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Peru - Bolívia - Argentina * 28 Dias - Maio/09


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10ºDia – 11/Maio * Puno

 

Acordamos cedinho (uma constante...nem parece férias rs), tomamos nosso café e fomos para a recepção, 10min depois estávamos na van que nos levaria à Uros e Taquilles (S$30 o pacote com transporte, barco e entrada). Surreal (olha ela aí de novo rs). Visitamos duas das 35 ilhas que hoje existem (esse número varia), tivemos explicações de como são feitas, como os habitantes vivem, o que comem...surpreendente! Amei! Para a outra ilha flutuante fomos na “canoa” local (S$10 – caso você queira se não pega o barquinho da agência). Experiência única, a tal totora (junco) flutua mesmo rs.

 

Nessas ilhas flutuantes – Uros - vivem populações Aimaras e na Taquilles os famosos Quechua. A viagem para Taquilles é longa 2h -2.5h. O trajeto no barquinho é tranqüilo e confortável com bolachinhas, chá de coca e com um dos melhores guias que pegamos.

 

Taquilles, diferente de Uros, é uma ilha natural. Descemos no portinho e subimos por mais ou menos uns 30min, o caminho não é exatamente difícil mas sente-se muito o efeito da altitude. Vale a velha máxima por esses lados, anda um pouquinho, pára um pouquinho, descansa um pouquinho rs.

 

Nosso guia nos levou para uma parte menos movimentada da ilha, nos explicou os costumes locais, vimos algumas danças e almoçamos com uma vista esplêndida do Titicaca, o almoço foi uma deliciosa sopa de quinua, omelete (tinha-se a opção de truta), arroz, batata e refrigerante por S$17. Almoçados começamos o caminho de volta, bem mais longo que o da ida, uma escadaria imensa que nos levou à entrada principal da ilha. Mais 2h no barquinho e chegamos em Puno. A van nos deixou no hotel, recebemos as roupas da lavanderia (limpinhas e cheirosinhas rs) e seguimos para a Calle Lima, para comprar umas coisinhas, trocar dinheiro (nossa era Soles terminava ali) e jantar.

Jantamos uma lasanha com refrigerante por S$18 e na volta para o hostel pegamos nossa primeira chuva...

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11ºDia – 12/Maio * Puno > Copacabana

 

Acordamos cedinho, tomamos café e pegamos um táxi (S$4) para a rodoviária, o ônibus Tour Peru por S$13 sairia às 7:30h (depois só existe mais uma opção de horário às 14:30h).

 

A viagem foi tranqüila são 3h de viagem mas ‘perde-se’ 1h por causa do fuso, o ônibus era confortável e estava em ótimo estado; um funcionário da empresa nos deu todas as orientações sobre a passagem para a Bolívia (que foi super tranqüila) e inclusive pararam em um banco para troca de dinheiro a um câmbio ótimo. Burocracias seguidas, menos de meia hora depois estávamos em Copacabana.

 

Os ônibus “comerciais” não podem descer até o centro, por isso nos deixaram na ponta de uma avenidona larga, existem vários táxis...mas de verdade? não existe necessidade nenhuma em pegá-los, a cidade é um ovo e encontra-se bons hostels muito perto dali. Ficamos em um hotel recém inaugurado que estava cobrando preço de hostel. Quarto triplo, banho privado (super quente), TV a cabo por B$30 (só não serviam café pois a cozinha não estava pronta). Sucesso. O hotel era novíssimo e muito organizado. Chama-se Wendy Mar...,mas possivelmente comece a cobrar preço de hotel rapidamente.

 

Saímos para conhecer a cidade, almoçar, fechar o pacote para a Isla del Sol e o ônibus para La Paz.

A cidade (perto do que esperava) é uma gracinha, bem organizada e fácil de andar...típica cidade do interior.

 

Almoçamos no restaurante Copacabana um menu por B$15 – sopa de verdura + truta (deliciosa) ou carne ou spaghetti + arroz + fritas + sobremesa. Depois do almoço ficamos por ali fazendo uma horinha (e comprinhas) nas lojinhas locais, fomos conhecer a igreja (bem bonita) e voltamos para o hotel. Banho tomado (água pelando) ficamos assistindo uns filmes...a noite chegou junto com mais frio (Copacabana é gelada) ::Cold:: e mais preguiça rs pedimos uma pizza família (B$42) e fomos dormir.

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Csoares,

 

Ótimo relato! parabéns...

 

Devo retornar ao Perú, em julho agora, mas vou de carro.

Estive lá no verão passado, as estradas, em alguns trechos, não estavam boas, vcs se lembram como estavam esses trechos:

 

.Puno para copacabana, quando fui estavam asfaltando um trecho...... Já terminaram?

 

.De Nasca a Cusco, estavam consertando a pista, vc se lembram como está?

 

.No trecho depois de Ollamtaytambo vcs enfrentaram quedas de barreira?

 

Obrigado!

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12ºDia – 13/Maio * Copacabana

 

Acordamos cedinho nos aprontamos e seguimos para o porto de onde sairia nosso barco. Ah! Na tarde anterior fechamos o pacote com a Milton Tours por B$20 e lá mesmo um ônibus turístico por B$20 (existe a opção de ônibus ou vans locais por B$15 que saem de hora em hora) para às 13:30h do dia seguinte. Fechamos com essa agência por nos ter sido indicada por vários estabelecimentos inclusive pela central de informação ao turista. E realmente não nos arrependemos, tudo correu como prometido e a atendente, Sandra, foi uma simpatia e muito sincera.

 

Pena, que na minha opinião, esse passeio não tenha valido a pena. Definitivamente foi o mais dispensável em toda a viagem... :?

 

Bom, para começar que o barquinho nem de longe se parecia com o barquinho “moderno” e confortável que pegamos em Puno, a viagem durou umas 2h mas foram 2h de martírio, os bancos são umas cadeiras de ferro super desconfortáveis parafusadas no chão, um friooo e o barquinho é movido a motor de canoa, parece levar uma eternidade para percorrer alguns metros, olha...o lado mais bonito do Titicaca realmente fica do lado Boliviano já a infra estrutura ficou no lado Peruano rs.

 

Chegando na Ilha mal saímos do barquinho fomos avisados que existia uma taxa de visitação (B$10) do museu, o museu é deprimente, super mal cuidado, cheio de pedaços de coisas empoeiradas, crânios humanos, as peças mais valiosas (e talvez as mais interessantes) estavam (disse o guia) em outra parte da ilha e não podiam ser vistas.

 

Saindo do museu caminhamos uns 45min (a paisagem é linda) e chegamos à umas ruínas, talvez por termos feito o trajeto começando pelo Peru com seu auge (claro) em MP essas ruínas não tiveram o menor encanto, mesmo sendo (como eles dizem) onde tudo começou enfim...no final das explicações o guia (bem ruinzinho por sinal) ainda quis nos cobrar B$10 de cada um, não pagamos...ele não nos esperava chegar e nunca tinha certeza das informações e no mais não nos havia falado antecipadamente da “necessidade” de pagamento; bom, essa seria a primeira ‘surpresa pagante’ na ilha, para quem atravessava a pé da parte norte para a parte sul havia mais dois “pedágios” de B$5 cada e para nós que optamos dar a volta com o barquinho (a falta de ar nos pegou violentamente) 40min depois pagamos outros B$5 para entrar no lado sul, lá nos disseram que conseguiríamos almoçar, ledo engano...os restaurantes ou eram muito no alto (não tínhamos muito tempo) ou já não tinham mais comida...comemos umas batatas fritas (B$10) de uma senhorinha local. Como não havia mais nada a fazer pegamos o barquinho mais cedo que nos levaria às ilhas flutuantes, que decepção! As ilhas são pura montagem, para quem tinha vindo e visto Uros aquilo foi um ultraje e cobravam B$3 para quem quisesse visitar as ilhas fantasma pois era nítido que ninguém vivia ali e com certeza o dinheiro ia para o condutor do barco. Ridículo.

 

Chegamos na cidade, deixamos nossas coisas no hotel e saímos para comer algo decente, usamos a internet (B$10/hora), demos uma voltinha e fomos jantar ‘de verdade’ comemos no Colonial, pizza individual gigante (dava para 2 pessoas) uma Paceña (não gostei, sem dúvida fico com a Cusqueña) e refrigerante por B$37. Depois de muito papear resolvemos voltar para o hotel, no meio do caminho Copacabana ficou completamente sem luz, foi a maior escuridão da minha vida...não enxergávamos absolutamente nada mas valeu porque foi o céu mais estrelado que já vi...compramos uma vela e fomos para o hotel.

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13ºDia – 14/Maio * Copacabana > La Paz

 

Acordamos ainda sem luz (dá-lhe banho gelado), fomos até a cidade passear, comprar umas bobeirinhas para a viagem e esperar a hora do almoço rs. Deixamos nossas mochilas na agência e fomos, de novo, almoçar no restaurante Copacabana para evitarmos surpresas e para comer a deliciosa truta e mesmo menu só que com sopa de cebola por B$15.

 

Pegamos o ônibus turístico às 13:30h, um microônibus lotado de brasileiros rs éramos uns 12!

A viagem foi tranqüila e rápida com tantas trocas de histórias.

A empresa te deixa na Calle Llampu uma das avenidas principais do centro de La Paz, de lá fomos caminhando até a calle Sagarnaga onde nos tinha sido indicado bons hostels; entramos em dois o Sagarnaga e o Maya Inn, optamos pelo segundo por causa do preço...custava B$30 a menos, o Maya é mais antigo, mas com água quente e forte, quartos limpinhos e café da manhã por B$50. Acomodados fomos procurar um lugar para jantar, o centro parece uma grande 25 de março rs, cheia de lojinhas e as calçadas forradas de barracas, La Paz quase não tem mercados (mini vendinhas) como encontramos no Peru, as coisas – de chocolate à gilete – são vendidas em barraquinhas, aliás uma coisa curiosa do Peru até agora as cidades são repletas de locutórios, com chamadas locais baratíssimas; deve-se ainda ser muito caro ter um telefone fixo em casa porém celular além de ‘baratos’ é uma febre, todos têm e falam a todo tempo, sem contar que o danado pega em qualquer lugar no meio de MP ao centro de Lima rs. A Claro domina o mercado.

 

Bom...voltemos, andamos um pouco e como não achamos nada “comível” além das comidas locais, nada atraentes diga-se de passagem rs, acabamos no Burguer King, eu que não sou nada fã de fast food tenho tido neles minha salvação rs. As pizzas também foram ótimas opções quando as massas não tinham sabor adocicado ou ela vinha coberta de pimentões. Jantados (B$22) voltamos para o hostel; as ruas até tarde são bastante movimentadas e a confusão e o trânsito de ‘lotações’ e táxis e pessoas eternos rs.

 

Ah! Antes de saírmos para jantar fechamos o passeio pela Agência Maya para o Chacaltaya e Vale da Lua por B$40 com transporte e guia porém sem as entradas de B$15 incluídas.

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Mário,

de Puno para Copacabana já está tudo asfaltado, a viagem foi super tranquila, a estrada estava ótima.

 

De Nasca a Cusco não me lembro de ter pego nenhum trecho em obras, mas como fizemos a viagem à noite não posso afirmar, mas levando em conta que chegamos exatamente no horário previsto, acredito que estava tudo ok.

 

E o trecho depois de Ollamtaytambo foi tranquilo nenhum imprevisto, a pedra que caiu foi depois de Sta. Tereza...

 

Espero ter ajudado...

Boa Viagem :)

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Voltei...

14º Dia – 15/Maio * La Paz

 

Acordamos cedinho (rotina rs) tomamos café e saímos à procura de frutas para almoço, nos haviam avisado que em nenhum dos lugares havia restaurante, compramos maçãs e bananas no meio da rua (é assim que também são vendidas) pegamos nossa van e seguimos o nosso passeio "choque térmico" rs; o caminho para o Chacaltaya é relativamente curto...uns 45min em uma estrada poeirenta no meio de uns pastos...nada excepcional. Antes o motorista parou em uma vendinha onde quem quis pôde comprar o “almoço”. A van parou em alguns mirantes e por fim em uma cabaninha ao pé da montanha. O guia nos leva à 2ª base (mais ou menos 100m) e à 3ª. Não consegui sequer subir até à 2ª, o frio, o vento e a falta de ar me deixou no meio do caminho. Mas sem problema, mesmo dali valeu a ‘viagem’. Tiramos ótimas fotos. Enquanto a turma estava lá no alto abriram a cabana, a sede do que um dia foi o Clube Andino Boliviano de ski, hoje (infelizmente) virou uma cabana “abandonada” cheirando a mofo com banheiro precário e restaurante fechado; nos “ofereceram” somente um chá de coca a B$8. Bom, nem precisa dizer que o frio lá é punk. ::Cold::

 

De lá seguimos para o Vale da Lua...

Dormi quase a viagem de volta toda, só acordei em uma parada para fotinhas de lhamas. O vale da lua vale o passeio, não é nada excepcional, faça se tiver tempo...são formações em argila de um lugar onde um dia houve água (e muita pelo visto rs), dá umas fotos no mínimo diferentes. E passamos um calor razoável rs.

 

Chegamos no hostel umas 16:15h, deixamos as coisas no quarto e fomos procurar casacos de frio para o Salar, nos disseram que mesmo fora do inverno estava fazendo -10ºC à noite, ficamos com receio dos nossos casacos não “agüentarem”...mas não achamos nada que valesse a pena, queríamos algo quente e barato e que se precisasse nos desfaríamos no meio do caminho. ‘Desistimos’ e fomos jantar, Burguer King de novo :roll: , na volta, no hostel a recepcionista (sempre solícita) nos falou de uma feira que acontece todo dia das 7h às 9h na calle Llampu, onde poderíamos achar jaquetas (locais rs) por bons preços.

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