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Há Sempre Alguém

O mundo inteiro está cheio de pessoas.

Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar.

Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte.

Há pessoas tímidas que precisam de alguém que as ajude vencer a timidez.

Há pessoas sozinhas que precisam de alguém para brincar.

Há pessoas com medo que precisam de alguém para lhes dar a mão.

Há pessoas fortes que precisam de alguém que as faça pensar na melhor maneira de usarem a sua força.

Há pessoas habilidosas que precisam de alguém para ajudar a descobrir a melhor maneira de usarem a sua habilidade.

Há pessoas que julgam que não sabem fazer nada e precisam de alguém que as ajude a descobrir o quanto sabem fazer.

Há pessoas apressadas que precisam de alguém para lhes mostrar tudo o que não tem tempo para ver.

Há pessoas impulsivas que precisam de alguém que as ajude a não magoar os outros.

Há pessoas que se sentem de fora e precisam de alguém que lhes mostre o caminho de entrada.

Há pessoas que dizem que não servem para nada e precisam de alguém que as ajude a descobrir como são importantes.

Precisam de alguém Talvez de ti ...

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O Tolo

Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas, uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos

membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

- Eu sei - respondeu o não tão tolo assim - ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha

moeda.

Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.

A primeira: quem parece idiota, nem sempre é.

Dito em forma de pergunta: quais eram os verdadeiros

tolos da história?

Outra conclusão: se você for extremamente ganancioso, acabará por estragar sua fonte de renda. Mas a conclusão mais interessante, a meu ver é a percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas

o que realmente somos!

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O Vendedor de balões

Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.

 

Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

 

Havia ali perto um menino negro.

 

Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.

 

Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.

 

Todos foram subindo até sumirem de vista.

 

O menino, de olhar atento, seguia a cada um.

 

Ficava imaginando mil coisas...

 

Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.

 

Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:

 

- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

 

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:

 

- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

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Sua vida

Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão...

 

A medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, por pensar que são importantes.

 

A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas, pesa demais, então você pode escolher: ficar sentado a beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem.

 

Você pode ficar a vida inteira esperando, Ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala.

 

Mas, o que tirar ? Você começa tirando tudo para fora... veja o que tem dentro: Amor, Amizade...nossa ! Tem bastante, curioso, não pesa nada...

 

Tem algo pesado.... você faz força para tirar.... era a Raiva - como ela pesa !

 

Aí você começa a tirar, tirar e aparecem a Incompreensão, Medo, Pessimismo... nesse momento, o Desânimo quase te puxa pra dentro da mala .... Mas você puxa-o para fora com toda a força, e no fundo da mala aparece um Sorriso, que estava sufocado no fundo da sua bagagem....

 

Pula para fora outro sorriso e mais outro, e aí sai a Felicidade... Aí você coloca as mãos dentro da mala de novo tira pra fora um monte de Tristeza...

 

Agora, você vai ter que procurar a Paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante....

 

Procure então o resto: a Força, Esperança, Coragem, Entusiasmo, Equilíbrio, Responsabilidade, Tolerância e o Bom e Velho Humor. Tire a Preocupação também. Deixe de lado, depois você pensa o que fazer com ela...

 

Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo. Mas, pense bem o que vai colocar dentro da mala de novo, hein.

 

Agora é com você. E não se esqueça de fazer essa arrumação mais vezes, pois o caminho é MUITO, MUITO LONGO, e sua bagagem, poderá pesar novamente.

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PEDRO E SEU MACHADO

 

Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte!

 

A madeireira precisou reduzir custos...

 

Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biótipo de um lenhador.

 

Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho.

 

Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional.

 

Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente.

 

E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos".

 

Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente!

 

Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento.

 

E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote...

 

Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe.

 

Todos ficaram atônitos! Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada?

 

Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira.

 

Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita.

 

O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais. Um dia, Pedro se nivelou aos demais.

 

Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam...

 

O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo".

 

O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado.

 

Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?".

 

Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado.

 

Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga:

 

conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.

 

A lição que Pedro recebeu cai como uma luva sobre muitos de nós - preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos. Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros.

 

Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade.

 

Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, tem 15 minutos de experiência repetida durante muitos anos.

 

A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir.

 

É "perder tempo" para afiar o nosso machado.

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Quer fazer um teste interessante?

 

1) Diga o nome das cinco pessoas mais ricas do mundo;

 

2) Diga o nome dos cinco últimos ganhadores do prêmio Nobel da Paz;

 

3) Agora, diga o nome das cinco últimas miss universo;

 

4) Dê agora o nome de 10 ganhadores de medalha de ouro nas Olimpíadas;

 

5) E, para terminar, os últimos 12 ganhadores do Oscar.

 

Lembrou de algum? Difícil, não? E são pessoas famosas, não são anônimas, não!

O aplauso acaba, prêmios envelhecem, grandes acontecimentos são esquecidos.

 

Agora, tente esse outro teste:

 

1) Escreva o nome dos professores que você mais gostava;

 

2) Lembre de três amigos que ajudaram você em momentos difíceis;

 

3) Pense em cinco pessoas que lhe ensinaram alguma coisa valiosa;

 

4) Pense nas pessoas que fizeram você se sentir amado e especial;

 

5) Pense em cinco pessoas com quem você gosta de estar.

 

Mais fácil esse teste, não é? Sabe o motivo?

 

As pessoas que fazem diferença em nossas vidas, não são as que têm mais credenciais, dinheiro ou prêmios. São as que se importam conosco!

 

Você pode ser anônimo para o mundo, mas é uma pessoa especial para alguém.

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O Paradoxo do nosso tempo

 

Hoje temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos...

 

Temos auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos...

 

Gastamos mais, mas temos menos...

 

Compramos mais, mas desfrutamos menos...

 

Temos casas maiores e famílias menores...

 

Temos mais conhecimento e menos poder de julgamento...

 

Temos mais medicina e menos saúde...

 

Hoje bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma excessiva, rimos de menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos facilmente...

 

Ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais...

 

Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores...

 

Falamos demais, amamos raramente e odiamos com freqüência...

 

Aprendemos a ganhar a vida, mas não vivemos essa vida...

 

Fazemos coisas maiores, mas não coisas melhores...

 

Limpamos o ar, mas poluímos a alma...

 

Escrevemos mais, mas aprendemos menos...

 

Planejamos mais, mas realizamos menos...

 

Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência...

 

Temos maiores rendimentos, mas menos padrão moral...

 

Temos avanços na quantidade, mas não na qualidade...

 

Esses são tempos de refeições rápidas e digestão lenta..

 

De homens altos e caráter baixo..

 

De lucros expressivos mas relacionamentos rasos...

 

Mais lazer, mas menos diversão..

 

Maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição...

 

São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também descartável e pílulas que fazem tudo: alegrar, aquietar, matar...

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O ovo de Colombo

 

Conta-se que em uma ocasião, Cristóvão Colombo foi convidado para um banquete onde lhe haviam designado, como é natural, um posto de honra.

Um dos convidados era um cortesão que estava muito enciumado com o grande descobridor.

E quando teve a oportunidade dirigiu-se a ele e lhe perguntou de uma forma um tanto impertinente:

Se você não tivesse descoberto a América, por acaso não existem outros homens na Espanha que poderiam fazê-lo?

Colombo preferiu não responder diretamente àquele homem. Lhe propôs uma prova antológica:

"Levantou-se, pegou um ovo de galinha fresco e convidou a todos os presentes que tentassem colocá-lo de forma que se mantivesse em pé sobre um dos seus extremos".

A ocorrência teve bastante aceitação. Quase todos os presentes entraram logo naquele jogo e tentaram um após o outro, uns com mais, outros com menos convicção, ante o olhar atento dos demais. Mas passava o tempo e ninguém conseguia descobrir a maneira de conseguir que aquele ovo danado mantivesse o equilíbrio.

Finalmente Colombo se pôs em pé, com ar solene, se aproximou, pegou o ovo e o bateu levemente contra a superfície da mesa até que quebrou um pouco da casca de uma das pontas e graças a este pequeno achatamento o ovo se manteve perfeitamente na posição vertical.

Claro que desta maneira qualquer um pode faze-lo! - objetou um pouco alterado, o cortesão.

Sim qualquer um. Mas "qualquer um" ao que se lhe tivesse ocorrido faze-lo. E acrescentou:

- "Uma vez eu mostrei o caminho ao Novo Mundo", "qualquer um" poderá segui-lo. Mas "alguém" teve antes que ter a idéia. E "alguém" teve depois, que decidir-se a colocá-la em prática.

Esta velha e conhecida anedota tem ultrapassado os séculos e levado a formar a expressão de "O Ovo de Colombo", para referir-se a soluções aparentemente muito naturais, sim, mas ... "alguém teria que ter pensado nelas, e alguém depois teve que decidir-se a faze-las".

Muitas transformações importantes nas pessoas, nas empresas, nos clientes, no mundo do pensamento, ou na sociedade em geral, tem sua origem em descobrimentos naturais, simples, aos que "alguém" tem sabido tirar proveito. Alguém que soube tirar partido do óbvio, a estas verdades, às que todos teremos acesso.

E lembrem, apenas PESSOAS como vocês e nós, podem fazer estas coisas simples, naturais.

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Viver o Presente

 

Um amigo do viajante resolveu passar algumas semanas num mosteiro do Nepal.

Certa tarde, entrou num dos muitos templos do mosteiro, e encontrou um monge, sorrindo, sentado no altar.

- Por que o senhor sorri ? - perguntou ao monge.

- Porque entendo o significado das bananas - disse o monge, abrindo a bolsa que carregava, e tirando uma banana podre de dentro.

- Esta é a vida que passou e não foi aproveitada no momento certo, agora é tarde demais.

Em seguida, tirou da bolsa uma banana ainda verde.

Mostrou-a e tornou a guardá-la.

- Esta é a vida que ainda não aconteceu, é preciso esperar o momento certo

- disse.

Finalmente, tirou uma banana madura, descascou-a, e dividiu-a com meu amigo, dizendo :

- Este é o momento presente.

Saiba vivê-lo sem medo.

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O Artista

 

Um turista visitou uma catedral onde um artista trabalhava em um mosaico enorme.

Uma vasta parede vazia estava à frente do artista e o turista perguntou :

- Você não fica preocupado com todo este espaço que você precisa cobrir ?

Não se preocupa sobre quando conseguirá terminar ?

O artista respondeu simplesmente :

- Eu sei o que posso fazer a cada dia.

A cada manhã, marco a área que farei e não me permito preocupar com o espaço que falta.

Eu assumo um dia de cada vez e um dia o mosaico estará terminado.

Muitos dos grandes obstáculos que atrasam o nosso momento são como esta grande parede.

Nós podemos nos preocupar com o enorme quadro que temos que criar.

Ou podemos simplesmente começar a enchê-lo com as imagens maravilhosas e únicas

- a impressão de nossas vidas - fazendo o melhor que podemos a cada dia que nos é dado.

E, no final, teremos montado o melhor quadro.

Onde você começa ?

O melhor lugar para começar é exatamente onde você está hoje.

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