Membros marcelanuol Postado Abril 3, 2015 Membros Postado Abril 3, 2015 Olá, Lais! belo relato! vou fazer o mesmo roteiro só que "ao contrário" rs tô torcendo pra vc se animar e escrever o final até maio outra coisa.. comprei uma bota igual a sua. ela aguentou o tranco? deu td certo? Citar
Membros laisbarbalho Postado Abril 6, 2015 Autor Membros Postado Abril 6, 2015 Olá, Lais! belo relato! vou fazer o mesmo roteiro só que "ao contrário" rs tô torcendo pra vc se animar e escrever o final até maio outra coisa.. comprei uma bota igual a sua. ela aguentou o tranco? deu td certo? O meu roteiro a princípio era ao contrário também, eu mudei por causa do pessoal que encontrei pelo caminho! A bota aguentou numa boa, e eu continuo usando ela hoje pra fazer trilhas, ainda está inteira! Citar
Membros laisbarbalho Postado Abril 17, 2015 Autor Membros Postado Abril 17, 2015 O dia de hoje se resume em uma palavra: ressaca Só consegui acordar depois de muita insistência da Jess, ainda via o mundo rodando. Passei o dia pulando de um sofá pro outro (pra minha sorte tem vários espalhados pelo pátio). Almocei um macarrão no pub do hostel mesmo, passei a tarde deitada nos pufs passando as fotos pro ipad, mandando notícias pra família, assistindo o pessoal jogar ping pong. A Isa foi com os gaúchos fazer bung jump, tive muita vontade de ir, mas não ia dar certo =D Hoje era o último dia do que sobrou do grupo junto, o resto do pessoal ia começar a se dividir de novo. Eu, Jess, Ray e Rafa iríamos pra MP no dia seguinte via Hidrelétrica, o Bruno, Isa, Miria e Anderson iam começar a Sankantay no dia seguinte. Daqui pra frente cada vez menos gente =( De tarde tomei coragem pra sair um pouco, e fomos ao KFC comer alguma coisa. Em Cusco tem KFC, McDonalds, Starbucks. Nesse dia estava tendo alguma comemoração na cidade, muita gente fantasiada, a Plaza estava lotada. Foi até difícil cruzar ela pra chegar no KFC! Comi alguma promoção que vinha o frango, batata e refri e voltamos pro hostel. Hoje a gente ia se separar de mais um pessoal, de madrugada o Anderson, Bruno, a Miria e a Isa iam começar a Sankantay, e no dia seguinte de manhã nós íamos pegar a van com a agência pra ir a MP, e não iíriamos mais reencontrar o pessoal até o fim da viagem! Mais despedidas... Nós fechamos esse pacote no dia anterior, na mesma agência onde o pessoal fechou a Salkantay. O pacote incluía a ida de van até a hidrelétrica, de lá nós vamos caminhando até Águas Calientes, hospedagem em Águas Calientes (nesse primeiro dia almoço e jantar), café da manhã no dia seguinte e entrada pra MP. Pedimos pra incluir o trem Águas Calientes hidrelétrica, assim nós poderíamos ficar mais um pouco em MP e voltar tranquilo de trem, e não fazer a caminhada Águas Calientes x Hidrelétrica. Esse pacote saiu por 124 dólares, vou procurar o nome da agência pra atualizar aqui depois! Fomos pro bar do hostel beber e nos despedirmos do pessoal. Eles ficaram bebendo até a hora de sair, mas eu ainda não estava 100% recuperada da noite anterior, então fui pra cama cedo! Citar
Membros marcelanuol Postado Abril 20, 2015 Membros Postado Abril 20, 2015 que bom que tá dando continuidade ao relato Citar
Membros LEYPEX Postado Abril 20, 2015 Membros Postado Abril 20, 2015 acompanhando! otimo relato. esse ano com a ajuda de Deus é minha vez Citar
Membros laisbarbalho Postado Julho 1, 2015 Autor Membros Postado Julho 1, 2015 Hoje foi dia de acordar cedo e começar nossa saga rumo a MP! Combinamos de encontrar o pessoal da agência lá no prédio onde ela fica, depois do café fomos pra lá só com a mochila de ataque, a cargueira ficou no locker do Wild Rover (a maior parte dos hostels deixa você guardar, ou então a própria agência que vai te levar). Ficamos um bom tempo lá esperando e nem sinal, ficamos até com medo do pessoal ter ido e ter deixado a gente. Depois de um tempo o rapaz apareceu e nos levou até uma praça onde a van estava esperando, o resto do pessoal já estava lá também. Nosso grupo na van não era muito animado não, sentamos lá no fundão e começamos nossa viagem. Andamos pouco mais de uma hora e chegamos na primeira parada, pro café da manhã. Esse café não está incluso no pacote, tem uma lojinha vendendo algumas coisas e lugar pra ir ao banheiro. Depois de uns 20 minutos seguimos viagem, e aí a coisa começa a ficar tensa. As próximas horas dentro da van são numa estrada estreita e cheia de curvas (mas com um visual lindo!). A estrada dá um pouco de medo, em vários pontos só passa um carro, normalmente é bem no meio da curva, e alguém sempre acaba tendo que dar ré pro outro passar. Eu estava sentada na janela e tinha horas que eu só via o barranco, nem a estrada eu conseguia enxergar. A melhor coisa a fazer é dormir e não pensar muito no que pode acontecer. Paramos pra almoçar num lugar beeeem simples, a comida estava incluída no valor, mas as bebidas não. A entrada foi uma sopa bem aguada, e o prato principal arroz, algo parecido com uma salada e carne. A comida não era muita, pra quem come bem é sempre bom levar uns lanchinhos. Depois do almoço continuamos indo em direção a hidrelétrica, e por incrível que pareça o caminho consegue ficar pior! A estrada que até então era asfaltada vira de terra, e em alguns momentos eu vejo que a roda da van tá meio “livre, leve e solta” no ar, de tão estreito que é o caminho. Eu faria tudo de novo, mas acho que não é pra qualquer um, você tem que confiar no motorista e pensar que ele faz aquele trajeto todo dia e tá acostumado. Por volta de 15:30 chegamos na hidrelétrica, o motorista entregou pra gente um voucher que teríamos que apresentar no dia seguinte pra voltar na van naquele mesmo ponto, e a partir dali começava a trilha. Ele explicou onde era o começou, marcou o ponto de encontro na praça em Águas Calientes pra nos levar pro hostel. A trilha é a maior parte plana, levamos acho que umas 2 horas pra percorrer (tem gente que faz em menos tempo, depende da sua disposição), o caminho é bem bonito, só ir seguindo o trilho do trem, em alguns momentos o trem passa e nós temos que ir pro cantinho pra esperar, mas gostei muito de ter feito essa parte do percurso a pé. Quando você vai se aproximando da cidade, você já vai se apaixonando e vendo o quanto ela é linda. Se tiver mais tempo, aconselho a ficar um pouco lá, nós nem tivemos tempo de conhecer direito, mas tem muitos restaurantes fofos, e a cidade é uma delícia pra caminhar. Chegamos no ponto de encontro atrasadas, o guia já tinha ido levar o pessoal que chegou primeiro pro hostel, então nós sentamos lá na pracinha pra esperar ele voltar e comemos tudo o que a gente tinha levado pro lanche... era coisa doce, salgada, tudo junto, porque estava todo mundo morrendo de fome! O hostel que ficamos era bem no miolo da cidade mesmo, eles mostraram nossos quartos (ficamos cada 2 pessoas em um quarto, com banheiro), e pediram pra descer pro primeiro andar pra janta e instruções pro dia seguinte. A janta (que também estava incluída) teve outra sopa rala de entrada, e a opção de carne, frango ou ovo (acho que era isso). Comi arroz com carne, pedimos uma cerveja pra dividir, e começamos ouvir as instruções, que foram passadas em inglês e espanhol. Tínhamos que acordar pro volta de 4 da manhã pra começar a caminhada e subida pra MP. Era mais ou menos meia hora até a entrada do parque, e depois subir os não sei quantos degraus, o guia estaria nos esperando já lá em cima pra fazer a visitação, depois teríamos um tempo livre pra ver tudo e depois descer e refazer a trilha da hidrelétrica pra encontrar a van que nos levaria de volta pra Cusco. Outra opção era subir e descer de ônibus (o ideal é ir cedo, a fila do ônibus é grande) que custa 10 dólares ida ou volta, ou 19 dólares ida e volta. Eles entregaram o que seria nosso café da manhã, um saquinho com fruta, biscoito, um pão e suco, e fomos dormir pra madrugar do outro dia. Citar
Membros laisbarbalho Postado Julho 13, 2015 Autor Membros Postado Julho 13, 2015 Madrugamos pra começar a subida pra MP. Como você não vai mais voltar pro hostel, já tem que levar tudo. Eu não tinha entendido muito bem na noite anterior pra onde a gente tinha que ir, mas é só seguir o fluxo de pessoas, todo mundo tá indo pro mesmo lugar! Aqui é muito importante levar uma lanterna, a caminhada de Águas Calientes até a guarita de entrada pra Machu Picchu é de meia hora e não tem iluminação nenhuma no caminho. Chegamos lá e tinha uma fila pra entrar, se você chegar antes das 5 tem que ficar esperando, pois só abre às 5h. Depois que você apresenta o documento e passa pela ponte começa a subida. São muitos degraus. MUITOS. Eu comecei a subir, comecei a ficar sem ar, e chegou um ponto que eu vi que não ia mais conseguir. O pessoal ainda insistiu, mas não rolou, eu já estava passando mal. E a única coisa que eu pensava era em como ia descer aquilo tudo de novo. Acabamos indo pro caminho onde passa o ônibus, e depois de muito tentar um dos motoristas me deu carona pra descer. Combinei de subir no ônibus e encontrar o pessoal lá em cima. Cheguei lá em baixo fui pra fila comprar o ticket do ônibus pra subir. Essa hora o dia já estava claro e a fila estava quilométrica! Depois de muito esperar consegui pegar o ônibus, ele leva quase 30 hora pra chegar lá em cima, por causa do horário perdemos o guia, mas mesmo assim deu pra curtir! Assim que você entra tem uma mesa com o carimbo, onde você pode carimbar seu passaporte. Você mesmo que pega o carimbo e faz, não tem ninguém auxiliando não. Mesmo sem o guia, deu pra aproveitar muito. O lugar é lindo, a gente ia parando perto de outros guias e ouvindo as explicações dos lugares que nos interessavam, tiramos muitas, muitas fotos. Lá dentro não tem nada pra comer, a única lanchonete fica do lado de fora, e cobra muito, muito caro. Diz que não pode entrar com comida, mas ninguém revistou nossa mochila. Passamos boas horas lá dentro, e depois tivemos que descer porque não podíamos perder a van. Eu e a Jess descemos de ônibus, e Ray e o Rafa desceram pela escada mesmo, marcamos de encontrar eles lá embaixo. Assim que chegamos em Águas Calientes, fomos dar uma volta e comprar artesanato, enquanto esperávamos encontrar o pessoal pra almoçar. Comemos o “menu del día” num restaurante que tinha perto da onde saem os ônibus, que era próximo a estação de trem também, já que nosso trem saía 13:30. Depois do almoço fomos rapidinho pra estação, já estava em cima da hora, e a melhor coisa que a gente fez foi pagar o trem de volta! Íamos precisar de pelo menos 2 horas pra fazer a trilha de volta pra hidrelétrica, fomos no trem VistaDome, que tem o teto de vidro, lindo, super confortável, dormimos e chegamos lá em meia hora! Encontramos a nossa van e fizemos todo o caminho de volta até Cusco, que pareceu muito mais longo do que a ida! Uma mulher reclamava muito que não tinha almoço (quando compramos avisaram que era almoço e jantar no primeiro dia e café da manhã no segundo dia), mas a situação me deixava tensa, porque o motorista precisava de atenção na estrada e foi uma boa parte discutindo com a mulher, ligando pra não sei quem, no fim ele acabou parando num lugar pro pessoal poder comer, como tínhamos almoçado só comprei uma batata, refri e voltei pra van. Chegamos em Cusco já de noite, ele nos deixou na mesma pracinha onde pegamos a van no dia anterior, voltamos pro Wild Rover, comemos por lá mesmo e fomos dormir! Citar
Membros Jasmini Braga Postado Agosto 4, 2015 Membros Postado Agosto 4, 2015 pfv continua contando pra nós da sua viagem :DDDDDDDDDDDD Citar
Membros laisbarbalho Postado Agosto 11, 2015 Autor Membros Postado Agosto 11, 2015 Nosso último dia em Cusco, e dia que íamos nos despedir da Ray e do Rafa. A partir de hoje a Jess e eu voltaríamos a seguir viagem sozinhas! Depois de tomar café no Wild Rover fomos pro terminal de buses comprar nossa passagem pra Copacabana, enquanto a Ray e o Rafa iam comprar a passagem pra Lima, de onde partiria o voo deles de volta pro Brasil. Depois de rodar dentro do terminal pesquisando preços acabamos comprando a passagem pela Litoral, por 40 soles cada. Péssima decisão, depois explico o porque. A Ray e o Rafa pegaram o ônibus e nós voltamos pro hostel pra fazer o check-out e tirar nossas coisas do quarto, almoçamos por lá mesmo e passamos a tarde passeando pela cidade a pé, gastando os últimos soles que ainda tínhamos e doidas pra chegar na Bolívia pra começar a gastar em bolivianos, muito mais barato. Nas nossas andanças descobrimos uma fanta que é, tipo assim, a melhor que eu já provei! Sério, um dos melhores refris, não sei porque essas coisas não vendem aqui no Brasil! Na intenção de gastar o resto do nosso dinheiro, fomos ao Paddy's, que eles dizem ser o Pub Irlandês mais alto! A entrada dele fica um pouco escondida, o espaço lá dentro não é grande, mas é bem legal, tomamos uma cerveja e pedimos nosso pôster (que até hoje não foi pendurado lá em casa kkkk). Depois disso voltamos pro hostel, pegamos nossas mochilas e fomos pegar o ônibus pra Copacabana. Citar
Membros titoribeiro Postado Agosto 12, 2015 Membros Postado Agosto 12, 2015 Excelente relato! Parabéns! Citar
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