa a noite pra iniciar a subida até o pico bem cedo. O guia decidiu ficar neste refúgio até mais ou menos 7h (quando o sol aparecesse e a temperatura subisse um pouco). Depois de mais ou menos meia hora subimos até o primeiro pico, La Rodilla (5050 m). Lá o guia avaliaria se eu estava bem (há casos de pessoas que deliram por conta da falta de ar) . Como tava tudo tranqüilo, seguimos até o segundo pico, chamado La Panza. Ai colocamos os crampons nas botas porque iríamos atravessar um glaciar (Glaciar de la Panza) para chegar no terceiro e último pico, El Pecho (o ponto mais alto do vulcão).

 

Chegamos lá por volta de 10:45h. Tempo aberto, silêncio total, Popocatépetl jogando fumaça pra todo lugar lá no fundão... Difícil esquecer a emoção de ter conseguido chegar lá! Depois de um tempo nuvens começaram a cobrir tudo e resolvemos descer (na verdade você não pode passar muito tempo lá em cima por conta do ar rarefeito). Descemos por volta de 11:15 e 12:15 (dez horas depois) estávamos no refúgio Grupo de los Cien. Às 16:30h chegamos no La Joya e o Cesar estava nos esperando. Final do trekking! Joelho arrebentado, sono, fome acumulada, chuva no final, mas faria tudo de novo!

Fomos pro refúgio refúgio Altzamoni e por volta das 17h retornamos pra Cidade do México.

 

Muita gente sobe sozinho (inclusive conheci um japa muito louco no refúgio que não falava nada de espanhol e que iria subir sozinho). Mas acredito que você deva no mínimo saber as rotas. Há registro de pessoas que morrem lá em cima exatamente por ir em uma época não tão favorável e acabar se perdendo e caindo. Só ter prudência e respeito pelo vulcão e tudo dará certo!

Voltei pra Cidade do México, troquei de hostel (dessa vez fui pro Mundo Joven), fui pra rua comer e não consegui dormir (acho que pela adrenalina ainda no sangue).

 

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Vulcão Iztaccíhuatl

 

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Popocatépetl furioso

 

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Glaciar de La Panza

 

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En los pechos de Iztaccíhuatl

 

 

Dia 21 – Nevado de Toluca

 

Nevado de Toluca (4680 m) é outro vulcão famoso localizado no Estado do México (80 km da Cidade do México). Trata-se de um vulcão inativo que possui dois lagos dentro de sua cratera (Lago del Sol e Lago de la Luna). Chegar até lá que é o problema. Tentei encontrar alguma agência de turismo na Cidade do México mas nada. :( Conversei com um cara do apoio turístico no Zócalo e ele me disse que não é fácil encontrar tours para o Nevado. A minha única opção seria pegar um ônibus até a cidade de Toluca e depois arrumar alguma forma de chegar no vulcão. A pior parte é que a entrada do parque fica longe do vulcão em si, dificultando ainda mais o acesso. Por sorte, o Miguel se ofereceu para me levar lá. E o Erick conseguiu ainda uma folga no trabalho para me acompanhar (gracias!).

 

Partimos eu e Erick até o bairro de Santa Fé, onde iríamos encontrar com Miguel. Santa Fé é um lugar nobre da cidade, cheios de prédios com uma arquitetura mais contemporânea. Nos encontramos em um Starbucks próximo a um prédio em forma de uma máquina de lavar (La Lavadora). Chegando lá o Miguel disse que não poderia nos acompanhar, mas mesmo assim enviou um carro pra nos levar lá (gracias!).

 

Saímos então por volta das 9h e às 11h chegamos no parque (taxa de $40 para entrar). O tempo estava bem frio e fechado. Do local onde os carros ficam até a cratera em si, é preciso fazer uma caminhada de mais ou menos 1h, 1:30h. Sendo que a última parque é uma decida íngreme (Erick viu o chão umas 3 vezes). ::lol3::

 

Fomos primeiro ao Lago de la Luna e depois seguimos para o Lago del Sol. A ideia seria contornar o lago e depois ir por outro caminho até o local onde o carro estava. Só que começou a nevar! Então decidimos seguir o mesmo caminho que viemos.

 

A opinião final é: vale a pena o esforço para chegar no Nevado! Vale a pena tentar um couchsurfing, juntar uma galera na Cidade do México e dividir um taxi ou até mesmo passar um dia em Toluca e depois ir para o Nevado.

 

Voltamos para a Cidade do México e fomos encontrar com o Miguel em um restaurante (era aniversário da irmã dele). Comemos, bebemos e depois fui com o Erick até o Zócalo. Era minha última noite no México e precisava ir até a casa do Erick buscar o restante das minhas coisas e voltar para o hostel. Só que estava tendo um grande protesto por conta do massacre dos 43 estudantes. Eles fecharam algumas estações e todas as ruas estavam tomadas. ::ahhhh::

 

Pausa: No livro México (indico a leitura, inclusive!), Érico Veríssimo fala que o povo mexicano é revolucionário por natureza. É só pegar a história do país e ver isso na prática (aztecas com estratégias imperialistas, Zapata e Pancho Villa, guerra contra EUA, independência mexicana...).

Vi o país inteiro mobilizado em torno deste massacre (em Oaxaca tinha estudantes acampados no Zócalo, os vilarejos zapatistas estavam bloqueando os caminhos em San Cristóbal de las Casas e diversos grupos estavam fazendo manifestações nas ruas da Cidade do México).

 

Enfim, consegui chegar na casa do Erick. Me despedi da família dele, peguei minhas coisas e voltei pro hostel (que ficava no Zócalo, inclusive). Tive que descer umas estações antes porque estava tudo fechado. Vim caminhando entre os manifestantes e de repente entrei em uma rua que estava vazia. Só ouvia barulho de alarme e umas pessoas aglomeradas em frente a uma loja. Fui inocente andando, quando percebi que na verdade eles estavam quebrando uma loja (sempre há os baderneiros!). ::vapapu::::putz::

Fui pro hostel arrumar minha mochila, já que no outro dia seria corrido.

 

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Nevado de Toluca

 

 

Dia 22 – Frida Kahlo e la despedida

 

Último dia do México! :|

Acordei cedo e fui tomar um café no terraço do hostel (dá pra ver todo o Zócalo lá de cima). Depois do café segui para o Museo Frida Kahlo. Fui caminhando até a estação Zócalo e peguei o metrô até a estação Hidalgo (Linha 2 – Direção Cuatro Caminos). Troquei de linha e então desci na estação Coyoacán (Linha 3 – Direção Universidad). Na saída da estação Coyoacán peguei um coletivo e desci próximo a Calle Londres (onde fica o museu). Coyoacán é um bairro mais boêmio e tranquilo. O museu ainda estava fechado (só abre às 10h) e já havia um grupo de pessoas esperando. Paguei a entrada ($ 80) mais a permissão para tirar fotos ($ 60).

 

O museu tem um acervo bem grande (inclusive uma sala da casa que estava fechada a pedido da própria Frida foi aberta recentemente) com pinturas não acabadas, cartas enviadas ao governo mexicano solicitando o recebimento de Trotski, todo o material que ela utilizava para pintar, a cama com o teto de espelho usado para pintar enquanto ela estava doente e roupas utilizadas por ela.

Com o mesmo boleto de entrada no Museo Frida Kahlo você pode entrar também no Museo Diego Rivera Anahuacalli (Museo #150, também em Coyoacán). Mas não tive tempo de ir até lá. Também não tive tempo de conhecer Museo Casa Estudio Diego Rivera y Frida Kahlo. ::bad::

 

Ainda tinha que comprar souvenir para trazer pro Brasil. Corri até o Mercado de Coyoacán mas não encontrei nada de interessante. Decidi ir então até o Mercado de Artesanías La Cuidadela (todo mundo fala que variedade é maior e o preço é mais baixo). Já tava atrasado e ainda tinha que chegar no centro, onde o mercado fica (Avenida Balderas, #1).

 

Peguei um coletivo em direção à estação Viveros e pedi ao motorista que me avisasse quando estivesse lá. Só que ele não avisou. E eu precisei fazer o caminho inverso até a estação. ::grr::

Finalmente peguei o metrô até a estação Balderas (Linha 3 – Direção Indios Verdes). Chegando lá caminhei até o mercado. O mercado é bem grande! Mas tava com o tempo corrido e fui direto ao que interessava: uma barraquinha com bastante coisa do Chaves. :) Comprei os presentes e corri pra estação Balderas. Peguei um metrô em direção a Pino Suárez (Linha 1 – Direção Pantitlán) e depois outro metrô em direção ao Zócalo (Linha 2 – Direção Cuatro Caminos).

 

Almocei perto do hostel e depois fui para o hostel pegar minhas coisas. Segui pro aeroporto de metrobus (mais uma vez, tudo é bem seguro e ainda tem umas grades para colocar as malas). Peguei o metrobus Aeropuerto em direção ao Terminal 2 na Calle Venezuela. A viagem do Zócalo até lá dura uns 30 minutos. Chegando lá fiz o check in na Lan (meu voo sairia às 19:30h, com escala em Santiago no Chile) e fiquei esperando o Erick.

Ele chegou, tomamos um café, tiramos as últimas fotos, ele me presenteou com uma bandeira do México e nos despedimos. Fim do mochilão. :(:(

 

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Espelho usado nos auto-retratos (i.e. selfies) por Frida Kahlo

 

 

5) Oito horas em Santiago do Chile

 

Dia 23 – Cerro Sán Cristóbal e La Chascona

 

Cheguei em Santiago por volta das 07:30h e meu segundo voo para o Rio de Janeiro sairia às 18:15h. Entre o tempo de entrar/sair do aeroporto tinha então umas oito horas liquidas. Decidi então visitar o Cerro Sán Cristóbal e a casa-museu de Pablo Neruda, La Chascona.

 

Fui ao balcão da Tam verificar se poderia mesmo sair do aeroporto e depois fui fazer o processo de imigração (que demorou quase uma hora por conta da fila!). Custei a encontrar um taxi, saquei alguns pesos chilenos e depois fui até o Portão 4. Peguei um ônibus chamado Centropuerto e desci na última estação (Los Heroes). Cruzei a rua e fui até a estação de metrô Lo Heroes. Peguei o metrô até a estação Baquedano (Linha vermelha – Direção Los Dominicos). De lá fui andando até a entrada do funicular do Cerro Sán Cristóbal ($ 2600). Tava tendo uma competição de ciclismo lá em cima, então tava bem cheio. Saí de lá, peguei o funicular de volta e fui caminhando até a La Chascona (entrada $ 5000). É uma visita com áudio por todos os cômodos da casa.

 

Pablo Neruda construiu esta casa para Matilde Urrutia (sua futura esposa) depois do retorno de ambos do exílio de Neruda na Europa. Depois do retorno a história do Chile muda: o presidente Salvador Allende (que era inclusive amigo do Neruda) se mata (até hoje isso é um assunto controverso), o Palácio de La Moneda é tomado pelo exército e Pinochet assume o comando de uma das ditaduras mais sanguinárias da América. Neruda é hospitalizado neste meio tempo e acaba morrendo (obviamente o fato de ver o Chile nesta situação foi o agravante no estado de saúde dele). La Chascona estava toda destruída por militares (uma vez que Neruda era inimigo do Estado por ter ideias comunistas) e mesmo assim Matilde resolve fazer o velório dele ali, no meio de cacos de vidro, cinzas de incêndio, poucos amigos e militares de olho em tudo. Hoje a casa faz parte de um conjunto de três casas (junto com a casa em Isla Negra e La Sebastiana, em Valparaíso) que foram moradia de Neruda e Matilde. ::cool:::'>

 

Na saída do museu ainda conheci uma poeta “de rua” bem simpática que me contou algumas coisas sobre Santiago e ainda me deu dicas de locais para comer. Mas não comi nada porque estava na correria. ::lol3:: Voltei para a estação Baquedano e fiz o caminho inverso (metrô até Los Heroes, ônibus Centropuerto até o aeroporto). O percurso durou mais ou menos uns 40 minutos. Bom é que tinha uma corrida das cores (Run Color) na cidade e o metrô estava lotado de gente pintada. Consequentemente todo mundo ficou pintado... :? Chegando no aeroporto fiz o serviço de imigração bem rápido e fui comer. E ainda comprei o chocolate (guardem esse nome) Sahne-Nuss para trazer pro Brasil.

Agora sim a viagem tinha acabado e eu voltaria pra realizade. ::quilpish::

 

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É isso! Por último (já devo ter falado isso umas 15 vezes), não deixem de conhecer o México! Há muitas opções de Méxicos e com certeza uma se encaixará no seu perfil. ::otemo:: Sempre soube da nossa fama de povo alegre e receptivo. Mas confesso que o México não fica nem um pouco atrás. Espero que este relato ajude e inspire todos que queiram conhecer essas terras lá de cima. Qualquer sugestão, dúvida ou comentário é só falar! Viva la vida! ::otemo::::otemo::

 

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Que lindo, Rafael! Nadar com tartarugas sem dúvida é uma emoção incrível. Apenas uma vez tive essa sensação, e foi maravilhoso. Tô super ansiosa pra repetir a dose :D

 

E que fotos são essas? Tudo lindo, tudo p-e-r-f-e-i-t-o!

 

Agora vou te perturbar de novo, mas me tira uma dúvida, please: Vou ter poucos dias em Playa del Carmen para fazer um bocado de coisa. Então eu queria condensar Akumal e Cozumel em um só dia. É possível ou você acha que ficaria muito corrido? Estou pensando em fazer Akumal pela manhã (vou seguir sua dica de fazer por conta própria) e Cozumel à tarde (com mergulho, claro! ::otemo:: ). Sabe dizer se tem saídas de barco ou ferry de Akumal direto pra Cozumel ou eu tenho que, obrigatoriamente, voltar para Playa e de lá pegar o ferry para Cozumel? :?

 

Vlw.

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Que lindo, Rafael! Nadar com tartarugas sem dúvida é uma emoção incrível. Apenas uma vez tive essa sensação, e foi maravilhoso. Tô super ansiosa pra repetir a dose :D

 

E que fotos são essas? Tudo lindo, tudo p-e-r-f-e-i-t-o!

 

Agora vou te perturbar de novo, mas me tira uma dúvida, please: Vou ter poucos dias em Playa del Carmen para fazer um bocado de coisa. Então eu queria condensar Akumal e Cozumel em um só dia. É possível ou você acha que ficaria muito corrido? Estou pensando em fazer Akumal pela manhã (vou seguir sua dica de fazer por conta própria) e Cozumel à tarde (com mergulho, claro! ::otemo:: ). Sabe dizer se tem saídas de barco ou ferry de Akumal direto pra Cozumel ou eu tenho que, obrigatoriamente, voltar para Playa e de lá pegar o ferry para Cozumel? :?

 

Vlw.

 

Oi Jamile! Obrigado :)

 

Olha só Akumal + Cozumel (SEM mergulho) dá pra fazer em um dia sim... Vc iria bem cedo pra Akumal e depois pegava o ferry (que só sai de Playa del Carmen. O terminal fica lá...) pra Cozumel.

Agora se você vai fazer o mergulho, um dia inteiro para Cozumel é o ideal. Até pq você sai pro mergulho umas 10 da manhã e volta lá pelas 16h.

 

Qualquer coisa é só perguntar! tamo aqui pra isso! ::otemo::

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Que viagem legal! E que fotos hein!

 

Vou pro México em maio e o meu roteiro vai se pareceido com o seu . Por isso tenho algumas perguntas:

 

- O Igresso pro Museu da Frida Kahlo dá direito a entrar no museu do Diego Rivera?

-A playa Paraíso fica a quanto tempo das ruínas de Tulum?

É possível ir caminhando até a Playa?

- Quanto ao mergulho, Mesmo sendo inexperiente tipo nem sei nadar, vc acha que rola?

 

Ahh To ansiosa pelo relato da Cidade do México pois a minha viagem começa por ela.

 

Abraços!

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Que viagem legal! E que fotos hein!

 

Vou pro México em maio e o meu roteiro vai se pareceido com o seu . Por isso tenho algumas perguntas:

 

- O Igresso pro Museu da Frida Kahlo dá direito a entrar no museu do Diego Rivera?

-A playa Paraíso fica a quanto tempo das ruínas de Tulum?

É possível ir caminhando até a Playa?

- Quanto ao mergulho, Mesmo sendo inexperiente tipo nem sei nadar, vc acha que rola?

 

Ahh To ansiosa pelo relato da Cidade do México pois a minha viagem começa por ela.

 

Abraços!

 

 

- Sim, Erica! O ingresso do Museo Frida Kahlo dá direito a entrar no do Diego Rivera. Se tiver tempo, te aconselho a conhecer o El Museo Casa Estudio Diego Rivera y Frida Kahlo! Não fui por falta de tempo...

- Playa Paraíso fica uns 10 minutos de bike das ruínas.. Bem perto mesmo. Fica entre as ruínas e a cidade de Tulum! E sim, é totalmente possível ir caminhando..

- É possível sim mergulhar sem saber nadar! Você só vai precisar inflar os pulmões e expulsar o ar hahaha

 

Qualquer coisa é só perguntar!

Abraços

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Rafael, parabéns pelo relato. Tudo muito bem explanado!!

 

Estou planejando de ir ao México dia 14 de fevereiro de 2015, passa uns 15 dias. Seu roteiro ficou excelente!!

 

Vc consegue terminar o relato até final de Janeiro ??

 

Grande Abraço!

  • Membros
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Rafael, parabéns pelo relato. Tudo muito bem explanado!!

 

Estou planejando de ir ao México dia 14 de fevereiro de 2015, passa uns 15 dias. Seu roteiro ficou excelente!!

 

Vc consegue terminar o relato até final de Janeiro ??

 

Grande Abraço!

 

 

Sem dúvidas, Vinícius! Acabo ainda neste final de semana

 

abraço

  • Membros
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Rafael, parabéns pelo relato. Tudo muito bem explanado!!

 

Estou planejando de ir ao México dia 14 de fevereiro de 2015, passa uns 15 dias. Seu roteiro ficou excelente!!

 

Vc consegue terminar o relato até final de Janeiro ??

 

Grande Abraço!

 

 

Sem dúvidas, Vinícius! Acabo ainda neste final de semana

 

abraço

 

Gracias mi amigo!!

Quando vc quiser ir à Argentina e ou à Europa, posso te dar dicas!!

Tbm tenho uma tabela no Excel que fiz quando fui a estes destinos.

Só me passar seu e-mail que lhe encaminho. ::otemo::

 

Depois confere no meu perfil os lugares que já visitei.

 

Abraço

  • Colaboradores
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Pô Rafael!

Postou aqui e nem contou pra gente! kkkk

CARA, vou ter que mudar meu roteiro de novo. Que não estava pensando.... Seu relato está bom demais. caraaaca!

 

Dê as caras lá no outro forum. Me Ajude a decidir!

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