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  • 3 meses depois...
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Nossa viagem começou com um vôo atrasado, que era pra sair às 22h e saiu quase 23h por um problema em um banheiro. Ficamos imaginando se era o banheiro que estava próximo aos nossos assentos! A viagem foi tranquila e só não foi melhor porque é impossível dormir bem uma noite inteira em uma poltrona que não reclina muito e que fica próximo ao banheiro e sempre que alguém precisa utilizá-lo de noite, a luz acende na sua cara! Mas antes de descobrir esse problema da luz, eu tinha ficado bem feliz pois no avião dava pra assistir filmes e tinha "Malévola" na seleção, que eu ainda não tinha conseguido assistir!

Chegamos em Lisboa quase 13h (era para chegarmos por volta de 12:15) e o nosso próximo vôo para Madrid saia as 15h. Fomos caminhando pelo aeroporto de Lisboa e nos deparamos com uma fila imeeeensa que estava escrito algo do tipo "passaportes em geral" e uns guichês vazios que era para quem tem passaporte europeu. Todo mundo que estava na fila estava meio perdido e tinha só uns três funcionários andando para lá e para cá que não se comunicavam direito com a gente. Bem, concluímos que se o único jeito de passar para o lado de lá era encarando essa fila, então aquela era a fila da imigração. Após quase 1h na fila (os funcionários passavam de vez em quando gritando os nomes das cidades que os vôos estavam pra sair e passavam as pessoas que estavam na fila que iam para essas cidades na frente das outras) chegamos finalmente na cabine e o funcionário olhou nosso passaporte, perguntou para onde íamos e de onde vínhamos e carimbou nosso passaporte e nos desejou boa viagem. E nem olhou a pasta com os milhares de documentos que levamos! Só deu tempo de ir no banheiro e já fomos para o próximo vôo (nem deu tempo de almoçar, mas também tínhamos acabado de tomar café da manhã no avião! )

O vôo para Madrid também foi tranquilo e aterrisando, pegamos nossa bagagem e... saímos! Achamos que íamos passar por outra fila ou qualquer outra burocracia, mas não foi necessário, graças a Deus. Achamos a saída que dava para o metrô, para irmos para a Gran Via, onde ficava nosso hotel. Tivemos que fazer umas 3 baldeações no metrô, se eu não me engano, e subir e descer com as malas em escadas rolantes e em escadas normais... portanto, amigos, como eu já disse antes, não levem malas grandes se vocês forem pegar o metrô, como nós. Compramos um bilhete para 10 viagens que pode ser usado por duas pessoas. Ao chegar na estação que desemboca na Gran Via, a saída para a direita eram os números dos edifícios pares e a da esquerda, os ímpares. Fomos pegar o papel com o endereço do hotel e descobrimos que.... fomos roubados! Abriram a mochila do meu marido dentro do metrô e tiraram a carteira sem ele perceber, num momento de descuido! E ficamos atônitos pois não percebemos nada, mesmo! E saímos do Rio de Janeiro para sermos roubados em Madrid! Falei com o Rodrigo, o meu marido, que estamos acostumados com os assaltos a mão armada do Rio e não com os furtos da Europa! E como ele não teve muito tempo para se preparar antes da viagem, a carteira dele estava cheia de cartões daqui do Rio (como o cartão do metrô daqui e o ticket refeição do trabalho!) Chegamos no hotel e pedimos ajuda para ligar para os cartões de crédito e bloqueá-los. E ficamos só com o meu cartão de crédito, que o limite é baixo (e estava comigo), com o cartão reserva do travel money (que estava escondido e assim que bloqueou o principal, o reserva passou a funcionar) e os euros em espécie, que também estavam escondidos. Mas o chato é que ficamos sem os cartões de crédito, perdemos os Reais do táxi da volta (do aeroporto até em casa) e o documento brasileiro, além de carteirinha de plano de saúde, ticket refeição, etc, tudo brasileiro! Ficamos chateados pois ia dar o maior trabalho tirar tudo de novo! O hotel nos indicou onde ficava a delegacia e fomos fazer um B.O. Em um momento pensamos em não fazer e ir descansar, mas depois esse documento se fez necessário. Depois dessa jornada, fomos comer alguma coisa, fomos tentar comprar uma nova passagem para Alhambra, com o meu cartão (íamos precisar do cartão de crédito para emitir (mais tarde eu falo sobre ela) e fomos dormir, bem tarde. Comemos uns mini sanduíches e batata frita com molhos diferentes no 100 Montaditos da Gran Via, que é beeem gostoso mesmo e estava quase fechando devido ao adiantado da hora!

Ah! Também voltamos no Metrô e nos informamos sobre o setor de achados e perdidos e a funcionária nos deu um papel com um número de telefone para ligarmos no dia seguinte e nos informar, já que já era bem tarde e era domingo!

 

Caracoleeesss comecei a ler seu relato porque pretendo ir a Espanha nas proximas ferias. Gente, medo da Espanha rsrs ::hahaha::

  • 2 semanas depois...
  • 2 anos depois...
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Gente, que doido! Aparentemente esse meu relato sumiu da minha lista de "tópicos que fui eu quem criei" e também apareceram algumas fotos aí no meio que não fui eu quem fez upload... que estranho!

  • 6 meses depois...
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Boa tarde, amigos

Sou nova nisso... sabe, né??? Marinheiro de primeira viagem. 

Vou para Madri no começo de maio e vi que tem alguns museus como Prado, Reina Sofia e Thyssen que tem dias gratuitos, mas como faço para garantir as entradas gratuitas? Tem como retirar pelo site? As entradas gratuitas são só para curadores e historiadores? 

Gostaria de mais dicas sobre passeios em Madri, obrigada a todos e um ótimo dia. 

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7 horas atrás, Karina Alvarenga disse:

Boa tarde, amigos

Sou nova nisso... sabe, né??? Marinheiro de primeira viagem. 

Vou para Madri no começo de maio e vi que tem alguns museus como Prado, Reina Sofia e Thyssen que tem dias gratuitos, mas como faço para garantir as entradas gratuitas? Tem como retirar pelo site? As entradas gratuitas são só para curadores e historiadores? 

Gostaria de mais dicas sobre passeios em Madri, obrigada a todos e um ótimo dia. 

É só ver no site do museu o dia e horário que é gratuito, ir até o museu e entrar na fila, que costuma ser quilométrica nestes dias gratuitos, não precisa de mais nada, é aberta a qualquer um.

Não dá para reservar antes, a entrada é somente pela ordem de chegada, ou seja, quem chegar primeiro entra primeiro logo, o resto fica na fila até conseguir passar no raio-x para entrar.

E o número de visitantes simultâneos também é limitado, se esgotou a capacidade máxima, tem esperar alguém sair para que novos visitantes entrem.

Quando eu fui no Prado, mesmo num dia em que era pago, um sábado de sol em Maio, a fila para entrar levou uns 40 minutos, mas num dia de entrada gratuita tem gente que relata ter passado até 3 horas na fila só para entrar no Prado.

Então pense bem se vale a pena ficar lá horas mofando na fila só para conseguir entrar naqueles dias de entrada gratuita, se não seria melhor pagar ingresso num outro dia menos movimentado e fazer algo mais interessante do que ficar horas mofando na fila.

Mas se quiser arriscar, e o dia de entrada gratuita não for o seu último dia em Madrid, eu iria até o museu ver o tamanho da fila, se estiver muito grande e demorada e não estiver com disposição de encarrar, você desiste e vai fazer outra coisa e volta no dia seguinte pagando ingresso.

  • Amei! 1
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Em 03/11/2014 em 01:10, debalves disse:

No dia seguinte acordamos e seguimos para a Catedral de Granada. Achei essa Catedral mais clara do que as outras e acho que por isso gostei mais dela. Nós custamos um pouco a achar a entrada, pois quando andamos, através das indicações do mapa, achamos a Catedral, mas primeiramente achamos a saída (alguns turistas estavam saindo por ali) e a entrada ficava pelo outro lado. Como sempre, ficam alguns pedintes na porta... Continuamos, seguimos as indicações do mapa e com um pouco de custo encontramos a Plaza de Bib-Rambla, que não é nenhuma praça que as pessoas comentem que visitaram, mas para mim foi muito importante, pois li um livro que conta a história da guerra civil espanhola, e a história era centrada nessa praça. Fiquei muito feliz em conhecê-la! Seguimos novamente pelo mapa e com muito custo novamente encontramos a Alcaiceria. Não achei nada de mais... Só é um pouquinho interessante em conhecer... Mas muito apertado e com muitas lojas que já perderam a essência da Alcaiceria e mais parece um shopping com muitos produtos chineses! Vimos muitas lojas vendendo ervas para chá e achei muito interessante!

Andando por ali pelas redondezas, sem querer encontramos o “Corral del Carbón”. Tem uma placa na frente explicando que é isso, mas na verdade não explicava muito... Não sabíamos do que se tratava e olhamos só superficialmente (não entramos) e tiramos várias fotos, pois a arquitetura é linda! Estava meio vazio, o que nos deixou na incerteza se poderíamos entrar também. Depois pesquisamos e descobrimos que é da época nazaríe e servia de armazém de mercadorias para vender ali mesmo e também para abrigar os vendedores que passavam pela cidade. Mais tarde no século XVI, os cristãos adaptaram para representações teatrais.

Voltamos para a Plaza Bib-Rambla e almoçamos no Bistrot Granada, um hambúrguer gourmet, bem gostoso! Nesse momento estava um vento, como se fosse virar o tempo... E nós ficamos na praça observando os turistas passarem em fila, junto com seu guia, ou sozinhos ou em pares.

Por ali por perto também vimos uma feira e procuramos um mercadinho para comprar sabonete, pois os que tínhamos levado, por um erro de conta, acabou antes da hora! E em Barcelona, nosso próximo destino, talvez os preços fossem bem mais caros.

Em seguida, nos embrenhamos pela cidade e fomos parar no Parque Garcia Lorca, um parque um pouco distante, de entrada gratuita, que eu li relatos de blogs pessoas que moravam em Granada e que gostavam muito desse parque. Vimos a parte da cidade mais “moderna” e diferente do que vimos nas proximidades de Alhambra. Esse parque não é muito grande e é bem simples. Tinha somente alguns moradores locais passeando na hora que fomos, mas também, não fomos em um horário que poderia ter bastante gente, como por exemplo no final da tarde. A atração principal do parque são as flores e acho que principalmente as rosas. Os canteiros são bem arrumados, de forma que formem desenhos muito bonitos.

Voltamos para as proximidades do hotel com direito a passada em loja que vende artigos de dança flamenca (mas tudo muito caro!). O meu marido ficou falando que tínhamos que ir numa apresentação de dança Flamenca em Granada também (ei, peraí, essa fala tinha que ser minha!) e eu preocupada em ele descansar, pois ele ainda estava se sentindo bem sem energia por causa da gripe/sinusite. Eu estava me dando por satisfeita em ter assistido aquela apresentação de rua na Plaza Nueva. Mas ele me convenceu e fomos em uma apresentação em um local perto do hotel, chamado La Alboreá. Ficamos preocupados pois não reservamos nada antecipado. Mas como chegamos cedo, ainda encontramos lugares disponíveis. O casal de bailaores que se apresentaram, a cantaora e o guitarrista são muito bons também (mas ainda achei os de Sevilla melhores!) e pelo nome deles, parecem que são todos da mesma família! Saí novamente extasiada por ter assistido tanta pasión com alma flamenca e voltamos para o hotel para descansar. Primeiro fomos lanchar e decidimos que seria pizza. Andamos para lá e para cá procurando uma boa pizza e resolvemos ficar numas mesas, numa praça (Plaza Romanilla) perto da catedral com uma estátua diferente de um homem com um burrinho, e nos sentamos nas mesinhas de um restaurante chamado El Aguador. O garçom foi muuuuito simpático e a pizza estava muito gostosa! Só nos arrependemos do lugar onde sentamos que tinha perto uma mesa com quatro senhoras que fumavam acendendo um cigarro atrás do outro, estavam feito chaminé!

Bem, no dia seguinte, era dia de rumar para Barcelona!

 

Para viajar para Barcelona, vimos que de trem levaria por volta de 8h de viagem. O Rodrigo comparou com o avião, que levaria somente por volta de 2h de viagem e o preço era muuuito parecido e comprou as passagens de avião. O chato de se ir de avião é que geralmente os aeroportos são numa parte mais afastada da cidade. Acordamos bem cedo e não conseguimos tomar o café da manhã do hotel (só consegui “roubar” uns pãeszinhos com recheio de chocolate que eram embalados individualmente), fechamos a conta do hotel e pedimos um taxi. Fomos para o aeroporto, mas o táxi foi bem caro, tipo mais de 30 Euros. Neste momento nos arrependemos de ter ido de avião!

Entramos no aeroporto e ficamos meio perdidos em onde fazer o check in, o aeroporto não era bem sinalizado. Entramos em uma fila de check in para Madrid sem querer e atrás do que parecia uma delegação de jogadores de basquete (se eu não me engano da Austrália) e eu fiquei muito nervosa em perder o voo. Percebemos que estávamos na fila errada quando alguém do guichê gritou Barcelona e nós corremos para a fila do lado, que estava minúscula. Fizemos o check in e fomos para uma cafeteria tomar o café da manhã com os pãeszinhos roubados.

Sofremos naquela espera normal de aeroportos até embarcar em um aviãozinho da Vueling, parceira da Iberia, por onde voamos. Não sei o porquê mas nos colocaram em poltronas separadas e pedimos para a senhora que iria sentar entre nós para trocar de lugar e ela adorou, pois não queria sentar no meio, queria a ponta do corredor mesmo! Ela seguiu trabalhando em seu laptop e nós cochilando em nossos lugares.

Ao desembarcar em Barcelona nos deparamos com um aeroporto imenso de cidade grande novamente. Seguimos procurando uma saída ou alguma informação que pudéssemos chegar no centro da cidade e perguntamos em um balcão de informação como chegar ao metrô. Foi quando a atendente, bem simpática, nos informou que existia o Aerobús e por ele poderíamos chegar muito mais perto do hotel, sem ter que trocar de linha de metrô (ele iria quase que direto, com poucas paradas). O preço era por volta de 6 Euros. Ela nos indicou onde teríamos que descer (na Plaza Catalunya) e onde teríamos que pegar esse Aerobús. Como estávamos traumatizados com a história do metrô de Madrid, resolvemos pegar esse ônibus mesmo. E realmente foi muito prático! Compramos os tickets na máquina, subimos no ônibus, colocamos as malas em um compartimento próprio dentro do ônibus e sentamos e olhamos tudo pela janelinha. Ele fez algumas paradas antes de chegar na Plaza Catalunya, a nossa parada, que era a última.

Pegamos nossas malas, descemos do ônibus e ficamos tentando nos encontrar e saber como faríamos para chegar no hostel. Perguntamos a um jornaleiro como fazer pra chegar lá e ele nos indicou e disse que teríamos que andar sete quarteirões. Ahn... ele disse sete?! Resolvemos pegar um táxi, pois estávamos com as malas que nesse momento já pesavam mais do que quando saímos de casa com elas, mas o taxista não quis nos levar e falou que andando, era rapidinho. Resolvemos ir à pé, já que não tinha jeito!

A cidade é enorme, com gente de tudo quanto é tipo e nacionalidade e acho que tive um choque cultural pois estávamos saindo de uma cidade menor e pacata para essa loucura de cidade. Minha primeira reação foi não gostar e me sentir oprimida... mas depois até que eu gostei de lá, sim!

Pegamos as Ramblas e seguimos puxamos nossas malas... E lá é cheio de turista puxando suas malas, portanto não nos sentimos sozinhos! Hehehe. O problema é que o chão não colabora muito e a mala não desliza muito bem... Pior que isso, só se o chão fosse de pedras portuguesas!

No meio do caminho a roda da minha mala prendeu em um buraco e ela caiu, entortando a alça. E eu fiquei com uma verdadeira mala sem alça para carregar! Pìor que isso, só dois disso!

Seguimos em frente, sem dar tempo para o cérebro registrar que estávamos em sofrimento! E chegamos na rua do hostel, finalmente. E acho que nós realmente andamos uns sete quarteirões! Achei que caminhamos uma eternidade... Mas a primeira impressão de quando se chega a um lugar é sempre assim mesmo... depois, caminhar sem as malas para cá e para lá nas Ramblas foi fácil!

Chegamos no Hostal e fomos bem atendidos. O quarto era bem simples e a janela dava para uma parede. Descemos para almoçar e, adivinha?! Achamos um Burguer King perto e foi para lá que nós fomos!

Ficamos no Hostel Fernando, que foi muito bem recomendado aqui no Mochileiros e não nos arrependemos. É simples, mas mais barato do que todos os hotéis de duas e três estrelas que pesquisamos pela internet.

A cidade estava cheia de bandeiras da Catalunha e estava ouriçada com o plebiscito da Escócia, que abria precedentes para eles pedirem a separação da Catalunha da Espanha também.

Almoçamos e seguimos para o Parc Guell, pois como a cidade tem muuuita coisa para se ver, comprei o ingresso pela internet para esse mesmo dia para as 16h, para dar tempo de chegarmos e irmos para lá... Mas depois eu meio que me arrependi, pois estávamos bem cansados da viagem, mesmo que essa tenha sido curta!

Perguntamos no hostel e eles nos informaram onde poderíamos pegar o ônibus para ir para lá (era perto da Plaza Catalunya). Antes, entramos em uma estação de metrô mais próxima e compramos um bilhete (como nos foi recomendado pelo staff do hostel). O bilhete de 10 viagens serve para o casal e ele dá direito a andar de metrô e ônibus também. Fomos para o ponto de ônibus e achamos que ele iria parar ali de qualquer forma e não fizemos sinal. Uma velhinha que estava no ponto fez o sinal em cima da hora e o motorista acabou parando um pouco longe. A velhinha ficou reclamando do motorista e o motorista reclamando da velhinha! Me senti como no Rio de Janeiro de volta! Foi aí que descobrimos que temos que fazer sinal para o ônibus, mesmo na Espanha! Se não me engano, o número do ônibus é 24.

Achei que o trajeto demorou um bom bocado, vimos alguns turistas que também queriam chegar lá descerem antes da hora porque tinham visto uma placa apontando o parque, mas na verdade a placa estava só indicando a direção.

E quando o ônibus subiu, subiu subiu e subiu, eu sabia que estava no caminho certo. Mas achei que poderia ser melhor explicado. Nós só sabemos onde teríamos que saltar do ônibus porque uns dois rapazes orientais ficaram falando que era ali e desceram e nós descemos atrás (e parecia não ter mais nenhum turista dentro do ônibus!)

Encontramos então, ao atravessar a rua, uma das entradas do parque. Na bilheteria as pessoas não conseguiam comprar mais as entradas para a parte restrita do parque para aquele mesmo dia. Pedimos informação e o rapaz nos explicou como chegar nessa parte mais restrita, entrando por onde entramos (e quando imprimimos as entradas, junto tinha um mapa do parque, o que facilitou bastante).

Seguimos (já estava perto da hora de entrar) e pegamos a fila para a entrada da área restrita. Estava um sol de rachar, mas nós não estávamos com roupas adequadas, pois tínhamos viajado de avião com um ar condicionado potente no mesmo dia e quando descemos, soubemos que tinha acabado de chover, então ficamos receosos de colocar roupas mais frescas!

O parque é realmente muito bonito e fiquei encantada com a genialidade de Gaudi. Só passamos por algumas situações meio estranhas, como a turista que queria tirar foto da paisagem, e ficou brigando com os outros turistas (que estavam tirando suas fotos e passeando também) que estava saindo na foto sem querer. Gente estranha!

Passeamos pelo parque todo e voltamos, cansados, para o hotel pelo mesmo ônibus. O ônibus da volta já tinha uma gravação e uma telinha falando o nome dos lugares das paradas (que o da ida não tinha). O mais legal é que o ônibus não tem catraca e as pessoas entram e colocam seus tickets de passagem na maquininha sem problemas! Só vi uma vez uma moça entrar pela porta de trás do ônibus e o motorista ficou reclamando até não poder mais, mas parou no mesmo momento em que ela foi para a maquininha e validou seu ticket. Aqui no Brasil essas coisas não iam dar certo... triste, triste...

Fomos jantar em seguida e o Rodrigo, meu marido, pesquisou um restaurante mexicano, relativamente perto do hotel, para irmos, já que estávamos cansados de hambúrguer e pizza (mas cidades pequenas não tem tantas opções e agora estávamos em cidade grande!). Fomos no Rosa Del Raval. O restaurante é decorado todo com temática mexicana e gostamos muito. A comida estava muito gostosa e o atendimento foi bom. Só achamos engraçado, pois as garçonetes estavam como que forçando a gente a falar inglês, enquanto queríamos falar em espanhol (e elas faziam cara de quem não entendia nada, quando falávamos em espanhol!)

 

Voltamos para o hostel em seguida para descansarmos, pois os dias em Barcelona tendem a ser cheios!

Muito obrigada. 

  • Amei! 1
  • 1 ano depois...
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Oi Débora!! Cheguei só agora no seu relato pq tô programando minha próxima trip

Adorei seu relato, seu estilo de escrever é ótimo, prende a gente, gosto de todos teus relatos aliás! ::otemo::

Pretendo passar por todas essas cidades e queria encaixar Valencia tb mas acho que não vai dar, vou emendar com Portugal e terei 20 dias. To querendo dividir assim: 3 dias em Lisboa, 3 em Porto, 3 em Madrid, 4 em Barcelona, 2 em Granada, 2 em Sevilha e 2 em Albufeira

Meio corrido mas é o que tá tendo::hahaha::

Aproveitando, Feliz Natal e ótimo 2020 pra vc!!

  • Amei! 1
  • Membros
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Puxa, obrigada@Rezzende! Às vezes eu fico achando que não tô agradando tanto com meus relatos, mas continuo escrevendo porque acho que pode ajudar alguém com alguma coisa! Agradeço o elogio e espero que a sua viagem seja top! Quando a gente viaja assim fica com vontade de visitar o maior número de cidades possível, né?! Mas às vezes compensa mesmo conhecer menos cidades, mas curtir mais o momento e tentar voltar depois pra conhecer mais... É muito cansativo se deslocar de uma cidade pra outra...Mas vê o que fica melhor pra você mesmo! Feliz 2020 também!

  • Amei! 1

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