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Olá, Lais!

 

belo relato! vou fazer o mesmo roteiro só que "ao contrário" rs

 

tô torcendo pra vc se animar e escrever o final até maio :D

 

outra coisa.. comprei uma bota igual a sua. ela aguentou o tranco? deu td certo?

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Olá, Lais!

 

belo relato! vou fazer o mesmo roteiro só que "ao contrário" rs

 

tô torcendo pra vc se animar e escrever o final até maio :D

 

outra coisa.. comprei uma bota igual a sua. ela aguentou o tranco? deu td certo?

 

O meu roteiro a princípio era ao contrário também, eu mudei por causa do pessoal que encontrei pelo caminho!

 

A bota aguentou numa boa, e eu continuo usando ela hoje pra fazer trilhas, ainda está inteira!

  • 2 semanas depois...
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O dia de hoje se resume em uma palavra: ressaca

 

Só consegui acordar depois de muita insistência da Jess, ainda via o mundo rodando. Passei o dia pulando de um sofá pro outro (pra minha sorte tem vários espalhados pelo pátio). Almocei um macarrão no pub do hostel mesmo, passei a tarde deitada nos pufs passando as fotos pro ipad, mandando notícias pra família, assistindo o pessoal jogar ping pong. A Isa foi com os gaúchos fazer bung jump, tive muita vontade de ir, mas não ia dar certo =D

 

Hoje era o último dia do que sobrou do grupo junto, o resto do pessoal ia começar a se dividir de novo. Eu, Jess, Ray e Rafa iríamos pra MP no dia seguinte via Hidrelétrica, o Bruno, Isa, Miria e Anderson iam começar a Sankantay no dia seguinte. Daqui pra frente cada vez menos gente =(

 

De tarde tomei coragem pra sair um pouco, e fomos ao KFC comer alguma coisa. Em Cusco tem KFC, McDonalds, Starbucks. Nesse dia estava tendo alguma comemoração na cidade, muita gente fantasiada, a Plaza estava lotada. Foi até difícil cruzar ela pra chegar no KFC! Comi alguma promoção que vinha o frango, batata e refri e voltamos pro hostel.

 

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Hoje a gente ia se separar de mais um pessoal, de madrugada o Anderson, Bruno, a Miria e a Isa iam começar a Sankantay, e no dia seguinte de manhã nós íamos pegar a van com a agência pra ir a MP, e não iíriamos mais reencontrar o pessoal até o fim da viagem! Mais despedidas...

 

Nós fechamos esse pacote no dia anterior, na mesma agência onde o pessoal fechou a Salkantay. O pacote incluía a ida de van até a hidrelétrica, de lá nós vamos caminhando até Águas Calientes, hospedagem em Águas Calientes (nesse primeiro dia almoço e jantar), café da manhã no dia seguinte e entrada pra MP. Pedimos pra incluir o trem Águas Calientes hidrelétrica, assim nós poderíamos ficar mais um pouco em MP e voltar tranquilo de trem, e não fazer a caminhada Águas Calientes x Hidrelétrica. Esse pacote saiu por 124 dólares, vou procurar o nome da agência pra atualizar aqui depois!

 

Fomos pro bar do hostel beber e nos despedirmos do pessoal. Eles ficaram bebendo até a hora de sair, mas eu ainda não estava 100% recuperada da noite anterior, então fui pra cama cedo!

  • 2 meses depois...
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Hoje foi dia de acordar cedo e começar nossa saga rumo a MP! Combinamos de encontrar o pessoal da agência lá no prédio onde ela fica, depois do café fomos pra lá só com a mochila de ataque, a cargueira ficou no locker do Wild Rover (a maior parte dos hostels deixa você guardar, ou então a própria agência que vai te levar). Ficamos um bom tempo lá esperando e nem sinal, ficamos até com medo do pessoal ter ido e ter deixado a gente. Depois de um tempo o rapaz apareceu e nos levou até uma praça onde a van estava esperando, o resto do pessoal já estava lá também. Nosso grupo na van não era muito animado não, sentamos lá no fundão e começamos nossa viagem.

 

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Andamos pouco mais de uma hora e chegamos na primeira parada, pro café da manhã. Esse café não está incluso no pacote, tem uma lojinha vendendo algumas coisas e lugar pra ir ao banheiro. Depois de uns 20 minutos seguimos viagem, e aí a coisa começa a ficar tensa. As próximas horas dentro da van são numa estrada estreita e cheia de curvas (mas com um visual lindo!). A estrada dá um pouco de medo, em vários pontos só passa um carro, normalmente é bem no meio da curva, e alguém sempre acaba tendo que dar ré pro outro passar. Eu estava sentada na janela e tinha horas que eu só via o barranco, nem a estrada eu conseguia enxergar. A melhor coisa a fazer é dormir e não pensar muito no que pode acontecer. ::mmm:

 

Paramos pra almoçar num lugar beeeem simples, a comida estava incluída no valor, mas as bebidas não. A entrada foi uma sopa bem aguada, e o prato principal arroz, algo parecido com uma salada e carne. A comida não era muita, pra quem come bem é sempre bom levar uns lanchinhos.

 

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Depois do almoço continuamos indo em direção a hidrelétrica, e por incrível que pareça o caminho consegue ficar pior! A estrada que até então era asfaltada vira de terra, e em alguns momentos eu vejo que a roda da van tá meio “livre, leve e solta” no ar, de tão estreito que é o caminho. ::ahhhh:: Eu faria tudo de novo, mas acho que não é pra qualquer um, você tem que confiar no motorista e pensar que ele faz aquele trajeto todo dia e tá acostumado.

 

Por volta de 15:30 chegamos na hidrelétrica, o motorista entregou pra gente um voucher que teríamos que apresentar no dia seguinte pra voltar na van naquele mesmo ponto, e a partir dali começava a trilha. Ele explicou onde era o começou, marcou o ponto de encontro na praça em Águas Calientes pra nos levar pro hostel.

A trilha é a maior parte plana, levamos acho que umas 2 horas pra percorrer (tem gente que faz em menos tempo, depende da sua disposição), o caminho é bem bonito, só ir seguindo o trilho do trem, em alguns momentos o trem passa e nós temos que ir pro cantinho pra esperar, mas gostei muito de ter feito essa parte do percurso a pé.

 

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Quando você vai se aproximando da cidade, você já vai se apaixonando e vendo o quanto ela é linda. Se tiver mais tempo, aconselho a ficar um pouco lá, nós nem tivemos tempo de conhecer direito, mas tem muitos restaurantes fofos, e a cidade é uma delícia pra caminhar.

 

Chegamos no ponto de encontro atrasadas, o guia já tinha ido levar o pessoal que chegou primeiro pro hostel, então nós sentamos lá na pracinha pra esperar ele voltar e comemos tudo o que a gente tinha levado pro lanche... era coisa doce, salgada, tudo junto, porque estava todo mundo morrendo de fome! ::lol4::

 

O hostel que ficamos era bem no miolo da cidade mesmo, eles mostraram nossos quartos (ficamos cada 2 pessoas em um quarto, com banheiro), e pediram pra descer pro primeiro andar pra janta e instruções pro dia seguinte.

 

A janta (que também estava incluída) teve outra sopa rala de entrada, e a opção de carne, frango ou ovo (acho que era isso). Comi arroz com carne, pedimos uma cerveja pra dividir, e começamos ouvir as instruções, que foram passadas em inglês e espanhol.

 

Tínhamos que acordar pro volta de 4 da manhã pra começar a caminhada e subida pra MP. Era mais ou menos meia hora até a entrada do parque, e depois subir os não sei quantos degraus, o guia estaria nos esperando já lá em cima pra fazer a visitação, depois teríamos um tempo livre pra ver tudo e depois descer e refazer a trilha da hidrelétrica pra encontrar a van que nos levaria de volta pra Cusco. Outra opção era subir e descer de ônibus (o ideal é ir cedo, a fila do ônibus é grande) que custa 10 dólares ida ou volta, ou 19 dólares ida e volta. Eles entregaram o que seria nosso café da manhã, um saquinho com fruta, biscoito, um pão e suco, e fomos dormir pra madrugar do outro dia.

  • 2 semanas depois...
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Madrugamos pra começar a subida pra MP. Como você não vai mais voltar pro hostel, já tem que levar tudo. Eu não tinha entendido muito bem na noite anterior pra onde a gente tinha que ir, mas é só seguir o fluxo de pessoas, todo mundo tá indo pro mesmo lugar!

 

Aqui é muito importante levar uma lanterna, a caminhada de Águas Calientes até a guarita de entrada pra Machu Picchu é de meia hora e não tem iluminação nenhuma no caminho. Chegamos lá e tinha uma fila pra entrar, se você chegar antes das 5 tem que ficar esperando, pois só abre às 5h.

 

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Depois que você apresenta o documento e passa pela ponte começa a subida. São muitos degraus. MUITOS. Eu comecei a subir, comecei a ficar sem ar, e chegou um ponto que eu vi que não ia mais conseguir. O pessoal ainda insistiu, mas não rolou, eu já estava passando mal. E a única coisa que eu pensava era em como ia descer aquilo tudo de novo. Acabamos indo pro caminho onde passa o ônibus, e depois de muito tentar um dos motoristas me deu carona pra descer. Combinei de subir no ônibus e encontrar o pessoal lá em cima.

 

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Cheguei lá em baixo fui pra fila comprar o ticket do ônibus pra subir. Essa hora o dia já estava claro e a fila estava quilométrica! Depois de muito esperar consegui pegar o ônibus, ele leva quase 30 hora pra chegar lá em cima, por causa do horário perdemos o guia, mas mesmo assim deu pra curtir!

 

Assim que você entra tem uma mesa com o carimbo, onde você pode carimbar seu passaporte. Você mesmo que pega o carimbo e faz, não tem ninguém auxiliando não. Mesmo sem o guia, deu pra aproveitar muito. O lugar é lindo, a gente ia parando perto de outros guias e ouvindo as explicações dos lugares que nos interessavam, tiramos muitas, muitas fotos.

 

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Lá dentro não tem nada pra comer, a única lanchonete fica do lado de fora, e cobra muito, muito caro. Diz que não pode entrar com comida, mas ninguém revistou nossa mochila. Passamos boas horas lá dentro, e depois tivemos que descer porque não podíamos perder a van. Eu e a Jess descemos de ônibus, e Ray e o Rafa desceram pela escada mesmo, marcamos de encontrar eles lá embaixo.

 

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Assim que chegamos em Águas Calientes, fomos dar uma volta e comprar artesanato, enquanto esperávamos encontrar o pessoal pra almoçar. Comemos o “menu del día” num restaurante que tinha perto da onde saem os ônibus, que era próximo a estação de trem também, já que nosso trem saía 13:30.

 

Depois do almoço fomos rapidinho pra estação, já estava em cima da hora, e a melhor coisa que a gente fez foi pagar o trem de volta! Íamos precisar de pelo menos 2 horas pra fazer a trilha de volta pra hidrelétrica, fomos no trem VistaDome, que tem o teto de vidro, lindo, super confortável, dormimos e chegamos lá em meia hora!

 

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Encontramos a nossa van e fizemos todo o caminho de volta até Cusco, que pareceu muito mais longo do que a ida! Uma mulher reclamava muito que não tinha almoço (quando compramos avisaram que era almoço e jantar no primeiro dia e café da manhã no segundo dia), mas a situação me deixava tensa, porque o motorista precisava de atenção na estrada e foi uma boa parte discutindo com a mulher, ligando pra não sei quem, no fim ele acabou parando num lugar pro pessoal poder comer, como tínhamos almoçado só comprei uma batata, refri e voltei pra van.

 

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Chegamos em Cusco já de noite, ele nos deixou na mesma pracinha onde pegamos a van no dia anterior, voltamos pro Wild Rover, comemos por lá mesmo e fomos dormir!

  • 4 semanas depois...
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Nosso último dia em Cusco, e dia que íamos nos despedir da Ray e do Rafa. A partir de hoje a Jess e eu voltaríamos a seguir viagem sozinhas!

 

Depois de tomar café no Wild Rover fomos pro terminal de buses comprar nossa passagem pra Copacabana, enquanto a Ray e o Rafa iam comprar a passagem pra Lima, de onde partiria o voo deles de volta pro Brasil. Depois de rodar dentro do terminal pesquisando preços acabamos comprando a passagem pela Litoral, por 40 soles cada. Péssima decisão, depois explico o porque.

 

A Ray e o Rafa pegaram o ônibus e nós voltamos pro hostel pra fazer o check-out e tirar nossas coisas do quarto, almoçamos por lá mesmo e passamos a tarde passeando pela cidade a pé, gastando os últimos soles que ainda tínhamos e doidas pra chegar na Bolívia pra começar a gastar em bolivianos, muito mais barato. ::lol4::

 

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Nas nossas andanças descobrimos uma fanta que é, tipo assim, a melhor que eu já provei! Sério, um dos melhores refris, não sei porque essas coisas não vendem aqui no Brasil!

 

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Na intenção de gastar o resto do nosso dinheiro, fomos ao Paddy's, que eles dizem ser o Pub Irlandês mais alto! A entrada dele fica um pouco escondida, o espaço lá dentro não é grande, mas é bem legal, tomamos uma cerveja e pedimos nosso pôster (que até hoje não foi pendurado lá em casa kkkk).

 

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Depois disso voltamos pro hostel, pegamos nossas mochilas e fomos pegar o ônibus pra Copacabana.

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