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Impressões gerais:

 

Como você quer passar as suas próximas férias: na praia, no lago ou nas montanhas? Você prefere um destino mais urbano, com boas opções culturais e gastronômicas? Que tal ter todas essas opções reunidas em uma cidade relativamente compacta, com vistas incríveis? Se você acha isso impossível é porque não conhece a charmosa Seattle.

 

Seattle é uma cidade relativamente grande com jeito de cidade pequena. É simpática e bastante arborizada, com vários parques compondo um sistema projetado pelas mesmas pessoas que conceberam o Central Park em New York. Eles sempre tentam colocar um parque, uma praça, uma fonte, uma cascata, uma escultura ou qualquer outra coisa que possa embelezar cada canto da cidade e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

 

Não é uma cidade com uma infinidade de pontos turísticos. Como os locais dizem, Seattle é uma cidade de bairros – os pontos turísticos são as vistas, as paisagens e as ruas de cada bairro. Tem muitos lugares bonitos para tirar foto, mas poucos monumentos ou pontos de referência que costumam fazer os pontos turísticos.

 

Pessoas que gostam de visitar locais fora do circuito batido (mentalidade mochileira, mesmo) ou têm uma bagagem cultural maior vão gostar mais; os turistas normais talvez não precisem ficar mais do que 3 dias, e talvez até achem 3 dias muita coisa (para essas pessoas, Seattle pode ser um “desvio de rota” numa viagem pra Vancouver ou San Francisco).

 

Saí satisfeito mesmo sem ter cumprido metade do meu roteiro, e tenho certeza que pessoas mais organizadas e/ou com mais cultura do que eu vão aproveitar muito mais. Seattle é maravilhosa - se você pesquisar, vai encontrar muitas coisas para fazer.

 

Coisas que qualquer pessoa precisa saber antes de ir:

 

1. Seattle é famosa pelo clima chuvoso. Se você é o tipo de pessoa que espera a garoa passar para sair ou que interrompe o passeio com uma chuva fraca, não vá para Seattle antes de julho ou depois de agosto.

Eu fui no final de setembro. Na maior parte do tempo o céu estava nublado e choveu quase todo dia (não choveu forte em nenhum dia, quase sempre era garoa). Mesmo quando não tinha qualquer nuvem no céu e o sol estava a pino, batia um vento gelado que não me deixava sentir calor quando eu ficava parado por muito tempo.

Eu não me importei com o clima, e percebi que os locais também não se importam. Ninguém se incomoda em pegar um guarda chuva quando começa a chover (ninguém sai de casa com guarda chuva ou capa de chuva), e eu tive a mesma atitude.

 

2. Seattle é uma cidade com muitos morros, e mesmo no centro tem subidas muito íngremes. Se o preparo físico não estiver em dia, pense bem nas partes do seu roteiro que você quer fazer andando.

Na região de maior interesse turístico da parte central da cidade (os dois primeiros dias do meu roteiro – http://www.mochileiros.com/seattle-setembro-2014-t102483.html), as caminhadas no sentido norte-sul (e vice-versa) são tranquilas – quando o terreno não é plano, as subidas são bem suaves. Porém, andar de oeste para leste (de costas para a baía) pode ser um baita desafio. Por sorte, nessa região você vai andar a maior parte do tempo em terreno plano ou quase plano.

 

3. Seattle é uma cidade com muitos moradores de rua, e eles estão em toda parte na região de maior interesse turístico da parte central da cidade, nos arredores dos estádios (pelo menos em dia de jogo) e também nas áreas mais movimentadas de Capitol Hill. Se isso te incomoda, é melhor escolher outro destino.

 

4. Se você ficar na região central da cidade poderá ir a muitos lugares de ônibus, mas em alguns lugares legais (alguns bairros não tão centrais, Mount Rainier) você só chega ou se desloca decentemente de carro.

Se quiser andar de ônibus, compre o ORCA (One Regional Card For All), o cartão de transporte local. Seattle não tem um pacote de passes bom para turistas (você tem a opção de comprar o pacote diário de $9, que não compensa, ou o pacote mensal), o ORCA é caro (taxa de emissão de $5) e você não consegue o reembolso dos créditos que colocar. Apesar disso, com o ORCA você não precisa ficar se matando para entender tarifas, calcular diferenças de tarifas, acumular moedas para pagar tarifas exatas e andar com papéis de transferência (uma vez que você paga a tarifa, tem 2 horas para se deslocar para outros locais sem pagar transferência se a tarifa for a mesma ou pagando a diferença se for o caso). Além disso, o ORCA pode ser usado no trem que liga o aeroporto à cidade e nos water taxis.

Como optei pelo ônibus, não prestei muita atenção em estacionamentos, mas não fiquei com a impressão de que é fácil achar lugar para estacionar.

Se alguém de Curitiba estiver interessado em economizar a taxa de emissão, eu trouxe o meu ORCA para cá.

 

5. Em Seattle, como em outros lugares dos Estados Unidos, as coordenadas geográficas realmente importam e fazem toda a diferença nos endereços. Se você não colocar isso na cabeça vai acabar indo parar em locais bem distantes dos que você queria.

Por exemplo, West Garfield Street, Garfield Street e East Garfield Street ficam em regiões diferentes da cidade – a falta de coordenada geográfica nunca é um acidente. Outro exemplo: 15th Avenue East e 15th Avenue West são avenidas completamente diferentes e ficam longe uma da outra.

Importante: o fato de uma rua existir de leste a oeste da cidade não significa que ela é contínua – em Seattle as ruas podem ser interrompidas até dentro do mesmo bairro (um dos motivos é a existência de algum morro no caminho).

Mesmo que a rua não seja geograficamente interrompida, em bairros residenciais ou mistos (como Capitol Hill) é muito comum ter árvores plantadas bem no meio de cruzamentos, para os carros não passarem mesmo.

Se você quer andar de carro em Seattle use o GPS, por mais estúpido que você possa se sentir, porque nem sempre você vai conseguir chegar onde quer só indo reto e pensando que a rua é a mesma.

 

Relato de viagem

 

Quando eu viajo eu tento, à medida do possível, ver a cidade com os olhos de um cidadão local. Por isso, escolhi alugar um studio em Capitol Hill e me deslocar pela cidade de ônibus (não escolhi o studio para ficar no bairro – acabei ficando no bairro porque gostei do studio).

 

Quando fechei as passagens aéreas e a hospedagem eu reduzi o meu tempo útil em Seattle para 5 dias e 1 tarde (como cheguei em Seattle às 13:00, não considerei o dia de chegada como um dia inteiro), porque achava que os 7 dias do meu roteiro talvez fossem um exagero se eu realmente conseguisse caminhar no ritmo que eu pretendia.

Até cheguei a cogitar tirar um dia para passear em Portland, e quem sabe uma manhã de outro dia para ir até Bainbridge Island.

 

Como eu queria ir no jogo de beisebol (as minhas expectativas se confirmaram, e o Seattle Mariners chegou no último jogo precisando vencer o Los Angeles Angels para continuar brigando por uma vaga nos playoffs), o domingo acabou sendo riscado do meu calendário.

 

No final das contas, acabou faltando tempo para fazer tudo o que eu queria. Culpa da preguiça em revisar e refazer o roteiro, da mania de mudar os planos em cima da hora (inclusive durante a viagem) e de não seguir o roteiro à risca, da falta de preparo físico para enfrentar alguns morros que eu resolvi encarar, e da falta de pernas para subir outros morros que eu queria ver mas não conseguia por causa dos outros que eu já tinha visto.

 

Antes de fazer o relato da minha passagem por Seattle, tenho que falar da viagem de avião de Houston para Seattle. É uma viagem de 5 horas, mas muito legal de se fazer. É uma chance de ver por cima a diversidade de paisagens dos Estados Unidos, passando por pastos, desertos de várias cores e montanhas variadas (em alguns lugares das Rocky Mountains eu jurava que estava na lua!).

 

Agora vou separar o meu relato em vários posts, para facilitar as coisas.

Algumas fotos eu não tirei no dia do relato que elas ilustram (tirei quando passei de novo no lugar), mas por uma questão de coesão elas vão estar lá para manter a ordem geográfica das coisas. Apesar disso, a bipolaridade do clima de Seattle faz com que algumas fotos tiradas no mesmo dia (em espaço de poucas horas) mostrem chuva e céu de brigadeiro.

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Depois de pegar minha bagagem fui andando pelo estacionamento do aeroporto, seguindo a placa do Link Light Rail, até chegar à estação do trem que vai do aeroporto até o centro da cidade.

Lá tem máquinas automáticas onde você pode comprar e carregar o ORCA. Com o ORCA em mãos, é só encostar o cartão em uma leitora e esperar o trem chegar.

 

O trem vai pela superfície mais ou menos até a estação dos estádios (os estádios de beisebol e de futebol/futebol americano ficam de frente um para o outro). De lá até o final da linha o trajeto é subterrâneo.

São poucas paradas do aeroporto até a última estação, no Westlake Center, mas dá uns 45 minutos de viagem.

 

Desembarquei no Westlake Center e já tive um bom cartão de visitas de Seattle. O Westlake Park é muito bonito, mas também tem muitos moradores de rua, maloqueiros e traficantes agindo em plena luz do dia – de vez em quando você vê alguns policiais por ali, mas quando eles não estão...

 

Tinha uma cascata/fonte bem legal na praça, mas não tirei foto porque sempre tinha um cara vendendo drogas por ali – se ele me visse fotografando alguma coisa na direção dele as coisas podiam ficar complicadas. Apesar disso, consegui fazer alguns registros:

 

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Do Westlake Park peguei um ônibus para Capitol Hill (o 43, para University District via Montlake, nunca me deixou esperando muito), onde ficava o studio que eu aluguei.

Eu fiquei a umas 10 quadras da Broadway, que é o coração da vida noturna de Capitol Hill. Não sei se os clubes e bares são legais, mesmo – não me interessei em ir, pois é um reduto da comunidade GLS (nenhum preconceito, só não é a minha praia).

 

Eu achei o Secret Garden Studio no AirBNB. Ele é uma espécie de edícula-kitinete, mas com entrada independente pelos fundos do terreno, através de um beco. Todas as necessidades de um viajante podem ser atendidas a poucos metros dali.

A Anne, dona do studio (mora na casa que fica naquele terreno), me recebeu com muita simpatia, muitas dicas e um prato de cookies. Nos encontramos outras vezes durante a minha estadia, e sempre foi legal conversar com ela.

Se você quiser uma experiência mais genuinamente local ao invés de reservar um quarto de hotel na região mais turística da cidade, recomendo.

 

O distrito de Capitol Hill onde eu fiquei (Stevens) parece uma cidade do interior, não só pelo jeito das ruas mas também pelo comportamento das pessoas.

Quando eu estava chegando no studio com a minha bagagem fui abordado pelo Doug, um senhor grisalho muito simpático com um colete verde marca-texto, membro da vigilância comunitária (neighborhood watch), me perguntando se eu estava perdido. Eu falei para ele onde estava indo e ele fez questão de me acompanhar até o studio, apontar o flat onde ele morava com a esposa e se colocar à disposição para me ajudar com o que eu precisasse.

No domingo, quando eu voltei do jogo de beisebol, vi os vizinhos reunidos em uma mesa enorme montada na calçada, onde todos tinham almoçado. Eles até me convidaram para participar, mas já eram quase 17:30 e já ia começar o Sunday Night Football, então agradeci mas não me juntei a eles.

 

A leste da Broadway, com exceção de um pedaço da 15th Avenue East (que concentra bares e restaurantes, e com isso atrai alguns moradores de rua), Capitol Hill é um bairro residencial. Apesar de ficar só a uns 15 minutos do centro (de ônibus), realmente parece outra cidade.

A caminhada até o centro pela East Pine Street é uma descida leve e agradável. Se você caminhar no lado direito da rua e virar à direita na Broadway, vai dar de cara com uma estátua do Jimi Hendrix.

 

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Se o momento for propício, você pode fazer um desvio até a 13th Avenue East, entre a East Pike Street e a East Madison Street, e dar uma conferida no pub da Elysian (cervejaria local). Eu fui adiando até que não deu mais tempo.

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Depois de andar de Capitol Hill até o Westlake Park, no primeiro dia inteiro que eu teria para explorar a cidade, resolvi começar a cumprir uma parte do meu roteiro e fui até o Olympic Sculpture Park. Parece um lugar legal para fazer um picnic no café da manhã. Em um dia ensolarado, a vista de West Seattle no outro lado da baía deve ser sensacional. Mesmo com a chuva acabei tirando umas fotos:

 

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No Olympic Sculpture Park, de costas para a baía, dá para ver o topo do Space Needle bem de perto. Dá para tirar uma foto com o Space Needle ao fundo tranquilo. Eu postaria o meu selfie aqui se não fosse a minha cara de 1 dia inteiro de viagem, que não sumiu de uma noite para outra.

 

Do Olympic Sculpture Park andei pela Alaskan Way até o Pier 66, na Bell Street, para ver o Rooftop Plaza, que também deve ser muito legal em um dia com sol.

 

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Continuei andando na Alaskan Way até a altura do Pier 52 (Marion Street), de onde saem os barcos para algumas ilhas do outro lado da baía, quando senti fome e resolvi subir para a Western Avenue e voltar em direção ao Pike Place Market.

Na altura da University Street eu vi o Hammering Man trabalhando no Seattle Arts Museum. Quando parei para tirar a foto do Hammering Man vi as Harbor Steps, e desci até o final para tirar foto delas também.

 

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Subindo as Harbor Steps, no final do primeiro lance à esquerda eu vi o Post Alley, que também é um jeito de chegar ao Pike Place Market. Subindo o Post Alley eu achei sem querer o famoso muro dos chicletes mascados.

 

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Explorei o Pike Place Market e, para ser sincero, não achei nada de mais. Valeu a pena para comer um sanduíche de salmão e degustar uma Black Raven Trickster Northwest IPA (cerveja local deliciosa) observando a baía.

 

O negócio de jogar o salmão de um lado para outro é legal de ver uma ou duas vezes se você já estiver lá – se você quiser tentar segurar o seu próprio salmão, boa sorte. É claro que o lugar vai estar cercado de turistas tirando foto dos salmões sendo arremessados.

 

[Voltei no sábado para degustar uma Pike Kilt Lifter Scotch Style Ruby Ale no pub que a Pike (cervejaria local) tem no Pike Place Market, que parece bem legal, mas era dia de jogo do Washington Huskies e estava impossível conseguir um lugar]

 

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Saindo do Pike Place Market encontrei o Victor Steinbrueck Park, que tem um totem e a vista para a baía. Na frente do parque, em um canteiro, tem uma escultura de um guarda chuva que lembra uma rosa, no estilo de arte de rua alternativa que você vai ver em Fremont.

 

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Ali o cansaço bateu e eu declarei as atividades turísticas do dia encerradas.

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No segundo dia útil acordei disposto a explorar Pioneer Square e andar de lá até Queen Anne Hill. A partir desse dia passei a pegar o ônibus 12 para ir para o centro, e sempre descia na esquina da Madison Street com a 2nd Avenue.

 

Escolhi a 1st Avenue para chegar na Pioneer Square e tive uma boa surpresa. Achei o caminho bem legal, e gostei de chegar já com vista para o totem (que eu saiba, o único legítimo, feito verdadeiramente por índios, em Seattle).

 

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Continuei na 1st Avenue até a South Main Street, onde entrei para ver o Occidental Park, que achei bem legal também.

 

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Poucos metros adiante estava o Waterfall Garden Park, que é um dos meus lugares favoritos em Seattle.

 

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Uma pena que essa região tem uma concentração muito grande de moradores de rua e maloqueiros. Como não tinha muito movimento nas ruas, não me senti seguro lá e fiquei o menor tempo possível, voltando ao centro pela 2nd Avenue com alguma pressa.

 

Não tive nenhum problema em cancelar a subida da Yesler Way (a Skid Row original), até porque sabia que ainda tinha um longo dia pela frente e ia precisar das minhas pernas menos cansadas. A subida depois da Smith Tower é sinistra (na foto não dá para ter muita noção).

 

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No caminho para a biblioteca pública, na Columbia Street, dá para ver o Columbia Center. Tirei uma foto do prédio na 2nd Avenue mesmo.

 

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Quando cheguei na Spring Street me animei a encarar a subida para ver de perto a Seattle Public Library.

 

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A caminhada até o Seattle Center pela 4th Avenue em Belltown é muito legal. Me arrependo de não ter tirado nenhuma foto antes de chegar na Tilikum Place, outro lugar simpático, onde tem uma estátua do Chief Seattle (o cacique que dá nome à cidade).

 

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No Tilikum Place já dá para ver o Space Needle bem de perto.

 

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No Seattle Center, além das atrações óbvias, tem mais um totem, logo na entrada, e uma fonte do tipo “águas dançantes” nos fundos, em frente ao ginásio onde o Seattle Sonics jogava.

 

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Acabei não subindo no Space Needle porque o dia estava parcialmente nublado em Seattle e tinha muitas nuvens encobrindo as montanhas tanto no leste quanto no oeste, e eu não queria o ótimo (vista da cidade e da baía) se podia ter o espetacular (vista das Olympic Mountains, das Cascades e do Mount Rainier). Eu acreditei na previsão do Weather Underground de céu limpo nos dias seguintes e me dei mal.

 

Para apreciar um pouco mais da baía e amenizar a subida do morro, resolvi pegar a John Street até a Western Avenue para então enfrentar uma subida mais curta até o Kinnear Park. Para isso dar certo, eu tinha que entrar na West Mercer Place e voltar um pouco o caminho.

 

Acabei me distraindo e não vi a West Mercer Place. Resultado: tive que andar um tempão até achar uma rua onde eu pudesse virar à direita para subir o morro (por incrível que pareça, não é tão fácil assim) e fiz o dobro do esforço que eu queria evitar.

 

Do alto de Queen Anne Hill dá para tirar umas fotos bem legais de Seattle. Como eu estava cansado, com fome e sem muita paciência, tirei algumas fotos aleatórias e cancelei a ida aos parques do bairro que eu tinha programado.

 

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Na parte alta do morro o bairro é bem residencial, mas em Lower Queen Anne tem uma área mista que é legal de caminhar. Depois de subir e descer Queen Anne Hill (a descida também cansa porque é muito íngreme) eu não tinha pernas para mais nada.

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No terceiro dia eu decidi pegar o water taxi para West Seattle, e essa foi a melhor parte da viagem. A vista que você tem do Waterfront no ferry boat é sensacional, e já dá uma pista do que te aguarda do outro lado da baía.

 

O water taxi é um ferry boat só para pessoas, que serve os locais no seu dia-a-dia mas também foi pensado para os turistas - na parte superior há alguns bancos voltados para a parte de trás da pequena embarcação, para você degustar a paisagem à medida que ela vai se afastando.

A travessia é confortável e leva mais ou menos 15 minutos. Eu fui num sábado, quando as travessias acontecem uma vez por hora - por isso, veja os horários com antecedência e se programe para não perder muito tempo esperando.

 

Preste atenção para não entrar no Pier 52 (Colman Dock), de onde saem os ferrys para a península Kitsap e para as ilhas que ficam no caminho. Para entrar nessa doca, você tem que subir algumas escadas. Se você fizer isso, está no caminho errado para o water taxi.

Para pegar o water taxi, ignore o Pier 52, atravesse o acesso dos carros ao Pier 52 e caminhe poucos metros no Pier 50 (um píer mesmo, bem mais modesto que o Pier 52) até o ponto de espera para embarque.

 

Eu cheguei relativamente cedo, e só tinha um grupo de 3 pessoas na minha frente na fila. Nós achamos esquisito que não tinha nenhum funcionário da empresa que opera o ferry no local e não tinha nem sinal da embarcação fazendo a travessia de ida ou de volta, mas esperamos mesmo assim. Quando o ferry chegou, um funcionário desembarcou, ancorou o barco e veio nos atender. Para quem tem o ORCA, basta encostá-lo em uma máquina parecida com aquelas usadas para cartão de crédito, que o funcionário segura em uma das mãos, e embarcar.

 

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Chegando em West Seattle as coisas ficam ainda mais interessantes. Resolvi caminhar pela Alki Trail desde a doca onde o ferry atraca até Alki Beach (saindo do ponto de desembarque, é só virar à direita), e acertei em cheio. O caminho é lindo, com vários lugares espetaculares para tirar muitas fotos - as melhores vistas de Seattle, na minha opinião. Considero uma parada obrigatória para qualquer pessoa visitando Seattle.

 

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Apesar de não ter ingresso comprado, resolvi tentar ver o jogo do Seattle Sounders (futebol), que começava às 13:00. Por isso, quando cheguei em Alki Beach, resolvi voltar para a doca para embarcar no ferry assim que possível. O “problema” é que eu não conseguia andar muito tempo sem parar para admirar a vista e quando cheguei na doca embarquei no ferry sem olhar o horário. Só quando cheguei no Pier 50 de novo vi que não ia dar tempo de ir ao estádio.

 

Depois de andar mais um pouco pelo centro, resolvi voltar para Capitol Hill para explorar o Volunteer Park. Mais um acerto. Depois de contemplar o Black Sun (escultura que inspirou a música Black Hole Sun, do Soundgarden) com o Space Needle ao fundo e o Asian Arts Museum, tomei coragem para subir a Water Tower e dar uma espiada na vista de lá para encerrar o sábado.

 

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Como eu separei a tarde de domingo inteira para ver o jogo de beisebol, que começava às 13:00, resolvi que ia passar a manhã no pub da Pyramid (cervejaria local), que fica em frente ao Safeco Field, no outro lado da 1st Avenue South, e não me arrependi.

 

Tomei a Pyramid Broken Rake Amber Ale (excelente) até quase a hora do jogo. Comi o Diablo Burguer que também estava muito bom. O ambiente é legal e, mesmo com a casa cheia, o atendimento é muito bom. Recomendo mesmo.

 

O jogo de beisebol foi bem legal, me diverti muito. Como o jogo era decisivo para o Seattle Mariners, o ambiente do estádio estava sensacional - pelo menos até terminar o jogo do Oakland Athletics, que tinha que perder para o Seattle continuar na briga mas acabou ganhando.

Do meu lado sentaram duas senhoras (uma mulher experiente, Gail, e sua mãe idosa, Charlotte), que eram pessoas extraordinárias. Conversamos muito antes do jogo começar, um pouco enquanto o jogo ainda valia alguma coisa e muito depois que o jogo não valia mais nada. Nós nos demos tão bem que a Gail até se dispôs a ver se conseguia um emprego para mim onde ela trabalha, se eu quisesse, e me deu um souvenir do jogo quando nos despedimos. A Charlotte chorou quando nos despedimos, e eu realmente fiquei triste em perceber que nunca mais veria essas pessoas tão especiais.

 

Na segunda, último dia que eu tinha para explorar Seattle, decidi ver o lado leste da cidade. Desci a Madison Street até o final e achei a caminhada bem legal. No final você encontra a Madison Park Beach, de frente para o lago Washington.

 

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De lá desci a McGilvra Boulevard East e depois a Lake Washington Boulevard East. A caminhada é muito legal, tem muitas casas bonitas no caminho (inclusive uma que parece um castelo, um pouco antes do Denny Blaine Park.

 

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Um pouco depois do Denny Blaine Park fica a última casa do Kurt Cobain. Do lado tem o Viretta Park, que é um parque pequeno com um banco de madeira com algumas mensagens de fãs do Nirvana. No outro extremo do parque tem um mini memorial que os fãs fizeram, e próximo ao morro tem uma escada que não sei exatamente onde dá, e não me importei em investigar isso porque estava sob os efeitos do momento que eu estava vivendo.

 

Passar por lá foi uma experiência especial para mim. Peguei uma garoa chata o caminho inteiro, desde que saí da Madison Park Beach, mas a garoa parou quando cheguei na frente da casa do Kurt Cobain. Senti um misto de felicidade e muita paz interior, o que me surpreendeu positivamente (eu imaginava que sentiria um clima pesado lá).

Quando estava saindo do Viretta Park cruzei com um casal que certamente estava lá com o mesmo objetivo que eu. Trocamos um sorriso e um olhar de cumplicidade e segui o meu caminho.

Quando me afastei da casa voltou a garoar - foi quando eu percebi que o sorriso do meu rosto ainda não tinha ido embora, e talvez estivesse lá antes mesmo daquele casal passar por mim.

 

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Eu ainda ia ver o Madrona Park e passear um pouco por Madrona antes de ir almoçar, mas estava tão satisfeito com a sensação que ainda estava tomando conta de mim que resolvi ficar com isso e voltar para casa.

A subida no caminho de volta foi cruel.

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A parte da tarde estava reservada para Fremont e Ballard. Eu sabia que seria muito puxado mas estava disposto a tentar mesmo assim.

 

Fremont é um bairro intelectualizado, com arte de rua alternativa e uma cultura propositadamente esquisita. Eu acho que deve ser mais divertido para quem tem imaginação fértil e gosta de viajar na maionese, porque essas pessoas conseguem entrar no universo paralelo que Fremont tenta criar.

Se você decidir ir pra lá, não vá sem saber a história e o contexto dos pontos turísticos.

 

Apesar de achar o bairro interessante no pouco tempo que andei lá, não demorou muito para eu ficar com a sensação de estar em uma armadilha para turistas (algo como um Caminito alternativo), apesar de ter me interessado pelo significado de algumas coisas que estão lá.

 

Eu respeito e admiro o contexto político que deu origem às intervenções populares eventuais na escultura Waiting For The Interurban (que tem até um cachorro com cara de gente). Fora isso, a única coisa que funcionou para mim foi o Fremont Troll esmagando um Fusca de verdade.

 

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Como essa sensação me incomodou, acabei desistindo de Ballard e resolvi fazer uma longa caminhada por Wallingford, às margens do lago Union, até o University District (que eu já tinha riscado do meu roteiro durante a viagem, com muito aperto no coração, porque vi que não ia conseguir fazer tudo).

 

Poucos minutos adiante do Fremont Troll fica o Gas Works Park, uma antiga planta produtora de gás transformada em parque. Nessa hora caiu a chuva mais forte que eu peguei em Seattle (mais incomodava do que molhava), que prejudicou a vista de South Lake Union do outro lado do lago Union e esvaziou o propósito da minha ida até lá.

 

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Algum tempo depois, já mais preocupado em achar um ponto do ônibus 43 para voltar para casa, acabei entrando no caminho do último apartamento do Layne Staley, do Alice In Chains. Fiquei satisfeito por ter passado lá, e foi nesse momento que eu tive um sentimento de dever cumprido.

 

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Aquela chuva chata, que tinha parado, voltou e eu acabei não andando muito pelo University District, mas fiquei com a impressão que é um lugar bem legal de explorar.

 

Para finalizar, vale mencionar o voo de Seattle para Washington. Se você ficar no lado esquerdo do avião vai ver o Mount Rainier (vulcão inativo e ponto mais alto do Estado de Washington) bem de perto – ele fica mais ou menos na altura da asa do avião, acima das nuvens. Também tem a diversidade de paisagens ao longo do caminho.

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