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No mês de março de dois mil e treze decidimos (eu e meu namorado Fellipe) que iríamos viajar no mês de maio. Minha primeira ideia foi o nordeste, pois é um lugar que ainda não tive o privilégio de conhecer. Mas como o tempo que dispúnhamos era bastante reduzido (seis dias), o Fellipe acabou me convencendo a pensar em outro destino. Como sou um pouco confusa e quero várias coisas ao mesmo tempo, Fellipe sugeriu que fôssemos à São Paulo (visita obrigatória) e depois para Curitiba. Na hora, minha reação não foi das melhores, afinal de contas estaria indo para o sul novamente, coisa que tinha dito não fazer mais até conhecer outros lugares do país. Mesmo diante da minha falta de empolgação Fellipe começou a lançar algumas ideias, mostrar algumas fotos, assim, como quem não quer nada. Depois de alguns dias comecei, de fato, a me interessar pela cidade e pelas redondezas. Aí já não tinha escolha: o sul me chamava novamente. Fizemos algumas pesquisas na internet e com alguns familiares que já haviam estado por lá. Depois de muito pensar, e no meu caso escrever e calcular, fechamos o seguinte: Chegada em Curitiba no sábado à noite (dia 25) e saída na quinta feira pela manhã (dia 30). Desses dias, um ficaria destinado a descer a Serra de Trem com parada em Morretes. De lá seguiríamos para Antonina e depois retornaríamos para Curitiba.

Pois bem. Chegamos em Curitiba por volta das 21h, em um voo tranquilo e sem atrasos pela TAM. No aeroporto aguardamos cerca de cinco minutos e embarcamos no ônibus executivo, que nos deixou nas proximidades da Rodoferroviária. Quando descemos (cansados, com fome e com frio) fomos abordados por um senhor que, de forma bastante abrupta, tentou passar aquela velha de conversa do tipo “estou sem emprego e preciso de dinheiro para voltar para o interior”. Não demos muita conversa, até porque estávamos carregando as malas, então ele foi embora. Rapidamente seguimos para o Hotel IBIS que fica por ali (tem outro IBIS que fica no Batel). Fizemos o check in e fomos para o quarto. Como a fome era grande, rapidamente tomamos banho, nos vestimos e saímos em direção à pizzaria D’ João, que segundo pesquisas anteriores, ficava bem perto do Hotel. Já era quase 23h, mas por ser sábado não nos preocupamos em verificar se o local estaria aberto. Que deslize. Quando chegamos à Pizzaria fomos informados que eles fechavam as 23h30mim e que somente estavam atendendo quem desejasse comprar a pizza para comer em casa. Considerando que não tínhamos muita escolha, aceitamos a oferta e pedimos uma pizza pequena, metade de frango e metade de lombo. Depois de uns quinze minutos pegamos a nossa comidinha, pagamos a conta (R$22) e fomos para o Hotel. Lá chegando compramos uma coca cola e fomos jantar. Estávamos sem pratos, sem guardanapos e sem copos para tomar o refrigerante (inexplicavelmente a lanchonete do Hotel NÃO TINHA COPOS DESCARTÁVES), mas aquela pizza foi uma das melhores que comi. Simplesmente perfeita. De barriguinha cheia era a hora de descansar.

Dia 01: Saímos cedo do Hotel, passamos pelo Mercado Municipal e tomamos café em um box bem simpático. Andamos um pouco por lá e seguimos a pé para o Jardim Botânico. Toda descrição que se tente fazer a respeito do jardim será incompleta. O Lugar é lindo, bem cuidado, cartão postal mesmo. Ficamos por lá até umas 10h e fomos até um ponto de ônibus daqueles em forma de tubo. De lá fomos de busão até uma praça no centro da cidade. Nosso objetivo era chegar até a feira de artesanatos e antiguidades, mas a princípio não deu muito certo. Estávamos longe pra caramba e para piorar recebemos algumas informações erradas. Depois de ficar um tempinho vagando pela cidade, decidimos usar o GPS e depois de alguns quilômetros chegamos na feirinha. Andamos um pouco e como estávamos com fome fomos procurar um lugar para comer. Vimos um cartaz do restaurante Mein Schatz Bierhause resolvemos testar. Foi uma excelente escolha. A comida estava muito boa e o lugar é uma graça. Depois do almoço voltamos para a feirinha e compramos algumas coisinhas por lá. Por volta das 14h, depois de já ter visto tudo por ali, saímos à procura de um ponto de ônibus a fim de voltar para o Hotel. Como não encontramos nenhum por onde andamos, resolvemos ir direto para o Parque João e Maria, mesmo sem saber ao certo como chegar lá. Pra variar fomos a pé. No caminho encontramos uma loja da HAVAN e paramos para um descanso e algumas comprinhas. Depois de algum tempo, enfim, chegamos ao parque. Conhecemos o lugar, fizemos a trilha e eis que vem a pergunta: E agora, como é que a gente volta? Saindo de lá só havia o ônibus turístico e nada de taxi por perto. Mais um vez retomamos nossa caminhada e seguimos a pé por alguns quilômetros sentido centro. No caminho encontramos uma estação tubo e de lá pegamos um ônibus até o centro. Como já era noite e além de cansados estávamos com fome, ainda mais depois de tanta caminhada, optamos por ir direto jantar. Descemos do ônibus e andamos mais um quilometro até o Shopping Curitiba. Lá jantamos em uma franquia do outback. Nem preciso dizer que o jantar foi MARAVILHOSO.

Dia 2. O dia estava bastante chuvoso, então tomamos café no hotel mesmo. De lá fomos na chuva até a rodoferroviária e compramos um pacote pela serra verde com a finalidade de descer de trem até Morretes (o almoço estava incluído). O passeio começou na hora certa e por sorte o tempo limpou, rendendo belas fotografias e lembranças inesquecíveis. O passeio é longo, em torno de duas horas e meia, mas é bastante agradável. A paisagem é deslumbrante. Chegamos à Morretes e fomos almoçar. Almoçamos no My House, que fica à margem do rio que corta a cidade. A comida estava divina. Adorei o barreado, comida típica do local, quase passei mal de tanto comer. Como havíamos comprado somente a ida pela Serra Verde, estávamos por nossa conta a partir de então. Andamos um pouquinho pela cidade e pegamos um ônibus para Antonina, outra cidade nas proximidades. Depois de uns vinte minutos estávamos no nosso destino. Passeamos pela cidade, graciosa por sinal, comprei um bocado de bala de banana e fomos até a rodoviária com a finalidade de pegar um ônibus para Curitiba. Esperamos alguns minutos e embarcamos. Chegamos à Curitiba por volta das 19h e fomos direto para o Hotel. De lá saímos para jantar no Shopping Estação.

Dia 3. Esse dia estava reservado para o passeio no ônibus turístico. Infelizmente amanheceu chovendo muito e mudamos um pouco o roteiro. Compramos o bilhete do Onibus, mas ao invés de conhecer os parques, fomos ao Museu Oscar Niemayer. Aproveitamos bastante o passeio, o museu é muito interessante e tivemos oportunidade de acompanhar excelentes exposições, uma sobre Escher e outra sobre Paulo Leminski. De lá fomos até o Bosque do Papa, que é bem perto. Não sei se por causa da chuva ou do frio que eu estava sentindo, não achei muita graça nesse bosque. Saímos de lá e fomos à casa de chá, mas igualmente não gostei muito. Decidimos então retornar para o Hotel para que eu pudesse ao menos colocar um calçado mais quentinho, pois meus pés estavam congelando. Aguardamos por cerca de uma hora e pegamos o ônibus turístico. Fomos para o Hotel e por lá ficamos até anoitecer. Choveu a tarde inteirinha. À noite fomos de taxi até o restaurante Oriente Árabe. Jantar extremamente agradável. Comida muito boa e rodízio diversificado. Depois do jantar retornamos de taxi para o hotel.

Dia 4. Saímos cedo do Hotel e fomos até o passeio público, onde ficamos por algumas horas admirando os bichinhos simpáticos que existem no mini zoológico. De lá fomos para a rua 24 horas, que achei bem desinteressante, e depois passamos pela rua das flores. Almoçamos nas proximidades, em um restaurante chamado Madero. Lugar bacana, mas a comida é um pouco cara. Depois do almoço fomos conhecer a ópera de arame e o parque Tanguá e usamos os bilhetes que haviam sobrado do passeio turístico. A Opera é interessante, mas é um passeio de quinze minutos. O Parque é lindo, muito bacana mesmo. Há uma trilha interessante que leva a um túnel, que por sua vez leva a uma plataforma no meio de um lago. Depois de andar muiiitooo no parque retornamos de ônibus para o centro. Fomos até uma paleteria mexicana que fica atrás do Shopping, onde experimentei o melhor picolé de todos os tempos e de lá fomos andar pelo Shopping estação, que estava pertinho.

No outro dia pela manhã nos despedimos de Curitiba.

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