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Parque de Chapada tem Plano de Manejo aprovado após 5 anos


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FONTE: Circuito Mato Grosso

http://www.circuitomt.com.br/home/materia/23104

 

Após mais de 5 anos de trabalho, o Plano de Manejo do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães está finalmente concluído. A data não poderia ser melhor, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. Apesar do projeto já estar concluído há cerca de dois meses, apenas hoje o Diário Oficial da União publicou a portaria que aprova e coloca em vigor o tão aguardado plano.

 

O site TVCA conversou com o chefe de operações do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, Cecílio Vilabarde Pinheiro. Segundo ele a conclusão do projeto é uma grande vitória. “Concluímos o plano de manejo de uma forma diferente da usual. Geralmente os parques utilizam consultorias que entregam um plano pronto. Nosso trabalho envolveu participação dos técnicos e sociedade. É um projeto bem pensado e que se adequa as nossas necessidades”.

 

Cecílio ressalta a importância de um plano de manejo eficiente: “antigamente as pessoas podiam entrar e fazer o que bem quisessem. Não existia uma lei, uma diretriz que pudéssemos usar para punir os infratores. Agora estamos amparados. Quem desobedecer poderá ser multado ou até preso”.

 

O projeto completo será disponibilizado para a população na segunda-feira através do site do Instituto Chico Mendes, mas o TVCA adianta alguns pontos importantes do novo Plano.

 

O Véu da Noiva, por exemplo, foi classificado como local de uso intensivo, ou seja, será permitida a instalação de estruturas de visitação. Já a parte de baixo da cachoeira, onde ocorreu um acidentes em abril do ano passado, foi classificado como zona intangível, de acesso proibido. Toda parte de baixo próxima aos paredões também foi classificada da mesma maneira. Cecílio, no entanto, afirma que uma trilha será montada e o projeto permite até a construção de um mirante onde os turistas poderão observar de longe a queda d'água.

 

Na parte de cima, os locais próximos aos paredões foram classificados como de uso primitivo, ou seja, a visitação e a construção de estruturas simples estão liberadas. “Nessa área pretendemos construir apenas placas, faixas de segurança e uma trilha simples, sem impactar ou danificar o entorno”. Já o circuito das cachoeiras recebeu a classificação de uso extensivo, quando estruturas um pouco maiores podem ser levantadas, como banheiros e bebedouros.

 

Outro ponto importante ressaltado pelo chefe do Parque Nacional é a definição de pesquisas que serão aceitas no parque e tipos de atividades didáticas: “Fizemos uma lista de pesquisas prioritárias, e atividades permitidas. Antigamente, todo tipo de pesquisa e atividade, mesmo aquelas que danificavam o local, eram permitidas”, finaliza Cecílio.

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