Colaboradores Renato Pinto Postado Novembro 15, 2014 Colaboradores Postado Novembro 15, 2014 Ficou bacana o relato, olhando as fotos do Wild Rover me fez lembrar de varios Free Shots que tomei. As fotos ficaram otimas, e o seu senso de humor tambem foi otimo. E da-lhe os perrengues hhehehe Citar
Membros alexandresfcpg Postado Novembro 16, 2014 Autor Membros Postado Novembro 16, 2014 Ficou bacana o relato, olhando as fotos do Wild Rover me fez lembrar de varios Free Shots que tomei. As fotos ficaram otimas, e o seu senso de humor tambem foi otimo. E da-lhe os perrengues hhehehe Valeu Renato! Também tomei vários daqueles free shots (era isso o que gritavam?) Fato, mochilão se não tiver algum perrengue não é mochilão, mas até que o nosso foi tranquilo, e quanto ao senso de humor, é melhor rir do que chorar né (menos na hora do sumiço do dinheiro, queria matar o Luis, lazarento hahaha). Abraço! Citar
Colaboradores Renato Pinto Postado Novembro 16, 2014 Colaboradores Postado Novembro 16, 2014 Ficou bacana o relato, olhando as fotos do Wild Rover me fez lembrar de varios Free Shots que tomei. As fotos ficaram otimas, e o seu senso de humor tambem foi otimo. E da-lhe os perrengues hhehehe Valeu Renato! Também tomei vários daqueles free shots (era isso o que gritavam?) Fato, mochilão se não tiver algum perrengue não é mochilão, mas até que o nosso foi tranquilo, e quanto ao senso de humor, é melhor rir do que chorar né (menos na hora do sumiço do dinheiro, queria matar o Luis, lazarento hahaha). Abraço! Sim sim, Free Shots é o que eles gritavam Abraços Citar
Membros alexandresfcpg Postado Novembro 16, 2014 Autor Membros Postado Novembro 16, 2014 Pra ver como meu "ingreis é gudi" hahaha Citar
Membros AlemonDaKombi Postado Novembro 16, 2014 Membros Postado Novembro 16, 2014 E ai Alexandre, blza?! Muito bom seu relato. To pegando umas dicas para a minha viagem a Bolivia. Vou precisar de um pernoite em StaCruz. Também estava pesquisando sobre o Jodanga Hostel. Sabe dizer se ele é próximo do terminal de onde saem os onibus para LaPaz? Abraço! Citar
Membros alexandresfcpg Postado Novembro 17, 2014 Autor Membros Postado Novembro 17, 2014 E ai Alexandre, blza?!Muito bom seu relato. To pegando umas dicas para a minha viagem a Bolivia. Vou precisar de um pernoite em StaCruz. Também estava pesquisando sobre o Jodanga Hostel. Sabe dizer se ele é próximo do terminal de onde saem os onibus para LaPaz? Abraço! Beleza NeyZinho! Que bom que está curtindo, anote mesmo, toda informação é útil! Então, eu confesso que não sei onde fica a rodoviária de Santa Cruz, mas sei que é para os lados do centro, e pra ir pra lá é melhor pegar um táxi, a caminhada é muito longa, deve girar em torno de uns 50 ou 60 bolivianos. Acabei indo pra Sucre de avião, e o aeroporto é pertinho do Jodanga, uns 15 minutos no máximo de caminhada, até menos. Aliás, tá no apetite mesmo de ir pra la Paz de busão? Porque as estradas por ali pelo que ouvi dizer são embaçadas, estudou a possibilidade de ir de avião? Sai mais caro, mas é bem mais rápido e seguro. Abraço e qualquer coisa pergunte! Citar
Membros alexandresfcpg Postado Novembro 18, 2014 Autor Membros Postado Novembro 18, 2014 (editado) ATENÇÃO!!! UTILIDADE PÚBLICA! Caso alguém que vá para o Peru e esteja interessado, o "gênio" do Renan voltou do Peru com 115 soles que não conseguiu gastar, quem quiser dá um berro aí e eu falo com ele. Qualquer coisa ele mora em São Paulo! A Marina postou um link aqui no Mochileiros: http://www.mochileiros.com/cambio-115-00-novos-soles-peruano-por-r-95-00-t102874.html Editado Novembro 20, 2014 por Visitante Citar
Membros alexandresfcpg Postado Novembro 18, 2014 Autor Membros Postado Novembro 18, 2014 28 DE SETEMBRO – 11º Dia Arequipa Chegamos a Arequipa por volta de 5h20, a viagem foi tranquila, apesar do temporal que pegamos e um pequeno acidente na estrada, que fez o ônibus parar uns instantes no trânsito que formou. Assim como em La Paz, iamos ficar no Wild Rover e fomos nos informar se era muito longe ou se dava para ir a pé, mas era bem longe, precisavamos pegar um táxi. Pegamos o primeiro que se ofereceu, ele cobrava 8 soles pelos três, sorte que o Renan tinha os 15 soles trocados na fronteira, e lá fomos nós. O tempo estava nublado, era domingo de manhã e seguimos viagem sempre com a imagem do vulcão El Misti nos acompanhando. Terrapuerto de Arequipa Uns 15 ou 20 minutos e chegamos ao WR, fica bem no centro da cidade, um local cheio de construções estilo colonial, é bem bonito. Fomos até a recepção e fizemos o check in, dessa vez sem problemas, a Marina havia feito a reserva pela Internet ainda em La Paz, a diária custava 28 soles, era um quarto pra 4 também, ficava bem de frente para a piscina, quarto F. O padrão era o mesmo do outro, inclusive o WiFi ruim (aliás, nesse era pior ainda). Era bem cedo, o café só começaria às 8h, por isso aproveitamos para nos ajeitar com calma e tomar banho. Como havíamos nos ferrado com grana na Bolívia, e aumentamos o tempo de estadia no Peru em três dias, eu resolvi aproveitar o banho para lavar algumas roupas e economizar em lavanderia. Aproveitei o sossego e fui dar uma navegada na Internet nos computadores que ficam na recepção, estava vazio, todo mundo dormia, inclusive o recepcionista, que se sentou numa janelinha que tinha atrás de onde ficavam os PC's e caprichou na bocona aberta, ele já aparentava estar bem cansado quando chegamos, devia estar virado. Aproveitei pra ver a cotação da moeda local, pois sairíamos para trocar dinheiro mais tarde. Tomamos o café, que era servido num bar que ficava em frente à piscina (e seguia o mesmo padrão do anterior), pegamos um mapa da cidade na recepção e fomos fazer nosso primeiro reconhecimento de campo. Além de começar a conhecer a cidade, precisávamos trocar dinheiro e também já ver o esquema para o tour do Canyon de Colca. Apesar de nublado, estava agradável o tempo, nem calor e nem muito frio. Em poucos minutos, estávamos na Praça de Armas, que sinceramente, pra mim pelo menos, foi a mais bonita de toda a viagem. Em volta dela, as fachadas dos prédios eram feitos em arco, tudo por igual, e a praça era bem bonita, tinha uma fonte e uns jardins muito bem cuidados, e como era domingo ela estava cheia de gente. Em volta dela, tem muitas agências de turismo, e pra poder passar pela calçada tem que atravessar uma espécie de corredor polonês dos vendedores, eles ficam dos dois lados com panfletos na mão tentando, “educadamente”, te convencer a entrar pra comprar algum passeio. É bem chato e inconveniente, aliás, teríamos que nos acostumar com aquilo no Peru, eles são bem chatos mesmo. Em uma delas, percebemos que também tinha um balcão de câmbio e entramos pra perguntar, fomos atendidos pelo Jesus, ele nos passou a cotação de 1,12. Como havia visto que a cotação oficial estava 1.19, achei que não estava tão mal até, e demos uma chorada, ele fez por 1.13 soles por 1 real, disse que não daria pra fazer por mais pois ele vendia a 1.15 o real. Saímos pra pensar um pouco e aproveitamos pra ver um evento que estava acontecendo no entorno da praça. Todo domingo eles fazem o hasteamento da bandeira, e tem desfile do exército, de banda, de alunos uniformizados, palanque com autoridades locais, e rola até o hino nacional, e todo mundo coloca a mão no peito e canta, inclusive quem está passando pela rua, é bem legal. Igualzinho aqui no Brasil... Seguimos dando uma volta pela região pra achar mais alguma casa, mas era domingo, tudo estava fechado, então teríamos que trocar lá mesmo. A dúvida era: trocar tudo ou só uma parte. O Renan queria a segunda opção, mas eu decidi que ia trocar tudo, pois pela pesquisa que fiz não estava tão mal e tinha medo de depois estar pior o câmbio, fora que na nossa planilha de custos eu havia contado com a moeda estar 1.10, então tava acima da expectativa. No final, decidimos trocar tudo mesmo. E não nos arrependeríamos disso! Voltamos e demos o dinheiro todo junto ao Jesus, ele fez as contas, nos mostrou a calculadora com o valor que daria e pegamos. Ainda dei mais um choradinha, pois lembro que dava um valor que terminava com 59 e soltei algo do tipo “bem que esse 59 podia virar 60”. Quando estava no fim da contagem das notas, ele deu um sorriso e colocou uma nota a mais, arredondando pra 60, dizendo: “Está bien, está bien!” . Como ele foi muito simpático, aproveitamos pra perguntar sobre o passeio pro Canyon, afinal ali era uma agência também. Tinha para um dia e dois dias, e o de dois dias podia ser só o turístico ou o trekking, estávamos afim de fazer o de dois dias, mas o turístico mesmo, iríamos poupar a Marina do esforço. Esse tour custava, a principio, 70 soles, mas ele disse que dava pra chegar a 65, incluía o guia, o transporte e a hospedagem na primeira noite, alimentação era a parte, custava 25 soles o menu, e tinha as piscinas termais de La Calera, custava 15 soles e era a parte também. Perguntamos também se tinha ônibus pra Cusco, queríamos já agilizar isso, igual fizemos em La Paz, ele disse que sim, tinha da Cruz Del Sur (que eu sabia que era a melhor) por 80 soles. Ele ainda disse que se fechasse o ônibus ele faria o passeio a 60 soles. Agradecemos, dissemos que íamos pensar um pouco (leia-se pesquisar um pouco mais) e continuamos o tour pela cidade, o centro é realmente muito bonito, arrisco dizer que foi a cidade mais bonita da viagem. Voltamos para guardar o dinheiro, pegamos o necessário e voltamos pra rua, agora acompanhados da Marina, que havia ficado pra descansar um pouco. Estávamos pelas imediações da Praça de Armas, era próxima da hora do almoço e decidimos almoçar. Nessa hora, aliados aos vendedores pentelhos, que de tão chatos fazem qualquer surdo compra um rádio, aparecem os funcionários de restaurantes te “convencendo” a comer em seus lugares. Já havia passado uma situação parecida no mercado municipal de Santiago, no Chile, onde eles quase te obrigam a comer nos seus restaurantes. Resolvemos subir em um deles, sentamos na varanda, a vista da praça era linda, e pedimos um menu, no padrão: entrada, prato principal e suco. De entrada, mandamos um salpicão de frango que PQP, o que era aquilo? Divino! . Depois, eu e o Renan pedimos carne de alpaca, mais uma novidade culinária pra coleção, e enquanto aguardávamos (sim, demorou bastante), presenciamos uma carreata política, afinal, assim como no Brasil e na Bolívia, o Peru também estava em período de eleições, só que pra prefeito, conselheiro regional e presidente regional, esse acho que é tipo governador aqui, sei lá. Durante a carreata, um tiozão que tava numa mesa um pouco afastada da nossa, simplesmente pegou uma garrafa de água (tava vazia) e arremessou na direção da carreata hahahaha, hilário! Ainda esperando, olhamos o mapa para nos programar e vimos que tinha um tal Free Tour que saia da praça às 15h, resolvemos que faríamos ele. Depois de um longo inverno, o almoço chegou, e pelo menos a comida compensou, o almoço estava ótimo, a carne de alpaca é uma delícia. Devidamente alimentados, demos mais um peão pela cidade e depois fomos até a praça esperar o tal tour e enquanto aguardávamos, fiquei conversando com uma americana chamada Ana Lee, ou algo parecido e eu sempre com meu inglês estilo Felipão no Chelsea, e depois de um tempo chegou o guia. O pessoal se arrebanhou em volta dele e ele começou a explicar, em inglês (fodeu), o esquema do tour, e o Renan, dentro do possível, ia traduzindo pra mim. Ele era estudante de turismo e aquilo era uma espécie de programa, como se fosse um estágio. Pra resumir o tour, andávamos por vários pontos da cidade e ele ia dando explicações ou contando histórias sobre aquele lugar, e no final você contribui com o que quiser. Durou umas 3h mais ou menos, conhecemos uma espécie de zoológico de lhamas e terminou numa fábrica de chocolate, onde degustamos um chá de cacau (amargo), com direito a um belo por do sol visto da varanda do lugar. Eu recomendo fazer esse tour, vale bastante a pena . No final, demos 25 soles por nós três, tinha bastante gente, dá para o cara tirar uma boa grana. Nosso guia do Free Tour Gordice City Gostei dessa igreja hahahaha Essa praça chama Praça do Amor! Então tá né! Chá de cacau Já estava de noite e voltamos pro hostel. Demos um tempo e resolvemos sair pra comer algo. Não muito longe dali, próximo à Praça de Armas tinha uma espécie de boulevard, onde tem muito comércio, passamos por lá no Free Tour e tínhamos visto algo como uma Gordisse City, era um lugar onde ficavam, num mesmo espaço, um Burguer King, um KFC, uma Pizza Hut e um Starbucks. Entramos no BK com um daqueles tickets de desconto que conseguimos e mandamos bala nos combos, com direito a uma novidade para nós: a Inca Kola, um refrigerante, que, ao contrário do que dizem, que é feito de abacaxi ou tutti-frutti, é feito de uma planta que só tem no Peru (uma tal de lúcia-lima), de cor amarela, e que vende mais que a Coca-Cola no país, tanto que a própria Coca comprou ela. O gosto é estranho, mas é gostoso, vicia. Nessa hora, passei uma situação engraçada: na Bolívia, já tinha reparado na dificuldade que as pessoas tinham em falar meu nome, que não é nada do outro mundo, e no Peru era a mesma coisa, mas acho que Alexandre pra eles deve ser algo como Vinagretson, Wadscleber, Claydijenifer ou algo similar, porque era umas variações de nome absurdas, o melhor que saia era Alejandro. E lá não foi diferente, na hora de fazer o pedido você dá o nome, quando falava o meu, eles olharam com uma cara de incompreensão do tipo que viraria meme fácil e escreviam o que entendiam. Na hora de buscar, o nome que tava era algo impronunciável. E o do Renan no final sempre virava Hernan. Hahahaha, tenso viu! Voltamos ao hostel e resolvemos ir conhecer o bar de lá. Diferente do WR de La Paz, não sentimos muita animação nesse, parecia meio paradão. Fomos para o bar, no mesmo padrão, um pub, ficava próximo da entrada, era um pouco menor que o outro, e tava mais vazio, mais desanimado. Tomamos nosso drink grátis que ganhamos por ter ficado no segundo WR, tinha que escolher entre rum, vodca (podendo vir acompanhado com refri ou não) ou cerveja, depois mais umas brejas (mas diferente de La Paz, pagávamos na hora para evitar surpresas no check out) e fomos até a sala de jogos, onde ficava a mesa de sinuca e nesse tinha uma mesa de pebolim (ou totó, como alguns chamam), ficamos jogando por um bom tempo, a mesa era horrível, tava muito descaída, o goleiro de um dos times mal girava , mas o que importa é a diversão. Nisso, uns caras colaram com a gente, eram ingleses, e jogaram um pouco, aí veio a surpresa: por volta de umas 23h o cara lá do hostel simplesmente fecha o salão. WHAT? Como assim? Plena 23h, o bagulho bombando e o cara diz que tem que fechar a sala de jogos, nos convidando “gentilmente” a nos retirar. E não ficaria só nisso não! Voltamos ao bar e ficamos conversando com um dos ingleses, era gente boa, eu até que conseguia entender o que ele falava, e ele me entendia também. O mais engraçado nele é que ele tomava cerveja com suco de laranja, e dizia que era bom. Nem pedi pra experimentar, devia ser muito estranho. Depois ele se juntou com o grupo dele e ficamos lá muito um pouco, mas tava bem chato, e depois de um tempo fomos para o quarto. Gastos do dia Táxi p/ hostel: S/ 8,00 Câmbio: R$ 1,00 p/ S/ 1,13 Free Tour: S/ 25,00 os 3 (S/ 5,00) Burger King: S/ 18,00 Almoço: 15,00 Cervejas: S/ 9,00 (cada um) Continua... Citar
Membros alexandresfcpg Postado Novembro 18, 2014 Autor Membros Postado Novembro 18, 2014 29 DE SETEMBRO – 12º Dia Arequipa Acordamos, tomamos café, aquela coisa de sempre, e partiu rua. Primeira parada, fomos até a igreja de São Francisco, em frente à Praça de Armas. Ela realmente é muito bonita, e grandiosa, tinha muitos santos e estátuas barrocas. O passeio não durou muito, logo ia começar uma missa e não pode ter visita durante, portanto saímos e fomos até o Museu Inca, custava apenas 2 soles pra entrar, e era bem interessante, tinha algumas peças de escavações em sítios incas, o passeio era rápido, se resumia a algumas salas bem pequenas. Nesse não pode tirar fotos. Depois fomos ao Museu Santuários Andinos, ou UCMS, é mantido pela Universidad Nacional de San Agustin de Arequipa, não era muito longe dali. Ele é bem interessante, é sobre a cultura inca, tem cerâmica, artesanatos, tecidos, algumas múmias, e a atração principal é a múmia da menina Juanita, que para nosso azar não estava disponível pra visitação, parece que estavam fazendo alguma coisa com ela, tipo uma manutenção, sei lá, mas tudo bem, mesmo assim o museu vale muito a pena. De lá, fomos conhecer mais um mercadão municipal, e de todos que vimos até então, esse era de longe o melhor, mais limpo, mais organizado e até maior. Aquilo era um verdadeiro convite aos olhos e narizes, um verdadeiro festival de cores e cheiros que não davam vontade de ir embora, queria comer tudo ali. Tinha também barracas de lembranças, artesanatos, e uma praça de alimentação que servia um rango de nós três babávamos, estávamos propensos a comer ali. No andar de cima tinha várias lojas de tecido, e mais acima uma parte só de animais a venda: galos, cuys, coelhos, pássaros e por aí vai. Compramos uns salgadinhos numa barraca que, não sei o que era aquilo, mas se vendesse no Brasil eu faliria fácil (em compensação tinha uma banana tipo chips que só o Renan encarou, era muito ruim). Lá dentro, resolvemos comprar umas empanadas numa barracas, acabamos levando empanadas (inclusive tinha umas de legumes que experimentamos e eram muito gostosas), salteñas e uma tortas doces que tinham uma cara de deliciosas. Mercado municipal O famoso milho roxo Moranguinhos mixurucas, não acham? Saímos e continuamos a andar pelo centro, lembro de passar por uma rua só de confeitarias, pra quem for tarado por bolos essa rua é uma perdição, parece que as lojas competem pra ver quem faz o bolo mais invocado, é uma vitrine mais bonita que a outra. A fome começou a bater, mas não com muita intensidade, pois havíamos comido salgadinho e empanada de legumes no mercadão, mas mesmo assim resolvemos almoçar. Avistamos um restaurante chinês que tava com preço bom e entramos. Bom, de chinês era só o letreiro, porque todo mundo ali era peruano, mas tudo bem, pedimos os cardápios e começamos com uma bela sopona, e como a Marina não gosta de sopa, eu e o Renan tomamos as nossas e dividimos a dela (fizemos isso em toda a viagem), depois eu e a Marina pedimos o sensacionate arroz chaufa e o Renan um talharim chaufa. Vou definir o que seria um arroz chaufa: abra a sua geladeira e saia procurando o que tem pra comer, o que for achando separe, depois pegue uma panela com arroz e misture tudo isso. Arroz chaufa é mais ou menos isso, vem até a mãe daquela bodega. Vendo o cara fazer os pratos, acreditávamos que viria um prato servido, mas a hora que eles chegaram... IIIIIIIIIIIT'SSSS TIIIIIIIMEEEEEE!!!! Eram muito grandes, tinha comida que só vendo. Pedimos uma chincha morada (bebida típica feita com milho roxo, cravo, canela, limão, abacaxi e é muito bom) e taca lhe pau! Resultado: o Renan zerou o dele, a Marina deixou metade eu acho, e eu até encarei a fera, mas chegou uma hora que tava empurrando comida pra dentro e, mesmo no esforço do guerreiro, deixei comida no final. Arroz chaufa...wins...flawless victory...fatality! Nessa foto, ele já tava um pouco menor, imagina quando chegou! Voltamos ao hostel, aguentando as gozações do Renan, o viking, guardamos as coisas, demos um tempinho e logo saímos, queríamos já fechar o passeio do canyon pro dia seguinte, e também o ônibus pra Cusco. Fomos à agência do Jesus, mas quem nos atendeu foi uma mulher, e a conversa já mudou, o passeio saia pelos 65 soles, sem chance de redução, e o ônibus já tinha ido pra 120 soles. Mesmo o preço do passeio estando bom, preferimos dar mais uma volta, primeiro pra ver se conseguíamos um preço bom entre o passeio e o ônibus, e outra, não gostamos do jeito que a mulher nos atendeu, fora a conversa ter mudado de um dia pro outro. Entramos em várias, sempre driblando o corredor polonês, saímos da praça e fomos em algumas outras pelas ruas, o valor não fugia muito daquilo, tanto do passeio quanto do ônibus, e no final acabamos fechando só o passeio, pois os ônibus estavam bem caros, sugeri de irmos pra rodoviária e tentar algo melhor lá. Essa foi uma sabia decisão minha parte (aleluia!). Nessa agência (não me recordo o nome), o passeio ficou a 60 soles, com tudo o que a outra oferecia (aliás, o pacote era padrão), sairíamos às 8h30 e eles nos buscariam no hostel (só pra variar, meu nome estava errado na nota hahahaha). Passeio fechado, fomos conhecer o Convento de Santa Catalina, fica bem próximo do hostel. Você paga 35 soles pra entrar, e o lugar é uma verdadeira cidade, tem até ruas dentro. Na visita, conhecemos os quartos onde elas viviam, com seus utensílios, as cozinhas, tem jardins, uma réplica em tamanho natural da Santa Ceia (irada!), um mirador que dá pra ver a cidade e até uma criação de cuys, os porquinhos da Índia peruanos (o nome vem do barulho que os bichinhos fazem). O passeio é legal, é tão grande aquilo que você passa umas 3h fácil lá dentro, mas confesso que uma hora fica chato, é meio repetitivo, mas mesmo assim recomendo. Pega essa Santa Ceia! Cantinho das Caganeras de Peru Já era final de tarde e começava a esfriar, íamos voltar ao hostel e no caminho resolvi passar numa farmácia para comprar algum remédio pra gripe, pois sentia que estava ficando bem mal já (tanto que, segundo meus amigos, ronquei que nem uma betoneira velha de noite), e depois passamos num mercado que ficava em frente à Praça de Armas para comprar algo pra levarmos pro passeio, afinal seriam dois dias e as empanadas, tortas e salteñas seriam pra janta e pra comer de manhã. Compramos algumas barrinhas de cereal e umas Cusqueñas pequenas, além de água e um suco, e depois voltamos ao hostel. Na recepção, reencontramos um holandês que havíamos conhecido em La Paz, ele falava bem português pois havia morado em São Paulo, ele perguntou se faríamos o canyon também, dissemos que sim, e quando dissemos que pagamos 60 soles, ele arregalou os olhos e pediu pra repetirmos o valor. Confirmamos e ele deu um sorriso amarelo dizendo que havia pago 100 soles. É aquilo que já dissemos, gringo só se fode por aquelas bandas! Fomos até o quarto, tomamos banho, comemos nossas tortas (diliça!), tomamos nossas Cusqueñas e já nos encaminhamos pro bar, que como de costume estava meio miado. Fomos jogar pebolim, e nessa hora um funcionário da recepção veio nos procurar e informou que ligaram da agência do nosso tour do canyon e pediram pra avisar que o horário do passeio tinha mudado, ao invés de virem nos buscar às 8h30, viriam às 5h30. Não gostamos muito da notícia e nem entendemos aquilo, mas agradecemos ao rapaz e continuamos jogando, até que novamente o funcionário veio e pediu pra sairmos pra fechar o lugar, mas dessa vez eram umas 22h. Como o bar estava chato, saímos de lá e fomos até a parte de cima do hostel, onde ficavam mais quartos, tinha uma varanda e também a sala de TV, que estava vazia, ainda demos uma olhada nos filmes que tinha, mas não tinha nada legal e saímos. Agora vem o inacreditável: foi só sairmos da sala, veio um funcionário rapidamente e trancou a sala, e ainda ficou olhando para onde íamos, parecia aqueles vigias de supermercado quando suspeitam de alguém. Sinceramente, ridículo, mas ainda sim, não vou pixar o WR por causa disso, afinal, sempre li que era um ótimo hostel, mas confesso que o de Arequipa deixou muito a desejar, pelo menos pra nós. Às vezes também demos azar em ficar em dias fracos. Sentamos então numa muretinha próxima da piscina e ficamos conversando, a Marina já tinha ido dormir. Decidimos ir dar uma volta pela rua, fomos até a praça, não tinha quase ninguém, andamos um pouco pelo calçadão mas tava quase tudo fechado já, então voltamos e, por falta de opção, resolvemos ir dormir, afinal íamos madrugar mesmo. Gastos do dia Salteñas e empanadas e tortas: S/ 30,00 Passeio: S/ 60,00 Museu Inca: S/ 2,00 Museu Andino: S/ 10,00 Almoço: S/ 8,00 p/ cada Convento: S/ 35,00 Mercado: S/ 8,00 p/ cada Remédio p/ gripe: S/ 14,00 Continua... Citar
Membros alexandresfcpg Postado Novembro 18, 2014 Autor Membros Postado Novembro 18, 2014 30 DE SETEMBRO – 13º Dia Arequipa - Chivay Ainda estava escuro e já estávamos de pé para mais um dia, tínhamos o tour do canyon pela frente e sabíamos que seria um dia longo, eu estava só o pó, a gripe tava me fodendo a vida, e a dos meus amigos também, por terem que dormir com uma Brasília velha ligada a noite inteira dentro do quarto. A única coisa que podia fazer era me desculpar. Como era muito cedo e sairíamos antes do café ser servido, mandamos um sucão com empanadas e fomos pra recepção esperar o pessoal da agência, aproveitamos para fazer o check out e guardar as mochilas no locker do hostel, levamos apenas a de ataque. Logo o pessoal da agência chegou (no Peru, eles são um pouco mais pontuais que na Bolívia, mas só um pouco) e fomos embora. Era um micro-ônibus e tinha bastante gente, nos sentamos no fundão e seguimos viagem. No caminho, o guia explicou o porquê de sairmos mais cedo que o previsto, naquele dia ia ter não lembro o que mas teria um grande congestionamento de caminhões na rodovia, e a saída de Arequipa ficaria fechada a partir das 8h, mais ou menos o que acontece quando tem safra no Porto de Santos e a Anchieta fica daquele jeito (quem é de Baixada Santista ou de São Paulo sabe o que eu tô falando). Lembram-se da vovó do pó? Aquela do aeroporto de Santa Cruz? Pois é, não bastasse ela, conheceríamos naquela viagem alguém do mesmo naipe: a tia do ecstasy. Era um grupo de chilenas que se sentou próximos de nós (todas mulheres) e, claro, a doida sentou onde? Do lado de quem? Do moço mais sortudo do rolê: eu! Não sei o que ela tomou, o que deram pra ela, a altura de onde caiu de cabeça quando era criança, só sei que aquela diaba era doida. Ela não parava um minuto sossegada: falava sem parar (e olha que sou tagarela pra caramba!), ficava de joelhos no banco pra falar com as amigas de trás, ficava em pé e perambulava pelo corredor, berrava pra falar com a colega do outro banco, era uma agitação só, tava quase que nem a música “Ela é puro eeeeecstasyyyyy!!!!”. Fora que ela tava se achando reporter de documentário, pegava a câmera, se debruçava na janela (e quem tava sentado na janela era eu, imaginem!) e começava a filmar narrando em voz alta o que estava vendo. Perdi a conta de quantos esbarrões tomei dela. O guia não podia abrir a boca pra falar algo e ou ela perguntava algo (literalmente interompendo o guia) ou ficava soltando uns “que rico”, “que belo”, “que maravilla” e os “ooooohhhhhh”. Chatona! Tinha muitos estrangeiros, e acho que só nós de brasileiros no grupo. Tinha 3 israelenses que eram muito estranhos: um deles era deficiente físico, ele andava com a perna quase virada pra trás, parecia aquele carinha do M.I.B. (essa foi maldosa, reconheço); um tira cara de louco / psicopata / atirador de escola primária e só passou mal a viagem inteira; e o mais estranho de todos era um altão que também tinha jeito de que também tinha problemas mentais. Algumas horas de viagem e paramos num povoado chamado Pampa Canahuas para tomarmos nosso café da manhã. Tinha um tipo de restaurante onde o povo podia degustar um chá de coca, comer uns salgados e tinha até uma feirinha lá dentro com algumas coisas feitas de lã de lhama e umas lembrancinhas. Nós optamos por ficar numas mesinhas do lado de fora as salteñas que compramos, ainda ficou umas empanadas, mas guardamos pro almoço e pra janta. Estava muito sol, mas fazia um leve frio. Seguimos viagem e ainda fizemos várias paradas pelo caminho para tirar fotos, num deles era um lugar que estava com bastante neve, no outro paramos num lugar que era um mirador, e pra cada lado ele apontava pra um vulcão diferente. Local do café da manhã Até nesse fim de mundo os caras tem TV a cabo e eu não! Atrás de mim, é o israelense doido O guia disse que era uma chinchila Lá embaixo...Chivay Por volta de meio dia, ou algo próximo, paramos em Chivay, onde almoçaríamos e ficaríamos aquele dia. Entramos todos no restaurante, inclusive nós que não almoçaríamos lá, mas sentamos numa mesa e comemos umas empanadas. Terminando de comer, saímos e fomos dar uma volta pela pequena cidade, que não tinha muita coisa pra se ver. O mais curioso que vi por lá foi uma imensa cruz que estava desenhada no alto de uma montanha, isso chamou bastante a atenção. Tivemos a ideia de ver se achávamos algum lugar barato pra comer, pois no dia seguinte almoçaríamos em Chivay de novo, na volta do canyon, e achamos, bem perto do restaurante, uma espécie de bar, ou lanchonete, ou vendinha, sei lá o que era aquilo (mas era bem simpática apesar de bem simples). A senhora que nos atendeu falou que tinha menu econômico e custava 8 soles. Falamos que no outro dia íamos almoçar lá e ela ficou contente, agradeceu e disse que nos aguardaria. Voltamos ao restaurante e o guia chamou a todos e voltamos ao ônibus, ele nos deixaria no hotel e depois voltaria pra nos buscar pra piscina termal. Ficou combinado de umas 14h30 o povo sair do hotel. Antes de entrar no ônibus, uma cena engraçada: tava tendo uma espécie de passeata de um candidato doido de lá, todo mundo tava de rosa e no final tinha uma pessoa vestida de leão (ou algo parecido) dançando e pulando. E eu achando que só campanha política no Brasil que era bizarra! Que faaaaase!!!!! Lá chegando, fomos todos pra recepção e um funcionário chamava as pessoas (tinha uma lista do guia) e perguntava que tipo de quarto seria: coletivo, pra casal, pra três, etc. Na nossa vez, a Marina pediu pra três, ele nos deu a chave e fomos pra lá. O quarto era bom, bem espaçoso, as camas era grandes e tinha banheiro privado. Só que as camas, apesar de boas, eram enganosas: eram de solteiro e puseram um colchão de casal. Resultado: se sentasse no lugar errado, caia no chão. E os travesseiros era do jeito que gostava, altos e duros, pra tristeza do Renan que odeia travesseiro. Como não iríamos pras termas e não tinha nada pra fazer naquela cidade, acabamos dormindo, com a intenção de apenas cochilar. Só que o cochilo durou mais que o previsto, e acordei com o Renan me chamando: eram quase cinco da tarde, dormimos demais. Levantamos e fomos bater um pouco de perna, e acabamos achando uma pequena e bonitinha Praça de Armas que ficava a poucos metros do hotel, tinha umas estátuas engraçadas, e estavam montando um palanque ao lado dela, iria ter comício mais tarde. Também ao lado dela, mas do outro lado, tinha uma lojinha que vendia tortas. Entramos e o lugar era muito legal, bem acolhedor, e tinha umas tortas que davam água na boca. Sentamos e fizemos nossos pedidos. Eu pedi um pedaço de floresta negra e um cappuccino, e enquanto esperamos aproveitamos o WiFi do lugar (sim, naquele fim de mundo tinha Wifi, e o sinal era ótimo). Estava uma delícia aquilo! Servidos? Terminamos de comer, pagamos (nem foi caro até) e fomos embora, já estava escuro, e mais tarde teríamos o tal jantar com show turístico. Voltamos ao quarto, tomei um banho (um dos melhores que tomei) e não demorou muito vieram nos buscar. O engraçado é que entramos no micro-ônibus, dobramos a esquina e chegamos. Era do lado, o guia tinha feito pra zoar, só pode, dava pra ir a pé. Sentamos às mesas (ficamos numa separada do pessoal pois pra variar não iríamos comer do menu), comemos as últimas empanadas e nisso começou o tal show. Primeiro subiu um conjunto musical com roupas e instrumentos típicos, e depois surgiu um casal, vestido a caráter e começou a dançar no ritmo dos instrumentos. A cada música, eles saiam e voltavam com uma roupa diferente. Pedimos umas Cusqueñas e eu pedi uma bebida que estava no cardápio que chamava Peru Libre, estava curioso pra ver o que era. Nada mais era que uma Cuba Libre, só que no lugar do rum era pisco, só isso. E tava quente, só pra variar! Numa determinada música, eles retiravam as pessoas pra dançarem, e adivinhem quem foi contemplado? Bora pagar mico! Mas foi divertido até, eu com minha desenvoltura de um coqueiro verde fazia a alegria dos meus amigos. Na última coreografia, eles simularam um ritual doido deles lá e depois chamaram um cara e uma mulher e os vestiram com roupas típicas. Até aí não teria nada demais, desde que o cara não fosse um alemão de uns 2 metros de altura e a roupa não fosse de mulher. Tava extremamente engraçado, era um autentico “Traveco de Olinda”. No final, todos entraram na roda e rolou até um trenzinho, foi bem engraçado e divertido. No final, eles passaram pedindo um contribuição do pessoal, demos 5 soles pros dançarinos (além de dançarem, tiraram fotos com todos e forma bem simpáticos) e os músicos também vieram pedir e demos 2 soles (as moedas que sobraram). Uma parte da turma ficou lá e nós fomos embora, a pé mesmo, era bem perto, afinal, iriamos levantar às 5h de novo no outro dia. Ufa, agora fiquei aliviado! Gastos do dia Hospedagem (2 dias): S/ 56,00 Capuccino e floresta negra: S/ 13,00 Peru Libre e cerveja: S/ 10,00 (rateio) Gorjetas p/ grupos: S/ 2,00 e S/ 5,00 Continua... Citar
Posts Recomendados
Participe da conversa
Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.