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Olá a todxs! Como vão? Acabei de voltar de minha viagem pela Transiberiana – ou Transmongoliana para ser mais preciso – e gostaria de relatá-la por aqui. Usei muita informação nesse fórum e sei o quão importante é ter informações atualizadas sobre a viagem.

 

Eu tenho um blog sobre a viagem e em cada cidade que eu passei eu fiz um relato maior. Então quem quiser se aprofundar em cada cidade pode visitar o link (http://ontheroadwithmike.wordpress.com/). É também uma oportunidade de ver mais fotos, de forma a não deixar esse post tão pesado. Espero que vocês aproveitem e será um prazer enorme tirar qualquer tipo de dúvida. Essa viagem é certamente uma oportunidade para a vida toda. Então vamos lá:

 

Organizarei de forma a colocar as informações principais da viagem primeiro e depois vou detalhando.

 

Roteiro:

São Paulo – Moscou – São Petersburgo - Yekaterinburg – Novosibirsk – Irkutsk – Ulan Bator – Beijing

 

Datas:

03 de Agosto à 27 de Agosto, sendo 04 – 08 em Moscou; 08 – 11 – São Petersburgo; 13 – 14 – Yekaterinburg; 15 – 16 – Novosibirsk; 17 – 19 – Irkutsk; 21 – 23 – Ulan Bator; 23 – 27 – Beijing

Os buracos nas datas são as transferências entre as cidades

 

Principais custos:

 

Transporte:

Voo São Paulo – Moscou e Pequim – São Paulo com escalas em Londres – US$ 1990 pela British Airways

Voo Moscow – Sao Petersburgo – RUB 2000 (U$ 50) pela Transaero

Trechos de trem – US$ 670 pela RealRussia

Voo Ulan Bator – Beijing – US$ 198

 

Hospedagem / Alimentação

Levei 550 euros em espécie para a Russia - Os hostels em média custaram 550 RUB/noite (12 Euros) e calculei 1000 RUB (20 euros) por dia para gastos gerais. A cotação que consegui pegar era 47 RUB para 1 euro.

 

50 dólares para a Mongólia - O país é realmente barato. O hostel custou 6 dólares/noite (Em dólar mesmo) e é possível comer bem por 5 dólares.

 

1100 Yuan para China - O hostel custou 60 Yuan por noite e dá para viver com 300 Yuan/dia (Incluindo passeios, transportes)

 

Vistos:

 

Rússia – Não há necessidade. Eles nem checam a documentação. Perguntam o motivo da viagem e é isso.

 

Mongólia – Não há necessidade. Há um novo acordo e brasileiros podem ficar no país até 30 dias sem necessidade de visto.

 

China – É necessário. Eles são bastante rígidos, mas levando todos os documentos indicados não há maiores problemas. Custa R$ 100

 

Antes de viajar:

 

É muito aconselhável que se aprenda pelo menos o alfabeto cirílico antes de ir para a Rússia, além dele te ajudar também na Mongólia. Um guia de viagem da Folha de Russo me ajudou bastante.

 

Relato:

 

Fazer a Transiberiana foi sempre um sonho de criança. Ganhei um atlas quando tinha sete anos e sempre me perguntava porque havia uma ferrovia tão grande na Rússia. Desde então aquela curiosidade só cresceu em mim e esse ano tive a oportunidade de realizá-lo. Estou fazendo um intercâmbio pela faculdade em Londres e no planejamento das viagens que gostaria de fazer por aqui – já que essa é a minha primeira vez fora do país – a Transiberiana surgiu quase que naturalmente. No entanto tudo contava contra: Meu plano inicial era fazer uma viagem de 35 dias e ficar mais dias nas cidades e estender até Xi'an e Shangai, mas precisei fazer um curso na faculdade e meu tempo foi reduzido para 24 dias, já que precisava estar em Londres no dia 27 de Agosto. Isso frustou meus planos, já que estava planejando ir via Ethiopian Airlines e salvar alguns dólares fazendo altos voos com escalas – se você tem bastante tempo é uma forma boa de fazer a Transiberiana, se você não ligar para escalas longas e empresas não tão conhecidas pode ser uma boa maneira de salvar dinheiro. Nesse esquema eu pagaria por volta de US$ 1700 pelos voos para Moscou, de volta de Pequim para Londres – onde estou estudando – e meu voo de volta para o Brasil em janeiro. Com a mudança nas datas, isso não seria mais possível. Até um dia que entro no site da British Airways como quem não quer nada e uso o recurso deles de multi-city adicionando todos os voos que precisava. Descubro que pagaria US$ 1990 e teria todos os voos diretos. Não pensei duas vezes e fechei. Agora era correr atrás do planejamento, vistos e outras passagem necessárias.

 

Pré-viagem:

Sou uma pessoa que gosta de planejar bastante. Acho que faz parte da viagem ver o que fazer, os costumes, o que comer, sobretudo numa viagem em que meu tempo era limitado e com muita coisa para ver, não queria perder muito tempo pensando no que fazer no próximo dia. É importante destacar que isso não significa que você estará fechado a outros planos, mas pelo menos você tem ideia do que irá perder. Mas cada pessoa tem seu jeito de viajar, o importante é estar na estrada.

Sendo assim, com as datas decididas comecei a adaptar meu roteiro para caber nos 24 dias. Cortei Xi'an e Xangai e fiquei só com Pequim. Dediquei 4 dias para Moscou, São Petersburgo e Pequim, 3 dias para Ulan Bator e Irkutsk e 1 dia em Yekaterinburg e Novosibirsk. Já adianto que para as três primeiras um dia a mais seria excelente e as outras foram suficientes.

 

Tickets

Com as datas decidas agora era só comprar as passagens, no entanto os tickets de trem só são vendidos com 45 dias de antecedência. É perfeitamente possível comprar online e o site inclusive tem tradução para o inglês (http://eng.rzd.ru/). No entanto, estava receoso por ser minha primeira vez fora do país e achei melhor ter tudo seguro nessa parte da viagem, então contactei uma empresa para que eles comprassem os tickets. A RealRussia foi indicada por diversos blogs e realmente é uma excelente empresa, não tive maiores problemas e ter os tickets em inglês é uma boa comodidade. No entanto, peguei bem a mais por isso. Quando viajei o rublo estava desvalorizado e eles não passaram o valor para os tickets. Se eu tivesse comprado eu mesmo, teria pagado por volta de US$ 400. Depois de viajar, eu realmente recomendo que vocês comprem no site, a não ser que você goste mesmo de comodidade. É possível também comprar nas estações, mas isso exige mais russo e também disponibilidade. Os trens são sempre lotados – pelo menos na época em que viajei - final do verão.

O transporte entre Moscou e São Petersburgo foi também outra grande decisão. O caminho mais fácil e óbvio é ir de trem. Há diversas opções de horário e conforto, no entanto os mais baratos eram em horários não tão interessantes e eu realmente gosto de viajar de avião e queria conhecer uma empresa russa. Acabei achando uma super promoção pela Transaero entre as duas cidades por 2000 rublos – mais barato que o trem – e acabei fazendo o trecho por avião.

Também fiz o trecho Ulan-Bator – Pequim de avião, faz essa foi por uma decisão de tempo. Só há trens na quinta feira e no domingo entre as duas cidades. Pelo calendário que eu montei, eu chegaria na cidade na quinta de manhã e se eu saísse a quinta à noite não aproveitaria nada em Ulan Bator. Se eu fosse no domingo eu não ficaria quase nada em Beijing. Preferi pegar um voo pela Air China no sábado e aproveitar suficientemente os dois lugares. No final saiu mais barato que o trem.

É importante relatar que comprar com antecedência faz toda a diferença. Cometi o erro de checar o preço das passagens depois que tinha comprado e eu realmente fiz bom negócio. Então fiquem de olho.

 

Visto chinês

O visto chinês é o único pedido para a viagem. Para tirá-lo você precisa ir no Consulado com passaporte, fotos, comprovante de passagem, hotel e de dinheiro para viajar. Tive que voltar duas vezes porque eles não aceitaram o meu primeiro comprovante do hostel, mas na segunda deu tudo certo. É necessário tomar vacina da Febre Amarela para entrar no país, mas não fui cobrado na imigração. De toda forma é sempre bom ter carteira de vacinação internacional

 

Bagagem

Comprei um mochila da Quechua de 50l e foi mais que suficiente para toda a viagem. Levei dois jeans, 12 camisetas, 12 cuecas, 6 meias e 3 tênis (já conto com a roupa que estava vestido) . Levei também um casaco – que foi bastante útil e uma segunda pele. No entanto, não levei shorts e frente ao calor infernal da Rússia e da China sofri bastante. Precisei levar também meu computador, o que pesou bastante. Mas lembrem que mais é menos. Em muitas cidades você precisa ir andando da estação para o hostel e ficar com muito peso não vale nada à pena.

 

Viagem:

Tudo organizado, tudo pronto, agora é se jogar na estrada!

 

Moscou

Link para o relato no blog: http://ontheroadwithmike.wordpress.com/2014/08/05/moscou-primeiras-impressoes/ e http://ontheroadwithmike.wordpress.com/2014/08/08/moscou-mais-impressoes/

 

Minha jornada começa no nosso querido Aeroporto de Guarulhos. Não tive a sorte de inagurar o Terminal 3, mas tive a feliz surpresa de ganhar um upgrade da British. A empresa já é ótima, estando na executiva então, foi um deleite. As doze horas que separam São Paulo de Londres passaram muito rápido.

Chegando em Heathrow eu tinha 1 hora e 30 min para a conexão para Moscou - que ocorreu sem maiores problemas. Os dois voos foram no 747 e todos muito confortáveis.

Ao chegar em Moscou a diferença é clara. Tudo é muito diferente! As informações em inglês são bem parcas e se nota que há menos organização do que em Heathrow. De toda forma é simples chegar no centro. O problema é lá depois. As placas são todas em cirílico e é muito difícil achar alguém que fale inglês. De toda maneira os russos são muito prestativos e só encontrei muita gente bacana, que apesar da barreira idiomática me ajudou bastante.

O hostel que eu fiquei se chama Oh So Indie House Hostel e recomendo bastante. Dá para ir andando para a Praça Vermelha, para a Christ The Saviour Cathedral e você está a minutos da estação Arbatstkaya.

O metrô da cidade é maravilhoso e merece ser visitado independente de você precisar pegá-lo ou não. De toda forma ele te leva para todos os lugares e é muito eficiente. Dos sistemas que conheci até agora é o melhor.

Na Rússia somente o rublo é aceito. Há ATMs em todos os lugares e casas de câmbio são abundantes. Dê uma andada, porque geralmente há diferença entre elas. Quando eu fui 1 euro estava 47 RUB. No meu planejamento eu calculei 1 euro para 40 RUB, então ganhei uma graninha extra!

Moscou é uma cidade mais cara, mas ainda assim mais barata que São Paulo. Claro que se você entrar no primeiro restaurante que você vir, você provavelmente vai pagar bem caro, mas os hostels dão dicas excelentes e é possível comer muito bem gastando 300/400 rublos - o que é considerado caro nas outras cidades, mas ainda assim aceitável para padrões europeus.

Para quem é estudante vale muito a pena fazer uma carteirinha internacional. Dá para economizar bastante!

Viajei em um esquema bastante econômico, então ia bastante em supermercados e fazia minha própria comida. Essa é uma ótima pedida, uma vez que os supermercados são ótimos e a comida russa é bem saborosa. Você precisar seguir o seu tato e traduzir os rótulos russos, mas nada de outro mundo. Meu único grande problema foi com água com gás. Mesmo depois de 16 dias no país, continuei comprando água errada.

 

Locais visitados:

 

Tsartsino Park - Lindo, no sul da cidade, fui para lá para não dormir depois do voo e valeu muito a pena. Ter o por do sol às 22:00 é realmente maravilhoso. Dá para turistar MUITO!

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All Russian Exhibition Centre: Centro de exibições para exaltação do regime Soviético. É algo realmente maravilhoso e fora do comum, ao norte da cidade e não tão óbvio para os turistas. Talvez tenha sido meu local favorito.

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Cathedral of Christ the Saviour: Um clássico da cidade. Não pode faltar.

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Novodevitchy Convent e o Cemitério: Outro clássico. Não deixe de ir no cemitério que fica atrás e fazer um caça ao tesouro dos túmulos famosos. Tchekov, Einseinstein entre outros

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O Kremlin e a Praça Vermelha - Musts da cidade. Vale a pena ir em todas as atrações do Kremlin e entrar na Catedral de São Basílio. Foi uma das imagens mais emocionantes da minha vida sair do Kremlin e avistar a catedral. Não deixe de tomar o sorvete do GUM - o shopping que fica em frente a praça e que antes era um centro de distribuição soviético.

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Park Pobedy e Memorial da Segunda Guerra - O parque é muito bonito e o museu é maravilhoso. Bem interessante para se entender a imagem que os russos criaram da guerra e outros símbolos do período soviéticos. Belíssimas visões para o Business District.

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Metrô

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Museus: Acabei indo somente a Tretyakov Gallery, mas valeu muito a pena, uma vez que foi possível conhecer diversos artistas russos. Vale a pena reservar umas 3 horas para cada (Há um museu em frente ao Gorky Park mais contemporâneo e outro em Krymysk Val - ambos valem a pena)

 

Não deixe de provar os nuggets de Brie do Mc'Donalds. São deliciosos.

Eu ainda fiz um Communist Tour, que foi bem interessante, mas eu já tinha passado por vários lugares.

 

São Petersburgo

Link para o relato no blog: http://ontheroadwithmike.wordpress.com/2014/08/13/sao-petersburgo-um-museu-a-ceu-aberto/

 

O voo entre Moscou e Peter foi excelente. Apesar de precisar pagar 2000 rublos em um taxi para chegar no aeroporto - já que tinha perdido o trem - tudo foi bastante confortável.

O hostel dessa vez foi o Apple Hostel Italy. Novamente muito bem localizado e com o melhor staff que já vi. Várias dicas e realmente bastante confortável. A cidade se organiza a partir da Nevisky Prospekt e é a partir dela que você faz praticamente tudo. Moscou e Peter são completamente diferentes, by the way. São Petersburgo parece um museu. A cidade mantém toda sua arquitetura clássica e é belíssima em todos os pontos. O ritmo da cidade é outro e ela é muito mais preparada para o turismo que Moscou. Eu particularmente prefiro cidades como Moscou, mas passar uns dias em Peter é indispensável. Não sei se é porque eu tinha mais dicas, mas achei a cidade mais barata e comi bastante bem gastando no máximo 300 RUB por refeições. Algumas atrações foram de graça também, o que contribuiu bastante.

 

Lugares visitados:

 

Hermitage: O segundo maior acervo do mundo. Uma coleção de arte impecável e maravilhosa. Reserve o dia. Há muitas obras interessantíssimas para se ver!

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Peterhof: Palácio localizado nos arredores da cidade. Belíssimo.

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Kazan e St Isaac Cathedral: Duas catedrais centrais que valem muito a visita. São belíssimas e acompanhar uma cerimônia nelas vale muito a pena para conhecer um pouco mais dos ortodoxos. Na St Isaac vale muito a pena subir os 270 degraus e admirar a vista

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Russian Museum: Vale muito a pena para conhecer mais da arte russa também - e era do lado meu hostel

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Catherine Palace: Também distante, assim como o Peterhof, mas eu diria mais impressionante até. O palácio é maravilhoso, vale muito a pena.

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Tour no Rio Neva: É super fofo ver as pontes abrindo, mas eu peguei um tour que durou 3 horas e fiquei super entediado, uma vez que estava mega cansado depois de ter andado o dia todo. Não pague mais que 500 RUB por ele.

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Christ on The Spilled Blood: Parada obrigatória, a igreja já é linda por fora, por dentro é mais impressionante, uma vez que todos os murais são grandes mosaicos. Emocionante.

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Fiz também em Peter um Communist Tour, esse foi bem mais interessante e mostrou diferenntes lugares.

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Trens

Depois de sair de São Petersburgo, começou oficialmente a Transiberiana. Todos os meus tickets eram de terceira classe, uma vez que eles eram mais baratos, mas também porque queria ter contato com os russos. E nesse sentido isso foi bem legal. Os russos realmente usam os trens para se locomoverem entre as cidades e não conheci nenhum turista nos trens. De toda forma, fui bem sortudo, uma vez que no primeiro trem achei uma professora de inglês de uma cidade chamada Kongor e que me ajudou muito nas 40 horas que separavam Peter de Yekaterinburg. Para passar as 40 horas, é preciso levar bastante comida e é comum que se divida com a pessoa que está dividindo o espaço com você. Levar um livro pode ajudar bastante também. No mais, o trem é bem confortável e divertido.

 

Embarcando

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Percebam que na terceira classe não há cabines. No entanto, se você pega os bancos de baixo, há um espaço para colocar a mala e você dorme em cima deles. De toda maneira, me senti bastante seguro em todos os momentos. Eles também disponibilzam roupa de cama.

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As paradas são ótimas para esticar as pernas. Eu esperava mais gente vendendo coisas, mas isso se torna mais comum conforme você vai adentrando o país.

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Eu e minhas amigas russas do trem. O povo russo realmente me conquistou nessa viagem

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Alimentação no trem - Os supermercados são ótimos e sempre tem opções bem gostosas

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Yekaterinburg

Link para o relato no blog: http://ontheroadwithmike.wordpress.com/2014/08/15/transiberiana-trem-e-yekaterinburg/

 

Cheguei na cidade depois de 40 horas de trem e às 4 da manhã. Diferentemente dos outros dias estava gelado e chovendo. Essa foi talvez a unica cidade que tive problemas, uma vez que o hostel não foi me buscar - tinha combinado porque ia chegar tarde - e o endereço do hostel estava errado, acabei me perdendo e só conseguindo achar um novo hostel às 9 da manhã. Foi algo realmente complicado, mas que superei.

A cidade é bem interessante e é uma das mais desenvolvidas da Rússia. Os elementos soviéticos não são tão presentes e a cidade é bem organizada. Ela é famosa por ter sido onde a família real foi assassinada depois da revolução e por um ter um monumento que separa a Ásia da Europa. Como tive o problema com o hostel, acabou não dando tempo de visitar. De toda forma, passeei pelo centro e aproveitei a culinária russa na cidade. Não é necessário mais que um dia na cidade, mas certamentamente vale a parada.

 

Fotos:

 

Chegando na cidade

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O centro tem uma linha vermelha que te leva aos principais monumentos. Demora umas 4 horas e é SUPER interessante, uma das ideias mais geniais de turismo que já vi

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Apesar de todos os perrengues eu realmente amei a cidade

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Novosibirsk

Link para o relato no blog: http://ontheroadwithmike.wordpress.com/2014/08/17/trem-e-novosibirsk-no-coracao-da-siberia/

 

Depois de mais 30 horas de trens e novos contatos com os russos, cheguei a capital da Sibéria - que estava com um clima delicioso. Muita gente não recomenda parar da cidade, alegando que não tem muita coisa para fazer. De toda forma, eu amei a cidade. Claro que um dia é mais do que o suficiente, mas realmente gosto de explorar as cidades e viver um pouco elas e nesse sentido a cidade ficou como uma das favoritas da viagem. Fiquei no Zokol Hostel e mais uma vez tive excelentes dicas. A cidade é bem influenciada pela arquitetura soviética - para o bem e para o mal. De toda forma, é uma parada que vale a pena

 

Fotos:

 

A cidade é bem no estilo soviético. Grande avenidas e prédios semelhantes criando mini-bairros. Lembra Brasília em vários sentidos

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O zoológico deles é excelente! Me diverti bastante e me emocionei vendo o urso polar

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O Rio Ob que corta a cidade é uma delícia e caminhar pelas margens dele é bem gostoso!

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Irkutsk

Link para o relato no blog: http://ontheroadwithmike.wordpress.com/2014/08/21/transiberiana-trem-irkutsk-e-lago-baikal/

 

Irkutsk é parada obrigatória por causa do Lago Baikal, mas a cidade também tem bastante a oferecer. O ideal é ficar um dia na cidade e fazer algum tour no lago. Como eu estava sozinho, ficava muito caro fechar algum pacote e acabei indo somente para Listvyanka passar o dia. Acho que aqui vale realmente a pena ficar uns 4 dias e aproveitar e ir para Olkhom Island, mas isso fica para outra oportunidade. De toda forma, a cidade é muito diferente de todas as outras. E isso foi legal, pois minhas paradas foram bem diversas. A cidade passa a impressão de ser menos desenvolvida e ainda guarda grande parte das construções de madeira típicas da Sibéria. A cidade é muito bonita também, mas não tão limpa como estava acostumado na Rússia. Dessa vez fiquei no Irkutsk City Lodge, ele é um pouco distante, mas bem confortável.

 

Fotos:

 

Listvyanka é uma delícia. Uma vila bem pequena e super turística, mas a maioria das pessoas afirmam que não o Baikal de verdade. Alugue uma bike e explore toda a vila. Não deixe de provar o Omul, um peixe maravilhoso. Os restaurantes são ótimos e baratos.

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A culinária russa é uma delícia e em Irkutsk o preço e a qualidade são lindas

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Não deixe de explorar a cidade antes de ir para o Baikal, é bem gostoso

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Mongólia - Ulan Bator

Link para o relato no blog: http://ontheroadwithmike.wordpress.com/2014/09/01/mongolia-ulan-bator-e-terelj-national-park/

 

Parti de Irkutsk a noite em direção a Mongólia, o que é uma pena porque você não vê o Lago Baikal - mas não tinha muita escolha, são só dois trens por semana. O trem é uma delícia. Em todos os trechos é muito bonito observar a janela e ver o país passando, mas esse trecho é especial. Há muitas paisagens bonitas.

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O trem é de segunda classe, não há opção, e apesar de haver cabines, o conforto é semelhante aos de terceira classe.

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A imigração da Rússia com a Mongólia é certamente uma das mais chatas que já vi. Você fica parado por 7 horas literalmente, esperando eles conferirem passaporte, checarem suas malas, declaração de bens. Claro que o trem precisa trocar a bitola, mas o tempo que você espera é bem longo. Depois da imigração, você chega na Mongólia e é impressionante como tudo muda. Até chegar na capital são mais umas 15 horas de trem. O país é realmente pouco habitado e as cidades parecem mais pobres. O mesmo não pode ser dito da capital, que é bastante grande e é repleta de arranha-céus. Há bastante grifes e se percebe que a cidade enriqueceu bastante nos últimos tempos. No entanto, isso também pode ser visto de uma forma ruim, uma vez que não há critério nas construções e a cidade acaba negligenciando sua história. É bastante comum arranha-céus que fazem sombras em monastérios, ou que invadam o espaço de alguma atração. Fora da capital há o Terelj Park, que é um parque nacional muito bonito e que te dá a possibilidade de dormir em um ger - uma experiência bem diferente,mas que é um must estando na Mongólia. Dá ainda para seguir no Gobi, mas precisaria de mais tempo. Na cidade fiquei no Sunpath Mongolia Hostel, que é localizado em um antigo prédio soviético. Bem barato, mas não tinha água quente quando eu estava lá. Achar hostel em Ulan Bator é realmente fácil, eles oferecem na chegada do trem e geralmente não são caros. Muita gente indica para não trocar dinheiro com as pessoas que entrar no trem após a entrada na Mongólia, mas eu recomendo pelo ter um pouco de tugrik. Não troquei dinheiro e demorei quase uma hora para achar um local para ter dinheiro local. A cidade não me passou a ideia de ser tão segura, tive que dar umas corridinhas em alguns lugares e entrar em umas lojas - mas às vezes é somente paranoia. Apesar dessa imagem negativa, não deixe de passar pelo menos um dia na cidade. É uma experiência muito válida.

 

Fotos:

 

Gandan Khiid. Maior monastério do país

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Praça Chingis Khaan e seu skyline. A cidade toda se organiza a partir dela

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Zaizan Memorial. Excelente vista panorâmica da cidade

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Terelj Park

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Família do ger

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China - Pequim

Link para o relato no blog: http://ontheroadwithmike.wordpress.com/2014/09/11/china-pequim-e-suas-aventuras/

 

Tive alguns problemas para conseguir sair do Parque Terelj. Fechei meu pacote com a Kongor Tour e o combinado era que eles me buscariam ao meio dia me levar numa estátua famosa do Chingis Khan e de lá pro aeroporto. Apesar de ter que arranjar um taxi improvisado, conseguir chegar no aeroporto e partir para Pequim. A cidade é impressionante em todos os sentidos. Já ao chegar no aeroporto você se surpreende. É uma grandiosidade inexplicável. A imigração foi bastante rápida e sem maiores problemas. Para chegar no centro da cidade é oferecido um expresso que te conecta com as duas linhas circulares do metrô - te levando a literalmente qualquer lugar da cidade. Me hospedei no Dragon King Hostel, que fica em uma espécie de hutong e é muito bem localizado. O hostel é enorme e não tem o esquema meio familiar e aconchegante que estava acostumado, mas eles são extremamente profissionais. É muito fácil se locomover pela cidade, tudo é traduzido para o inglês e no comércio todos entendem pelo menos o básico. Espere por multidões. Nunca vi tanta gente junta na minha vida. Me surpreendeu bastante que não há tantos estrangeiros. O grosso dos turistas eram chineses mesmo. Tome cuidado com a comida, eu sempre achei meio fresco essas dicas, mas comi uma salsicha na rua e tive problemas. O metrô e o Mc'Donalds são absurdamente baratos, mas é muito fácil cair nas armadilhas de turistas. Não fiz nenhuma compra em supermercado e sempre comi fora e os 1000 yuan que levei deram para tudo. Para ir para a muralha fui com o tour do hostel - é possível e é mais barato ir por você, mas acho que o custo beneficio valia a pena. A dica é ir para Mutianyu, uma vez que é uma parte com mais infra estrutura e menos turistas. A cidade é completamente monumental e há muitas coisas para fazer. No entanto, acredito que cinco dias são suficientes. Não cometam o mesmo erro que eu - depois da Grande Muralha descansem! Fui inventar de turistas mais e fiquei estafado enquanto visitava a Cidade Proibida e não tive forças para explorá-la de maneira adequada. Se você for estudante não esqueça de pedir o desconto - em alguns lugares eles tem descontos, mas não está traduzido, então você acaba não pegando. Para quem estava acostumado com a hospitalidade dos russos, os chineses foram uma decepção. Bastante frios, mal-educados e porquinhos. Meu contato foi bem pequeno com os locais, mas espere por empurrões no metrô sem motivo aparente e muitas cuspidas no chão - não levem isso como algo negativo, só é uma característica distinta e interessante de se observar. Eles também são bem obcecados com segurança. Toda vez que você entra no metrô e em museus você precisa passar por um raio-x. É bem chato, mas uma hora você entra no modo automático.

 

O pequeno aeroporto da cidade

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Locais visitados:

 

Summer Palace: Localizado no noroeste da cidade, demora um pouco para chegar, mas vale muito à pena. O palácio é enorme e é muito bonito. Vale à pena comprar o ticket que te dá acesso a tudo.

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Lama Temple: Simplesmente maravilhoso e localizado no centro da cidade e ainda assim é um espaço de paz e contemplação. É muito bonito ver os chineses demonstrando sua fé.

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Temple of Heaven: Um dos meus favoritos. O espaço que ele tem no nosso imaginário é enorme e é muito legal ver os chineses fazendo danças, aulas de yoga e correndo no parque.

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Parque Olímpico: O meu local favorito. Sou um entusiasta de Olimpíadas e esse foi o lugar que mais me emocionei. Fiquei horas só admirando. Não deixe de entrar no estádio. É incrível!

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Muralha da China: Imperdível. Cansa MUITO. A muralha é enorme e quão mais longe você vai mais impressionante ela fica. Estava com um grupo de mochileiros e decidimos subir pela escada - por 100 Yuan dá para subir e descer de cable car. Há uma opção de descer por tobogã - mas custa 80 yuan. Acabamos escolhendo ir até o fim daquele trecho - o que valeu muito a pena. NÃO esqueça de levar água - é essencial. Cuidado ao fechar com tours - algumas param em lojinhas no meio do caminho. O que fiz não tinha isso e tinha almoço incluso, mas o tempo na muralha era muito rápido.

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Snack Street: Fui depois da Muralha e me perdi para chegar lá porque decidir ir andando do hostel. Um erro, fiquei extremamente cansado e atrapalhou o dia seguinte. De toda forma é bem interessante. E não precisa comer - NENHUM local faz isso.

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Região da Praça da Paz Celestial: Faça um combo de Praça da Paz Celestial, Memorial do Mao, Great Hall of People, Museu Nacional, Forbidden City e Jingshan Park. Pode ser meio corrido, mas se você acordar cedo dá certinho. Fique atento aos horários. Por 5 minutos não consegui entrar no Great Hall Of People. É necessário levar o passaporte para entrar no Museu Nacional. A Forbidden City é enorme. Se prepare para andar bastante. Vale a pena subir todos os degraus do Jingshan Park - melhor visão da cidade.

 

Percebam como há MUITA gente. Preparem-se para esperar na fila. O Lênin parece bem mais real que o Mao by the way.

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Do outro lado da praça há o National Centre for Performing Arts. Maravilhoso.

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Vista do parque

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Nanluoguxiang: Vá para essa estação e se perca. Essa região é muita delícia. Cheia de hutongs clássicos e várias baladas e bares. Andar pelo lago e ver a vida social dos chineses é bem interessante. Fui bem sem direção para lá e acabei vendo a Bell and Drum Towers além de passar em alguns hutongs

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CCTV Headquarters: Dei a volta no quarteirão todo e não descobri onde que entrava. Desisti, mas é legal para ver o skyline da cidade

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Voltando pra Londres para novas aventuras

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Acho que basicamente é isso. Apesar de ter ficado grande, tentei resumir ao máximo que podia. Fiquem a vontade para perguntar e espero que o post anime mais pessoas a fazer essa viagem, é realmente algo inacreditável! Até a próxima!

  • Amei! 3
  • 1 mês depois...
  • Membros
Postado

Michael excelente relato, acredito que futuramente eu irie lhe fazer algumas perguntas ;) ... Bah espero que você em uma próxima oportunidade volte para China e visite Xian e Shanghai e claro outras províncias tb ... Pois estiver por lá e amei a China ;)

  • Amei! 1
  • 3 meses depois...
  • Membros
Postado

Sensacional o seu relato Michael, fui para a Russia a três anos atras e adorei, o povo russo é muito receptivo e simpático mesmo, o povo chines com certeza é o oposto, mas tenho certeza que valeu a pena você ter visitado a China também.

  • Amei! 1
  • 2 anos depois...
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Muito bem explicado mike . Quero muito fazer essa viagem mas isso é a viagem de uma vida. TAmbem penso que era ótimo fazer com alguém conhecido ou que falasse a mesma língua, porque 2 cabeças pensantes é melhor que uma só . Deve passar por sítios incríveis. 

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Excelente relato, Michael. Sou um entusiasta da cultura russa, inclusive já até tomei aulas de russo no passado, e vou incluir, sem dúvidas, a transiberiana no meu planejamento de viagens. Valeu mesmo.

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  • 3 semanas depois...
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@romualdo.dropa Olá Romualdo, como vai? 

1. Eu não fiquei direto no trem. Meu maior trecho foi de 42 horas. Dessa forma. não senti necessidade de tomar banho. Caso você encare os sete dias direto, dá para arriscar um banho nas estações. 

2. Na Rússia eles não aceitam qualquer moeda que não seja o rublo. No entanto, você encontra casa de câmbio em todos os lugares. Minha recomendação é que você leve euros, geralmente as taxas são melhores. Na China a lógica é a mesma. No entanto, eu já levei a moeda trocada do Brasil.

Se tiver mais dúvidas, me avise! 

Boa viagem :)

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@mikecerqueira : essas situações em Ulan Bator em que você precisou dar uma corridinha ou entrar em lojas... você chegou a ser seguido? Ou só se sentiu vulnerável (de repente, por estar andando em algum lugar com uma vibe "estranha")?

Eu já tinha lido alguma coisa sobre batedores de carteira, mas nada sobre abordagem direta por parte dos amigos do alheio.

Parabéns pela viagem, pelo relato e pelas fotos! ::love::

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@mikecerqueira oi Mike! Muito obrigado! Só mais uma dúvida: vc gastou em média quantos rublos por dia?

23 horas atrás, mikecerqueira disse:

@romualdo.dropa Olá Romualdo, como vai? 

1. Eu não fiquei direto no trem. Meu maior trecho foi de 42 horas. Dessa forma. não senti necessidade de tomar banho. Caso você encare os sete dias direto, dá para arriscar um banho nas estações. 

2. Na Rússia eles não aceitam qualquer moeda que não seja o rublo. No entanto, você encontra casa de câmbio em todos os lugares. Minha recomendação é que você leve euros, geralmente as taxas são melhores. Na China a lógica é a mesma. No entanto, eu já levei a moeda trocada do Brasil.

Se tiver mais dúvidas, me avise! 

Boa viagem :)

 

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