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Usuários Mais Ativos no Tópico

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Dormir numa cama confortável sem estar morrendo de frio foi ótimo! Dormi super bem, acordamos e fomos procurar os meninos pra ir na rodoviária comprar a passagem.

 

Chegamos no hostel deles e eles ainda estavam terminando de ser arrumar (homens! nesse mochilão constatamos que as mulheres sempre se arrumam mais rápido!), fomos andando pra rodoviária, ela fica meio que fora da cidade, você anda um pedacinho até chegar lá. Fomos na empresa TurBus, é um guichê que fica bem no fundo da rodoviária, o sistema deles funciona igual passagem de avião, as primeiras custam mais barato, e vai encarecendo conforme vão vendendo. O Pedro, do outro grupo, conseguiu comprar a passagem dele por 10 mil pesos, quando chegamos lá e pedimos 10 passagens, o rapaz falou que tinha 4 passagens mais baratas (acho que 15 mil pesos) e 6 passagens mais caras (por volta de 18 mil pesos). Resolvemos somar o valor das 10 e dividir, assim todo mundo pagaria o mesmo valor. Passagens compradas, fomos tomar café da manhã. Bem do lado na rodoviária tinha um "café" chamado La Picá Del Perron, paramos ali, mas quando começamos a fazer os pedidos o cara não tinha nada! Só tinha uma meia dúzia de empanadas, chá e suco de laranja... acabamos desistindo e voltamos pra cidade pra procurar outro lugar.

 

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Algumas pessoas queriam fazer o passeio pro Vale de la Luna e Vale de la Muerte, enquanto eles viam os preços nas agências nós fomos olhando e achamos um lugar super legal pra tomar café, o O2 Salon de Té, fica na Calle Caracoles, ele tem vários combos pro café da manhã, que incluíam café ou chá, suco de laranja, pão, ovo mexido, os preços variavam entre 2 e 4 mil pesos, dependendo da combinação. Cada um pediu uma coisa diferente, e todo mundo gostou bastante. O ambiente era bem legal, na frente parecia pequeno, mas eles tem um salão com um sofá e várias mesas na parte de trás que é super gostoso.

 

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Depois de tomar café, voltamos pro hostel e aqui o pessoal se separou. Um grupo foi fazer o tour com a agência, a nós decidimos alugar uma bike e prancha de sandboard pra ir passear pelo deserto. O ckeck-out do hotel era cedo, então arrumamos as nossas coisas e o Hector arrumou uma salinha pra gente guardar as nossas coisas, até os meninos que não estavam hospedados lá puderam deixar as mochilas. Combinamos com ele também de usar o banheiro pra tomar banho quando voltar, como ele não era o dono não podia deixar de cobrar, então o banho "extra" ficou em 2 mil pesos por pessoa.

 

No próprio hostel eles alugavam as bicicletas, tinham 2 opções, uma mais top que custava 4.500 pesos e uma normal que custava 3.000, ambas pra 6 horas de uso. Do lado tinha uma agência que alugava a prancha de sandboard, 4.000 cada por 6 horas, como éramos 6 pessoas, pegamos só 2, porque é trabalhoso pra carregar, e cansa ficar subindo e descendo a duna, então quando um fosse descer o outro descansava. Pra carregar a prancha você precisa ter uma mochila, pra poder passar ela entre as alças.

 

Nós tínhamos 2 opções de lugares pra ir, o Vale de la Luna, que fica a 25km da cidade, ou o Vale de la Muerte, que fica a 8km. Decidimos ir só no segundo, porque era bem mais perto. Pra ir no Vale de la Luna é preciso alugar capacete também. O Hector nos deu um mapinha,e explicou como chegar lá. Nesse ponto aqui é bom deixar claro uma coisa: eu não ando de bike! Nem o Rafa ::otemo::

Só convencemos ele a ir com a gente porque eu falei que não andava e ia ficar pra trás junto com ele.

 

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Andar pela cidade foi tranquilo, tem muita gente de mesmo de bicicleta... pegamos a saída conforme indicado no mapa, o início do caminho é uma estrada asfaltada, passam alguns carros mas são poucos, dá pra ir pelo acostamento tranquilo. Tem uma subida que eu desci e fui empurrando a bike, depois uma looonga descida (eu só pensava que ia ter que subir aquilo ali na volta) e aí a gente chega na entrada da estrada de terra. Essa parte é um pouco mais incômoda, o terreno é irregular, tem partes com areia e a bike derrapa, tava sol, dá pra cansar bastante. A cada metro que a gente andava o Rafa xingava a gente por ter convencido ele a vir junto, a Ray estava mega sorridente pedalando, o Rafa reclamou que ninguém é tão feliz assim andando de bike, ela abriu ainda mais o sorriso, ele mandou um "vai tomar no c*", ela passou do lado dele dele sorrindo mais ainda e soltou um "olha eu tomando no c* e pedalando rápido!"... Essa se tornou uma das várias frases memoráveis desse mochilão! ::lol4::

 

Depois de pedalar bastante, o Bruno já resmungando que queria fazer o sandboad, parou na primeira duna minúscula que viu pela frente e decidiu que ia descer ali mesmo! Subiu com a prancha e ficou lá tentando calçar, e não conseguiu. Tivemos que subir eu e a Jess pra ajudar ele a colocar. A duna quase não tinha inclinação e não deu pra descer direito, então continuamos a pedalar. Pouco tempo depois, o Bruno que estava na frente diz "chegamos", e o pessoal começou a zuar, "chegamos nada, para de brincadeira", mas foi só fazer a curva e avistamos várias dunas. É, realmente chegamos.

 

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Prendemos as bikes com um cadeado que nos forneceram, eles também dão uma bomba pra encher o pneu e uma câmara de ar, se acontecer alguma coisa pelo caminho e precisar trocar, mas por sorte não precisamos usar.

 

É cansativo subir as dunas, você sobe, sobe e parece que nunca chega lá em cima! Tem umas mais distantes, mas não tivemos disposição pra ir até lá. Eu já tinha feito sandboard antes, acho super legal, e ali não foi diferente. Apesar das dunas serem grandes, foi bem tranquilo, levei um tombo muito engraçado, caí de cara da areia! Logo eu que fiquei falando pra todo mundo "se for cair, cai de costas que é mais fácil de levantar!"... Eu tiver que ficar rolando na areia pra conseguir tirar a prancha do meu pé ::lol4::

 

Depois de um tempo o Rafa falou que estava passando mal, provavelmente pelo esforço de andar de bicicleta na altitude (apesar de não ser tão alto, nas subidas de bike eu senti falta de ar, desci e fui empurrando ao invés de pedalar), decidimos voltar pra cidade, mas ele não tinha condições de pedalar. A Jess foi falar com um grupo que estavam fazendo tour por ali se podiam dar uma carona pra ele, o pessoal do carro tinha acabado de chegar, mas um rapaz de moto se ofereceu pra levar ele de volta. Combinamos de nos encontrar no hostel onde nossas coisas estavam guardadas e o Bruno voltou carregando a bike do Rafa.

 

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Chegamos no hostel devolvemos as bicicletas e as pranchas de sandboard, fomos pegar nossas mochilas pra tomar banho, porque você volta realmente cheia de areia! Enquanto o pessoal ia tomando banho e se arrumando, ficamos na área comum conversando com um rapaz que estava hospedado ali, ele disse que era chef, falamos sobre alimentação que era muito cara no Atacama, ele comentou que outros lugares do Chile eram mais baratos, ali realmente era bem caro, falamos que estávamos indo pro Peru, e ele garantiu que lá era beeeeeem mais barato. Disse que o prato brasileiro que sabia fazer era feijoada, super simpático, e depois foi embora porque precisava trabalhar.

 

Como nosso ônibus era às 20h, deixamos nossas mochilas ainda lá no hostel e fomos procurar algum lugar pra comer e passar o tempo. Paramos no El Toconar, um restaurante/bar que sempre tinha música, e toda vez que passávamos em frente parecia estar bem animado. Fica na Calle Caracoles, 330. Por causa do horário ainda estava um pouco vazio, mas pegamos uma ótima mesa no sol (conforme vai anoitecendo, vai esfriando bastante), pedimos umas cervejas e pizzas. A pizza personal tem um bom preço, entre 4 e 5 mil pesos dependendo do sabor, e é bem grandinha, acho que ninguém conseguiu comer a pizza toda.

 

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Enquanto esperávamos a pizza chegar, o garçom chegou com uma tábua com frios, frutas e queijo, e disse que era por conta da casa. Não entendemos nada, aí o chef que conhecemos no hostel apareceu e fez sinal que era um presente dele pra gente, mas ele tinha que voltar pra cozinha... que gesto fofo, gente!

 

Ficamos por lá bebendo até dar a hora do nosso ônibus. Passamos nos hostel pra pegar nossas mochilas e nos despedir do Hector, uma pena que esquecemos de tirar foto com ele! Marcamos de encontrar o pessoal de tinha ido fazer o tour com a agência direto na rodoviária. Chegando lá pagamos a taxa de embarque (que eu não lembro mais quanto foi) e nos despedimos do Chile. Ficamos pouco tempo, mas tive uma ótima impressão, já tenho vontade de voltar pra conhecer mais o país!

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Chegamos na rodoviária de Arica muito cedo, por volta de 5 da manhã, ainda estava escuro. Ficamos um tempinho lá fazendo hora, esperando o dia clarear pra decidir como iríamos cruzar a fronteira pro Peru. Essa fronteira Arica x Tacna você não pode passar a pé, tem que ser de carro ou ônibus. Vimos os preços dos ônibus no terminal, mas não nos interessou muito, fomos pra fora, conversamos com um taxista e ele nos informou que tinha um segundo terminal, só que de carros, que fazem esse trajeto. Chegamos lá e já tinha uma placa com o preço, pelo que vi é tabelado, 3 mil pesos por pessoa. Cada carro cabem 5 pessoas, nos dividimos em 2 carros, o motorista recolhe nossos passaportes, some por uns 10-15 minutos e já volta com o papel da imigração preenchido.

 

A "viagem" de carro não é longa, quando chegamos na fronteira tem um lado só pro pessoal que vem de carro, e outro pro pessoal que vem de ônibus. A fila dos carros é bem menor que a dos ônibus, então vale muito a pena. Primeiro você passa lá pro cara carimbar a sua saída do chile, depois carimba a entrada no Peru e passa no raio-x. Nessa hora rolou uma confusão com uma mulher lá, o cara queria que ela abrisse a bolsa, ela começou a gritar, os caras fecharam a porta de saída, sei que saímos rapidinho antes que eles fechassem a gente lá dentro! hahaha

 

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Ficamos esperando o motorista do carro fazer o processo todo que precisava, e seguimos rumo a Tacna. A paisagem na estrada é bem bonita, no caminho tem um aeroporto, paramos lá pra ver se tinham passagens pra Arequipa, e o preço, mas todos os guichês estavam fechados, então seguimos pro terminal de buses mesmo. Chegando lá fomos comprar as passagens pra Arequipa, tinha ônibus saindo durante o dia, mas como já tínhamos passado horas dentro de ônibus, resolvemos comprar pra de noite e durante o dia conhecer a cidade. Compramos passagens pela Monquegua, 30 soles. Aqui nós nos separamos, o Geo e o Dunga já tinham reservado a Salkantay e precisavam ir pra Cusco, pois se fossem pra Arequipa primeiro não iam chegar a tempo. Eles compraram a passagem pra depois do almoço, e fomos todos procurar algum lugar pra tomar café da manhã. Fizemos o cambio no terminal, no fim dele do lado de fora tem umas pessoas sentadas em frente a uns caixotes de madeira trocando o dinheiro. A cotação foi 2,76, e além disso eles trocavam pesos chilenos e real. Deixamos as mochilas no guarda volumes, 3 soles cada, até às 20h.

 

Pegamos um taxi até o Paseo Cívico, que é a área central da cidade, onde tem a praça, o arco e a catedral. Paramos num café perto da praça pra comer, pedi um "cachorro quente" (pão com salsicha dentro) e tomei uma Inka Kola, tava doida pra experimentar! Tenho que dizer que gostei bastante, é meio doce sim, mas é um sabor bem diferente. O Peru é uma zona de terremoto, em qualquer estabelecimento fechado tem umas luzes de emergência e uma plaquinha dizendo o número máximo de pessoas que podem ficar ali.

 

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Dali fomos dar uma volta pra tirar algumas fotos e nos despedir dos meninos que iam pra Cusco. Foi triste separar o grupo pela primeira vez! Depois que os meninos pegaram o taxi de volta pro terminal de buses, fomos procurar alguma coisa pra fazer. Eu queria encontrar algum lugar com wi-fi, pois era domingo, dia dos pais, e queria ligar pra casa. Decidimos procurar um shopping, perguntamos pra guarda e ela nos indicou como chegar.

 

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Fomos andando pela cidade, ela é bem bonitinha, e achamos o que eles chamam de "shopping". É um mercado no primeiro andar, e no segundo tem uma praça de alimentação, o cinema e uma parte de jogos eletrônicos. Esse espaço comum tinha wi-fi, mas não estava funcionando, A Jess foi perguntar sobre o wi-fi pro rapaz de uma rede de fast food deles, o Bembos, e o menino deu a senha de uma outra rede que tinha no shopping, pronto, conseguimos conectar!

 

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Foi todo mundo ligar pra casa, dar notícias e procurar uma tomada pra carregar os telefones. Acabei comendo no Bembos, tava louca por um hamburguer com batata frita, mas não gostei muito, principalmente por causa do bacon. O bacon deles é estranho, em todos os lugares que comi era do mesmo jeito meio vermelho, com um gosto diferente do nosso. Como íamos passar a tarde inteira no shopping, resolver ir no cinema assistir "Tortugas Ninjas". Então, o pessoal falou que o filme era legal, mas eu dormi o filme inteiro (olha o cansaço batendo!). Depois do filme fomos dar uma volta no mercado, as meninas compraram casacos por preços bem bons, em torno de 25 soles, comprei uma calça jeans que foi 25 ou 30 soles, o mercado tinha uma área de freeshop com bebidas a preço ótimo, só não sei exatamente como funciona pra comprar ali.

 

Como ainda tínhamos tempo, fomos pra parte onde tem os jogos. São aqueles jogos eletrônicos igual tem em qualquer shopping por aqui, você carrega o cartãozinho e vai passando nas máquinas e jogando. Lá tinha um daqueles bate-bate, só vimos crianças dentro, mas como não tinha altura máxima, só mínima, fomos todos pra lá! Nos dividimos no carro, e o combinado era todo mundo bater na Jess!! Foi mega divertido, o pessoal todo parou pra ver a bagunça que estávamos fazendo! Ficamos um tempo ali jogando, tinha um cara gatinho fantasiado de coelho, tiramos foto com ele =)

 

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Quando estávamos indo embora, na saída mas ainda dentro do "shopping", tinha uma barraquinha vendendo um pão com linguiça muito bom! Eu não quis porque já tinha comido muito, mas o pessoal que comeu ali disse que foi o melhor pão com linguiça EVER!. A Isa comprou um pra viagem, e no ônibus o pessoal ficou querendo comprar o dela pelo triplo do valor hahahaha

 

Deu a nossa hora, pegamos o taxi e voltamos pro terminal de buses. Pegamos nossas mochilas e ficamos aguardando o horário do ônibus. Em todos os terminais vc tem que pagar a taxa pra embarcar, e os banheiros de todos os terminais são pagos também. É sempre bom ir ao banheiro antes dessas longas viagens, não precisei usar o banheiro de nenhum ônibus, mas nem sempre eles estão abertos! Foi o melhor ônibus de toda a viagem! A maior parte dos ônibus que pegamos eram "bus cama" de 4 fileiras no segundo andar, esse era no primeiro andar, 3 fileiras e a poltrona era quase uma cama! Super confortável.

 

Dormi a viagem praticamente toda, e não via a hora de chegar em Arequipa, pra ficar no primeiro Wild Rover da viagem!

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Enquanto escrevo o restante do relato, deixo aqui um vídeo com os melhores momentos da nossa trip.

 

Dá pra ter uma idéia dos lugares por onde passamos, e de como foi divertido fazer a viagem em tão boa cia!

 

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Boa Noite,

 

Parabéns pela descrição da viagem, estou aqui lendo o relato e imaginando todo o sentimento que essa viagem proporciono para todos vocês, o seu relato está me ajudando a montar o meu trajeto e ir me preparando, estou querendo ir no segundo semestre de 2015.

 

Abraços e no aguardo do restante !

 

::otemo::::otemo::

  • 3 semanas depois...
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Chegamos em Arequipa cedinho, por volta de 7 da manhã. Mesmo nossa reserva sendo pra mais tarde, fomos direto pro Wild Rover já fazer o check-in e deixar a mochila. Chegando lá eles te dão a pulseira do hostel, mas o quarto só fica disponível depois das 14h. Tem um armário pra você deixar a mochila, uns lockers pequenos onde você pode deixar o telefone carregando, e depois que está com a pulseira já pode usar todas as instalações. É importante apresentar o passaporte/identidade e o papel da imigração, foi o único hostel que pediu esse papel. Um pessoal foi tomar banho, e aproveitamos pra colocar as roupas com quilos de terra do deserto pra lavar! Lavamos no próprio hostel, 6 soles o quilo, mas não vale a pena, na rua você encontra em vários lugares por 3 soles o quilo, e entregam mais rápido. Ficamos num quarto grande, acho que pra 20 ou 22 pessoas (queríamos ficar todos no mesmo quarto) e a diária era 19 soles.

 

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Depois de nos organizar, saímos pra conhecer a cidade. O hostel fica a 3 quadras da plaza de armas, e tem muito comércio ao redor. Fomos tomar café da manhã, o pessoal foi todo pro McDonalds e a Jess e eu paramos no Starbucks. Nos encontramos depois do café, e o pessoal queria visitar alguns lugares turísticos, e eu e a Jess queríamos só passear pela cidade. Nos separamos e combinamos às 14h no hostel pra irmos almoçar.

 

Arequipa é uma cidade mega gostosa de se andar, tem vários centros comerciais, num desses a Jess resolveu fazer a unha (tá achando que vida de mochileiro é fácil?), foi 10 soles pra fazer a mão, e andando por essas galerias achamos alguns estúdios de tatuagem, durante a viagem a Jess já vinha falando sobre fazer uma, e resolvemos entrar pra conversar e ver os preços. Ficamos de decidir e voltar depois, e fomos encontrar o pessoal pra almoçar.

 

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Quando chegamos no Wild Rover nossas camas já estavam liberadas, subi com a mochila, deixei as coisas e saímos pra comer. No mesmo lugar onde tem o starbucks, tem uma mini praça de alimentação onde também tem KFC e Burguer King, resolvemos comer por ali mesmo. Achei o sabor do KFC bem parecido com o daqui, mas não vi as refeições prontas, só os sanduíches, wraps e balde de frango.

 

Conversando com o pessoal sobre a ideia da tatoo, o Anderson e o Bruno falaram que tinha visto um outro estúdio, e que tinham marcado de ir lá de tarde. Já tínhamos uma noção do que queríamos fazer, passamos o almoço dando uma olhada na internet e procurando inspirações. Assim que acabamos o almoço fomos pro estúdio.

 

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O local que eles viram fica na mesma galeria onde tínhamos o primeiro estúdio, mas o tatuador que trabalha lá, o Jonathan, era muito mais atencioso. Conversamos, fechamos os preços e fomos fazer a tatoo! A Jess foi primeiro porque já sabia como seria, eu ainda estava procurando uma fonte pra minha. Enquanto isso o Bruno e o Anderson iam definindo o que eles queriam tatuar. A da Jess foi bem rápida, foi na costela, no fim decidimos tatuar a mesma palavra, Wanderlust, pois era algo que simbolizava bem o nosso mochilão e essa vontade louca de viajar e conhecer lugares e culturas novas. Logo depois fiz a minha, super tranquila também, foi pequena, e já tenho outras 2, então a dorzinha não incomodou. Fiz a minha no pulso =).

A da Jess foi 50 soles e a minha 70.

 

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Nesse meio tempo chegou um amigo do Jonathan lá, os meninos começaram a comprar cerveja, e aí sim aquilo virou uma bagunça ;). O Bruno ia fazer uma na perna com umas imagens incas, quando ele começou a fazer o desenho saímos pra comprar pisco, porque o Bruno queria beber algo mais forte que cerveja. Andamos até a Plaza de Armas num mercado, compramos uma garrafa de pisco e voltamos. Ele já tinha começado a fazer a tatoo e a cara dele era de muita dor! Bebeu o pisco, nessa hora o tatuador já tava tomando cerveja que o amigo dele trouxe, ficamos lá por mais um bom tempo enquanto ele terminava.

 

Terminada a tatoo, do Bruno era a vez do Anderson... e aí começaram as desculpas. 'Tá tarde, não sei ainda o que vou fazer, amanhã a gente volta"... enrolou e não fez! rs Os meninos convidaram o tatuador e o amigo dele pra irem mais tarde pro bar do Wild Rover beber com a gente.

 

Saímos de lá já tarde, paramos pra comer alguma coisa e fomos pro hostel. Os bares do Wild Rover tem a fama de serem super animados, e essa era a noite de Drinking Games! O bar fica logo na entrada e é aberto ao público, e você com a pulseirinha eles só anotam o nome e número da cama, e você vai pedindo, pedindo... Minhas contas do wild rover foram todas astronômicas! Hahahaha

 

Tomei banho e desci, o resto do pessoal estava terminando de tomar banho e se arrumar, conheci um americano e fomos jogar Beer Pong... gente, como eu sou ruim! Bebi a garrafa de cerveja inteira! kkkk. A Ray jogou com ele depois e foi bem melhor do que eu, conseguiu ganhar (mas bebeu a garrafa quase toda também).

 

Pouco tempo depois o Jonathan e o amigo chegaram, o resto do pessoal desceu, ficamos ali do lado de fora bebendo (tinha Brahma no Peru ¬¬) e conversando. Como era uma segunda feira, o bar não estava tão cheio.

 

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Lá pelas tantas resolvi entrar efetivamente no bar, e a essa hora já estava bem animado. Adivinha quem nós encontramos? Os vizinhos, lá do Atacama. Descobrimos que eram um grupo de 5 amigos gaúchos que estava fazendo um mochilão. Quando cheguei no bar vi que tinha um drink chamado Wild Rover shot! Pedi um e adorei! Sério, fiz todo mundo provar isso ao longo da viagem hahaha. É uma mistura de Jameson com Bailey's, mesmo que eu não gosto de whisk adorei porque o sabor não fica forte. A noite foi bem divertida, o DJ tocou música brasileira (adivinhem o que?), o pessoal estava todo bem animado, mas perto de 1 da manhã eles acenderam as luzes e colocaram todo mundo pra fora =(

 

O pessoal protestou, ficou triste, mas não teve jeito, o pub ia fechar. Solução? Fomos pra rua! Eu e a Jess saímos com os vizinhos, e aqui entra um detalhe muito importante: como eu ia ficar só no hostel, meu passaporte e o dinheiro ficaram todos no locker do quarto, se acontece alguma coisa eu tava ferrada! Sei que saímos, entramos em pelo menos 3 baladas diferente e ninguém me pediu nada, curti a noite toda e voltei pro hostel com dia clareando (dormir pra quê?).

 

Nessa noite eles não deviam nem me cobrar diária, pq minha cama nem desarrumada foi!

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