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  • 2 meses depois...
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Pessoal, fiz a Chapada agora em fevereiro, e o esquema é o seguinte:

 

Hospedagem - O Hostel da Chapada (Alberguista R$ 20,00, não Alberguista R$ 25,00) não é luxuoso e nem moderno, porem o clima familiar e a ajuda dos donos (Juan e Sandra) faz com que vc se sinta em casa. Os passeios (variam de R$ 30,00 a R$ 55,00) são mais baratos do que nas outras agencias, alem de que ajudam o pessoal do albergue a se entrosar.

 

Passeios - As taxas cobradas por algumas atrações são abusivas, (principalmente na Pratinha), porem as atrações valem muito a pena, com destaque para o Morro do Pai Inácio (sem taxa de entrada), a Gruta da Torrinha (uma das mais completas do Brasil) e principalmente o Poço Azul, no qual você pode mergulhar em aguas (geladas) porem tão transparentes que fazem a profundidade de mais de 15 metros parecer acessivel, alem de que o Israel (guia do poço) e a Dona Alice (mãe dele, cozinheira e proprietária da atração) são muito simpaticos e humildes, vale muito a pena conhecer e almoçar na cozinha com ela, ouvindo as receitas do Godo de Banana Verde e do Ensopado de Palma (cacto), o almoço custa só R$ 10,00 e você come a vontade.

 

Os passeios se dividem em roteiros, sendo:

:arrow: roteiro 1 - Rio Mucugezinho/Poço do Diabo/Gruta Lapa Doce ou Torrinha/Pratinha e Morro do Pai Inacio.

 

:arrow: roteiro 2 -Cachorira da Fumaça/Riachinho e Morrão

 

:arrow: roteiro 3 -Poço Encantado/Poço Azul

 

Mais informações acessem o site do Hostel Chapada que tem várias informações e preços: http://www.hostelchapada.com.br/

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  • 1 mês depois...
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Olá amigos,

este é o primeiro relato que escrevo neste site. Neste carnaval tive o privilégio de conhecer a belíssima Chapada Diamantina com suas grutas imensas e cheias de formações diferentes, visuais, poços e cachoeiras maravilhosas. Uma semana foi pouco diante das inúmeras atrações e opções de trilhas longas que a região oferece.

A única crítica é a má fé usada pelos guias no sentido de manipular os turistas para os passeios mais interessantes no seu ponto de vista. Cheguei a ouvir em agências relatos sobre poluição das águas do Poço Encantado devido ao grande volume de chuvas na região, o que não é verdade! Além disso, muitos passeios são fáceis de se fazer sem a presença de guia, dependendo claro da disposição do mochileiro.

 

É isso!

 

Abraços!

Renato.

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  • 1 mês depois...
  • Membros de Honra

Dezembro-janeiro é a estação alta na Chapada. Suponho que a cara Lençóis ajuste seus preços conforme a estação. Pelo menos achei tudo caro lá. Fiquei no Capão, beeeeeem mais barato que Lençóis e ainda não totalmente virada para o turismo.

 

Se for de carro, melhor ainda. Pode pular de atração em atração. O ponto complicado é o perigo de perder as trilhas, as trilhas mesmo, que estão dentro do parque, fora das rotas de carro. Mas vale a pena. Por exemplo, estando em Lençóis ou Capão, pega o carro e vai conhecer o Poço do Diabo, Pai Inácio e Pratinha no mesmo dia. Se for fazer isso dependendo de busão ou trilha, então essas três atrações serão provavelmente tudo que farão enquanto estiverem na Chapada. E a Chapada tem tanta coisa prá ver e fazer que no fim da viagem dá uma pena de ter de ir embora sem ainda ter visto A, B ou C, nem ter feito a bela trilha tal e tal.

 

Mas vi gente de carro que fez do Capão sua visita diária de carro. Chegou numa manhã, dirigiu pruma cachoeira, dirigiu prá vila, tomou umas biritas lá e partiu no cair da noite.

 

Enquanto isso a menos de um dia caminhada, talvez meio dia de caminhada daquela vilazinha, está o belíssimo vale do Paty. Isso sem contar que a trilha é tão agradável que em si é uma viagem à parte. Mas isso exigiria mais preparativos (se quiser fazer sozinho), acampamentos, mochilada... tempo... pensar que do Paty estaria pertinho de Andaraí, mas não poderá ir prá lá e conhecer outra atração porque o carro ficou no Capão. Vai ter de voltar pro Capão, "perder" mais um ou dois dia no regresso, dependendo de até onde o deslumbramento do Paty o sugou vale abaixo e acima, pela esquerda, direita. Paty é um mundo aparte mesmo, cada recanto dele esconde tesouros procurados por muitos trekkers.

 

Então volta ao Capão furioso porque "teve" de sair do Paty sem conhecer o Paty direito e furioso porque isso tudo prá pegar a porcaria de um carro que deixou no Capão...

 

Isso tudo só prá mencionar o mais conhecido. As inúmeras atrações populares. Ainda existem outras, as atrações fora dos roteiros habituais, com um status entre "só trekkers" e "quem sabe vocês turistas no futuro...". Por acidente acabei fazendo uma dessas trilhas, que é Mucugê-Paty pelo Oeste. Meu plano inicial era o "tradicional": Mucugê, Iguate, Andaraí, Paty, Capão. Agora porque ninguém do meu grupo queria fazer um trek com mais de 3 dias, enquanto eu queria um de pelo menos 10, tinhamos escolhido essa trilha Oeste, supostamente mais rápida. Um cara que conhecemos no camping, de Salvador..., disse que conhecia bem o Paty, que estava familiarizado com a Chapada, e talz e que queria fazer a trilha com agente, porque ainda não tinha feito mas seria de grande serventia devido à sua antiga experiência com a Chapada... ai, ai...

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  • 1 mês depois...
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Carla, fiquei 8 dias na chapada em 2005. Fiz os seguintes passeios:

 

- Gruta da Torrinha* e Rio Mucugezinho

- Cachoeira da Fumaça por cima*

- Poço Encantado* e Mucugê

- Poço do Diabo*, Lapa Doce, Gruta da Pratinha* e Morro do Pai Inácio*

- Cachoeira do Sossego* e Ribeirão do Meio

- Cachoeira da Primavera, Salão de Areias Coloridas e Rio Serrano / Tour em Lençóis

- Marimbus, Rio Roncador e Off-road

 

O que não fiz e gostaria de ter feito:

- Igatu e Cachoeira do Buracão (não juntou gente suficiente)

- Rapel na Gruta do Lapão (muito caro)

- Vale do Paty (queimadas...)

 

Os que têm asteriscos são os que considerei essenciais!!

Boa trip!

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  • 3 semanas depois...
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Olá! Estou indo na segunda semana de agosto sozinha e pretendo fazer alguma trilha mais longa. Qual me indicariam? Além disso, gostaria de ficar em um lugar onde pudesse fazer amizades. O que me indicam? E só mais uma coisa... :-) Qto de grana devo reservar pra passar 10 dias tranquila? Valeu! Carol

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  • Membros de Honra

Ana, 10 dias eu sugeriria ficar no Capão. O estilo "alternativo" de sua vila, Caeté-Açú, permite fazer muita amizade. Achei o camping do Seu Dái o mais "solto". Isso se você não se importar com certas "coisas". Mas é fácil, fácil fazer amizade em suas cozinhas comunitárias e fogueiras noturnas.

 

Do Capão você pode fazer o trek para o Paty. Um dia indo, quandos dias quiser lá dentro (muita coisa para ver e caminhar por lá, algumas bem longe, como o Cachoeirão por baixo, o morro do Castelo...). Mais um dia para voltar para Caeté-Açú. Achei a trilha bem fácil, larga e pisada. Mas se tiver receios, contrate um guia em Caeté-Açú mesmo. Não sei quanto custam, desculpe.

 

Do Capão voce pode fazer caminhadas de 1 um dia para várias cachoeiras periféricas, bem como ver a Fumaça por cima. Todos programas de um dia. Fumaça e Purificação talvez as mais longes/difíceis. Fumaça porque a parte inicial é subida acentuada e Purificação porque é longe mesmo e parte da trilha é por dentro do leito do rio, nem sempre clara.

 

Por um certo preço, é possível pagar uns carros e ir para Palmeiras, Pai Inácio, Poço do Diabo, Lençóis...

 

Se mesmo depois disso tudo ainda tiver tempo e quiser andar, tem a trilha de 3 ou 4 dias, depende de você, pela Fumaça por baixo, saindo de Caeté-Açú e indo para Lençóis.

 

Também saindo de Caeté-Açú, pode fazer uma trilha de um dia até a base do Morrão. Meio corrida, mas possível. Se estiver animada e saiu cedo, dá até para subir seu cume, descer e voltar para Caeté-Açú no final da tarde!

 

Eu gastei uns 600 Reais, mas então não negociei nada, emprestei grana prá amigos, comi lasanhas e pizzas famosas no Capão, fiquei quase um mês, fiz um trek mais longo, fiquei em Lençóis uns dias... Acho que se ficar no Capão 10 dias e negociar preço com o camping com antecedência (e moderar na cerveja/pizza/lasanha) consegue ficar lá com pouca grana. Tenho amigos que ficaram lá uns 15 dias com menos de 120 Reais, mas então com muita frugalidade/esperteza.

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  • Membros

Obrigada, Hendrik, mas sem querer explorar, mas já explorando...:-) Vc poderia me dar uma "ajudinha" a começar a traçar um roteiro?(É que comecei a planejar a viagem ontem e ainda estou MUITO perdida...) Estou com a idéia de começar a viagem por Lençóis e depois me extender para os outros picos. Ah! Aumentei minha estadia para em torno de 12 dias, que pelo o que entendi, é o período ideal. Super obrigada desde já! Bjs, Carol

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  • Membros de Honra

Ana

 

Acho que não existe "período ideal" para mochilar tirando, talvez..., o referente ao tempo (verão, inverno...). O período ideal para a Chapada é nos meses que chove menos, o que facilita o trânsito de pessoas, trekkers (outro tipo de "pessoas" - tópico polêmico), carros, etc...

 

Se você gosta de trilhas, de fazer amizades, de saborear manifestações estonteantes da Natureza, então seus 12 dias serão curtíssimos. Fiquei quase um mês e saí com a impressão de não ter conhecido a Chapada. Alguns amigos com que fui e que diziam serem "mochileiros", estavam desejando voltar prá casa depois de 10 dias. Depende da pessoa, então.

 

Traçar roteiros faz parte da viagem. Você bem pode procurar idéias em roteiros já traçados, pedir ajuda, etc, mas sugiro que seja você a decidir o que fazer. Ao traçar um roteiro, você estará se obrigando a pesquisar sobre o local, suas atrações, seus lugares a serem visitados. Acaba se deparando com atrações menos conhecidas (eu não sabia que o Morrão era "escalaminhável" até ter chegado lá...).

 

Quando estou pesquisando lugares para traçar roteiros, acabo "viajando" nesses lugares. Acho isso ótimo, apesar do trabalho extra. Planejar faz parte da viagem, né? saboreie essa etapa também!

 

Lençóis é a cidade que seu ônibus fará parada primeiro, se for de ônibus. Depois o ônibus segue para Palmeiras e dependendo da hora pode ou não ter mais transporte para o Capão. Lençóis é também muito bonitinha e com muita infra. Mais cara também. Dá uma boa sensação para quem visita a Chapada pela primeira vez. De Lençóis, varios passeios podem ser feitos, o que demandaria passar uns dias por lá.

 

Se eu voltasse à Chapada, iria direto pro Capão. MAs se fosse prá Lençóis, passaria o resto do dia andando pela cidade e me preprando para o trek da Fumaça por baixo, comprando coisas de última hora, tentando ver quem está indo e se eu poderia colar no grupo. Sozinho eu não arriscaria, mas então eu sou medroso.

 

Então:

 

Dia 01 - Lençóis. Conhecer a cidade, talvez ir prá alguma cachoeira perto, como a Primavera ou escorrega. Ir atrás de companhia para a Fumaça por Baixo.

 

Dia 02 - Lençóis. Fazer últimas compras, arrumar a mochila, visitar mais algumas cachoeiras, como Cachoeirinha. Tudo pertinho. Continuar atrás de companhia prá Fumaça por Baixo.

 

Dia 03 - Fumaça por Baixo. Sair de Lençóis, tomar um bom banho no Escorrega e atacar a ladeira do Veneno. Vai ser um looooooooooogo e penoso dia. Começar cedinho, de madrugada, porque depois das 12 a Chapada pega fogo e estar no meio daquela looooooooooooooga subida com o Sol à pino é tormento... chegar na Palmital.

 

Dia 04 - Palmital e Capivara. Achei que o acampamento da Palmital era o mais bonito do trek. Coisa de gravura de revista de mochileiro, daquelas que vemos sendo publicadas para seduzir pobres mochileiros de primeira-viagem, para que pensem que mochilar é um conto-de-fadas. Mas acampar no Palmital é isso mesmo. Se não estiver cheio, claro (por isso também é importante sair cedinho...). Chegando no camping, claramente demarcado pela limpeza do local, arme barraca e vá tomar um banho gelado na cachoeira do Palmital, que fica uns 5 minutos de caminhada do acampamento, à direita do mesmo, se você estiver olhando-o de frente. Um poço gelado e uma cachoeira larga, alta e fina. Tão fina que estando debaixo, parece chuva forte. Se o Sol estiver batendo nela, se encante olhando a formação de pequenos e completos... (veja por si mesmo, hahahahaha!). Se não viu, volta na manhã seguinte, espere pelos raios de Sol baterem lá e se ponha debaixo da cachoeira. Assistir um impressionante pôr-do-Sol de camarote e de noite, fogueirinha e comidinha no Palmital. Lajedos expostos nos permitem horas de céus estrelados e muitas estrelas cadentes, se o tempo estiver bom. Boa conversa, se não for na companhia de grupos guiados e guias chatos.

 

Dia 05. Palmital, Capivara e Macaco. Acordar cedinho para ver o Sol nascer. Imperdível. Banhozinho básico na geladíssima Palmital, e ver, se não viu, de dentro da cachoeira com o Sol batendo, os pequenos e completos (biiip) por todo lugar! Inesquecível! Depois, cafezinho. Desarmar e arrumar tudo e descer prá Capivara. Lá vai ter mais banho gelado e muito pinote. A cachoeira tem uma pequena gruta por trás. Ótimo para ficar pensando na vida e curtindo o lugar. Saciada, pegar os trecos e ir prá Macaco. Pessoalmente eu deixaria tudo na Palmital, iria tomar banho na Capivara, voltaria prá outra noite na Palmital e só partiria pro Macaco no dia seguinte, porque de tardezinha é provável que todos os bons lugares da Macaco estejam ocupados... Mesmo assim, da Capivara pra Macaco é perto. É chegar e se instalar. Mais banhos no rio, conversas, céus estrelados...

 

Dia 06 - Macaco e Capão. Looooooogo dia, por isso acorde cedo. Pegar o vale da Macaco e seguir prá Fumaça por Baixo. Pertinhp, coisa de 2 horas. Banhos gelados em seu poço e nas chuva fina que cai (ou grossa, se tiver chovido...). Boas horas de contemplação, deitado numa pedra olhando prá cima. Extasiante! Mas voltar, arrumar tudo (se já não deixou arrumado) e atacar a Macaco. É uma subida looooooooooga e dura. Em alguns trechos terá de usar as mãos e muito cuidado prá subir. No meio do caminho irá achar um pequeno filete de água gelada. Uma benção! se entupa e água e regarregue os cantis. Beba muita água! o Sol deverá estar forte e desitratar alí seria horrível. Chegando no topo, deixe a cargueira na bifurcação e vá ver a Fumaça por Cima. Mais banhos, se tiver chovido o suficiente, e boas horas de contemplação. Voltar, pegar tudo e descer pro Capão. Se instalar num camping. Recomendo o Seu Dái, se não se importar com certas "coisas". Muito descontraído alí. Fácil prá amizades e boas e longas conversas. Sempre alguém num violão. Noites na fogueira, na vila, na barraca...

 

Dia 07 - Capão. Descansar. Dormir e comer muito. Opções caras, mas ótimas, é uma lasanha que tem por ali. E uma pizza vegetariana. A pizzaria só tem dois sabores, mas é A Pizza! Conhecer a vila, que é pequena. Muita gente alternativa, conversa fácil. Caldos de cana, internet lenta prá avisar família que está viva e deixar um post aqui dizendo o quanto está curtindo o local. Opção barata de comida é o PF do Catatau. De higiêne duvidosa segundo as más línguas, mas uma delícia. Mais conversa e sonolência em Seu Dái.

 

Dia 08 - Capão. Ir prá alguma coisa perto, tipo Angélica e Purificação. Aproveita prá ver onde começa a trilha pro Paty. Ir cedo, voltar cedo, as aproveite bem! Na volta, arrumar tudo pro Paty.

 

Dia 09 - Capão, Paty. Sair cedinho e ir pro Paty. Caminhada fácil e muuuuito bonita uma vez que subiu o platô. Mas meio longa, embora não tão longa quanto Lençóis-Palmital (e beeeem mais fácil). Chegue no Paty e leve um choque pela beleza do local. Pode ficar na Igrejinha nessa noite ou se tiver tempo, mais 1 hora até Seu Wilson. Bem abaixo do Seu Wilson tem um lugar prá camping de grátis, no sopé do Castelo.

 

Dia 10 - Paty. Cedinho, subir o Castelo. Boas horas e vistas incríveis do Paty! Voltar e então explorar o vale. Prá cima ou prá baixo, pouco importa. Prá cima tem umas cachoeiras legais. Prá baixo, ótimas trilhas. Apesar de ser estação alta, passamos o dia sem ver ninguém!

 

Dia 11 - Paty, Capão. Cedinho, arrumar tudo e partir pro Capão. Vai ser o dia todo outra vez. Chegar e decidir se fica na vila o resto da tarde ou parte logo prá Palmeiras, dormindo nalguma pensão lá prá pegar o busão no dia seguinte prá Salvador.

 

Dia 12 - Palmeiras. Não sei se o dia 12 está incluso nas férias. Se estiver, pode pegar o busão, parar no Pai Inácio e subi-lo. Descer e pegar o último busão prá Lençóis. Deixar passagem comprada pro dia seguinte pode ser uma boa. Ou então pegar o busão de Palmeiras, descer no Poço do Diabo e ficar umas horas lá. Bons pinotes. Enormes pinotes... pegar o último busão prá Lençóis. Última noite na Chapada. Cervejinha na praça.

 

Dia 13 - Primeiro busão prá Salvador. Voltar com impressão que não viu nada... Poço Azul, Encantado, Morrão, Mucugê, Buração, Cachoeirão, Funis, etc, etc, etc...

 

Bom, Ana, essa é minha SUGESTÃO se fosse pela primeira vez. Ms PESQUISE e decida por si mesma!

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  • 2 semanas depois...
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Oi Pessoal,

 

Cheguei da Chapada dia 30/06 e fiquei realmente encantada com aquele lugar. Evidentemente, 10 dias foram pouco para conhecer tantas belezas naturais. E a verdade é: a gente já sai de lá com vontade de voltar.

Infelizmente, como estamos no inverno, o tempo nublado e meio chuvoso de alguns dias impossibilitou qualquer tentativa de trilha pelo Paty, mesmo a mais curta delas. Restando, assim, mais um bom motivo para voltar lá!

 

Agradeço mais uma vez a todos aqueles que deixaram nesse fórum suas dicas e, em especial, aos amigos Hendrik e LeoCaetano, que responderam às minhas dúvidas e fizeram sugestões que muito me ajudaram a elaborar meu roteiro de viagem.

Da mesma forma como aproveitei as dicas de todos, deixo também o roteiro que fiz a fim de que possa auxiliar a quem queira. Fui de carro e aconselho a todos que tenham disponibilidade a irem também. Aproveita-se muito mais o tempo e os lugares.

 

Saí de Brasília via Barreiras (BR 020/BR 242) e a estrada está excelente. Fiz um roteiro ao redor da Chapada, começando pela parte de cima da BR 242 (caminho de Iraquara), visitando primeiro as Grutas da Torrinha (imperdível), da Lapa Doce (é ao lado da Torrinha e vale a visita) e a Pratinha (com seu rio cristalino e a Gruta Azul, que deve ser visitada até no máximo 14h, para aproveitar os raios de sol na água). Quem quiser dormir na Pratinha, há uma Pousada razoável e o ingresso do local (R$10,00 por pessoa) está incluso na diária da Pousada. No fim do dia, fui ao Pai Inácio. Tem que chegar antes das 17h, senão não sobe. A vista é um show mesmo!

 

Depois segui para o Vale do Capão, lugar super legal. Há pousadas para todos os gostos e bolsos e uma pizza vegetariana fantástica (nada de catchup e mostarda, só mel com pimenta, que é bem exótico). Fiquei lá três dias, hospedada na Pousada Villa Lagoa das Cores, que é muito aconchegante e tem uns quartos com lareira que são uma delícia. Fiz as Cachoeiras da Purificação (não é qualquer carro que chega lá, mas dá para ir a pé), do Rio Preto e da Fumaça por cima (é a mais linda do Capão e tem um pastel de jaca lá em cima que é muito bom). Fui também à Cachoeirinha, que fica pertinho da Vila e é bem bonitinha.

 

Parti então para Mucugê, a fim de visitar os Poços Encantado (manhã) e Azul (começo da tarde). Chegue cedo, porque tem filas muito grandes. Os raios de sol nesses Poços é fantástico mesmo. Vale a pena ver os dois.

No segundo dia em Mucugê, visitei a Cachoeira do Buracão, que fica em Ibicoara (a 100Km de Mucugê). Gente, essa é A CACHOEIRA! LINDA!!! Apesar de ser distante (só entra com guia da associação de Ibicoara), é imperdível. Peça ao guia para levar colete salva-vidas, para poder boiar na correnteza da Cachoeira. Foi o passeio mais legal que fiz...

Visitei também o Projeto Sempre Viva, no qual percebi o quanto a sobrevivência de uma simples florzinha pode inspirar tantos trabalhos científicos e comprovar o quanto é difícil ao homem recuperar o que destruiu.

Quanto às pousadas, estive na Pousada Mucugê, que é um hotelzinho bem sem graça, e no Alpina Resort Mucugê, que de resort não tem nada, mas tem as áreas sociais bem agradáveis, além de um ótimo jantar e café-da-manhã.

 

Bom, daí fui para Lençóis e, no caminho, perto de Andaraí, fiz o passeio do Marimbus (um passeio de canoa num rio bem calminho cheio de pássaros). Parece que o passeio que sai de Marimbus de Lençóis rumo à Cachoeira do Roncador é mais legal. Mas não fiz esse, então não dá para ter certeza...

 

Já em Lençóis, visitei as atrações que ficam por perto, como a Cachoeira da Primavera e o Poço do Diabo. Tentei em vão visitar a Cachoeira da Mandassaia, mas a chuva do dia anterior encheu demais o Rio, impossibilitando a caminhada. Já a Cachoeira do Sossego é uma caminhada bastante puxada pelas pedras no leito do rio, mas tem um escorrega legal na volta pelo Ribeirão do Meio.

 

Em relação às demais cidades, Lençóis é a mais cara, mas também tem a melhor infra estrutura. Há uma exposição de fotos antigas e várias bancas com bijouterias lindinhas no Centro de Desenvolvimento Social (bem no centrinho). Tem muitas pousadas lá, mas não tive tempo de visitá-las. Fiquei tanto no Hotel Canto das Águas, que é primoroso nas áreas sociais (mas não gostei do quarto), quanto na Pousada do Alcino (que eu amei). Ela é caprichada nos mínimos detalhes, quartos bonitos e café da manhã fantástico (feito na hora), servido em uma mesa coletiva, na qual os hóspedes têm a oportunidade de se conhecerem e trocarem experiências. O Alcino dá ótimas dicas de passeios, pois ele é um fã de carteirinha das cachoeiras e sempre está explorando alguma nova...

 

Quanto aos restaurantes, segundo me disseram, a Fazendinha tem comidinha bem caseira e o Neco's Bar tem a melhor comida regional, o que não pude comprovar, porque tem que reservar com 24 horas de antecedência (isso é demais pra mim!). Mas após um dia inteiro de passeio, comer um sanduíche natural no Restaurante Girassol é uma boa pedida; assim como a entrada de berinjela e pães caseiros, antes de um ravioli recheado de carne seca, no Cozinha Aberta Restaurante. E fechar a noite com um Petit Gâteau no Restaurante do Hotel Canto das Águas, ouvindo o som do Rio ao lado, pode ser uma excelente despedida da Chapada. Depois disso, é só ter uma boa noite de sono, colocar as bolsas no carro de manhã e voltar pra casa com vontade de quero mais...

 

Ah, não se esqueça de experimentar o Godó de banana: é simplesmente delicioso!!! E, se possível, vá entre a segunda quinzena de agosto e setembro, que parecem os melhores meses para aproveitar tudo o que a Chapada oferece.

 

Até a próxima viagem,

Carla

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