Membros diogotorres Postado Setembro 30, 2014 Membros Compartilhar Postado Setembro 30, 2014 (editado) Olá a todos! Então, conforme prometido, segue o relato do meu primeiro mochilão pela Europa! Dividirei o relato por partes, sendo que cada uma será correspondente ao países em que passei: Portugal, Espanha, Holanda e Inglaterra. Iniciarei pelos preparativos, compra das passagens, apresentarei um resumo dos gastos de Portugal e em seguida relatarei como foi a viagem em cada cidades. Roteiro: Como seria a minha primeira vez no exterior, decidi fazer um roteiro tradicional, somente com países próximos, aproveitando o máximo de cada país (não conhecer somente as capitais) e, acima de tudo, procurar companhias. É inegável que viajar sozinho te dar muita liberdade, mas acompanhado enriquece bastante a viagem para pontos que passam despercebidos. No meu caso por exemplo, foram incluídos no roteiro: Amsterdã e o festival da Tomatina (e por tabela a cidade de Valência), fugindo da minha proposta inicial, mas que foram gratas surpresas Então depois de pesquisar passagens, transportes, atrações, etc... resolvi divulgar meu roteiro aqui no fórum e no grupo do face, o que me possibilitou montar o grupo com mais de dez pessoas. No inicio ficava assutado com tanta gente que não se conhecia, achava que seria difícil conciliar interesses, teríamos brigas e que seria uma bagunça... mas não, foi perfeito! Depois de alguns meses discutindo, fazendo alguns ajustes, chegamos ao roteiro final que foi o seguinte: 09 a 12/08 Lisboa 13 a 15/08 Lagos 16 a 18/08 Sevilha 19 a 21/08 Madrid 22 a 25/08 Barcelona 26 a 27/08 Valência (La Tomatina) 28 a 30/08 Amsterdã 31/08 a 07/09 Londres Compra das Passagens: Nesse ponto cometi um erro de principiante... na minha ânsia de viajar, acreditando que não haveria promoções de passagens para o verão europeu e que quanto mais cedo comprasse, mais barato seria a passagem... ledo engano, comprei a ida Brasília/Lisboa e a volta Londres/Salvador, por R$ 3.005,00 pela TAP com quase um ano de antecedência... isso mesmo... comprei a passagem em setembro/2013, sem companhia e sem roteiro definido No decorrer do ano consultava essas passagens, e o valor sofria apenas pequenas variações que não ultrapassavam 300 reais, para cima ou para baixo (acredito que foi devido as flutuações de câmbio). Três semanas antes da viagem, estavam no valor de R$ 3.289,00, ou seja, não fez muita diferença a minha antecipação. Além disso, surgiu, em janeiro/2014, uma superpromoção da IBERIA vendendo passagens de ida e volta (SP-Madrid) a partir de 1.400,00 reais, para o período do verão Europeu, que logo foi acompanhados por outras cias aéreas, como a TAM. Mais da metade do nosso grupo se beneficiou desta promoção. :'> Compra de Moedas Decidi concentrar todos as minhas despesas no cartão de crédito pois, apesar do IOF alto, há a compensação no câmbio da minha administradora que cobra o valor da moeda comercial. Deixando pequenas despesas (táxi, ônibus, lanches, água, etc.) para pagar em especies. Depois de uma pesquisa, fiz uma meta de gastar apenas 200 euros, por semana, em dinheiro. Comprar Euro foi tranquilo, comecei a comprar dois meses antes da viagem, sempre comprando aos poucos, sendo que em média comprei no câmbio 1 € = R$ 3,17, incluindo o IOF. Desisti de comprar Libra, pois, estava um absurdo o que as casas de câmbio no DF e virtuais estavam cobrando (tipo ₤ 1 = R$ 4,30 quando o valor comercial estava em R$ 3,99). Então, decidi comprar lá na Europa, trocando por Euro, claro (nossa moeda não vale nada). Acabei levando 1.200,00 € em especie (200 X 4 semanas + 400 de segurança), foi mais que suficiente porque ao final voltei € 255,00, ₤ 70 e algumas moedas. Arrumando o Mochilão No anos passado fiz um mini mochilão de 17 dias pelo Nordeste, para testar o uso do minha mochila Sestini 65 LT, achava que não caberia roupa para 29 dias nela... mas cabe! O problema é que era impossível as camisa não ficarem amassadas no mochilão, por isso comprei mais uma mala só para levar camisas que amassam facilmente. Outro ponto considerado foi que essa mala tinha que ter dimensões de bagagem de mão, uma vez que pegaria dois voos na Europa nos quais só poderia despachar apenas uma bagagem. Tentei me segurar na quantidade de roupa, pois, tinha em mente que no meio do caminho lavaria roupa, mas a preocupação me dominou e acabei levando mais roupas do que o necessário.. minha bagagem de mão ficou no limite do peso e meu mochilão ficou com 12 Kg. Teve camisas e bermudas que nem usei, as calças e os casacos foram na medida certa, e, roupa intima foram, por segurança, numa quantidade maior. Para Tomatina, levei uma camisa da greve, uma bermuda velha e um sapato que não usava mais, para descartá-los no evento, o que me fez carregar um peso “inútil”, por quase metade da viagem. Viagem Apesar de viajar bastante de avião (em média, uma vez por mês), ainda não superei 100% meu medo desse meio de transporte. Quer dizer sempre viajo de boa, sem maiores estresses, mas morro de medo de turbulência e peguei um trauma há 3 anos quando o avião em que estava arremeteu Além disso, o máximo que fiquei dentro de um avião, direto, foram 3 horas... logo ficar mais de nove horas interruptas dentro de um avião me apavorou e já comecei a tremer uns dez dias antes da viagem. Cheguei bem cedo no aeroporto, tipo unas 13:30, para evitar de pegar fila na hora do check-in, mas foi desnecessário pois a TAP cumpriu a sua tradição de atraso nos vôo... Resultado só entrei no avião somente as 19:15 O avião não era muito novo e o sistema de entretenimento era horrível, pois era tipo TV ao vivo, ou seja vc já pegava o filme ou a série (ou qualquer outra coisa que passasse) no meio. Já a rádio tocava unas músicas portuguesas e clássicas... nada de pop, rock ou hits do momento... ainda bem que levei meu note e com uma bateria (no avião não tinha tomada para recarregar) deu para assistir um pouco mais de duas horas de série, o suficiente para eu pegar no sono e dormir! Já o espaço foi bem razoável, tipo os dos vôos domésticos da Avianca e Azul... como tenho 1,81 de altura fiquei um pouco apertado, meio desconfortável para um voo de 9 horas, mas enfim... quando você entra já encontra na sua poltrona um cobertor e um travesseiro... o cobertor era OK, já o travesseiro era praticamente uma folha de papel. Foi osso dormir com aquele travesseiro quase que peguei o da poltrona do meu lado (que tava vazia), mas fiquei com medo... as aeromoças tinham uma cara de brava Para completar o meu martírio, a poltrona que eu escolhi veio premiada com a caixa de entretenimento que fica grudada embaixo da poltrona da frente... Ou seja, menos espaço para minhas pernas Eu quando viajo sempre escolho a janela para poder encostar a cabeça e dormir melhor, mas depois dessa experiência terei mais cuidado... pois li que essas aeronaves mais antigas não foram feitas para receber o sistema de bordo, então as companhias fazem unas adaptações que resultam nesses trambolhos em algumas poltronas da janela. Já da comida não posso reclamar (muito)... tanto o jantar quanto o café estavam gostosos... o problema era só a quantidade... a ida foi tranquila por que eu dormir a maior parte do tempo, mas na volta, num voo diurno, senti bastante fome, o almoço não deu conta e fiquei desesperado pelo lanche que e servido um pouco antes do pouso... Foto de comida de avião (quem nunca?) Janta (na ida) e almoço (na volta) servidos logo depois da decolagem: tinha opção de frango e outar coisa que não lembro... escolhi frango que vinha com uma batata cozida que tinha um molho delicioso, salada, dois pães, manteiga, queijo tipo poleguinho... a bebida você escolhia entre suco, refri, cerveja, vinho ou chá gelado... tinha café também... ainda tinha uma delicioso doce, tipo canjica (para os não-nordestino, leia-se: curau)... depois de servido a janta eles passavam novamente, oferecendo bebidas. Café da Manhã (na ida) e Lanche (na volta) servidos um pouco antes do pouso: opção somente pelas bebidas (as mesmas do almoço/janta)... vinha frutas, torradas, um pão, geléia, manteiga, queijo amarelo, presunto, tomate e queijo branco. Ah! para minha surpresa os talheres não eram de plástico... Enfim depois de uma boa cochilada, escovei os dentes, tomei o café e vi pela janela as primeiras paisagens do velho continente Difícil descrever a emoção que senti quando vi Lisboa pela primeira vez lá do alto! Continua... Editado Setembro 30, 2014 por Visitante Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros diogotorres Postado Setembro 30, 2014 Autor Membros Compartilhar Postado Setembro 30, 2014 Então, para não enrolar demais, apresentarei aqui o resumo dos gastos em Portugal e nas próximas postagens relatarei como foi a viagem em cada cidade... Resumo dos gastos em Portugal: Lisboa (+ bate e volta Sintra) em 4 dias = 193,60 € (48,40 € por dia) Lisboa Card (72 horas): 39,00 € Hostel com café incluso: 33,80 € Almoço: 35,30 € Lanche: 20,55 € Janta: 16,30 € Água: 2,50 € Transporte: 11,10 € Entradas/Monumentos/Passeios: 35,05 € Lagos em 3 dias = 218,90 € (72,97 € por dia) Ônibus Lisboa-Lagos: 19,00 € Hostel com café incluso: 57,00 € Almoço: 40,00 € Lanche: 35,90 € Janta: 28,00 € Água: 3,00 € Transporte: 3,00 € Entradas/Monumentos/Passeios: 33,00 € Continua... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros diogotorres Postado Outubro 23, 2014 Autor Membros Compartilhar Postado Outubro 23, 2014 Lisboa Impressões Gerais Eu gostei muito de Lisboa, pode ser uma falsa impressão por ela ter sido a primeira cidade que eu vi fora do Brasil, mas a verdade é que me apaixonei pela cidade (e pelo país)... Gostei da organização, dos monumentos, da culinária (de longe a melhor dos países que visitei), das paisagens, segurança e da arquitetura. Claro, que tinha alguns problemas como quase todos os monumentos tava passando por reforma, e sem exagero, eram quase todo, mesmo: Padrão do Descobrimento, Praça do Comércio, Elevador Santa Justa, Palácio da Pena, etc... Outro ponto negativo era a quantidade de ladeiras (nesse ponto lembra muito Salvador), era um sobe e desce sem fim, ficávamos muito cansados ao final do dia... Também preciso destacar a grosseria dos portugueses que em geral respondia com má vontade, demonstravam antipatia, teve um dia que fomos até xingados Me senti bem seguro lá, no inicio utilizava a doleira direto, mas com o tempo acabei vendo que só precisava tomar apenas os cuidados básicos de andar numa cidade grande tipo andar com pouco dinheiro, sem relógio, esconder meu tablet e máquina. Andei sozinho durante o dia e a noite, tranquilamente, lá no centro, e geralmente só era abordado por vendedores de maconha e haxixe, aliás foram muitos, e sem um pingo de constrangimento Vi em algum relato aqui no mochilão, pessoas afirmando que é ir para Portugal é perda de tempo e dinheiro, e que somente aqueles que não sabem falar inglês iria num país que possui uma cultura igual a nossa ... achei essas afirmações absurdas, a cultura de Portugal não é igual a nossa, temos muito em comum, é claro, mas dizer que é a mesma coisa é absurdo. Até por que a cultura brasileira não é homogênea, a cultura do Nordeste é diferente da região Sul, Centro-Oeste possui características bem diferentes da região Sudeste, enfim, se temos grandes diferenças culturais dentro do mesmo continente, imagina do outro lado do oceano . Chegada Bem depois de descer do avião (sentei numa das primeiras fileiras para sair logo, só que não adiantou muito, pois os comissários de bordo impede a saída do povo da classe econômica até a saída de todos da executiva ), estava na hora de passar pela primeira vez numa migração... Juntei toda a documentação recomendada (passagens, reservas, roteiro, contracheque, declaração de trabalho, declaração de férias, extrato bancário, limite de cartões de crédito, CRLV do carro, etc..), imprimi tudo colorido e coloquei numa pasta porrifólio, tudo organizad o... para simplesmente ser ignorado pelo agente de migração que só me perguntou onde ficaria hospedado e carimbou meu passaporte .... alias carimbozinho bem vagabundo, meio apagado... Lisboa Card Lá no Aeroporto mesmo, resolvi retirar o meu Lisboa Card 72 h, que dava direito a diversas atrações e andar a vontade no metro, ônibus, trens (inclusive alguns intermunicipais) e bondes. O cartão pode ser retirado ou adquirido no balcão de turismo Ask Lisboa Os únicos cartões turístico que comprei foram o de Lisboa e o de Londres. É sempre bom analisar se compensa a compra destes cartões, pois quase sempre é prejuízo na certa... no meu caso eu calculei as atrações que irei visitar no espaço de 3 dias e ficava elas por elas... compensou mais para adiantar as despesa, do que fazer uma boa economia, visto que as atrações e os transporte de Lisboa são bem baratos, fora que grande parte das atrações dá para fazer a pé e de graça... Meu único erro foi ter utilizado no metro (que é bem barato 1,40 Euros), logo quando cheguei, para fazer o percurso Aeroporto-Hostel, única vez que utilizei naquele dia... poderia ter guardado para utilizar no quarto dia em que abusei do metro devido a circunstância que contarei mais a frente... Hostel Fiquei no Hostel Equity Point Lisbon, quarto coletivo de 10 pessoas, sem ar condicionado, pelo valor de 8,45 euros por dia.... acredito que consegui esse preço por ter reservado com mais de 8 meses de antecedência, pois o Rogério (meu colega de grupo), que reservou bem depois, pagou uma diária de 12 euros. A localização é ótima, no centro, próximo das estações Restauradores (metrô) e do Rossio (trem e metrô), do miradouro de São Pedro de Alcântara, do Bairro Alto, da Rua Augusta e dá para ir a pé para o Castelo de São Jorge, Elevador Santa Justa e Praça do Comércio As camas são muito boa, com colchões confortáveis e, o melhor de tudo os beliches possuem lockers com buracos que servem para passar os fios dos carregadores de celular e note, ou seja você pode deixar o aparelho trancado no locker enquanto ele carrega, garantindo, assim, segurança Paguei 1 euro pelo aluguel da toalha. As instalações do hostel em geral são muito limpas, ótima aérea de convivência e possui uma agradável varanda O café da manhã é bom. Tinha um tipo de pão que parecia envelhecido, meio mofado, mas saboroso... Uns três tipos de suco, café, leite, geléias, manteiga e NUTELLA a vontade Wifi e duchas excelentes. Um ponto negativo era que o quarto não possuía ventilador e tava muito quente Eu fiquei num excelente quarto, já o Rogério ficou num quarto que fica embaixo do hostel e era muito úmido, ele não gostou... Outra coisa negativa (mas que não chega atrapalhar muito), apenas algumas pessoas do staff falava português. Entretanto a equipe é bem atenciosa e da boas dicas sobre a cidade. Uma coisa curiosa é que o interruptor da lâmpada dos banheiros ficam do lado de fora Almoço Portugal foi, de longe, o lugar onde comi melhor nesta viagem a comida em geral é sem sal, mas muito saborosa. Basicamente eram peixes e legumes. No primeiro dia almocei num local por indicação do hostel, chamado Casa da Índia, localizada num lugar superturístico (leia-se muito caro)... salmão com purê, legumes e suco saíram 10,30 euros, ou seja tem como encontrar pratos mais baratos na cidade Uma coisa que me chamou atenção é que os restaurantes exibem as carnes dos bichos ainda cru nas vitrines dos restaurantes (já tinha visto isso com lagosta)... achei meio bizarro Miradouro São Pedro de Alcântara Depois do primeiro almoço, já no caminho do Albergue, passei por um dos mais famosos miradouros (ou mirante) da cidade: o do Jardim de São Pedro de Alcântara. Ele fica bem na entrada do bairro Alto, oferecendo uma bela vista panorâmica da Avenida Liberdade, do Castelo de São Jorge e do Rio Tejo. O contraste que o castelo medieval lá no alto da colina faz com os prédios e casas (predominantemente branca com telhas laranjas), e com o azul do Rio Tejo, forma uma paisagem deslumbrante, digna de horas de contemplação. A noite, também a vista também é admirável, com o Castelo todo iluminado... pena que não tirei foto a noite, por falta de tempo misturado com o cansaço (afinal passava o dia todo subindo e descendo ladeira, fiquei adiando uma subida noturna, até que perdi a oportunidade ). O miradouro conta também com um jardim com flores, plantas, uma fonte e bancos bem conservados. O acesso da Avenida Liberdade ao Miradouro se dá através da Calçada da Glória, que pode ser feito à pé ou por meio do Elevador da Glória que falo a seguir. Elevador da Glória Apesar deste nome, o elevador na verdade são dois bondinhos (muito parecido com o que tem em Salvador, onde chamamos de Plano Inclinado) que facilitam a subida ingrime de 265 metros da Calçada da Glória. A passagem é bem salgada (3,60 euros, até duas viagens), e a paisagem da calçada não tem nada demais, deves ser legal apenas para quem nunca andou neste tipo de bondinho ou para quem estiver muito cansado, caso o contrário não vejo muita vantagem em pegá-lo não Apesar de poder andar a vontade, por estar incluído no Lisboa Card, acabei não utilizando, pois, as filas eram muito grande e o acesso ao hostel ficava no meio da calçada, ou seja eu sempre teria que subir ou descer para pegá-lo. Depois de contemplar o miradouro, voltei para hostel e esperei a chegada do Rogério. Ele se perdeu um pouco procurando o hostel (não passei por isso, pois tinha feito um mapa bem detalhado e estudei o caminho pelo Google Street) . Já passava das 16h, quando ele chegou, daí procuramos um lugar para lanchar, e saímos com um mapa em direção ao Castelo de São Jorge. Castelo de São Jorge Escolhemos esse monumento para visitar primeiro por que era o mais próximo (2 km), e pelo horário (já passava das 17h) não poderíamos ir muito longe, não. Durante o verão o Castelo só fecha as 21h, a entrada custa 8,50 euros, como tinha o Lisboa Card, tive 20% de desconto, então paguei 6,50 euros :'> Foi difícil encontrar a entrada do Castelo... pensamos que seria fácil, só seguindo em frente que uma hora encontraríamos de frente ao Monumento... ledo engano... demos unas voltas e subidas desnecessárias por um bom tempo, até encontrarmos o fluxo de turista.... aliás Lisboa me surpreendeu com a quantidade de turista, acho que de todas as cidades, só foi superada por Barcelona e Amsterdã. O Castelo, na verdade as ruínas dele, é bonito, vale a pena a visita, claro que na Europa possui castelos e muros medievais bem mais conservados, mas este possui uma excelente vista para cidade e para o Rio Tejo. Eu achei o máximo ficar caminhando por essas muralhas (fiquei com um pouco de medo, pois unas partes são realmente altas ). Percorremos o local todo em menos de duas horas, pena que não deu para ver o por do sol lá, já passava das 19h30 e nem sinal da noite (no verão europeu parece que o dia não acaba nunca)... tínhamos que voltar pro hostel (a pé) e descansar para conhecer a noite de Lisboa. Catedral da Sé No caminho, sempre de olho no mapa, para matar o máximo de atrações possíveis, passamos pela Catedral Sé de Lisboa.... Não entramos, apenas tiramos fotos do lado de fora mesmo. É bem bonita e, como foi construída quando a cidade foi tomada pelos Mouros (guardem o nome desse povo), possui uma exótica mistura de estilos arquitetônicos. Ah! e na frente dele passa o famoso bonde nº 28 Bairro Alto De volta para hostel, meu colega foi descansar e acabou dormindo. Já eu não consegui... tava animado demais.... acho que nem senti o efeito do jet leg. Enquanto tava no quarto postando as fotos, conheci uns brasileiros, que também moram em Brasília e um deles trabalha no mesmo órgão que eu. E o interessante é que eles estavam no último dia de mochilão deles pela Europa... iam pegar o avião cedinho, mas não iam perder a última noite em Lisboa O Bairro Alto lembra muito o Pelourinho e a cidade de Olinda... durante o dia possui um forte comércio, bastantes turistas tirando fotos das casas seculares, ruas estreitas e empedradas, já a noite vira um bairro boêmio, cheios de jovens, diversas baladas e barzinhos. Há muitas opções de janta e lanches, eu mesmo comprei um Kebab, por 4,50 euros. Como era primeira noite, eu ainda não estava seguro, acabei não levando a máquina fotográfica nem o tablet... essa foto abaixo foi tirada no dia seguinte (domingo para segunda) que não estava muito movimentado. N a primeira noite que fomos (sábado para domingo) as ruas estavam muito cheias, gente do mundo todo, paquera rolando solta e ainda passavam carros no meio da multidão aumentando o caos... Enfim, fiquei bastante surpreso com a noite de Lisboa, agradável, segura, animada e barata. Continuará... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros diogotorres Postado Novembro 7, 2014 Autor Membros Compartilhar Postado Novembro 7, 2014 No segundo dia, durante o café, conhecemos mais um brasileiro: o Bruno. Como o mundo é cheio de coincidência, ele também mora no DF (numa Cidade vizinha a minha), trabalhamos no mesmo Órgão, viajamos no mesmo vôo (Brasília/Lisboa), também era a primeira vez dele na Europa e os nossos roteiros se cruzariam novamente em Londres. Como no dia anterior ele (também) foi conhecer o Castelo de São Jorge, neste segundo dia, ele resolveu se juntar ao nosso desbravamento pelo bairro de Belém. O bairro de Belém É neste bairro que encontramos três grandes atrações de Lisboa: Mosteiro dos Jerônimos, Padrão dos Descobrimentos e a Torres de Belém. Na verdade são quatro, afinal é aqui que encontramos os originais Pastéis de Belém . Para chegar ao bairro é muito fácil, tem várias opções como um ônibus direto. Resolvemos ir de trem, pegando a Linha para Cascais, na estação Cais do Sodré. Para chegar a estação, fomos caminhando, passando pelo Bairro Alto e pelo Baixo Chiado. O cais do Sodré é um local próximo ao Rio Tejo, que possui uma das mais famosas vida noturna de Lisboa, devido à presença de restaurantes, bares e boates, além de ser uma importante estação rodoviária, ferroviária, metroviária e fluvial. O bilhete de trem para Belém era bem barato, não lembro o preço exato, mas era menos que 1 euro cada bilhete. Eu não paguei, porque o Lisboa Card permite andar nos trens urbanos a vontade . Detalhe: quem compra um bilhete de ida, é bom comprar logo o de volta, pois na estação de Belém, não vi guichê de venda. Em Lisboa, você valida o seu bilhete ao entrar na plataforma e na volta tem que validar para liberar a catraca de saída da estação. Bom, depois de unas quatro estações, chegamos em Belém.. caminhamos em direção ao Mosteiro de Jerônimos, tirando algumas fotos no caminho Na porta do Mosteiro tomamos um susto pelo tamanho da fila que dobrava o quarteirão de novo: não imaginava que Lisboa recebia tantos turistas!! tudo bem que era um domingo, pleno verão, mas não esperava tanto... como já estava próximo da hora do almoço, resolvemos então passar primeiro na Fabrica de Pastéis e voltar depois, talvez a fila estivesse menor. Experimentando os famosos pastéis Para quem não sabe: o pastel de Nata e o de Bélem são a mesma coisa. A diferença é que o segundo é uma receita original e exclusiva da Fábrica dos Pastéis de Belém. Essa fábrica fica bem próxima do mosteiro. Antes da viagem, nunca tinha experimentado pastel de nata... queria até comprar aquele vendido pelo Habib´s, mas não deu tempo. Então, comprei um lá mesmo em Lisboa, no primeiro dia, logo após o almoço, para comparar com o vendido em Belém. Realmente o de Bélem é bem mais gostoso, mas confesso que não fiquei muito fã do doce, achei apenas legalzinho, nada imperdível. Lá comprei logo 4 por 4,20 euros Depois desse lanche (na verdade almoço, pois já passava das 12h) fomos em direção do Mosteiro, cuja a fila estava bem menor \o/ Mosteiro dos Jerônimos Construído em 1502, este monumento é testemunha da riqueza proveniente dos Descobrimentos Portugueses, uma vez que foi financiada, em grande parte, pelos lucros do comércio de especiarias. A entrada do Mosteiro é 10 Euros, mas você pode receber desconto se adquirir em conjunto com ouros monumentos como o Padrão dos Descobrimentos e a Torre de Bélem. No meu caso foi grátis, pois estava incluído no LisboaCard. O Mosteiro é muito bonito, com arquitetura rica em detalhe. O seu preço individual é um pouco salgado, o ideal é adquiri-lo em conjunto com outros monumentos ou através do LisboaCard. Há uma loja dentro que vende lembrancinhas, mas nada muito barato. Ao lado do mosteiro, tem a igreja cujo acesso é gratuito. Igualmente bonito e grande, é nele que encontramos os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa. Finalizado o nosso tour na igreja, saímos em direção ao Padrão do Descobrimento. Continuará... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros diogotorres Postado Novembro 7, 2014 Autor Membros Compartilhar Postado Novembro 7, 2014 Padrão dos Descobrimentos É um monumento em forma de caravela, inaugurado em 1960, localizado às margens do Rio Tejo, que homenageia as figuras históricas envolvidas nos Descobrimentos portugueses. Esse é o local de onde navegadores portugueses partiam para outros continentes, inclusive a embarcação de Cabral, cuja viagem culminou na “descoberta” do Brasil . O monumento e a sua localidade são lindos, mas naquele dia infelizmente estava passando por reforma (aliás diversos outros monumentos estavam na mesma situação em Portugal). Uma pena pois os andaimes atrapalhou um pouco o visual. Há possibilidade de subir no monumento, pagando-se 3 euros (pode ter desconto se adquirir em conjunto com outros monumentos ou de graça com o LisboaCard), porém o Rogério e o Bruno estavam animados para subir... então caminhamos em direção a Torre de Belém. O jeito foi ficar admirando um pouco o Rio Tejo No caminho, avistamos na margens do rio, algumas caravelas ( não tipo embarcações, e sim animal marítimo) e águas-vivas Torre de Belém Belo monumento que nos remete ao período medieval. Observando a sua arquitetura, podemos perceber influências islâmicas e orientais. Externamente possui decorações ricas em detalhes, com cruzes e brasões de Portugal. Para entrar na torre paga-se 6 euros, podendo ter desconto se adquirido com outros monumentos ou de graça, através do LisboaCard. Para variar a fila também tava muito grande... demoramos um tempinho para decidir se entraríamos... Ainda bem que resolvemos entrar, pois realmente vale a pena a vista que temos lá do alto, tanto do bairro, quanto do Rio Tejo O curioso é que as escadas de acesso para o alto da torre são bem estreitas e apertada... a partir de um determinado andar tem que obedecer o fluxo ou de subida ou de descida, pois o espaço só permite a passagem de uma pessoa por vez... Para garanti a harmonia do trânsito de pessoas, fica um funcionário em cada andar controlando a saída do pessoal, há até um conômetro e um visor indicando se o memomento é de descida ou subida... rolou até um estresse lá de um turista que não queria esperar e ficou discutindo com o funcionário Dentro da torre fora os canhões, não tem nada, compensa mesmo pela vista, fiz até um vídeo lá... http://www.youtube.com/watch?v=5I15NXVaB8M Finalizando o dia Depois da torre, a fome já estava nos atacando... resolvemos não comer lá em Belém por que os restaurantes do bairro eram bem sofisticado $$... Na própria estação do Cais do Sodré possui um supermercado: o Pingo Doce. Lá comprei um sanduíche por 3 euros, Água 1,5 L por 0,99; compramos também, uma lasanha por 7 euros, divido para nós três, para comer no hostel. Chegando no hostel, nos encontramos com mais um integrante do grupo, o Bruno (mais uma coincidência), e a noite saímos para um pub no Bairro Alto que estava bem mais vazio (era uma noite de domingo), mas ainda assim com algum movimento. Continuará... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros diogotorres Postado Dezembro 22, 2014 Autor Membros Compartilhar Postado Dezembro 22, 2014 Sintra No nosso terceiro dia, resolvermos fazer um bate-volta na cidade Sintra que fica 32 Km de Lisboa, localizada ainda na região metropolitana da capital. Essa cidade possui diversas atrações como palácios, parques, praias, castelo e o Cabo da Roca (o ponto mais ocidental da Europa). Achei que um bate volta seria suficiente para conhecer as três principais atrações da sede da cidade e ainda dar um pulinho no litoral. ledo engano, pela quantidade de atrações e pelo clima agradável a cidade merecia pelo menos um dia inteiro... resultado: está na minha lista de cidade das quais tenho que retornar :'> :'> :'> Existem pelo menos uns setes palácios somente na sede, sendo que escolhemos os dois mais visitados Palácio da Pena e Castelo dos Mouros e mais um não tão conhecido, mas que eu considero imperdível: a Quinta da Regaleira. Chegada A melhor opção para chegar em Sintra, partindo de Lisboa, é através de trem que leva em torno de 40 minutos, e é bem barato, em torno de 4 euros, ida e volta (de graça com o LISBOACARD). A oferta de horários é farta, há trens saindo com intervalos menores que 20 minutos. Nos dirigimos à belíssima estação do Rossio, que possui restaurantes, lanchonetes e até mesmo um hostel: Chegamos bem em cima da hora da saída de um trem, o meus amigos correram para bilheteria que tava com uma fila grande, já eu não precisei por que com o meu LisboaCard tinha acesso liberado. Nesse momento presenciamos uma hostilidade do povo português, uma senhora possivelmente irritada pela grande movimentação na estação, gritou: “Turistas do cara#@&!” . Ainda, quando atravessamos a catraca teve um cara que colou no Bruno para passar sem pagar Na pressa entramos no trem, pensando que estava atrasado, ledo engano... esse trem era do horário seguinte, perdemos o que estava saindo, ou seja, em Lisboa os trens são pontuais. Ficamos então aguardando uns 20 minutos, no final foi bom pegar esse trem bem cedo pois garantimos os nossos lugares para ir sentado, pois o trem encheu bastante... Chegando na estação Como já era quase meio dia e visitaríamos no mínimo duas atrações resolvemos fazer um lanchinho numa lanchonete que ficava bem em frente a estação. Eu comprei um café com leite grande, um pastel de nata e uma água de 500 ml por 5,00 Euros, aproveitamos para nos informar onde pegar o ônibus para o Castelo dos Mouros e Palácio da Pena, e como chegar à Quinta da Regaleira (altamente recomendada pela senhora que nos atendeu), então nos encaminhamos para o ponto. Ônibus Turístico de Sintra O autocarro 434 é a melhor forma de circular pelo centro turístico de Sintra. Custa 5 Euros e funciona no sistema Hop-On Hop-Off, ou seja, você pode descer em determinados pontos e voltar para outro, desde que guarde o bilhete, claro Há possibilidade de subir a pé, mas acredite, não vale a pena... o morro é gigante e a caminhada é muito longa... vi bastante gente que estava subindo a pé que se arrependeram e tentaram pegar o ônibus no meio do caminho. Carro também não é muito recomendado se você não for um motorista experiente, pois a pista é bem sinuosa. No ponto, a fila, para variar, era bem grande.... agora uma coisa interessante eles não deixavam o ônibus lotadão, claro que ia algumas pessoas em pé, mas não fica além da capacidade, em que você fica tipo sardinha, como ocorre no Brasil... Tanto é que tivemos que esperar pelo próximo ônibus. A subida é rápida, apesar do engarrafamento na subida... o ônibus para no Centro, no Castelo dos Mouros e tem parada final no Palácio da Pena, donde inicia a sua descida de volta. Castelo dos Mouros Na entrada do Castelo dos Mouros compramos o bilhete combo (castelo + palácio) por 18 Euros. O LisboaCard dá o desconto de 2 Euros em ambos, mas no final acabei pagando apenas 0,50 cents a menos que os meus colegas que não tinha o Card. Há possibilidade de combinar com outras atrações e ganhar pequenos descontos. Este Castelo, assim como o de São Jorge, é apenas ruínas e só tem praticamente as muralhas. Localizado no alto de um morro, é mais um herança da invasão muçulmana em Portugal. Muita gente critica local “só por ser uma muralha” e venderem como Castelo.... Mas na minha opinião, só pela localização que permite que tenhamos uma excelente vista... O lugar é tão alto que fez até um friozinho, com direito a vento forte e gelado, , apesar do sol forte e da cidade lá embaixo está muito quente e confesso que tive medo de subir no ponto mais alto. tive medo de ter vertigem, ser empurrado sei lá E o curioso é que tinha várias crianças lá, correndo e subindo pelas muralhas, achei coragem dos pais permitirem... Na cafeteria comprei um KitKat por 4 Euros. Conclusão: atração imperdível, até por causa do preço, em torno de 8 Euros. Continuará.... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros diogotorres Postado Dezembro 22, 2014 Autor Membros Compartilhar Postado Dezembro 22, 2014 Palácio da Pena Resolvemos ir à pé para o Palácio, pois não valia a pena esperar o ônibus e o Palácio ficava há uns poucos metros acima... bem, pelo menos era no que acreditávamos... A entrada é realmente perto, mas depois tem uma boa subida para chegar no palácio O bilhete individual é bem salgado custa em torno de 12 Euros, o ideal é adquirir em conjunto com outras atrações de Sintra, como fizemos com o Castelo dos Mouros, mas sinceramente, o ideal é não ir ao Palácio da Pena É a atração nº 1 de de Sintra, a mais visitada, porém não gostei de lá. Acho que eles cobram muito caro para o que oferecem (caro mesmos com descontos do LisboaCard e dos combos). Não sei se era a minha expectativa que tava alta ou sei lá, mas é de longe a mais fraca de Portugal e a segunda pior de toda a viagem. Realmente o Palácio é bonito, colorido, com a arquitetura diferenciada e uma bela vista, mas é só isso. Acho muito caro pelo que cobram. Além disso tava passando por uma reforma. Para disfarçar a fome acabamos lanchando lá... surpreendentemente, os preços eram razoáveis comprei um salgado por 2,30 Euro... Quinta da Regaleira Também chamado Palácio da Regaleira, é pouco conhecido pelos turistas, até fica fora da rota do Ônibus 434, mas é uma atração imperdível de Sintra. Foi um dos melhores lugares de toda viagem. Descemos com o ônibus até o centro histórico e fomo em direção a Regaleira seguindo as placas e pedindo informação ao povo. A entrada é 6 Euros (com o LisboaCard tem-se 20% de desconto). O palácio em si não é muito interessante... tem uma arquitetura legal e tal, mas o melhor mesmo é o seu jardim que a principio parece comum, mas não é... Ele possui diversos significados ligados a maçonaria, então é cheio de de grutas e túneis... Recomendo fortemente a visita guiada que custa a partir de 10 Euros. Não fizemos pois tinha horários determinado para os guias e demos prioridade ao Castelo e ao Palácio... Mas me arrependi disso, devíamos ter colocado a Quinta da Regaleira primeiro. Falo isso por que, apesar de utilizamos o mapa, sofremos bastante para encontrar a principal atração do jardim: O Poço iniciático. Embora tenha sido uma grata surpresa., nos quase passamos batido, pois ele está escondido num amontoado de pedra . Sorte nossa o Rogério resolveu subir no amontoado de pedra, pois, naquela altura, estávamos cansado demais, tínhamos já subido em torres que não tinha nada, mas para nossa surpresa ele nos chamou e quando entramos e olhamos nos surpreendemos com o Poço. Fiquei com medo de descer as escadas em espiral que beiram o poço, eram bem mais profundo do que aparentava nas fotos... afinal eram 27 metros de profundidade. Resultados meus amigos desceram, enquanto tentava criar coragem para descer mas não tive, me lembrei que o mapa meio que indicava que os túneis subterrâneos eram conectados ao poço, ou seja chegaria ao fundo sem precisar descer por ele. Então, fui em direção a caverna... cuidado ao andar nas pedras da foto abaixo, pois quando passamos pela primeira vez, presenciamos a queda de um asiático que caiu de pernas aberta, ou seja, machucou bem naquele lugar Entrando no túnel um bréu total, mas finalmente cheguei ao fundo do poço (no bom sentido) Depois de bater as fotos sai e encontrei com o pessoal que estavam me esperando na entrada do palácio (que não é bem um palácio, mas sim uma casa bem grande). Entramos, mas realmente não tem nada de especial nele... apenas uma bela vista para o Castelo dos Mouros e da Pena que fica mais acima. Saímos quando já era mais de 17h, morrendo de fome fomos almoçar num local onde tínhamos visto que o buffet livre era uns 8 euros... a comida era muito boa, repeti alguns pratos, mas o mais diferente foi o strogonoff de Peru. Ainda pedi um cappucino por 2,50 euros. :'> Exausto fomos caminhando para estação, curtindo um pouco mais da cidade. Ah e na volta apareceu um fiscal no trem que solicitou os nossos bilhetes e conferiu numa maquininha eletrônica a validade (no meu caso o Lisboa Card), ou seja não tente dar uma de espertinho, nas cidades que passamos não havia fiscalizações nas catracas, mas em duas, Lisboa e Barcelona, presenciamos o fiscal conferindo os bilhetes no trem/metro. A multa é pesadíssima se você não estiver com um bilhete válido. De noite, o grupo resolveu ir para Hard Rock Café Lisboa, não fui porque estava bem cansado e tava segurando um pouco o $$$ Continuará.... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores Juliana Champi Postado Dezembro 24, 2014 Colaboradores Compartilhar Postado Dezembro 24, 2014 Muito bom seu relato... Continue!! Daqui um mês vou pra la... Anotando várias dicas... Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros mmClarissa Postado Janeiro 9, 2015 Membros Compartilhar Postado Janeiro 9, 2015 Muito caprichado, detalhado e divertido o seu relato, parabéns! Estou começando a montar o meu roteiro Portugal-Espanha e anotarei várias dicas! abraços Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros luz violeta Postado Janeiro 25, 2015 Membros Compartilhar Postado Janeiro 25, 2015 Olá! Muito obrigado pelo relato Passei para dizer que estou em Portugal e posso ajudar quem precisar Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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