Membros p.vasconcelos Postado Agosto 5, 2014 Membros Postado Agosto 5, 2014 Puxei o banquinho! Acompanhando e aprendendo! Citar
Membros juli_jud Postado Agosto 6, 2014 Membros Postado Agosto 6, 2014 Ansiosa pelo restante do seu relato, que por sinal está ficando muito bom, é sempre bom quando temos informações atualizadas assim, vou pros mesmos países em dezembro/janeiro e essas informações ajudam demais Citar
Membros Feer Magalhães Postado Agosto 7, 2014 Membros Postado Agosto 7, 2014 Muito bom seu relato!! Acompanhando... Citar
Colaboradores Diogo_Lemos Postado Agosto 7, 2014 Autor Colaboradores Postado Agosto 7, 2014 Muito obrigado pelo apoio galera. Tomara que eu possa te ajudar com alguma informação Juli Citar
Colaboradores Diogo_Lemos Postado Agosto 7, 2014 Autor Colaboradores Postado Agosto 7, 2014 6º Dia (07/07) Esse dia foi difícil de acordar. Lembro que tive uma das piores noites da minha vida. Como a noite passada tinha demorado a acabar, quando fui dormir todos já estavam deitados e não queria acordar ninguém e por isso entrei fazendo o máximo de silêncio que podia, mesmo chutando as mochilas que estavam espalhadas pelo quarto. O problema foi que não consegui entrar bem no saco de dormir (que aluguei na própria agência por BOL30) e acabei desprendendo da cama a coberta grossa que seria a coisa mais útil naquela noite. A consequência desse bom ato foi que acordei umas três vezes durante a noite morrendo de frio porque a coberta toda hora caia no chão e depois de um tempo fiquei com tanta raiva daquilo que joguei o saco de dormir no chão e acabei dormindo só com a coberta. Nessa hora já era tarde então acabei dormindo somente umas 2-3 horas naquela noite porque precisávamos acordar cedo. DICA: Se quer um bom lugar para dormir e relaxar não recomendo passar pelo Salar No segundo dia do tour as paisagens são as melhores. Muitas vezes confundia a janela do carro com alguma pintura de tão incrível que era aquele lugar. Realmente não existe nada igual àquilo. É impossível alguém por defeito numa foto que tinha como plano de fundo o Atacama. Num mochilão as experiências que vivemos e lugares incríveis que passamos fazem qualquer noite mal dormida valer a pena... Não lembro o nome de todas as lagunas que passamos mas achei a primeira delas a mais bela de todas. Sem dúvida as melhores fotos da viagem foram tiradas no tour pelo deserto. A paisagem era mesclada com várias cores, do gelo das lagoas com o azul do céu ensolarado e ainda recebia a bela vista dos imponentes nevados e vulcões (que quase fizeram minha avó ter um infarto quando viu minha foto do lado de um). Nesse dia Rodrigo realmente nos surpreendeu. Tivemos um excelente banquete à beira de uma das lagunas. Com certeza aquela refeição naquele simples local significou muito mais do que qualquer restaurante caro que já fui. Nada melhor do que tomar uma coca e comer carne de alpaca com aquele visual sensacional. Com certeza senti falta desse almoço em outras partes da viagem Também é no segundo dia que se visita o Arbol de Piedra, famosa formação de rocha vulcânica que obteve o formato de uma árvore. Eu achei legal o lugar onde ficam as formações. Lá foi onde eu e Diego resolvemos acompanhar um gringo maluco escalando umas pedras que na subida foram fáceis o problema foi na hora de descer... No fim da tarde passamos pela última atração do dia, a laguna Colorada, que é a mais famosa. Como disse antes, para mim a melhor foi a primeira mas a Colorada também é bem interessante. Ela recebe esse nome porque suas águas ás vezes ficam avermelhadas devido a presença algas no local. Existe na região da lagoa uma casinha que é o controle de entrada, onde se pagam os BOL150. Ficamos bastante tempo nesse lugar e depois de ter uma bela visão do por do sol no deserto fomos novamente procurar um lugar para passar a noite. Dormimos em outro hotel de sal. Nessa noite fomos surpreendidos com um bom vinho de presente que dividimos com o casal inglês enquanto jantávamos. Parece que é comum ganhar esse presente na segunda noite pelo deserto. Nós conhecemos outras pessoas que fecharam o pacote com outras agências e também receberam a bebida. DICA: Nas duas noites tivemos energia elétrica. Então não é preciso se preocupar porque foi fácil carregar as câmeras mesmo no hotel de Sal. Depois de acabar com a garrafa de vinho fomos todos deitar porque tínhamos que acordar cedo no próximo dia para ver os geysers. Para tristeza do Alex, ou McGayver, nesse dia não tinha ducha nem fria muito menos caliente, então o jeito era dormir sujo mesmo Citar
Colaboradores Renato Pinto Postado Agosto 7, 2014 Colaboradores Postado Agosto 7, 2014 Oi Rodrigo esta bacana o relato.. Só lembrando a primeira Laguna se chama Canapa. Abraços Citar
Colaboradores hlirajunior Postado Agosto 7, 2014 Colaboradores Postado Agosto 7, 2014 Muito legal o relato, acompanhando aqui também Citar
Membros alexandresfcpg Postado Agosto 8, 2014 Membros Postado Agosto 8, 2014 Embarco com mais 2 amigos dia 18/09 para a Bolívia e depois para o Peru, e no meu roteiro estão o Salar, o Chacaltaya, a Isla del Sol, Canyon de Colca, Machu Picchu e Islas Ballestas. Tô acompanhando com bastante curiosidade e pegando todas as dicas possíveis. Está muito bom até agora! Citar
Colaboradores Diogo_Lemos Postado Agosto 9, 2014 Autor Colaboradores Postado Agosto 9, 2014 Ah sim, é esse nome mesmo. Alexandre se for seguir esse roteiro vai conhecer lugares maravilhosos. Se der faça o passeio de buggy e sandboard em Huacachina, é incrível Citar
Colaboradores Diogo_Lemos Postado Agosto 9, 2014 Autor Colaboradores Postado Agosto 9, 2014 7º Dia (08/07) Outra noite mal dormida... E por incrível que pareça essa foi a realidade de todos do hotel e não apenas do nosso grupo. Sentimos pela primeira vez o famoso soroche que na minha opinião foi agravado pelo vinho, pois lembro de ter bebido vários copos da bebida e nenhum de água. Acordamos todos com dor de cabeça e então tomei uma dipirona que resolveu o problema por um tempo. Quando estava saindo para tomar um café foi que descobri que o mau-estar era geral.Um rapaz veio falando num portunhol estranho e estava preocupado me perguntando se eu era médico porque sua amiga estava delirando de febre. A única solução que imaginei foi dar um dos comprimidos que eu havia trago para ela aguentar chegar pelo menos até San Pedro, onde a estrutura é bem melhor do que a de um hotel de sal no meio do nada. Dica:Remédio para dor de cabeça e febre são essenciais para a viagem e importante também é maneirar no álcool em lugares altos e tomar bastante água, porque no salar faz frio mas o sol também castiga. Nesse dia não tomamos café no hotel. Para minha infelicidade, quando sentei na mesa, Rodrigo já queria me matar dizendo que tínhamos que sair logo ou se não seria impossível ver os geysers devido à luz solar. Agora sim o frio no Salar chegava ao seu auge: 20º negativos. Saímos correndo do hotel para entrar no carro o mais rápido possível. A viagem até os geysers dura um pouco menos de 1 hora. No carro foi até tranquilo porque estávamos protegidos mas na hora que chegamos na área de poços de água quente que foi o problema. Tivemos que ser corajosos para sair do carro e observar o local mesmo com dor de cabeça e sob efeito do vento frio. Eu estava feliz de qualquer forma, porque era a primeira vez que eu via poços de água vulcânica e geysers por todos os lados. A próxima atração seria uma das mais marcantes de toda a viagem:os banhos termais. Andamos de carro mais um pouco e chegamos numas cabanas onde também se paga para entrar se você pretender entrar na água. Mas o valor é bem irrisório.Lá mesmo foi onde comemos, lanche simples mas que foi muito bem vindo porque estava faminto. Confesso que fiquei um pouco receoso de pular na água mas depois de um tempo resolvi encarar. O início é o mais difícil, porque a temperatura fora da água baixa facilmente 0º. Eu estava com quatro blusas e duas calças que tentei tirar o mais rápido possível para minimizar o tempo que ficaria quase pelado naquele frio. Existe uma casa perto da banheira e o comum é trocar lá mesmo e ir correndo para o caldeirão. Foi o que fizemos e a sensação na hora que entramos na água foi maravilhosa. Era tão bom ficar naquele lugar quente que por mim estaria lá até agora. Durante a viagem fui em três banhos termais e com toda a certeza o melhor foi aquele no deserto. Sei que no início falta coragem mas tenho certeza que quando se está naquela água maravilhosa todo o esforço é bem recompensado. A saída é mais fácil, você pensa que vai congelar mas isso não acontece.Nós ficamos lá quase 1 hora e para ser sincero só saímos quando o Rodrigo veio nos chamar. Depois de vestir roupas secas novamente iniciamos o que seria o fim da viagem pelo Salar e seus lugares inesquecíveis.O deserto é incrívelmente frio mas esse é um sacrifício que vale muito a pena pois aquele lugar é único. Não existe outra igual no mundo. Chegamos rápido na fronteira onde despedimos do nosso guia Rodrigo e agradecemos pelo ótimo serviço prestado. Depois de resolver a papelada da migração, pegamos um ônibus( que estava incluído no pacote) com destino a San Pedro do Atacama. Finalmente começamos a sentir calor pois essa cidade só faz frio a noite, mas perto de Uyuniiii. O ônibus parou numa estrutura da migração chilena. Nessa hora todos do ônibus ficaram irritados com o motorista, que simplesmente saiu do carro e barrou nossa saída sem se preocupar em nos dar alguma explicação do motivo daquela ação estúpida. Ficamos meia hora cozinhando até sermos chamados para entrar na casa. O Chile, diferente do Peru e Bolívia, são mais frescos com o controle migratório. Primeiro passamos as mochilas numa esteira, onde ficam fiscalizando através de um raio X. Depois me me irritei de verdade, porque um funcionário mau-encarado revirou minha mochila toda e acabou desarrumando tudo,para no final eu ter que arrumar tudo novamente. Como se isso não bastasse ele ainda me levou para uma sala de interrogatório onde ficou fazendo perguntas como se eu fumava, se meus amigos fumavam, o que faço no Brasil e por aí vai. No fim ele me pediu para tirar até o casaco e as blusas. Como não tinha nada a esconder fiz isso e para acabar logo com aquela palhaçada comecei a tirar até a calça, mas aí ele ficou envergonhado e me liberou. Fui o último a entrar novamente na van. Quando cheguei todos estavam ansiosos para saber porque havia demorado tanto. Os gringos que eu tinha conhecido ficaram me zoando perguntando o que eu estava escondendo e os malandros do Brasil ficaram falando que era a barba de árabe que estava me colocando com cara de suspeito. Depois do atraso na migração a van nos deixou mais no centro da cidade. Realmente os relatos estão certos, San Pedro comparada com outras cidades da Bolívia e do Peru é um local bastante organizado e muito mais adaptado ao turista. A cidade é pequena, somente o terminal é um pouco afastado. Nós gastamos muito tempo procurando hostels mas acabamos ficando no Hotel Corcovatch. Não achei tão caro pelo ótimo luga que ficamos. Pagamos 8000 pesos que equivalem a uns R$30. Aproveitamos também para lavar nossas roupas porque o hotel oferecia serviço de lavanderia pago a parte. Já era tarde e não havíamos comido nada ainda, por isso resolvemos tomar um banho rápido e sair para procurar um lugar para ver o jogo do Brasil e também comer alguma coisa. Ficamos nu Pub famoso de San Pedro que se localiza no centro da cidade (infelizmente esqueci o nome). Pedimos um prato típico: as empanadas, que como o nome já diz, parece uma empada só que do tamanho de uma pizza grande.Recomendo experimentar. Em San Pedro encontramos muitos brasileiros que ficavam por lá algumas semanas ou até meses trabalhando e curtindo o local. Por isso a cidade estava animada com o jogo. Todos estavam ansiosos e o assunto era somente como o Brasil jogaria sem Neymar. Alguns minutos antes do início pedimos um chopp e extendemos a bandeira do Brasil na mesa (que logo voltou para o nosso bolso ) esperando ver uma boa partida da seleção. Era impressionante o tanto de brasileiros que estavam no local. Por um momento me senti em casa novamente. Começa o jogo e é tudo alegria. Eu estava um pouco descrente na nossa vitória porque sabia a força da seleção alemã, mas mesmo assim ficamos torcendo no local junto com os outros brasileiros. Como todos já sabem, a festa não durou muito tempo. Veio o primeiro gol alemão e uma parte da gringaiada pulou de alegria. E eu ficava pensando: "Há, um gol só! Da pra ganhar ainda gente...". Passaram-se mais alguns minutos e novamente os branquelos começaram a comemorar e nós só ficávamos em silêncio pensando: "Que porra é essa???". No terceiro gol começamos a rir pra não chorar (o chopp deve ter incentivado isso), igual fazia um grupo de brasileiras que não aguentaram mais e foram embora do local... O jogo continuou e com ele as canecas que de chopp que chegavam na nossa mesa para curar a tristeza Engraçado era que nem os gringos conseguiam acreditar no que estava acontecendo. Deu o intervalo e aproveitei para sair um pouco. Era incrível o sorriso no rosto dos chilenos com a derrota brasileiras. Alex foi comigo e aproveitamos para dar uma olhada nos artesanatos locais. Depois ele resolveu voltar pro hostel e eu voltei pro Pub para aproveitar mais o chopp e ver a gritaria de felicidade dos alemães, que estavam certos pois mereceram a vitória depois daquela ótima partida que fizeram. Na volta para o hostel me senti como um ator da globo nas ruas do Rio de Janeiro, porque Diego estava não só com um sorriso no rosto (mostrando que aquela partida tinha sido somente um simples jogo de futebol) como também com uma camisa da seleção. Então todos que passavam na rua nos olhavam com cara de espanto, tentando achar a resposta para aquele resultado surpreendente e alguns até puxavam papo fazendo alguma piadinha, principalmente os chilenos, que finalmente tinham motivo para comemorar depois da derrota para o Brasil. Ficamos no hostel um poucoe mais a noite fomos dar uma volta na cidade para trocar o dinheiro. Eu havia lido a respeito do tour space celestial e estava curioso para saber como era mas acabei não fazendo porque já estava um pouco em cima da hora. Depois de trocar o dinheiro encontramos novamente o grupo de mexicanos que conhecemos no salar. Decidimos comprar juntos a passagem para Arica. Nessa hora realmente fiquei preocupado com o dinheiro porque o Chile é um país bem mais caro do que seus vizinhos Bolívia e Peru. A passagem se eu não me engano ficou quase R$100. Nós compramos na primeira empresa que achamos, porque ouvimos boas recomendações e também pelo medo de acabar as passagens. Dica: Se tiver mais temo, recomendo pesquisar melhor e comparar os preços, mas não espere grandes milagres porque o Chile não é um país tão barato. Depois de garantir nossa ida a Arica voltamos ao hostel onde tomamos um bom banho e então saímos para aproveitar a vida noturna da cidade. Segundo as recomendações da jovem do hostel, que parecia entender quando o assunto era festa, fomos até um bar-restaurante chamado Barros,que ficava bem próximo do hostel. Chegando lá, já gostei do clima do lugar, que além de ser um bom abrigo contra o frio era também um espaço comshow ao vivo e galera animada. Tenho que destacar que esse show foi incrível. Realmente me surpreendi com a voz da cantora chilena, que cantava num estilo musical muito diferente do que eu estava acostumado a ouvir no Brasil. Como estava fazendo muito frio naquela noite resolvemos nos sentar numa mesa próxima de uma fogueira. Pedimos uma pizza e enquanto a bendita não chegava pedi o famoso Pisco Sour,que é uma bebida típica da região. Como quase todo relato que eu havia lido citava a bebida, acabei ficando curioso e sinceramente achei muito boa. Só não recomendo para quem não gosta de bebidas fortes.A noite se resumiu a isso, ficamos bebendo o Pisco, os Mojitos e aproveitamos a deliciosa pizza daquele local. 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