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Dia 15: Pucón – Parque Nacional Huerquehue. Ok, assumo que até hoje não sei pronunciar o nome do parque. Chamo carinhosamente de Parque Huerblábláblá rssss. Após o café da manhã, saímos em direção à garagem da Buses Caburgua. O ônibus sai às 9h00 da manhã e às 13h00. Tem dois horários de retorno. Lembro só do último, às 17h10.

 

Pagamos cerca de 5 mil pesos a passagem de ida e volta e fomos em um microonibus bem desajeitado, lotadíssimo. O caminho é muito bonito (cerca de 30 km de Pucon), sendo que em determinado ponto o ônibus sai da rodovia e entra em estrada de terra entre as propriedades. Eita estradinha ruim, rssss.

Pagamos cerca de 5 mil pesos a entrada do parque para estrangeiros (gente, perdi os tickets dessa parte da viagem, então não tenho os valores exatos). Iniciamos o trekking pelo Sendero Los lagos às 11h00, que segundo nosso mapinha tinha cerca de 15 km.

 

O parque é muito bonito e muito limpo. Não encontramos em todo nosso percurso um mero papelzinho no chão. Além de ser diferente de tudo que estou acostumada no Brasil. A vegetação é muito linda, cheia de aravores gigantes, com um cheirinho tão gostoso. Me sentia num filme da sessão da tarde, aqueles de acampamento, sabe hahahaha.

 

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Como eu ainda estava morrendo com as costas e o joelho, fui bem devagar, fazendo varias paradas, tranquila, no meu tempo. A trilha é bem tranquila, bem demarcada, dá pra fazer tranquilamente sem guia. Só uma vez saímos dela sem querer, mas logo percebemos e voltamos sem problema algum.

Saimos para uma trilha alternativa também para ver a cachoeira “Nido de Aguila”, o que nos atrasou em cerca de 1 hora, mas valeu a pena, achei muito bonita a quantidade de agua.

 

A partir da segunda hora de caminhada, o percurso que já era de subida descamba a subir de vez e aí, adeus, joelhos. A subida é muito puxada, alguns trechos com escadas de madeira, outros com escadas demarcadas na própria terra.

Como chove muito nessa região, estava tudo um lamaçal só. Além de ainda haver muitas partes congeladas, descongelando. O que transformava essas escadas num sabaozão só rssss. As vezes o gelo ficava camuflado na lama e a trouxona ia pisar esperando que afundasse, quando a coisa escorregava que era uma loucura. Não sei como não dei várias bundadas no chão. Benditos sejam os bastões de trekking que seguraram bonito a minha onda.

 

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Chegamos ao mirador 1, que tem uma visão muito bonita do lago. Cerca de 1 hora adiante – e subindo rsss -, chegamos ao mirador 2, também com visão do lago e do vulcão Villarrica, onde optamos por encerrar os trabalhos, descansar, comer algo e iniciar a descida. Já era por volta de 15h00 e teríamos que fazer todo o percurso de retorno, pois o ultimo ônibus era as 17:10. Nos informaram que até o mirador 4, que é o final da trilha, teríamos que caminhar por mais 1 hora, subindo. Achamos melhor não arriscar.

 

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Durante o percurso conhecemos um casal de chilenos de meia idade, que moravam em Villarrica. Encontrávamos e desencontrávamos. Uns fofos! Conversamos muito e me senti fazendo trekking com os meus pais, foi muito bacana. Simpatizamos muito. Comentei que era advogada e eles logo se animaram, dizendo que tinham uma filha da minha idade que também era “abogada”. Enfim, acho que eles se sentiram também andando com os filhos deles rsss. Nos adotaram.

 

Encontramos o tal casal novamente nos últimos 30 minutos de trilha e eles nos ofereceram carona até Pucón. Como ainda faltava cerca de 40 minutos para nosso ônibus sair, resolvemos aceitar. Tomei uma bronca depois de alguns amigos, mas senti uma vibe muito boa neles e resolvi confiar na minha intuição, acho que falta um pouco isso no mundo, acreditar mais na bondade do ser humano (com bom senso, claro). Sinceramente eu tinha cara de muito mais perigosa do que eles rssss. Mas, né, nunca se sabe. Foi a primeira carona em viagem da minha vida. Vai que eu tomo gosto? Rssss.

 

Enfim, o casal lindíssimo nos deixou em segurança, sem faltar nenhum pedacinho em Pucon. Foram tão queridos que apesar de falarmos para nos deixarem na entrada da cidade para não desviarem muito do caminho até Villarrica, fizeram questão de nos levar até a rua de nosso hostel, mesmo com a cidade toda congestionada por conta de um show de encerramento de um rali. Vontade de apertar! O povo daquela região é muito acolhedor. Só fui tratada com carinho em todos os lugares que estive em Pucon.

 

Era nosso último dia em Pucon e senti vontade de chorar. Sabe aqueles lugares que você se identifica, se sente em casa? Não queria ir embora de jeito nenhum, coração partido mesmo. Três dias para Pucon foi muito pouco, não tive tempo de aproveitar como queria. Vou ter que voltar.

O cansaço era tanto que comemos umas coisas que tínhamos comprado no mercado e nem saímos para jantar. Arrumamos as coisas e dormimos cedo porque no dia seguinte nosso ônibus sairia cedo rumo à Puerto Varas.

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Dia 16. Puerto Varas – Lago Llanquihue. Pegamos nosso ônibus rumo à Puerto Varas às 6h00 da manhã. O trajeto até lá dura cerca de 4 a 5 horas. O ônibus foi parando em milhares de cidades, deixando e pegando passageiros. O caminho como tudo naquela região era muito bonito, embora tenha chovido em boa parte do trajeto. O ônibus parecia um mercadão de peixe, as pessoas falando, comendo, rindo. Uma loucura.

 

Atrás de nós um “abogado” chileno discutindo a guarda de uma criança fervorosamente no celular. Gritava e se repetia loucamente no melhor estilo programa da Márcia, pois segundo ele “la madre hay que tener su hija”, “la constituicion no permite”, “lo padre es perigloso”. E eu que só queria ver distância de um fórum e de processos durante as férias senti vontade de pular do primeiro precipício rssss. Enfim, não era eu que gostava de sair dos tours fechados e estar em meio ao cotidiano das pessoas normais, da cultura local? Toma essa, Priscila. Rssss.

 

Chegamos por volta de meio-dia na Rodoviária de Puerto Varas. Seguimos para o Hostel Margouya Patagônia 2 que fica há cerca de 5 minutos da rodoviária. Percebemos que a cidade é cheia de ladeiras enormes, uma Ouro Preto bem maior. Por sorte nosso caminho até o hostel era uma descida de ladeira e não sofremos tanto para chegarmos até lá com a bagagem.

 

Ficamos em quarto privado com banheiro compartilhado por 18000 pesos para o casal. O hostel é no prédio de um casarão antigo em estilo europeu filme de terror, todo de madeira, janelas e portas enormes e grossas. Senti uma energia meio pesadona rsss. Uma arquitetura muito bonita no final das contas, bem limpo. Os staffs eram muito bacanas também.

 

De posse de um mapa da cidade, deixamos as coisas e seguimos para procurar um lugar para almoçar. Os preços da alimentação em Puerto varas já não eram tão camaradas quanto em Pucon, mas com a fome que eu estava, não fiz muita questão de pesquisar e entramos no Donde El Gordito, restaurante de um Sr. Chileno bem simpático, cheio de penduricalhos para todo lado e coleção de tudo que se pode imaginar pelas paredes. Meu namorado achou de péssimo gosto, eu achei bem aconchegante. Já chegamos tomamos bronca porque “todo brasileño que visita Gordito pide Pisco Sour” e nós queríamos suco de framboesa rsss. Uma figura. Pedi um salmão acompanhado de batatas e meu namorado carne com arroz e legumes. Pagamos cerca de 8 mil pesos por pessoa. Gostei, mas nada de excepcional.

Saímos para conhecer a cidade a pé. Estávamos um pouco cansados e não quis sair de Puerto Varas naquela tarde. Poderíamos ter ido à Frutillar ou à Puerto Mont, mas preferi ficar por ali mesmo.

 

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Puerto Varas, assim como Frutillar, Puerto Octay etc, tem o Lago Llanquihue como cartão postal. Uma imensidão de água, sendo que é o segundo maior lago do Chile, cerca de 86000 hectares de superfície.

Ficamos ali no deck próximo ao centro da cidade apreciando aquela belezura toda. Apesar de a cidade ter um certo movimento, ali, há poucos metros era bem tranquilo. Essa parte da cidade é muito bonita. Dali se avista o Vulcão Osorno do outro lado do lago. O dia estava bem típico daquela região, nublado ao meio dia, frio, nebuloso. 17 horas já estava escurecendo.

 

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Fomos até a Touristour obter informações sobre passeios. Foi nos oferecido para o dia seguinte trekkings, ciclismo de volta ao lago, etc. Eu já não tinha mais ânimo para isso rsss. Optamos por um passeio que compreendia a visita aos Saltos del Petrohue, navegação nos Lago de Todos los Santos e visita a Peulla, tudo por 34000 pesos por pessoa.

 

Nosso planejamento inicial era alugar um carro e dar a volta no Lago Llanquihue até o Vulcão Osorno, mas já estava na estrada há mais de 15 dias e sem muito ânimo para burocracia, achei melhor encarar o grupo de turistas feliz e poder descansar, até hoje não sei se foi uma boa idéia rsss. Mas faltou conhecer o Vulcão Osorno. Fiquei com isso meio mal resolvido na minha cabeça, acho que mais um dia em Puerto Varas seria o ideal em nosso roteiro.

 

Fomos até a Iglesia del Sagrado Corazon, uma tremenda ladeira até lá. É toda em estilo alemão, de madeira, linda mesmo. Com aquele ar de coisa mal assombrada também. Acho que tenho medo de construções de madeira rssss. A igreja é linda e fiquei me coçando para visitar, mas era segunda e estava fechada. Fica para a próxima.

 

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Passamos no supermercado na volta e compramos pisco, vinhos e alfajors para levar de presente, além de vinhos e queijos para o jantar daquela noite e snacks para o dia seguinte.

Faz muito frio. Muito mesmo à noite. Mais uma vez, um beijo para o cara que inventou a calefação rssss.

 

Dia 17. Puerto Varas – Saltos del Petrohué, Lago de Todos los Santos e Peulla. Às 5h45 da madruga já estávamos em frente ao cassino da cidade, que fica uns 10 minutos ladeira abaixo de nosso hostel para pegar o ônibus turístico que nos levaria. Depois de o guia por muitas vezes dizer que não estávamos na lista, apesar de termos a passagem da agencia rsss, resolveu achar nosso nome sei lá onde e nos mandar entrar.

 

O ônibus era composto basicamente de brasileiros idosos e eu me senti participando de um bingo no clube do vovô rssss. Após algum tempo contornando o Lago llanquihue, passamos por Ensenada (outra cidade), até que atingimos a entrada do Parque Nacional Vicente Perez Rosales, onde ficam os Saltos del Petrohué.

Os Saltos são quedas d’agua do Rio Petrohué em formações rochosas de origem vulcânica. As águas tem um tom esmeralda muito forte, uma coloração muito linda mesmo. E olha que estivemos lá de manhã e com o dia nublado, dizem que no final da tarde, com o reflexo do sol, as cores ficam incrivelmente ressaltadas.

 

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O parque tem uma estrutura ótima, cheio de pontes e passarelas de madeira por entre os Saltos e a vegetação, que fazem uma combinação bem interessante. O vulcão Osorno sempre ao fundo completando a paisagem. Tudo muito bonito. O lugar transmite paz, tranquilidade. Foi um dos meus preferidos nessa visita a Puerto Varas. Há também a opção de chegar bem próximo aos Saltos em um passeio de barco que não fizemos.

 

Queria ter mais tempo para aproveitar com calma, mas, excursão, sabe como é, aquela correria, mal entramos já estavam nos acelerando para ir embora.

De lá seguimos até o Lago de Todos los Santos e no porto embarcamos no catamarã para iniciar a navegação rumo à Peulla. O lago é realmente muito bonito, tanto que é conhecido também como Lago Esmeralda, pela tonalidade incrível de suas águas.

 

Como estava muito, MUITO frio e ventando intensamente, acabamos ficando mais na parte fechada do barco e vendo tudo pelo vidro, mas ainda assim foi impressionante. A visão do vulcão Osorno e do vulcão Cabulco a partir das águas do lago, a vegetação muito verde e abundante à beira do lago. Mas como é uma navegação demorada (cerca de 2 horas) chega uma hora que cansa, fica monótono e por mais lindo que seja eu só queria que chegasse logo rsss.

Para completar o tédio havia um grupo de umas 6 senhoras ditas da alta sociedade carioca que falavam muito alto e nos impuseram ouvir todo tipo de futilidade à respeito da vida glamourosa que diziam levar. Eu queria me afogar no lago só para ter um pouco de silencio. Rssss. Ué, não quis ir de excursão para ter tranquilidade, Priscila? Agora aguenta...

 

Durante a navegação passamos por Isla Margarita, que fica bem mais perto do que Peulla e pelo pouco que deu para ver, pareceu bem interessante. Para quem tiver tempo, acredito que valha a visita

 

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Chegamos em Peulla e a vista da chegada é estonteante. Amei aquilo! Esqueci todo o cansaço do trajeto e me senti renovada com aquela paisagem que parecia uma tela pintada. Paz de espirito e alma renovada, desembarcamos.

Peulla é um vilarejo que fica do lado oposto à Puerto Varas no Lago de Todos los Santos, bem próximo da argentina (cerca de 40 km da fronteira) e tinha a imensa população de 123 pessoas na data em que lá estivemos. Lá fica o Hotel Natura onde a maior parte da população trabalha e o restante trabalha nos passeios turísticos (há passeios de 4x4, etc) ou na agricultura.

 

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Nosso grupo seria dividido ali. Alguns seguiriam direto para a Argentina, outros ficariam hospedados em Peulla e nós retornaríamos à Puerto Varas no final do dia.

Almoçamos no Hotel Natura (única opção) e simplesmente amei. O restaurante tem uma vista panorâmica da paisagem que até desconcentra da comida, que por sinal também é muito boa. Comemos um risoto de camarão maravilhoso, cerca de 11 mil pesos por pessoa.

 

Optamos por não fazer nenhum passeio com grupo pelo povoado. Saímos andando sem rumo, aproveitando a vegetação e as paisagens. Peulla é linda e vale demais a visita. Passamos por cachoeiras e quedas d’agua, trilhas bem demarcadinhas, tudo muito preservado.

 

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As 15h30 embarcamos para fazer o trajeto de retorno e o entardecer no lago é muito bonito e a coloração da agua é bem diferente da manhã. Com menos frio, conseguimos aproveitar um pouco a parte externa do barco. Adorei o trajeto de volta. Tudo muito lindo.

 

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Depois de desembarcar, pegamos o ônibus que nos aguardava rumo à Puerto Varas. Chegamos por volta de 19h00 no centro da cidade. Passamos no supermercado, compramos algumas coisas e seguimos para o hostel, já que iriamos embora nessa noite para Santiago.

 

Já em clima de fim de viagem, chateados e querendo ficar rsss, seguimos para a Rodoviária e pegamos nosso ônibus às 21h00 rumo à Santiago.

 

Dia 18. Santiago – São Paulo. Chegamos na estação Los Heroes por volta de 9h00 da manhã. Totalmente destruída e sem joelho por passar a noite toda com a perna encolhida no semi cama fajuto da Turbus (mais uma vez, escolham uma categoria melhor). Deixamos a bagagem em um guarda volumes que há ali e seguimos para o metrô. Fomos até o Bella Vista, queríamos tomar um café da manhã decente.

 

Esse foi o único dia ruim da viagem rsss. Sabe quando tudo começa dar errado e você tem medo até de respirar e morrer engasgado? Pois é... hahaha.

Fomos até o Pátio Bella Vista e sentamos no Starbucks. Eu estava com uma mochila pequena e a minha bolsa a tiracolo. A mochila coloquei no chão, no meu pé e distraída, tomando um café. Adeus mochila.

 

Ao meu lafo havia um revisteiro, um “gatuno” muito do bem vestido e com cara de bom rapaz, abaixado ali olhando as revistas, aproveitou da minha distração e em um piscar de olhos pegou minha mochila e saiu correndo pela calçada. Aí foi aquela cena de filme. Eu correndo atrás, meu namorado me fazendo voltar, correndo ele atrás do cara por quarteirões e quarteirões. Até que em um golpe de mestre o cara entra em um taxi e desaparece em meio ao transito caótico. Adeus mochila.

Passado o susto, cercada de seguranças do Pátio e de um gerente bobo do Starbucks me culpando por ser distraída, perguntando se eu queria que chamasse os carabineiros, me certifiquei que nada de essencial estava na mochila, minhas câmeras, documentos, cartões, óculos escuros e dinheiro estavam todos na bolsa de mão. O ladrão na verdade descobriu que não valeu a pena a empreitada. Na mochila havia apenas os souvenirs que havia comprado para dar de presente, gorrinhos típicos, alfajors, etc etc, minha nécessaire de remédios, meias e calcinhas sujas. A única coisa que senti falta mesmo foi de meus óculos de grau, que tive que chegar correndo no Brasil para fazer novos.

 

Gente, desde antes de ir para o Chile ouvi dizer que Santiago era muito perigosa, cheia de furtos e etc. Me cobri de todos os cuidados, tanto que andava com um cadeado de mala fechando os zipers da minha bolsa, sempre super atenta, preocupada. Mas todo mundo tem um momento de distração e estamos no mundo, né. Acontece aqui em São Paulo, acontece em Santiago e em qualquer lugar. Não vou me sentir vitima injustiçada e nem dizer que a viagem foi ruim por isso porque não é verdade. O Chile é um país incrível, vale cada segundo da visita e com certeza pretendo voltar. Esse tipo de problema qualquer lugar do mundo tem e todos estamos sujeitos. Conheço quem tenha sido furtado na Suíça. A experiência positiva lá foi muito maior do que esse pequeno aborrecimento. De qualquer forma, vale ficar atento no metrô, em restaurantes, na rua. Existem quadrilhas que circulam naquela região de Providencia e Bella Vista em busca de pegar um momento de distração das pessoas, sempre bem vestidos, senhoras idosas, mães com crianças. Todos os tipos. Vale se precaver.

 

Passado o susto, resolvemos seguir para o aeroporto e almoçar por lá. Perdi um pouco do ânimo de ficar ali, acho que é normal no momento. Voltamos à estação Los Heroes, pegamos nossa bagagem e resolvemos ir de ônibus até o aeroporto.

Compramos a passagem da Tur-bus por um valor muito pequeno, não me recordo, mas algo como 2000 pesos por pessoa. Achei o serviço muito bom, o trajeto tranquilo e seguro. Para quem está na estação Los Heroes, acho que é a melhor opção.

 

A partir daí, chegamos no aeroporto, almoçamos, e aguardamos o embarque. A viagem chegou ao fim com a sensação de ter presenciado uma das paisagens mais incríveis da minha vida. Não tem como não lembrar de Atacama e Uyuni sem abrir um sorrisão enorme. E quanto ao Sul, me encantei com a receptividade daquele povo lindo, com as paisagens branquinhas de neve e o mundaréu de água. Chile, me aguarde, voltarei.

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Oi Priscila!

Trabalhei com o Camilinho na IBM e eu via as fotos no insta na época que vcs viajaram e curtia tooooooodas hahaha

Pedi dicas pra ele e ele me passou esse link, eu super agradeço sua descrição detalhada da viagem! Me ajudou muito na criação do roteiro, claro que ainda to trabalhando nele e meu namorado vai fazer algumas adaptações conforme o que mais queremos! Mas já me ajudou bastante a anotar lugares que considero imperdíveis! Ah, eu também uso lentes de contato e gostei da sua observação quanto ao colírio, ele ja anda cmg o tempo todo mas estou considerando seriamente operar antes da viagem! hahaha

 

Queria eu ter memória pra relatar minhas viagens assim rs eu já me esforço bastante pra dar todas as avaliações no tripadvisor porque já ajuda bastante quem vai encarar a viagem e quer algumas dicas!

 

Agradeço e espero tirar fotos tão lindas e curtir tanto quanto vcs!

 

Vou em março de 2015! :)

Beijos e parabéns pelo post!

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Oi Priscila!

Trabalhei com o Camilinho na IBM e eu via as fotos no insta na época que vcs viajaram e curtia tooooooodas hahaha

Pedi dicas pra ele e ele me passou esse link, eu super agradeço sua descrição detalhada da viagem! Me ajudou muito na criação do roteiro, claro que ainda to trabalhando nele e meu namorado vai fazer algumas adaptações conforme o que mais queremos! Mas já me ajudou bastante a anotar lugares que considero imperdíveis! Ah, eu também uso lentes de contato e gostei da sua observação quanto ao colírio, ele ja anda cmg o tempo todo mas estou considerando seriamente operar antes da viagem! hahaha

 

Queria eu ter memória pra relatar minhas viagens assim rs eu já me esforço bastante pra dar todas as avaliações no tripadvisor porque já ajuda bastante quem vai encarar a viagem e quer algumas dicas!

 

Agradeço e espero tirar fotos tão lindas e curtir tanto quanto vcs!

 

Vou em março de 2015! :)

Beijos e parabéns pelo post!

 

Legal, Giovana! Que bom que foi útil para você. A intenção era justamente essa, todo ano uso e abuso desse fórum e dos blogs por aí para planejar as férias. Fiz um esforcinho para dar minha contribuição também (80% foi escrito na espera zzzzzz dos aeroportos na própria viagem hahahahaha).

 

Mesmo que fizer a cirurgia, leve o colírio, até quem não usa lente fica com o olho todo zuado. E muito, muito soro e tudo que você encontrar para hidratar o nariz, o meu mesmo com toda a parafernália só parou de sangrar uma semana depois que voltei para o Brasil Rssss.

 

Boa viagem e aproveite muito cada segundo naquele lugar incrível.

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