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Entre os dias 1 e 12 de setembro, visitei esse pequeno, porém surpreendente país. Deixo aqui um pouco de informação sobre a Geórgia, além das minhas impressões sobre os lugares em que estive.

 

O PAÍS

Com 69.000km² (um pouco maior que o estado da Paraíba), encravada na região do Cáucaso, e tendo como vizinhos Rússia, Turquia, Armênia e Azerbaijão (além de uma faixa litorânea no Mar Negro), ninguém sabe dizer ao certo se a Geórgia pertence à Europa ou à Ásia; os georgianos costumam dizer que a porção ocidental do país (que corresponde ao antigo reino da Cólquida, terra de personagens lendários como Medeia e o Velocino de Ouro) pertence à Europa e a parte oriental (que corresponde ao antigo reino da Ibéria) fica na Ásia. A Geórgia se destaca em alguns aspectos, como no caso da adoção ao cristianismo (foi o segundo país a adotar o cristianismo como religião oficial, atrás apenas da Armênia) e do vinho (foi o primeiro lugar do mundo onde se produziu vinho, há cerca de 8 mil anos). Independente desde 1991 (fez parte da União Soviética de 1921 até a independência), infelizmente, o país sofre conflitos internos: duas regiões pertencem apenas nominalmente à Geórgia, mas são controladas pelos russos (Abkházia, no extremo noroeste do país, e Ossétia do Sul, no centro-norte); nessas regiões não se pode entrar a partir da Geórgia, apenas a partir da Rússia. Porém, o restante do país é absolutamente seguro, tendo uma das menores taxas de criminalidade da Europa. Durante o tempo em que estive lá, visitei Tbilisi (a capital), Telavi (na região de Kakheti, sudeste do país), Mtskheta (a antiga capital), Gudauri e Kazbegi (norte), Gori (bem no centro), Akhaltsikhe e Vardzia (sul), Kutaisi (segunda maior cidade, no centro-sul), Mestia e Ushguli (noroeste) e Batumi (extremo sudoeste, na costa do Mar Negro).

 

O POVO

 

Os georgianos são um povo simples, porém muito amáveis e prestativos. Eles não se encaixam adequadamente em nenhuma das categorias étnicas dominantes da Europa ou da Ásia; até o idioma georgiano não tem relação com qualquer outro do mundo (estudiosos estão encontrando evidências de similaridade entre o idioma georgiano e o basco, mas até agora não foi comprovada uma ligação efetiva entre essas duas línguas), e o alfabeto georgiano é completamente diferente de qualquer outro, contendo 33 letras (28 consoantes e 5 vogais). Ler uma placa ou um anúncio em é algo bem difícil; para se ter uma ideia, aí vai uma figura das letras do alfabeto georgiano:

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A CULINÁRIA

 

A culinária georgiana é um capítulo à parte. Pratos de origem russa (como o pelmiêni) e também de origem turca (como o kebab, aqui chamado de qabab, além das dolmas) são facilmente encontrados, mas os pratos georgianos tradicionais predominam, como o khinkali (um tipo de ravioli que pode ser recheado com carne de vaca, de carneiro, de porco, ou então com cogumelos), khatchapuri (um pão em forma de losango com os mais diversos recheios, sendo o mais tradicional o adjarian khachapuri, com queijo, ovo e manteiga), ostri (que lembra o goulash húngaro), churchkhela (doce com amêndoas ou nozes mergulhados em calda de uva endurecida e vendida na forma de cordões), entre outros. Abaixo, fotos de khinkali, adjarian khachapuri, ostri e churchkhela, respectivamente:

 

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Para beber, existem alguns refrigerantes (que são chamados de limonata, mesmo que não sejam feitos com limão) de sabor incomum para nós, como de pêssego e de pera (como na foto abaixo):

 

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LUGARES VISITADOS

 

Tbilisi: Capital e maior cidade da Geórgia, com mais de 1 milhão de habitantes, Tbilisi não conquista à primeira vista: um tanto quanto caótica, e uma confusão arquitetônica geral: no centro histórico foram construídas coisas que destoam completamente do que está ao redor: a Ponte da Paz (construída após a guerra com a Rússia em 2008), de vidro e aço, e o Museu de Arte Contemporânea (tudo bem, o museu é de are contemporânea, mas então poderiam construir em algum outro lugar). Porém, à medida em que você anda por lá, vai se afeiçoando aos poucos: pelas pessoas, pela inusitada mistura decadente/futurista, pelas inúmeras e excelentes lojas de vinhos (para quem aprecia; não é o meu caso) e pelos dois símbolos da cidade: a estátua de São Jorge (padroeiro do país, assim como da Inglaterra e do Todo-Poderoso Timão) e a estátua da Mãe Geórgia, que representa para Tbilisi o que o Cristo Redentor representa para o Rio. A cidade também possui ótimos restaurantes, tanto de cozinha georgiana quanto de cozinha internacional (com destaque para a culinária turca e italiana) e um excelente museu, que conta a história desse país habitado desde tempos imemoriais (infelizmente, não é permitido fotografar no interior do museu); também poderia falar dos magníficos e bem preservados mosteiros ortodoxos (vale lembrar que até 1991 a Geórgia fazia parte da União Soviética, que expulsou ou até mesmo executou monges para utilizar os mosteiros para os mais diversos fins, mas principalmente como depósitos), mas isso não é exclusividade de Tbilisi, eles existem por todo o país. Quase todos que vão para a Geórgia chegam em Tbilisi, portanto é uma parada obrigatória, e vale a pena passar ao menos uns dois dias por lá. Fotos a seguir:

 

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Vista panorâmica de Tbilisi, onde se vê a Ponte da Paz e a estrutura tubular do Museu de Arte Contemporânea, imersos em meio ao centro histórico.

 

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Ao fundo, em dourado, a Estátua de São Jorge.

 

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Estátua da Mãe Geórgia, (bem) ao fundo.

 

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Na tal Ponte da Paz.

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REGIÃO DE KAKHETI

 

Tbilisi fica na parte leste do país, mas ainda mais ao leste se situa a região de Kakheti, a que produz os melhores vinhos georgianos. Como comentei anteriormente, os primeiros vinhos do mundo foram produzidos aqui, há cerca de 8 mil anos, e o modo de se produzir vinho aqui é diferente do comumente adotado no resto do planeta; enquanto que nos outros lugares só se fermenta o suco da uva (o chamado mosto, que se compõe das cascas e sementes da uva, é separado antes da fermentação), aqui tudo é fermentado junto, e a parte sólida decanta naturalmente em potes de cerâmica que são colocados no chão; demora mais tempo para o vinho ficar pronto para consumo, mas o resultado é um produto de gosto mais forte e mais aromático que os vinhos comuns. A capital da região de Kakheti é a cidade de Telavi, com cerca de 30 mil habitantes, agradável, mas sem nada de realmente interessante para se ver. A principal atração turística desta região, fora as vinícolas, é o Mosteiro Gremi, localizado em cima de uma pequena colina e com uma visual muito bonito. Apesar de ser interessante aprender sobre o modo de fabricação dos vinhos da Geórgia, acredito que apenas enólogos de plantão considerariam essa região do país imperdível; para quem tem pouco tempo e não curte tanto vinhos, pode pular essa região sem grande peso na consciência. Abaixo, fotos:

 

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Dono de vinícola familiar tirando vinho branco dentro de pote de cerâmica localizado no chão.

 

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Degustação de vinho branco e tinto.

 

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Mosteiro de Gremi, localizado em uma pequena colina.

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MTSKHETA

 

A antiga capital da Geórgia localiza-se absurdamente próxima da atual (menos de 20km de Tbilisi). Aqui, as principais atrações são o Monastério Jvari e a Catedral Svetitskhoveli, ambos tombados como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Do Monastério Jvari se tem uma esplêndida visão de Mtskheta, inclusive da junção dos dois rios que cortam a cidade; já a Catedral é lindamente ornamentada com afrescos e objetos de ouro, sendo muito visitada pelos georgianos, que são profundamente religiosos. A cidade em si é pequena (menos de 30 mil habitantes), e é melhor visitá-la num bate-volta a partir de Tbilisi, mas é uma das atrações imperdíveis do país. Nos arredores de Mtskheta, ao norte, existe outro local muito interessante, o Complexo Ananuri, que serviu tanto para fins religiosos como para fins militares. Seguem as fotos tiradas no Monastério, na Catedral e no Complexo Ananuri:

 

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Monastério Jvari.

 

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Visão panorâmica de Mtskheta, a partir do Monastério Jvari.

 

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Catedral Svetitskhoveli.

 

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Interior da Catedral.

 

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Complexo Ananuri.

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Oi Davi, apesar de a Geórgia ser habitada desde muito tempo, não houve ali civilizações que se destacaram por grandes obras arquitetônicas como no Egito ou na Índia; e o pouco que foi construído certamente foi destruído pelos muitos invasores (babilônios, persas, romanos, mongóis, otomanos e russos). Eu perguntei à guia se sobrou algo do palácio onde supostamente viviam o rei Éeto e sua filha Medeia, e ela me disse que nunca foi encontrado, talvez tenha sido destruído pelos mongóis ou pelos turcos. O que eu visitei de mais antigo foram as cidades cavernas de Upliststikhe (cerca de mil anos antes de Cristo) e Vardzia, mais as torres de vigilância da região de Svaneti, estes dois últimos datados do século XI.

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O NORTE MONTANHOSO: GUDAURI E KAZBEGI

 

Uma das regiões mais lindas do país e atualmente o único ponto de passagem legal entre Geórgia e Rússia, o norte do país abriga duas atrações: Gudauri e Kazbegi. A primeira é basicamente uma estação de esqui, muito utilizada pelos russos por ser bem mais em conta do que as estações europeias ou mesmo Uludag (que fica na Turquia). No início de setembro não há neve nenhuma por aqui, e o local fica bastante abandonado; mas a visão dos picos dessa parte do Cáucaso já valem a visita. Bem próxima à fronteira com a Rússia (cerca de 15km), localiza-se Kazbegi, cidade muito agradável e simpática, que se orgulha da maravilhosa Igreja Gergeti da Santíssima Trindade. A partir do centro, são 6,5km de subida íngreme até chegar lá (eu fiz em mais de duas horas, mas uma pessoa bem preparada fisicamente consegue subir em uma hora e meia, aproximadamente). De lá do topo, tem-se uma visão privilegiada do monte que dá nome à cidade (Monte Kazbegi), com 5047m; a mitologia grega afirma que foi nesta montanha que Prometeu foi acorrentado, como castigo por ter presenteado os humanos com o fogo divino. Infelizmente, quando eu fui, boa parte do pico estava encoberto por nuvens, mas mesmo assim todo esforço valeu muito a pena. Sem dúvida, um dos pontos altos (e não apenas de altitude) da viagem, e absolutamente indispensável para quem se aventurar a viajar pela Geórgia. Fotos abaixo:

 

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Estação de esqui de Gudauri, obviamente desativada nesta época do ano.

 

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Panorama das montanhas do Cáucaso, próximo a Gudauri.

 

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Vista da Igreja Gergeti e do Monte Kazbegi a partir do centro da cidade.

 

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Zoom da igreja e do Monte.

 

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Depois de mais de duas horas de subida sofrida, chegando enfim à igreja. A paisagem vista a partir daqui é absolutamente maravilhosa.

 

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Nada melhor do que uma fonte com água geladinha, para se refazer da caminhada.

 

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Vista da cidade de Kazbegi, a partir da igreja.

 

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Infelizmente o Monte Kazbegi estava bem encoberto, mas dá para ter uma ideia da sua grandiosidade.

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KARTVELI

 

Ocupando o centro do país, a região de Kartveli era também o nome de um antigo reino, que deu origem ao nome da Geórgia em georgiano (pode parecer engraçado, mas os nativos da Geórgia não chamam o país por esse nome, e sim por Sakartvelos (o v tendo som de u, a pronúncia correta seria Sacartuélos). Nesta região visitei a cidade de Gori e as cavernas de Upliststikhe (a 10km de Gori). De todos os lugares que visitei na Geórgia, Gori é certamente o menos interessante de todos: a cidade é famosa por ser a terra natal de Stálin e possui um museu dedicado ao infame ditador; fora isso, não tem mais nada de relevante. Para quem é admirador de Stálin (o que, definitivamente, não é o meu caso) vai se esbaldar aqui, pois o museu é bem abrangente, contendo vários documentos e informações detalhadas. Já Upliststikhe é bem mais interessante: quem já visitou a Capadócia pode não se impressionar, mas este conjunto de cavernas utilizadas para fins militares é ainda mais antigo, datando de cerca de mil anos antes de Cristo. Porém, quem está disposto a visitar Vardzia e/ou David Garetja (o único local turístico famoso da Geórgia que não visitei) pode abrir mão de toda a região de Kartveli. Fotos abaixo:

 

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Entrada do museu dedicado a Stálin.

 

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Vagão de trem à prova de balas usado por Stálin quando este viajava pela União Soviética (e até para outros países, como a China).

 

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Conjunto de cavernas de Upliststikhe.

 

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Interior de uma das cavernas de Upliststikhe. Este local foi usado como caravançará (parada de descanso de caravanas) na época da Rota da Seda.

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JAVAKHETI

 

Localizada no centro-sul da Geórgia, Javakheti faz fronteira tanto com a Armênia quanto com a Turquia, e influências desses dois países são visíveis. Aqui, visitei as cidades de Borjomi, Akhaltsikhe e as cavernas de Vardzia. Borjomi é uma cidade acolhedora e bonita, muito procurada por georgianos, armênios e turcos por ser uma estância hidromineral (ao estilo de Águas de Lindoia); a mais famosa água mineral do país é produzida aqui, e leva o nome da cidade (tem um gosto um pouco salgado, dizem que ela é ótima para a saúde, mas não mata muito a sede). Akhaltsikhe é medonha, mas possui um belo castelo de estilo medieval (chamado de Castelo Rabat) que abriga uma catedral ortodoxa, uma sinagoga e uma mesquita, celebrando a tolerância religiosa (além de ser palco de festivais de música tradicional). As cavernas de Vardzia são um dos pontos turísticos mais visitados do país, e vale muito a pena conhecer, mesmo para quem já esteve na Capadócia (eu achei que Vardzia é mais cansativa, com suas intermináveis escadas e túneis). Para quem se animar em conhecer a Geórgia, é melhor ficar com o filé de Javakheti: Borjomi (nem que seja apenas para passar uma tarde) e Vardzia (programa obrigatório). Fotos abaixo:

 

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Fonte de água mineral em Borjomi.

 

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Festival de música tradicional no Castelo Rabat, em Akhaltsikhe.

 

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Visão geral do complexo de Vardzia.

 

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Detalhe do complexo de Vardzia.

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KUTAISI

 

Dizem os georgianos que essa cidade (atualmente a segunda maior da Geórgia e sede do Parlamento) era a capital do antigo reino da Cólquida (famoso pela lenda dos Argonautas, do Velocino de Ouro e de Medeia), mas, se realmente foi, não sobrou nada daquela época para se ver. Hoje em dia, Kutaisi é uma cidade caótica (mais até do que Tbilisi), e não muito atrativa; porém, três importantes pontos de interesse turístico se localizam aqui: o Monastério Gelati (tombado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade), a Catedral Bagrati (datada do século XI) e as cavernas de Tskaltubo. Gelati é realmente impressionante, um maravilhoso complexo religioso muito bem preservado, e a Catedral Bagrati, embora muito antiga, foi quase toda reformada (foi seguidamente danificada por ataques otomanos e por terremotos), e os locais se enfureceram quando, há alguns anos, tiveram a "brilhante" ideia de construírem um elevador acoplado à catedral, descaracterizando a mesma (no entanto, esse elevador permanece lá até hoje, a despeito de inúmeras reclamações). Tskaltubo é uma armadilha pega-turista, é uma caverna comum, tendo como diferencial apenas algumas pegadas de dinossauros impressas na rocha calcária; aqui, encontrei o único brasileiro na Geórgia, além de mim, um brasiliense chamado André (e nos veríamos novamente em Mestia, alguns dias depois). Sobre Kutaisi, vale ao menos passar uma manhã ou uma tarde por aqui, e visitar o Monastério Gelati e a Catedral Bagrati; Tskaltubo pode ser perfeitamente eliminada do roteiro. Abaixo, fotos:

 

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Monastério Gelati.

 

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Interior do Monastério Gelati.

 

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Catedral Bagrati.

 

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Detalhe de pegada de dinossauro na Caverna Tskaltubo.

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