Membros Renaldo Souza Postado Outubro 20, 2014 Membros Postado Outubro 20, 2014 PARATY/RJ - Saco do Mamanguá 10 de outubro. Parti para o Rio de Janeiro a fim de encontrar o guia Laésio, que levaria eu e mais cerca de 20 pessoas até o Saco do Mamanguá, um fiorde maravilhoso na cidade de Paraty. Se não entendeu uma certa palavrinha na última frase, não se culpe! Quase ninguém sabia que fiorde é um golfo encurvado e profundo que se situa entre cadeias de montanhas. Mas isso é o de menos! Pouco depois da saída da Rodoviária Novo Rio, o ponto de encontro, já passamos pela primeira cena de Adrenalina (em maiúscula por analogia à empresa turística do Laésio). Foi na Avenida Brasil, quando ficamos em meio a um tiroteio e fomos obrigados a retornar e pegar um caminho alternativo. Após mais de quatro horas de viagem, incluindo uma parada para uma leve urinada coletiva em um posto de gasolina, já na estrada de chão podíamos observar os primeiros sinais da manhã que viria. Chegando ao limite de onde os carros poderiam ir, descemos para apreciar a maravilhosa Praia de Paraty Mirim. Em seguida, fomos apresentados ao seu Orlando, um nativo mitológico que iria nos abrigar em seu camping. Primeiro entramos em um pequeno barco, com capacidade para umas 5 pessoas. Só em seguida subimos ao "barcão", onde ficamos esperando toda a turma para partir. Foram cerca de 30 minutos avistando esses cenários inexplicáveis: Até que atracamos, nos dirigindo ao camping para armar nossas barracas e nos preparar para a subida do Pico do Pão de Açúcar, que se esconde por trás desse abaixo: A trilha é bastante cansativa. Tive que parar várias vezes para dar uma respirada. É uma hora de subida, sendo 400 metros com 90% do caminho bem inclinado. São raras as vezes que você dá dois passos seguidos na horizontal. Mas, chegando próximo ao pico, compensa. E muito! De lá, era possível observar todo o fiorde. Uma vista sensacional que não pode ser descrita. O mais próximo que posso fazer é mostrar a vocês. Permanecemos um tempo lá em cima para apreciar aquela obra de arte e fazer vários registros. Na descida, mais sacrifício. Devido ao terreno bem inclinado, era preciso atenção constante para não escorregar. E muito contato das mãos com as árvores para apoio. Até que chegamos à Praia de Seu Orlando, na frente do nosso camping. Águas rasas, sem ondas e cheia de peixinhos. Infelizmente eles eram tímidos demais para sair nas fotos... Em seguida, almoço, papo e mergulho por ali mesmo. Mais à tarde, fomos andando, passando pelo trapiche no qual atracamos pela manhã. Mas, cansados da noite sem dormir engatada na subida do pico, logo voltamos, acompanhados do nosso guia Totó, um cãozinho super dócil, de quem eu já estou com saudades. Paramos para fazer uma hidratação no Bar do Cruzeiro. Com a cerveja quente, fomos obrigados a tomar realmente umazinha só. Mas até que a decoração do local é bem bacana... Já mais tarde, quando arrumamos gelo, retornamos lá pra comprar mais latinhas, as quais bebemos até as 22, horário no qual é desligado o gerador elétrico do camping. No escuro, fomos dormir. Eram 5 da manhã quando acordei e levantei após uma bela noite de sono em minha barraca. Fui premiado com esse cenário do amanhecer, embora estivéssemos voltados para o oeste. Invertendo o ângulo, temos a vista dormitória do camping. Tomei café e fui com três amigas em direção ao final do fiorde, mesma trilha a qual abortamos no dia anterior devido ao cansaço. O início do caminho, que dá para umas pousadinhas, é até cimentado. Em seguida, acaba a urbanização e começam os esquilos. Essa é uma das fotos frustradas, nas quais eu tentei pegar o bichinho, mas não deu. E começamos a observar, por entre as árvores, locais privilegiados. No caminho, passamos por umas duas vilas de pescadores. Segue abaixo uma foto das amigas Cintia, Érika e Raquel por lá: A minha, claro, mais bonita. Com fundo para o fiorde e uma pequena ilha: Conforme íamos andando, fomos cruzando, também, algumas praias com vistas deslumbrantes, como essa: Chegamos, enfim, ao aniversário do Fernando. Um botafoguense que não tivemos a oportunidade de conhecer, mas que valeu pelo papo com os convidados da festa dele. E pelos registros em frente à sua casa. Infelizmente, devido ao horário, não poderíamos mais avançar. O Laésio havia marcado o início das atividades para 9 da manhã, quando rumaríamos a uma praia do lado oposto ao qual estávamos. E, após mais de uma hora andando, precisávamos retornar para chegar a tempo. De volta, partimos para o outro lado, agora com o grupo. Mas o guia não foi Laésio, foi o Totó, que nos levou à praia do seu amigo Tobi. De início, fui em direção às pedras mergulhar junto aos peixes. Na sequência, pausa para foto nessa mansão. Se você acompanhou a saga Crepúsculo, a conhece. Foi a casa de praia que o Edward levou a Bella. De lá, fui explorar o outro lado, novamente contornando pedras e chegando a uma praia pequena, mas maravilhosa, de pouco mais de 15m de extensão. Pena minha máquina não ser à prova d'água para eu registrar o visual espetacular... No retorno, para o almoço, o mesmo prato do dia anterior: filé de peixe. Uma delícia! Após um papo, hora de "implodir a casa". Na despedida, mais histórias (e estórias) de seu Orlando, que nos levou à Paraty Mirim, de onde reencontramos os carros. Já em Angra dos Reis, uma pausa para alimentação de pasteis no Bar do Chuveiro. A fome era tanta que não deu para registrar. Mas juro que eram gostosíssimos! Citar
Membros Li Rodrigues Postado Novembro 12, 2014 Membros Postado Novembro 12, 2014 Que lindas fotos. Não sabia dessa trilha. O dia em que eu voltar em Paraty vou fazer... Citar
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