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15ºDia – 16/Maio * La Paz > Oruro

 

Acordamos cedinho para irmos à tal feira, café tomado e lá fomos nós. A coisa toda é uma loucura rs a calle Llampu é uma avenida larga, uma das principais do centro, e fica tomada por “barracas” com vendedores de jaquetas e seus enormes sacos, um grudadinho no outro e em alguns lugares os ‘modelos’ ficam pendurados na parede, o trânsito na rua continua como se nada estivesse acontecendo, você encontra diferentes tamanhos, cores, modelos e preços...tem jaqueta de B$30 a B$170 e ainda deixam experimentar rs.

 

Meus irmãos conseguiram comprar o que queriam por R$20. Pelo menos estavam a salvo no Salar. Voltamos para o hostel e de lá direto para a rodoviária (B$10 táxi) queríamos pegar o ônibus das 10h, nos informaram que havia ônibus para Oruro de hora em hora (e realmente há), perguntamos no guichê de informações quais as melhores empresas e nos indicaram a Aroma e a Naser, fomos pela Naser pois a Aroma só tinha o próximo ônibus para às 11h.

 

Ah! Fica uma dica, não perguntamos em La Paz logo que chegamos sobre o trem Oruro > Uyuni, na verdade estava no nosso roteiro fazer La Paz > Uyuni direto via ônibus (12h – B$240 – Maya) mas depois da experiência Nazca > Cuzco e relatos de que a 2ª metade da viagem era meio “traumática” devido às péssimas condições da estrada decidimos (um pouco tarde é verdade) pelo trem. Tarde porque não havia mais passagens à venda em La Paz (eles limitam as passagens) nos disseram que talvez a conseguíssemos em Oruro. Resolvemos arriscar.

 

Na rodoviária compramos as passagens (B$25 + B$1,5 taxa de embarque), pegamos assentos na parte superior e o que tudo nos pareceu o ônibus estava em bom estado e vazio, porém foi enchendo no meio do caminho, como já foi dito aqui no Mochileiros, você pode pegar o ônibus fora da rodoviária caso não queira pagar pela taxa de embarque. O ônibus encheu e junto dos passageiros veio também vários vendedores de empanadas à bijouterias, isso porque pegamos uma das melhores companhias, exceto por isso e o som (tanto da tv quanto do rádio) estar super alto, a viagem foi tranqüila, 3,5h depois estávamos em Oruro; como Oruro não estava no nosso roteiro não tínhamos indicações de hostels e aí começou nossa peregrinação. Pegamos um táxi (B$10) da rodoviária até a estação de trem, lá fomos informados que a bilheteria estava fechada mas que ainda haviam passagens (13 assentos) na classe intermediária (Saloon – B$41) mas que para comprarmos teríamos que chegar na bilheteria às 6h (detalhe, ela abre às 8h) do dia seguinte senão só sobraria a classe popular. Sem passagem fomos procurar hostel, mais de 1h depois, cansados e com fome e sem muita opção ficamos no hotel Galáxia a paulada da viagem rs B$120, os outros hostels ou não tinham vagas ou condições de uso de tão velhos e mal cuidados. Quanto ao Galáxia nada a reclamar pelo contrário, super recomendado, quartos impecáveis, aquecedor, água super quente, TV à cabo, café da manhã ótimo. Estadia fechada, saímos para ‘almoçar’; a parte 'baixa' da cidade é simples, inclusive esse hotel fica em frente de um tipo de feirão de barracas que vendem absolutamente tudo, roupas, material escolar, comida, sapatos...louco rs; já a parte ‘alta’ parece outra cidade, organizadinha, limpa, cinema; almoçamos em uma hamburgueria super arrumada, parecíamos que estávamos em outro país rs; hambúrguer com fritas (com direito a salada), empanada de queijo e refrigerante por B$19.

 

De lá fomos atrás de uma confeitaria, queríamos algo doce que não fosse os bolos super mega confeitados e os sorvetes (estava um baiiita frio) que havia no lugar. Em meio a nossa procura tivemos uma agradável surpresa, a cidade estava ‘cheia’ (daí descobrimos porque tivemos dificuldade em achar hostel) pois naquele dia haveria ensaio do carnaval; Oruro é famosa pelo seu carnaval.

 

Adoramos! Valeu os “perreios” da chegada, nem precisa dizer que o carnaval deles nada tem a ver com o nosso...mas como toda demonstração folclórica tem seu encanto. As “escolas” são representadas por diversas cidades e/ou vilarejos. A música é animada e as fantasias em alguns casos bem trabalhadas. Muuuuito legal. Assistimos tudo até o final e voltamos para o hotel...no meio do caminho paramos em um mercadinho – Mini Market Delícias – uma espécie de mercadinho empório rs a dona é uma simpatia, conversamos um pouquinho (ela nos “apavorou” mais um pouco sobre o frio no Salar rs) e quando estávamos indo embora o casal que viajava com a gente nos ligou dizendo que tinham encontrado um café expresso, pois é, ainda aqui continuava minha saga por um café decente, aqui eles diluem o café (tipo Nescafé) em uma ‘bacia’ de água, o que para mim não é café aqui e em lugar nenhum rs “corri” para lá – Pizzaria Bravo’s - mas infelizmente o expresso só existia no cardápio, a máquina estava quebrada...na falta do expresso tomamos um capuccino bem mais ou menos rs.

À noite acessei a internet (B$3/1h), tomei um banhão e fomos dormir...

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16ºDia – 17/Maio * Oruro > Uyuni

 

Às 5:50h os meninos (cavalheiros rs) foram à estação para tentar comprar as passagens, foram os 3º na fila. Passagens compradas voltaram para o hotel tomamos café e ficamos aproveitando a ‘mordomia’ até a hora do check out. Malas no depósito fomos enrolar na cidade até o horário de saída do trem às 19h.

 

Fizemos uma horinha na pracinha, almoçamos no Bravo’s Pizza um spaghetti imenso e delicioso + refrigerante por B$29, depois tomamos um sorvete (B$3 – 1 bola) e fomos dar uma voltinha no tal shopping de barracas. 18:15h estávamos na estação, a príncipio não nos deixaram entrar nos vagões com as mochilas, enrolamos um pouco perto do vagão e por fim o controlador nos deixou entrar. Ficamos com receio de ‘despachar’ as mochilas por dois motivos...um é que o vagão de bagagens era um amontoado de coisas, de cobertores à cargueiras sem controle ou organização nenhuma e segundo que esse trem faz uma parada em Uyuni seguindo para Villázon, tememos ficar sem nossas bagagens até eles as acharem (ou não) no meio daquele amontoado de coisas...

 

Nos vagões há espaço de sobra para as mochilas, mas chegue antes para garantí-lo. A viagem foi tranqüila, o trem é confortável e limpo, o que nos foi “estranho” foram as pessoas ‘jantando’ antes da partida rs frango cozido com arroz, ovo cozido, tomate, empanadas enfim...mas é um costume local, eles abrem suas marmitas frias e a comem em qualquer lugar e hora (o vi fazerem antes das 7h da manhã); antes de desligarem as luzes e ligarem a calefação passaram dois filmes, um funcionário passou limpando o corredor depois da ‘janta’ rs e tentamos dormir. Às 2:15h da madrugada o trem nos deixou na estação de Uyuni - detalhe, eles praticamente nos expulsaram do trem, apagaram as luzes e começaram a andar com o trem, se estivéssemos com nossas bagagens no outro vagão com certeza tínhamos ficado sem elas.

 

Na estação nenhum “oferecedor” de hostel à vista rs, os meninos se propuseram a sair (naquele baiiita frio) para procurar hostel mas como temíamos não havia muitos abertos, na verdade apenas um que cobrava um “absurdo” por suas acomodações mais ou menos...B$80. Resolvemos que iríamos ficar na estação mesmo, já se passavam das 3h da madrugada e nos disseram que as agências abririam às 6h; queríamos partir para o Salar naquele mesmo dia.

 

Estávamos lá todos amontoados rs no hall (quentinho) da estação quando o funcionário disse que se fóssemos esperar teríamos que ir para a sala de espera...terror total, a tal sala de espera era um cômodo imenso sem absolutamente nada, a não ser um banco quebrado, com um pé direito super alto o que o deixava estupidamente gelado. Alguns locais dormiam enrolados aos seus cobertores poeirentos rs não agüentei meia hora, surtada :oops: paguei os B$80 para cochilar no hotel Lucia “explorador” rs.

 

Com isso fica a dica. Se for pegar o tal trem, reserve antes o hostel. Se reservados eles costumam inclusive te buscar na estação senão te esperam acordados no hostel.

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17ºDia – 18/Maio * Uyuni > Salar

 

Às 7h os meninos foram atrás da agência, que na verdade só abriria às 8h. Às 8:30h confirmamos nosso passeio pela Cordilhera (B$85 + B$45 das entradas e US$5 do saco de dormir), tomamos café e tentamos tomar banho mas sem sucesso, o ‘hotel’ estava sem água quente, o casal que viajava com a gente reclamou e conseguiu B$20 de volta pela ‘mentira’ rs.

 

Saímos para comprar umas comidinhas para a viagem, fazer algumas ligações e esperar nosso guia para partirmos. O guia se atrasou, não só ele mas os de quase todas as agências...a cidade estava sem gasolina para encher os tambores reservas dos jipes.

 

Saímos às 12:30h (meia hora de atraso só), Noel seria nosso motorista, guia e cozinheiro. Fomos só nós 5 super confortáveis no jipe. A primeira parada foi em uma cidadezinha onde se vende uns artesanatos, existe um museu (gratuito e sem graça rs) e você conhece o processo de extração de sal de algumas famílias autorizadas...5min depois começamos a travessia pelo Salar. Surreal. Inacreditável. Por instantes parece que o mundo sumiu rs e tudo embranqueceu. A 1ª parada no Salar é na Isla del Sol, a ilha dos cactos gigantes, da terra do nada direto para uma fase do Super Mario rs. Amei!!

 

Noel preparou nosso almoço (não sei se era a fome mas estava ótimo rs), quinua cozida, bife, salada de tomate e pepino, refrigerante e banana de sobremesa. Pagamos a entrada da ilha (B$15) e subimos para tirar fotos. Só aquilo ali já ‘pagou’ a ferroviária gélida e o hotel fubeca rs. Da Isla partimos para o hotel. Ah! Antes do vilarejo dos artesanatos visita-se o cemitério de trens.

 

Pela Cordilhera fica-se no hotel de sal - uns amigos nossos que foram pela Oásis (e gostaram) disseram não terem ficado mas tinham a mais uma visita à umas cavernas. O hotel é um alojamento, bem organizado e limpinho (apesar do chão ser de uma areia de sal), confortável e quentinho.

Ficamos nós cinco em um quarto e pagamos B$10 por um banho super quente e forte. Sucesso!

 

O jantar foi um sopa de cebola, frango assado com batatas e refrigerante (pago à parte B$15 – 2litros). Como havíamos chegado mais tarde no hotel deixamos nosso chá da tarde para depois do jantar. Quentinhos fomos para cama e dormimos super bem e quentes (nem precisamos usar o saco de dormir)

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18º Dia – 19/Maio * Salar

 

Acordamos cedinho, tomamos café e seguimos para o mirante para vermos um dos vulcões da região ainda em atividade. Uma paisagem bem bonita. De lá para a laguna Cañapa, bem bonita também, valeu boas fotos, depois seguimos para a laguna Hedionda (tem esse nome que significa mau cheiro, pois é bem fedidinha rs) onde teoricamente veríamos vários flamingos mas devido à época de migração só ficaram dois. Só nos 'restou' almoçar rs. Nosso almoço foi macarrão com frango à milanesa e legumes cozidos, refrigerante e maçã de sobremesa.

 

Depois de muito andar paramos na tal árvore de pedra e seguimos para a lagoa Colorada, linda! Foi a minha preferida.

Da Colorada partimos para a hospedagem. O segundo “refúgio” é bem mais simples que o primeiro e como já nos tinham avisado, nada de banho, aliás só lavar a mão já desanimava de tão gelada que era a água. Tomamos um chazinho com bolachas e como ainda era muito cedo (16:30h) e não queríamos cochilar para não perdermos o sono à noite, ficamos papeando e tomando vinho (B$40 na vendinha ao lado).

 

Jantamos macarrão com mais vinho (esse por conta da agência) e ficamos conversando com um grupo (ótimo) de espanhóis que conhecemos. Às 22h estávamos dentro do nosso providencial saco de dormir, o frio estava de rachar, apesar do vinho ter amenizado um pouco seu efeito. ::Cold::

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19ºDia – 20/Maio * Salar > Uyuni > Villázon

 

Como minha amiga queria muito ver a lagoa Verde, mesmo o guia afirmando que ela estava congelada, acordamos mais cedo (às 4:30h) e saímos primeiramente rumo aos geisers, naquela região (dizem que os do ‘lado’ do Chile são infinitamente ‘melhores’) apenas um solta um jato “uniforme” os outros não passam de uma nuvem de vapor no meio daquela escuridão (e com um baiiita frio).

 

De lá fomos para a lagoa Verde que infelizmente estava realmente congelada e em seguida para as águas termais, a água é realmente muito quente, impressionante...mas o frio era tão grande que não tive coragem de entrar rs; tomamos café (o melhor da viagem, com cereais, iogurte e panquecas) depois começamos nossa (longa) viagem de volta. O almoço (arroz com cenoura, tomate, pepino, atum em lata e refrigerante) foi em um povoado no meio do nada, incrível como alguém consegue viver assim...o ser humano é realmente adaptável.

 

Até Uyuni não tivemos mais paradas...chegamos à cidade umas 18h, fomos para um outro hotel que havíamos deixado reservado antes de sairmos para o Salar, (Hotel AvenidaB$30 – triplo – compartido), tomamos um banhão (com direito à aquecedor no banheiro e tudo) e saímos para jantar; comemos uma pizza bem gostosa e nos despedimos da Bolívia com um garrafa de vinho (B$54) e muita conversa boa :P .

 

Fomos para o hotel cochilar até o horário (infame rs) de saída do trem às 2:35h da madrugada.

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20ºDia – 21/Maio * Villázon > La Quiaca > Jujuy

 

O trem atrasou um pouco, de novo não queriam deixar que entrássemos com as mochilas, esperamos um pouco e o controlador nos deixou entrar; dessa vez compramos na classe executiva o que na verdade não mudou muita coisa, as poltronas são um pouco mais confortáveis, te dão coberta e travesseiro (carreguei os meus a viagem toda) e café da manhã bem gostoso (ovos mexidos, torradas, café, chá ou leite e suco de laranja); depois de várias paradas o trem chegou pontualmente às 12h na estação de Villázon. Como dito aqui no Mochileiros saímos da estação e seguimos rumo à fronteira, o trajeto é tranqüilo, uma reta só, só nos arrependemos de não termos pego um táxi pois mesmo sendo tranqüilo estávamos podres de cansados da noite ‘mal’ dormida no trem e estava um baita sol e o caminho todo tem um “leve” rs odor de xixi rs. Mas chegamos.

 

Antes de atravessarmos a fronteira, trocamos nosso restinho de Bolivianos por Pesos, carimbamos nossa saída da Bolívia, atravessamos a ponte e carimbamos nossa entrada na (até que enfim) Argentina. “Aceitos” rs do outro lado pegamos um táxi (P$4 é que não é assim tão perto) até a rodoviária, se bem que de todas esse lugar onde paramos não se parecia nem de longe com uma rodoviária até as ‘oficinas’ que encontramos no Peru eram mais organizadas...enfim...perguntamos em uma lojinha de doces quais empresas eram as melhores e nos indicaram (nessa ordem) Balut, Flecha e Andesmar; fomos pela Balut que por sorte tinha um ônibus saindo para Jujuy em 20min (P$30).

 

O funcionário foi super atencioso e além de aceitar nosso pagamento em dólares ainda trocou mais alguns para que não chegássemos em Jujuy à noite e sem Pesos.

 

Teoricamente o trajeto duraria 3h, se não fossem as milhares de paradas (nada mudou rs) e o azar de termos sido parados duas vezes por policiais em busca de drogas (com direito a cão farejador e tudo). Eles pedem para que todos desçam com a sua bagagem de mão e peguem as bagagens do bagageiro. (Ah! Até agora na Argentina não pagamos mais a tal taxa de embarque porém eles cobram P$1 por volume colocado no bagageiro e não tivemos saída porque as mochilas não cabem no ônibus :|)

Entramos em uma fila e eles revistaram todos...nas duas vezes que fomos parados, pediram nosso passaporte mas não chegaram a abrir nossas mochilas, inclusive foram bem simpáticos quando ‘descobriam’ nossa nacionalidade rs e pelo visto não temos cara de traficantes rs.

 

Bom...tirando esses contratempos o ônibus é bom, arrumado e limpo, só o espaço entre as poltronas um pouco apertado, se o cara da frente resolve reclinar o banco (que foi o meu caso) você não respira rs se também não reclinar o seu...bom...chegamos a Jujuy com 2h e 40 de atraso, pegamos um táxi (P$4) e fomos para um dos hostels do nosso guia, não tinha vaga e como estávamos mortos de cansaço e fome (estávamos só com o café da manhã) perguntamos ao taxista se havia outro próximo, ele nos levou à Hosteria Munay (Calle Alvear) e por P$50 ficamos em um quarto triplo ótimo com banho privado e café da manhã incluso. Não era exatamente o que pretendíamos gastar mas ali também não era exatamente um hostel rs. Era beeem melhor :P

 

Acomodados saímos (correndo rs) para jantar. Comemos uma pizza família com refrigerante no Sr Bigote (a 2 quadras dali) por P$12 cada. Na volta consegui (até que enfim) tomar um expresso (P$5), tomamos banho e cama!

  • Membros de Honra
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Oi CSoares...

 

Fiquei super curiosa em ver a Laguna Verde congelada... Vc tem fotos? Postou em algum lugar? Pode me passar o link?

Parabéns novamente pelo relato...

Bjs

  • Colaboradores
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OIiiii,

 

Estou adorando o relato, irei fazer grande parte dele em outubro!!

Uma dica: para evitar esse transtorno do trem para os proximos viajantes, é melhor organizar o roteiro "teoricamente".. rsrsrs

Pois o trem sai duas vezes por semana, então o ideal é encaixar a ida com esta data, para nao perder tempo na cidade de oruro ou afins...

Acho que os dias sao terça e sabado.. mas é melhor conferir...

Abraços a todos!!!

  • Membros
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21ºDia – 22/Maio * Jujuy > Córdoba

 

Estávamos tão cansados dessa maratona rs que decidimos que pararíamos em Jujuy para descansar e quem sabe em uma próxima vez conhecer as tão faladas belezas da região até porque nosso tempo estava acabando e as distâncias aumentando...enfim...acordamos para o café da manhã (bem gostoso, estilo buffet), voltamos para o quarto, arrumamos as mochilas e saímos em busca de uma casa de câmbio (os bancos estavam em greve).

 

Dinheiro trocado ficamos dando uma voltinha pelo centrinho, bem movimentado, cheio de lojinhas e com cruzamentos sem faróis ou faixas de pedestres e motoristas meio doidos rs uma aventura rs. Deu fome e fomos procurar algum lugar para comer, meu querido irmão lendo o mapa errado rs nos fez parar em uma zona residencial e sem, claro, nenhum restaurante, com fome comemos, de novo, no Sr Bigote que estava no meio do caminho e de novo não nos arrependemos; menu com carne assada recheada com verdura, legumes e bacon, batatas douradas, refrigerante e sobremesa por P$25.

 

Almoçados fomos atrás de uma agência para comprarmos nossas passagens para Córdoba qual não foi nossa surpresa quando encontramos tudo fechado, pensamos que (tudo) estava fechado para o almoço, quando reparamos nos avisos nas portas sobre o horário de funcionamento...as lojas reabririam somente às 17h! 4h de almoço?? Preciso me mudar para lá rs.

 

A cidade simplesmente pára, parece uma cidade fantasma, só alguns restaurantes permanecem abertos. Com 99% das lojas fechadas só encontramos um Carrefour aberto, compramos algumas frutas e voltamos para o hostel.

 

Banho tomado, mochilas prontas (e no depósito) e hostel pago saímos em busca da passagem, devido ao feriado da independência a Balut não tinha mais lugares, compramos para a Flecha (P$172 - Bus cama – Jantar – Café da manhã) em uma agência que encontramos no caminho. Depois fomos procurar uma livraria, já não agüentava mais ficar sem ler e 12h de viagem sem nenhum livrinho me desesperva rs...bom na correria e com as lojas todas abertas rs não achamos nenhuma das livraria que achamos no momento "deserto" rs e voltamos correndo para o hostel; nosso ônibus sairia em 45min. Pegamos um táxi (P$4) e chegamos à tempo no terminal, compramos algumas águas (P$2,5), despachamos nossas malas (de novo P$1/volume) e subimos para o ônibus...e surpresa rs isso sim é um bus cama. São só três poltronas (2 + 1) super espaçosas e limpinhas, logo no ínicio da viagem serviram o jantar (Refrigerante + Pão francês + Hamburguer surpresa + arroz de cachorro + flan de baunilha) nem precisa dizer que não consegui comer ::dãã2::ãã2::'> ...ainda bem que tinha comprado um sanduíche (P$3) antes de embarcar. Jantados vimos um DVD do Rick Martin rs e fomos dormir.

  • Membros
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22ºDia – 23/Maio * Córdoba

 

Chegamos em Córdoba mais ou menos às 8:30h da manhã, nos decidimos pelo hostel Le Grand Hostel (Calle Buenos Aires, 547) e fomos tomar um café decente (o ônibus serviu um kit café da manhã mas só tinha bolachas com geléia) por P$12 tomamos um café com leite, 2 croissants e suco de laranja em uma lanchonete chamada El Cairo; pegamos um táxi (P$6,7 e os taxímetros reaparecem rs) o hostel fica a mais ou menos 7 quadras dali. No hostel não tinham quarto triplo com banho privado mas gostamos do lugar e ficamos em um quádruplo com banho compartido por P$42 com café incluído e internet grátis. O hostel é super organizado e com um astral ótimo.

 

Fechamos o quarto (aceitam cartão de crédito) e saímos para conhecer a cidade...fomos para o tal parque Sarmiento, e sem nada para fazer acabamos entrando no zoológico (P$10) que no final nos arrependemos...o zôo é até que grande mas achamos os animais muito mal tratados, não sei se foi impressão (comparando com o zôo de São Paulo) mas tratamos de sair de lá rapidinho. :|

 

Com fome fomos procurar um lugar para comer...umas ruas atrás do hostel achamos um restaurante que servia um menu por P$15 com umas simpáticas mesinhas na calçada (fazia um calor de rachar) ledo engano rs, pedimos (entre outras opções) uma lasanha e um nhoqui, pensamos que optando pelo clássico teríamos menos chance de errar, pois é! Erramos rs. A lasanha era de uma verdura meio amarga (que até agora não descobri qual é rs) e cozida demais que soltava um caldinho e o nhoqui super salgado...minha irmã está bebendo água até agora rs. Tratamos de ‘fugir’ de lá rapidinho, tão rapidinho que nem me lembro o nome do lugar :P.

 

Continuamos andando pelo bairro que por ser sábado e véspera de feriado estava todo fechado e vazio; e como tudo continuaria assim (deserto) até terça por causa do feriado resolvemos voltar na rodoviária (já havíamos comprado nossa passagem - P$135 - Encon - Bus Cama - Jantar - Café da manhã) para tentarmos mudar a data da nossa ida para Buenos Aires. Trocamos sem problema algum e como já se passavam das oito tratamos de achar uma Mc Donald’s (depois do fiasco do almoço rs) para jantarmos.

 

Voltamos para o hostel e notamos uma coisa ‘estranha’ as lojas de rua estavam todas abertas, acho que a tal ciesta de Jujuy também rola por aqui rs. Ah! No meio da tarde, sem nada para fazer, fomos ao shopping Olmo, bom, nem precisa dizer que só serviu mesmo para passar o tempo, por alguns 40min me senti em São Paulo serviu para matar a saudade da civilização mas só rs até porque nem de shopping eu gosto (estranho vindo de uma mulher eu sei rs). Demos uma volta pelas ruas, agora com um monte de gente, tomamos uma cerveja e fomos nos aprontar para dormir, uma horinha na internet e cama!

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