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Postado (editado)

Esse foi meu terceiro mochilão e como em todas as viagens colhi informações desse site, resolvi postar a trip que fiz com minha namorada pelo Equador e ajudar nossos amigos que desejam ir até lá mas que ficam com “medo” de ser perigoso ou da falta de informações.

Adianto que em algumas partes serei extremamente detalhista, principalmente com comida, pois sou gordo e adoro comer bem. E Por falar nisso, os gastos estão discriminados, mas em relação à comida, eles devem ser tirados por alto, pois fizemos questão de não economizar nisso.

A viagem durou 20 dias, mas confesso que em alguns lugares quis ficar mais, sem ter de retirar um dia sequer de qualquer outra cidade.

O roteiro inicial era um, mas resolvemos mudá-lo e ele ficou assim:

 

Belém – São Paulo (9/07)

Uma das coisas ruins de morar no norte do país é que mesmo que sua cidade fique perto do seu destino, se for internacional, você terá que se deslocar até uma das cidades que fazem o voo direto pra somente depois chegar ao destino final.

Sendo assim, saímos de tarde e fomos pra São Paulo, chegando à noite. Essa passagem foi comprada através de milhas, pois selecionando o voo saindo da nossa cidade a passagem ficavam 3 maior do que pagamos.

Como dormiríamos em Sp, o jeito foi pagar uma diário num “hotelzinho” ali perto do aeroporto de Guarulhos.

Ficamos no Ibis, com uma diária de R$200,00, distante uns 15 minutos do aeroporto.

O interessante desse hotel é que eles têm um deslocamento que leva você do aeroporto pro hotel e também o caminho contrário, sendo o primeiro grátis e o segundo com um custo de R$5,00 por pessoa.

No hotel, jantamos um frango a parmegiana por 37 reais( servia duas pessoas).

 

São Paulo – Quito (escala em Lima) (10/7)

O nosso voo tinha uma escala em lima de 11 horas, o que, na verdade, não foi um problema pra gente, pois era mais uma cidade/país que iríamos conhecer e o fato de ser escala no ajudaria em não ter de carregar a mochila grande.

Já tinha tido a oportunidade de ir a Lima, então sabia mais ou menos como funcionavam as coisas por lá, onde era bom ficar e o que era bom comer.

Chegamos às 12:00 hs. Quando saímos do aeroporto, tiramos 100 soles no caixa eletrônico e fomos pra Miraflores, onde fica o Hostel Pariwana. Mandei um email pra galera de lá explicando minha situação e eles disseram que eu poderia usar as instalações do hostel pelo valor de 15 soles por pessoa. E foi o que fizemos.

Um adendo que faço é que não poderíamos sair do aeroporto, porque éramos, segundo os agentes do próprio aeroporto, passageiros em trânsito. Se saíssemos, teríamos de pagar 35 dólares cada um. Eu fiz uma onda na Lan pra que não me cobrassem isso e eles falaram que não podiam fazer nada porque era uma taxa devida ao próprio aeroporto e blah blah blah.

Decidimos sair assim mesmo, pois uma dessas agentes nos informou que havia a possibilidade de não nos cobrarem por erro deles ou qualquer outra falha.

Como já disse, estávamos somente com a mochila pequena e era de tarde, então pegamos um ônibus pra Miraflores por 2 soles cada um, demorou 1 hora pra chegarmos. O táxi tava 50 soles. É fácil pegar o ônibus, basta sair do aeroporto e dobrar pra direita. O pessoal te ajuda tranquilamente.

Almoçamos no próprio Hostel. Eu comi um Lomo Saltado, que é o prato típico de lá, por 17 soles. Veio muita comida e tava uma delícia. Minha namorada comeu um macarrão com frango também por 17 e tava muito bom.

Caminhamos pelo Parque Kennedy que fica em frente ao hostel e fomos até o parque del amor. Lá é muito bonito, muito mesmo. Você pode ter a noção do que é uma cidade “acima do mar” olhando o barranco que é hehehhe

Andamos bastante pela cidade e depois demos uma parada na loja LA QUINTA, que fica numa esquina bem perto do Pariwana. Lá tem coisas muito boas e por um preço muito baixo. Uma camisa feminina de boa qualidade, por exemplo, custou 7,0 soles (aproximadamente R$6,00).

Voltamos pro Hostel, tomamos banho e fomos pro aeroporto contar com a sorte para que não nos cobrassem a taxa de 35 Dólares. Pegamos um táxi (35 soles) na rua, ainda que o pessoal do hostel quisesse pedir um pra nós, pois sabíamos que ia sair mais caro. E não deu outra.

Passamos pela fiscalização, por outra, imigração, tudo, e quando vimos já estávamos no free shop sem que nos cobrassem os indesejados 35 dólares. UFA!

Chegamos em Quito 1:30 (dia 11) e pegamos um táxi do aeroporto por 35 dólares (roubo). O taxista se aproveitou da nossa cara de americano e porque era de madrugada e nos cobrou isso e mesmo tendo choro ele não reduziu.

Como íamos ficar só essa noite em Quito e já partiríamos pra Latacunga, resolvemos ficar em um hostel mais barato e na volta ficar mais próximo da Praça Foch, que é onde estão os melhores ou mais badalados.

Pra esse dia da chegada, portanto, fizemos reserva no hostel COLONIAL HOUSE HOSTAL (Olmedo E-432, entre Vicente León y Los Rios (SAN BLAS) Centro de Quito – http://www.colonialhousequito.com – email: info@colonialhousequito.com). Eles têm um site então dá pra ver se agrada ou não.

25 dólares a diária num quarto com banheiro privado, agua quente e cama de casal.

 

 

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Quito – Latacunga (11/7)

Acordamos bem cedo esse dia, decididos a ir para Latacunga pela manhã, o que acabou não acontecendo, pois demos uma volta por Quito e quando vimos já era 12:00.

O café da manhã no hotel era 3,50, e é aquele tradicional “americano” com ovo, marmelada, manteiga e café com ou sem leite. Como nós sabíamos que esse seria o café da manhã da viagem toda, fomos andar um pouco e encontramos uma lanchonetezinha que saiu mais barato e mais gostoso (2,80), com uma batida de mora e um misto quente. O nome do lugar é Regi Café, na Calle Olmedo, pertinho do hotel.

Os ônibus pra Latacunga (1,70 a passagem) saem do terminal chamado QUITUMBE, meio afastado da cidade. Pagamos 5 dólares no táxi.

Aproveitamos pra comprar a passagem pra Galápagos em Quito, evitando as tarifas dos cartões. Cada uma saiu por 440 dólares, na empresa Latin Adventures. Esse preço é tabelado, não adianta procurar muito.

Almoçamos num lugar por 6 dólares e saímos 17:15 de Quito, chegando 18:45 em Latacunga, sem ter reservado hostel nem nada. Da rodoviária fomos pro Hostel Tiana de táxi (2,50 – roubo), pois já vi aqui no site que era recomendado, mas estava lotado. Se você chegar de tarde, é desnecessário pegar um táxi, pode ir andando pra esse hostel que fica a umas 6 quadras (não é nada pra quem tá mochilando e tem de economizar até as palavras).

Esse hostel é bom, bem agitado e a maioria do pessoal que fica lá é jovem, mas a reserva tem de ser feita com muita antecedência, o que não ocorreu conosco.

Ficamos, então, no Hostel Central (Sanchéz de orellana y Salcedo – email: hotelcentralatacunga@hotmail.com) por 15 dólares por pessoa, com café da manhã. A dona do hotel é uma senhora muito amável que adora brasileiro e não gosta muito de argentino (pra variar). É bem perto do Tiana.

Demos uma volta pela cidade que é pequena, mas muito agradável.

Jantamos em um restaurante italiano que me esqueci o nome, mas fica na lateral da igreja perto do hotel. Comemos uma massa que servia até 3 pessoas com 2 sucos, por 14 dólares.

Como chegamos tarde a Latacunga no dia anterior, perdemos uma tarde pra fazer qualquer outra coisa (lá tem bastante coisa pra fazer), e somente no outro dia fomos pra Lagoa Quilotoa.

 

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LATACUNGA (12/07)

Eu havia lido aqui no mochileiros que o correto é pegar um ônibus até uma cidade mais próxima de lá, não sendo ZUMBAHU e fui colher informações que me indicassem qual era essa cidade. Uns disseram que era CHUGCHILAN, outros que não havia essa cidade ehehhehe

Diante dessa inexatidão, achamos melhor ser prudente e ir até Zumbahu (2 dólares passagem) e de lá pegar uma caminhoneta. Saímos às 10:40, parando 5 minutos pra comprar água, e chegamos 12:15. A minha dica aqui é ir no lado direito do ônibus, pois as estradas do Equador são uma coisa “pra gringo ver”. São lindas demais!!!

Lá em Zumbahu, quando você desce já tem uns carinhas te oferecendo levar até a lagoa por 1 dólar. É só subir e pronto.

A Lagoa é algo fascinante mesmo, eu iria perder meu tempo tentando explicar. Só indo pra ver, pois nem a mais perfeita câmera ia conseguir representar a beleza que é estar lá em cima. É cobrado uma taxa de 2 dólares pra entrar na Lagoa.

Você pode descer e contemplá-la bem perto, inclusive passeando em uns barquinhos que ficam lá em baixo.

Esse trekking descendo é tranquilão, até as possíveis quedas viram motivos de risos. Agora a subida parceiro... ehehhehehehe... te preparaaa! Tem que ter um preparo físico bom. Pra quem tem problema de saúde ou algo assim, tem umas mulinhas que levam você até lá em cima com um custo de 10 dólares.

Talvez não seja tão difícil subir, mas o que nos ferrou foi que perdemos muito tempo na ida e quando vimos o último ônibus que partia pra Latacunga saindo da Lagoa já ia sair (15:00), então descansamos pouco tempo lá embaixo. Custou 2 dólares a passagem.

Essa é uma das formas de voltar, pois também é possível pegar uma caminhoneta de volta pra ZUMBAHU e de lá pegar um ônibus pra Latacunga. O último sai às 18:00.

Voltamos e jantamos em uma pizzaria perto do hotel. 1 dólar a fatia grande de pizza.

 

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LATACUNGA – BAÑOS (13/07)

Saímos de Latacunga pela parte da manhã, numa viagem com tempo de TEMPO, rumando pra Baños.

Chegamos HORA e fomos atrás de hostel. Quando você sai da rodoviária já é possível ver uma quantidade grande de hostels, mas não fique desça umas quatro ruas e encontre os mais baratinhos e os melhores. Tem pra todos os gostos: tranquilos e calmos, baratos, caros e os famosos “rataria” (baratos e sem conforto nenhum). Entramos em alguns que eram bem calmos, mas como a viagem só começava, a energia sobrava ehhehehe

Ficamos no Hostel Santa Cruz (16 de diciembre entre martinezm y Montalvo – http://www.santacruzbackpackers.comsantacruzhostal1@hotmail.com, muito bom! Eles têm uma “lareira” e um espaço pra galera ficar sentada tomando uma gelada. Um quarto privado completo, bem em frente dessa lareira, custou 10 dólares por pessoa, sem café da manhã (oq não é um problema, pois têm vários lugares que oferecem o desayuno americano por 3 dólares).

Essa era o dia da final do mundial, e, ainda que o Brasil tenha feito aquela vergonha, eu gosto de futebol e queria muito assistir esse jogo. Então, assim que chegamos e arrumamos onde ficar, decidimos não fazer nada nesse dia e somente à noite ir no Café del cielo.

Vimos o jogo no Pancho’s, um bar com decoração do Chaves, com entrada a 1 dólar por pessoa na companhia de um menino que estava torcendo pela argentina, pois havia apostado um dinheirinho nos “Hermanos”, seu nome era Jony.

No final, foi muito gratificante ver os argentinos chorando e os alemães pulando que nem malucos gritando “DEUSHTLAND!! DEUSHTLAND!! DEUSHTLAND!!!”. Os argentinos queriam me matar porque eu tava com a camisa do brasil... ehehehe

À noite pegamos um táxi por 5 dólares e fomos no Café del cielo, que é uma cafeteria que fica na parte de cima de Baños, dando pra ver a cidade pequenininha. Um problema é que chegamos lá e já estava anoitecendo e o outro é que chuviscava, mas ainda assim é muito bonito ver a cidade de lá de cima. Adianto que esse lugar é caro, bem carinho, um crepe de chocolate, por exemplo, é 9 dólares.. ::lol4::::lol4:: Vale a pena a visita. Horário do Cafe del cielo: 13:00 - 22:00, todos os dias!

 

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Baños (14/7)

No e qu chegamos, fechamos passeio para o dia seguinte. Nos apeteceu um que custava 25 dólares (dava pra achar empresas até por 20) pela empresa Perez Tours e era de um dia inteiro, com almoço e um lanche. Saída às 8:30 e volta às 19:30. Esse tour ia ver uns macaquinhos, depois numa tribo, andar numa canoa sinistra e no final fazer um trekking na mata chegando-se a uma cachoeira maravilhosa.

Quem tiver tempo, aconselho fazer o passeio de dois dias, que dorme na mata. Infelizmente não fizemos esse e nos arrependemos depois.

Voltamos bem quebrados, comemos no Café Hood (muito bom), e dormimos.

Algumas fotos que mostram que esse passeio realmente vale a pena:

 

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Baños (15/7)

Um dos passeios mais “típicos” de Baños é um tour pela Rota das cascatas (ruta de las cascadas) sob as Chivas que são aqueles carrinhos que mais parecem uma Kombi aberta hehehe Na verdade, esse é um passeio recomendado aos mais “experientes” e crianças, pois o jovem que tiver disposição e souber, percorre as cascatas de bicicletas num percurso de 15 km. É fácil porque os motoristas todos respeitam muito os ciclistas e passam bem longe deles. Há partes em que há ciclovia e você vai por dentro, onde não há carro algum. Tudo é muito bem sinalizado, vale muito a pena. Cada bicicleta custou 5 dólares o aluguel o dia inteiro.

Quando você aluga a bicicleta, eles te dão um mapa que vai te ajudar a saber onde estás.

P.S: quando te entregarem a mochilinha que contém um cadeado e correntes, verifica se ela tá azeda de suor, porque peguei uma “premiada” e tive que deixar lavar a camisa no mesmo dia huahhauhauhuahua ::lol4::::lol4::::lol4::

Essa rota é uma coisa inexplicável, desde o momento que você sai até o que passa pelas cascatas, rosto de cristo etc.

Em algumas dessas cascatas há a opção de você fazer o canopy. Nós fizemos mas eu confesso que esperava mais. Ele é bem lento e não dá tanto medo, mas a sensação é incrível. O preço foi 25 (chorando) dólares ida e volta no canopy, tem a opção de voltar de taravita, que é o “teleférico“ de lá.

O destino final desse tour é no Paillon del Diablo (leve capa de chuva), que é uma queda d’água sem explicação. Fique tranquilo porque a volta pode ser feita através de um ônibus, ou sei lá o que seja aquilo, que te deixa no centro de Baños por 2 dólares.

Atente que pra entrar no Paillon tem que pagar 1,50.

Fizemos o percurso total em mais ou menos 4 horas, as quais não são sentidas devido ao fato de ser, na maioria do tempo, uma descida, e também por conta da paisagem incrível.

Na volta, almoçamos no Café Hood, comi um prato asiático por 6 dólares.

A noite de Baños é, sem dúvida, uma das mais completas no que diz respeito à festa, bar, etc., sobretudo porque é uma cidade pequena. Sabendo disso, à noite, mesmo cansados, fomos no Jack Rock Café.

 

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Baños 15/7

Acordamos moídos da bicicleta do dia anterior, então resolvemos fazer algo “light”. Fomos na Casa del arbol de táxi (10 dólares cada um - roubo) com o Jony, o garoto com quem vimos a final do mundial. Lá tem um balanço que te dá a impressão de estar se jogando do abismo. A vista, tanto do balanço como do barranco, é muito bonita. Infelizmente o balanço resolveu estar em obra justo no dia e na hora em que fomos, mas à tarde ele já estaria funcionando normal.

Uma curiosidade é que, segundo o Jony, o senhor que mora ali é quem monitora o vulcão e que, caso ocorra alguma alteração, ele vai ser o primeiro a saber e avisar as autoridades (se é mentira isso, é do Jony) hehhehehe

Na volta, o nosso “guia” nos disse que poderíamos ir andando até o mirador da cidade porque era pertinho. Confiamos nele, mas estávamos sem sapatos apropriados e com umas roupas de frio. Foi então que ele entendeu melhor pegarmos um “atalho” dentro da mata onde ele fazia Downhill com os amigos dele e foi ai que começou o pesadelo.

A gente andou muuuiiiito dentro da mata, mas realmente era mais perto. ::ahhhh::::ahhhh::::ahhhh::

Do mirador, assim como em Lima com relação à altitude, você pode dimensionar o que é uma cidade ser totalmente dependente de um vulcão. Foi uma das coisas mais bonitas que vi na viagem, não sei se por conta de eu nunca ter visto ou se era por eu ter outra ideia de como isso funcionava.

Do mirador, através de um caminho mais fácil, em 30 minutos chegamos no centro da cidade, na esquina do nosso hostel. Isso também foi algo inacreditável hauhauhauhua

Como havíamos tirado Cuenca e Alausí do nosso roteiro, fomos direto pra Montañita. O melhor a se fazer, segundo a senhorita do terminal, é pegar um ônibus de Baños até Santa Elena (11 dólares), e de lá pegar outro até Montañita(1,50 dólar). Foi a maneira que escolhemos.

Outra forma de ser chegar à costa seria indo até Guayaquil e depois pegando outro ônibus pra Montañita. Ocorre que as pessoas estavam sempre nos falando tão mal de lá, que acabamos por aceitar o conselho da vendedora.

Essa é uma máxima no Equador: 70% das pessoas acreditam que Guayaquil é uma filial do inferno no país.

Saímos 1 da manhã de Baños e chegamos 10 em Santa Elena, 11:00 chegamos em Montañita.

Os ônibus pra Santa Elena saem às 19:00/21:00/1:00.

 

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Montañita (16/7)

Como eu disse, chegamos 11 da manhã em Montañita “sem pai nem mãe” como a gente diz aqui em Belém. Não tínhamos hostel, não sabíamos o que fazer nem o que comer. A única indicação que tínhamos era do Hostel Alebrijes (http://hotelalebrijes.com/ ), mas, quando a gente estava em Baños, tentei fazer reserva e eles se encheram de dificuldade. Esta seria, então, a minha última opção.

Procuramos alguns hostels, há várias opções e esse não vai ser problema caso você queira ir pra lá. Do mais barato ao mais caro (Alebrijes). Tem inclusive um Hotel 4 ou 5 estrelas de frente pra praia, muito bonito.

Depois de rodar quase uma hora atrás de um lugar para nos acolher e sempre achando alguma coisa que nos incomodasse, resolvemos ficar no Alebrijes por 20 dólares por pessoa, um preço um pouco incompatível, mas tudo bem.

Nesse dia não fizemos muita coisa, que não fosse andar pelas ruazinhas de lá e de comer muito no TIKI LIMBO, que é a minha sugestão de restaurante. Eles têm uns pratos vegetarianos muito gostosos, e olha que sou carnívoro até debaixo d’água uhauahuahuha

Na verdade tiramos esses dias pra descansar um pouco e curtir a noite de montañita que é muito agitada.

 

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Montañita (17/7)

Acordamos e tomamos café no Calzone e Mucho Más por 3 dólares, restaurante que também indico que é de um cara muito gente boa e que nos atendeu muito bem. Fica bem na esquina do Alebrijes.

Demos uma andada na praia e vimos um pessoal alugando prancha e fazendo aula, acabamos entrando na onda e pagamos uma aula com o carinha. Sai por 15 dólares por pessoa, duas horas de surf. Foi uma experiência legal.

À noite fomos no Alcatraz, uma boite de lá que é inspirada na prisão de Alcatraz.

 

Montañita (18/7)

Nesse dia poderíamos ter feito snorkel ou outros passeios que são indicados, mas resolvemos não fazer porque íamos a Galápagos e lá faríamos muito isso. Eu lembro que um tour saindo de Montañita (verdadeiramente não sai de lá) era 40 dólares, o que achamos muito caro (isso até chegar em Galápagos ::lol4:: ).

Sendo assim, resolvemos alugar as pranchas e, sem o professor, tentar pegar umas ondas. Foi 5 dólares o aluguel por 2 horas.

Depois do surf ou tentativa disso, ficamos na praia curtindo o sol. Nesse dia, ele tava muuuuuito forte, o que não aconteceu nos outros dias.

 

Montañita – Guayaquil (19/7)

Esse era o dia de partida pra tão temida Guayaquil. Tínhamos que dormir uma noite lá, pois nosso voo para Baltra – Galápagos era no dia 20, e eles só saem pela manhã. O ônibus para Guayaquil, desde Montañita saem às 4:45, 5:45, 10:00, 13:00, 15:00 e 17:00.

Resolvemos pegar o da 13:00, pois chegaríamos de tarde com um pouco de tempo para conhecer a cidade.

Chegamos em Guayaquil e fomos pro único hostal que tínhamos indicação que era o El Manso (Malecón 1406 y Aguirre - http://manso.ec/) por 45 dólares o casal, num quarto que parecia um palácio perto dos que ficamos. Indico de olhos fechados esse hostal (que mais parece um hotel), pois fica bem em frente a Malecón e a uns 7 quadras do Las Peñas.

Depois de deixar as coisas no hotel, fomos dar uma volta na Malecón que é muito bonito. É como se tivessem feito uma orla na cidade, não sei ao certo fazer uma comparação com o que vem a ser aquilo heehehhehe mas vale a pena a visita.

À noite, fomos no Las Peñas. É um bairro antigo que reformaram e deram um ar de “lapa” pras ruazinhas. A diferença é a escadaria sem fim que você sobe, ou seja, se você for mulher, um sapato alto ali não deve ser legal.. ainda bem que deixei o meu no hostel ahuahuahuahuhauahua Lá tem vários bares e é muito divertido. Vale a pena.

Na volta, cerca de 1 da manhã, voltamos andando do Las Peñas e não nos passou nada, desmistificando, assim, a máxima de que tudo de ruim nos ocorreria em Guayaquil. No voo de volta, inclusive, encontramos um brasileiro que nos falou isso: Guayaquil é linda e não é tão perigosa quanto as pessoas acham.

 

Guayaquil – Baltra – Puerto Ayora (20/7)

Pegamos um táxi para o aeroporto por 5 dólares, quem pediu o táxi foi a própria galera da recepção. Saímos em tempo e chegamos 1 hora e 15 minutos antes (grave esse tempo!!)

Lá chegando, tivemos que passar por duas filas para poder fazer o check in na companhia. Essas filas são pra pagar 10 dólares e também pra lacrar a mochila, verificando se você não está levando nada que contamine o arquipélago. Isso é uma coisa chamada consciência ambiental que eu não sei se tem muito aqui no Brasil não ::lol4::::lol4:: uahuahuahuahuahu

O grande problema dessa fila é que geralmente estão saindo voos pela TAME, AVIANCA e LAN, então, os passageiros dessas três companhias se juntam e formam uma fila gigante.

Fizemos tudo sem uma pressa exagerada, até porque como fomos primeiro no guichê e eles não falaram nada, ficamos tranquilos.

Perdemos mais de 40 minutos nas duas filas e depois fomos fazer o check in, mas a mulher do guichê disse: lo siento, pero el vuelo ya esta cerrado.

Ai eu me desesperei, queria matar os ajudantes que nada disseram e nos deixaram fazer as coisas com calma.

Resumo: perdemos o voo e não éramos os únicos.

O jeito era esperar o próximo voo ou então comprar outra passagem, sendo que essa última opção não estava nos nossos planos porque a passagem é realmente muito cara.

Nos restou ficar esperando e contar com a sorte para que o houvesse lugares disponíveis no próximo voo.

Por uma sopro divino, havia 10 vagas no próximo voo, que sairia logo logo. E fomos nesse mesmo, sem pagar nada!!!! ::ahhhh:: (não me perguntem o porquê de nós não termos pagado nada)

Aterrissamos às 12:00 mais ou menos e, conforme visto aqui no mochileiros, do aeroporto pega um ônibus da própria empresa aérea que te leva a um lado do canal, ai você pega um barquinho (aqui no Pará a gente chama de popopo) por 1 dólar e demora uns 5 minutos. Do outro lado do canal você pega, por 2 dólares, um ônibus que vai te levar até o centro da cidade.

Ficamos no centro e fomos atrás de hostel. Encontramos o “el gordo” que é bastante falando não sei se nesse site ou em outro. Como o próprio nome pressupõe, ele é um baixinho gordo que oferece um tour completo, que varia de 5 a 8 dias, dependendo de sua vontade.

Ele nos cobrou 350 dólares para 5 dias, incluindo almoço, lanche e janta, mais os passeios e mais o valor das lanchas entre uma ilha e outra. Como não nos apetece fazer esse tipo de viagem, pois se engessa muito, preferimos fazer nossos passeios por conta própria (é mais barato também).

Não fechamos e ele nos disse para ficarmos no The Galapagos Pearl (Seymourt and 18 february – email: y-g0022@hotmail.com – fone – 0959991476) a 20 dólares por pessoa.

Nesse dia, fomos ao Centro Charles Darwin e alugamos uma bicicleta pra dar uma volta.

Jantamos em um restaurante italiano(13 dólares o risoto), na rua principal. Muuuuito bom! O restos da viagem foi pensando no risoto de lá :D:D hauhauhua

 

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Santa Cruz (21/7)

Fomos, pela manhã, ao Tortuga Bay. Esse foi, verdadeiramente, nosso primeiro contato com a natureza de Galápagos. Já tínhamos visto os lobos marinhos e as iguanas, mas não da forma como eles ficam lá no Tortuga: despojados, nem aí pros humanos.

No dia anterior havíamos comprado todas as passagens dos barcos que necessitaríamos, pois, dessa forma, o desconto era certo, ou quase certo. Cada trecho custa 30 dólares, mas como compramos 6 percursos, teve um descontinho.

Nossa passagem era pras 14:00 horas, então tínhamos de curtir a manhã para dar tempo de voltar e pegar as coisas no hostel.

Chegamos 30 minutos antes do embarque na lancha. Note que é necessário chegar um pouco antes porque, como já disse, eles têm uma consciência ambiental muito forte e isso faz deles verdadeiros vigilantes da natureza. Antes de embarcar é necessário lacrar as mochilas e verificar se não há nada de comer esse tipo de coisa, pois não se pode transportar comida de uma ilha para a outra. Essa é, inclusive, umas das razões de tudo ser tão caro lá: todos os mantimentos chegam por meio de avião.

Chegamos pela tarde em Isabela, a ilha que nos pareceu mais “roots”. Procuramos lugar pra ficar e ficamos na Hospedaje Mother Funny (Antonio Gil y Escalesia, Puerto villamil) por 15 dólares por pessoa num quarto com banheiro, ar, tv, wifi, etc. Indico, pois a senhorinha que toma conta de lá é muito boa gente, além do preço ser em conta pros padrões de Galápagos.

Havia um albergue tipo umas casinhas de boneca para ficarmos, não lembro o nome. Era 15 dólares pelo casal, mas não tinha mais lugar.

Ficamos andando pela cidadezinha que é bem pequena, e toda na areia. Um problema de Isabela é a comida (já disse que sou gordo e gosto de comer). As opções não são poucas, mas quase não há variação, além do que os preços eram bem caros.

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Isabela (22/7)

Alugamos uma bicicleta fomos percorrer a trilha do muro de las lágrimas. VALE A PENA! O caminho é muito lindo!! Chegando no muro em si nem é uma maravilha, mas o percurso pra chegar é muito legal. Pagamos 2 dólares na hora do aluguel da bicicleta. A que minha namorada alugou deu um problema no freio quando estávamos no meio do caminho, por isso, é de bom grado que a pessoa verifique freio e tudo mais da bicicleta antes mesmo de sair da locadora.

À tarde, fizemos um passeio que vai mar a dentro, pelo custo de 40 dólares por pessoa. É caro, mas no meu entendimento vale a pena. Nadamos pertinho das tartarugas marinhas e algumas vezes tomamos sustos com as iguanas, sempre menos bonitinhas heheheheh ::lol4::::lol4::

Jantamos por 6 dólares, uma coisa inédita e inacreditável nas ilhas. Era o menu básico, uma sopa de entrada, um prato quente, um suco e uma sobremesa. Pra me satisfazer, eu acho que precisava de uma porção dupla desse menu, mas comi só um mesmo hehehhehehe.

 

Almoço: 8 dólares

Café: 4 dólares

Janta: 6 dólares

 

Isabela (23/7)

Tivemos a manhã livre, demos uma volta por lá, mas minha namorada estava um pouco indisposta. Não sei se foi o menu ou se foi a pressão psicológica de termos de encarar mais uma viagem naquelas lanchas do inferno. À tarde, fomos porto fazer snorkel. Além de ser de graça, foi onde conseguimos nadar com os lobos marinhos pela primeira vez. Foi muito legal. Eles fazem um barulho muito engraçado ::lol4::::lol4::::lol4::::lol4::

 

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Às 15:00 h tínhamos que estar no porto para voltarmos a Puerto Ayora, afinal, não existe ligação direta entre Isabela e San Cristobal, pois esse trajeto demoraria algo em torno de 6 horas. Uma coisa completamente inacessível e dolorosa hahahahha ::lol4::

 

Chegamos em Puerto Ayora e fomos pro mesmo hostel em que tínhamos ficado quando da chegada. A senhorita já tinha reservado um quarto para nós passarmos a noite, tendo em vista que nossa lancha rumo à San Cristobal saía às 7:00.

 

 

 

 

 

San Cristobal (24/7)

 

A lancha atracou por volta das 10:30 e já fomos logo alvos dos "agenciadores" hehehe. Várias pessoas chegam lhe oferecendo mundo e fundo, uma dica: vai com calma, tigre. Às vezes calha de você ir a um hostel bom, em outras oportunidades não. Então, se for pra se deslocar com as mochilas, veja o folder e tal.

Resolvemos pegar os folders e ir caminhando. Chegamos no hostel León Dormido (e-mail: hostalleondormido@hotmail.com - Puerto Baquerizo . Tel. 052 520169. Cel. 0991794117), por 20 dólares por pessoa. Quarto completo: ar, banheiro, água quente, internet (não funcionava dentro do quarto que ficamos) etc.

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Editado por Visitante
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Ótimo relato e com boas dicas. Obrigada.

Em dezembro vamos, meu marido e eu, num esquema parecido o seu, sem muitas reservas antecipadas.

Continuo aguardando a continuação do seu relato, por favor não pare. São tão poucas informações de quem foi para o Equador!

Abç.

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Acompanhando aqui, desejo de fazer esse roteiro nas minhas proximas ferias.

 

Bacana o relato e as fotos, todas as dicas anotadas aqui.

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