Membros RoxaneOliveira Postado Julho 29, 2014 Membros Postado Julho 29, 2014 Cara, que show o seu relato! Vou te falar que leva jeito pra ser roteirista, hein? Prende bem. Agora to curiosa para saber o restante. Olha, pra ver norueguesas, não precisa ir tão longe. Na Ilha Grande se vê todas as nacionalidades no verão, poucos brasileiros. Só nao tem uma balada pra quebrar tudo como em Cancun, hehehe... on continue... Citar
Membros Sorrent Postado Agosto 1, 2014 Autor Membros Postado Agosto 1, 2014 (editado) Dia 5 Mais pirâmides Ah, que delícia, lava estava eu de pé novamente após 15 minutos de um sono profundo. . Nos arrumamos, descemos até a recepção e ficamos esperando virem nos buscar para o passeio. Esperamos, esperamos mais e depois mais um pouco e às 7:40, depois de várias ligações da recepcionista para a agência, descobrimos que o carro havia quebrado ou explodido ou algo assim e que teríamos que pegar um táxi até o o local onde nos reuniríamos com os outros, táxi pago pela agência, é claro. A recepcionista do hostel conversou com o taxista, explicou que a agência pagaria no destino, e lá fomos nós. Algum tempo depois fomos deixados em frente a uma grande loja chamada Plaza La Fiesta, também conhecida como Mexican Outlet pois lá além de ser o ponto de encontro também era onde funcionava a agência e fomos então no caixa trocar nossos vouchers como se estivéssemos comprando algo na loja. Aliás essa loja é enorme, você pode comprar toda infinidade de tranqueiras inúteis para dar de presente ou não. Lá você também pode contratar passeios turísticos, fazer amarração para o amor, contratar assassinos de aluguel, comprar um mordomo anão, aquele lugar tem de tudo. Trocamos nossos vouchers, encontramos nosso ônibus, subimos e por volta de 08:20 saímos. Esse passeio é bem "turistão", um ônibus cheio e um guia sempre ao microfone falando algo e as vezes fazendo gracinhas. Eu como estava podre, dormi boa parte da manhã afinal já era a segunda noite consecutiva praticamente sem dormir. Chichén Itzá fica longe de Cancún então a não ser que você alugue um carro e vá por conta própria, acho que compensa ir com um tour, o problema disso é que você vai ter que ficar aguentando aqueles "extra" que eles ficam tentando te enfiar goela abaixo o tempo todo. Às 11:30 chegamos em uma cidadezinha que eu não faço a menor ideia do nome onde iríamos almoçar. Logo ao descer do ônibus eles tiram uma foto sua e você meio que sem entender o que é aquilo, algo meio paparazzi maia. Fomos para o restaurante comer (almoço incluído no preço exceto bebidas). A comida era muito boa, um buffet do tipo "coma à vontade até sair daqui suando guacamole", o Saulo só faltou beber burrito no canudinho . Comemos e vimos umas danças típicas com umas tiazinhas que poderiam trabalhar no Cirque du Soleil maia, mas antes de seguir ainda pudemos gastar um tempo em algo que estava coincidentemente junto ao restaurante, uma grande loja de souvenir, e nisso o tempo vai passando. Quando voltamos ao busão e seguimos viagem, veio um maluco maia contando uma história triste sobre ser maia, ser pobre, pagar estudo das crianças, e etc. Descobrimos então por que tiraram aquelas fotos no começo. Era uma versão maia do "eu podia estar matando, podia estar roubando mas estou aqui humildemente vendendo esse licor de sei-lá-o-que com a sua foto na garrafa pela singela quantia de vinte e dois dólares.". o licor era até bom mas U$ 22,00 por uma garrafinha só porque tem sua foto? Vou te contar se esse maias tivessem sido tão malandros quando os espanhóis invadiram talvez hoje seriam uma mega-potência das garrafinhas de licor. Devolvemos a nossa e voltei a dormir pois a chuva lá fora ajudava. Somente às 14:00 chegamos em Chichén Itzá. O cara da agência entregou nossos ingressos do parque e levou o grupo até Manuel, o guia do parque que nos acompanharia. Caso você venha por conta própria a Chichén Itzá,de carro, mula ou patinete o preço de entrada no parque é de $204,00. Nosso guia foi muito bom, falava o tempo todo e explicou uma cacetada de coisas, achei muito útil e recomendo fazer esse passeio com um guia, depois disso até bateu um certo arrependimento por não ter contratado guia em Teotihuacan, ficamos imaginando quantas coisas perdemos. Algo que achei bem interessante foi uma explicação a respeito de um esporte que era um misto de futebol, basquete, vôlei, sacrifício humano, quadribol do Harry Potter e Pogobol . . aqueles caras eram criativos O parque é bem lotado e garanto que vai ser bem difícil você tirar uma foto sem uma multidão perto da pirâmide principal mas é bem legal, vale a visita. Há também uma opção de visita noturna onde eles fazem um show de luzes e som nas pirâmides, me parece que isso só ocorre em datas específicas mas quando estiver por lá, dê uma perguntada a respeito disso, vai que você dá sorte de conseguir ir, me pareceu ser algo que vale a pena. Dê uma olhada neste LINK. Voltamos ao ônibus por volta de 16:00 e seguimos para a próxima parte do passeio. Na região de Chichén Itzá há uma série de cenotes e os passeio incluem uma parada em algum deles portanto não se esqueçam de roupa de banho. Cenotes são cavernas cujas paredes ou tetos desmoronaram expondo suas águas. Infelizmente não lembro o nome do nosso pois era meio esquisito mas não importa em qual qual cenote você vá parar, tenho certeza que vai ser bonito. . Se você não tem muita intimidade com a água é bom alugar um colete salva-vidas pois é bem fundo e a água é doce. Fomos uns dos primeiros a entrar e logo que descemos alguns lances de escada vimos uma plataforma e perguntamos pro tiozinho se podia pular de lá, era muito alto mas com a animação de ter acabado de chegar fui mergulhar de frente, estava tremendo de medo mas pulei (a cena do vídeo). Maluco, dá um medo enorme. Aí me empolguei subi de novo e resolvi dar um mortal de costas , você acha que deu certo??? Deu sim, vá jogar praga em outro , foi uma pena não ter filmado. . Mas é preciso ter muito cuidado naquilo, um maluco lá caiu de costas e deu dó dele só pelo barulho. Uma hora e meia depois, após ver algumas brasileiras ostentando sua fama de bunda mais bonita do mundo, juntamos nossas coisas, voltamos para o ônibus para ir embora e eu mais uma vez dormi o caminho todo. Já era noite e o motorista começou a deixar a galera em seus respectivos hotéis e isso foi muito ruim pois todo mundo estava na zona hoteleira e nós, os mochileiros pobres éramos os únicos no hostel no centro então fomos os últimos a descer e isso demorou muito, no caminho pudemos ver todos aqueles grandes hotéis. Pra melhorar nossa situação estava chovendo forte durante a noite e o motorista um senhor filho de uma profissional do sexo, não nos deixou na porta do hostel e sim na esquina da avenida, não chegava a ser longe mas as ruas estavam alagadas com tanta chuva e todos os outros foram deixados bem na entrada, Saulo ainda tomou um senhor tombo num chão liso que havia por lá. Reclamamos com o recepcionista do hostel que foi o mesmo com quem fechamos o passeio mas não creio que iria adiantar muito. Chegamos no quarto para descansar certo? Não pois o chão do quarto também estava alagado e quando entramos, Jorge que era mexicano, e um outro cara argentino estavam lá com um rodo puxando a água que teimava em voltar. Tentamos pedir para trocar de quarto na recepção mas não foi possível pois estavam cheios segundo eles, o jeito com encarar a situação com bom humor e revezar no rodo. Os caras eram gente boa, Saulo já havia conhecido eles na noite anterior quando eu havia saído para o Señor Frogs. Aliás uma coisa que pensei nessa noite foi o quanto havíamos sido idiotas e geralmente todos nós somos. Quando chegamos no quarto pela primeira vez ao fazer check-in eles também estavam lá, cumprimentamos rapidamente e Jorge havia sido mais receptivo enquanto o argentino ficou mais na dele. Depois quando saímos Saulo e eu comentamos que o mais arrogante sempre tinha que ser o argentino numa atitude de xenofobia gratuita. A questão é que nessa noite do dilúvio no albergue pudemos nos conhecer melhor, até saímos para comer quesadillas juntos e o argentino se mostrou bastante simpático. Hoje quando eu ouço alguém falar mal de argentino eu pergunto: você odeia mesmo eles ou é só porque todo mundo fala pra você odiar? Afinal brasileiro arrogante também tem de monte. Voltamos e ficamos no bar, ainda conheci Stephany, uma americana gente boa que só fica bonita depois de algumas tequilas , peguei algumas dicas sobre a Guatemala pois ela já tinha ido e já chamei ela pra se juntar a nós na ida a Isla Mujeres no dia seguinte, ela topou. Ficamos jogando conversa fora até a hora de dormir, brasileiros, argentino e mexicano (com um francês doidão passando ocasionalmente). Editado Agosto 12, 2014 por Visitante Citar
Membros Mari MG Postado Agosto 1, 2014 Membros Postado Agosto 1, 2014 hahaha...super me divertindo com seus relatos. Dei altas gargalhadas..hahaha Estou planejando meu primeiro mochilão pra Cancún, Playa del Carmen, Tulum e redondezas. aguardando, ansiosamente, o resto de relato dessa aventura. Citar
Membros icaroricardo Postado Agosto 4, 2014 Membros Postado Agosto 4, 2014 Sorrent, você simplesmente fez uma das viagens dos meus sonhos! *____________* Não faço ideia de quando poderei fazer essa viagem (vou ao Peru em outubro), mas com certeza ainda farei ela, espero que não demore muito! Já até montei um provável roteiro, porém, retirei dele a Cidade do México pois achei muito fora de mão, mas pelo que li no seu relato não pareceu ser tão caro passagens da Cidade do México para Cancún, né? Pergunto, estarei perdendo muito tirando a Cidade do México do roteiro? Obs: Da uma olha no roteiro que elaborei, é só um provável esquema do roteiro que pretendo fazer nessa viagem! http://www.tripline.net/trip/M%C3%A9xico%2C_Belize_e_Guatemala-0136313734571007A816B15FDCDACD56 Vou ficar aqui aguardando os próximos capítulos das Aventuras de Sorrent pelo Império Maia hauhauhauhauhau Abç! Citar
Membros Rutkah Postado Agosto 4, 2014 Membros Postado Agosto 4, 2014 Graaande Sorrentino!! To atrasado mas vivo, pra acompanhar esse seu relato!! Sou bem suspeito com relação as companhias e ao destino, mas vou anotar todos os detalhes pq tá ficando foda!! E apesar da minha depressão-de-quem-não-foi no mês de Junho, a trip ainda tá na lista!! Que venham as próximas!! Citar
Membros Sorrent Postado Agosto 4, 2014 Autor Membros Postado Agosto 4, 2014 (editado) Dia 6 A isla e as mujeres Finalmente uma noite em que pude dormir bem e descansar, estava precisando disso. Acordamos cedo, tomamos café no bar do hostel e arrumamos nossas mochilas pois nesse dia partiríamos para Isla Mujeres, uma ilha situada em frente a Cancún. Eu até queria ir ao Cocobongo ainda mas Cancún realmente não me empolgou muito com relação à cidade em si então não compensava ficar lá mais uma noite só por causa de uma balada, e como também há um Cocobongo em Playa del Carmen que seria nosso próximo destino poderíamos muito bem ir lá, era então nossa despedida de Cancún e eu não estava nem um pouco triste, muito pelo contrário. Como eu havia dito, na noite em que fui para o Señor Frogs o Saulo conheceu um pessoal no hostel e eles também toparam ir conosco a Isla. Enquanto esperávamos eles chegarem, decidi ir ao mercadinho ali perto comprar algo para beber, percebi que a duas quadras do hostel há um outro hostel, pareceu mais simples e provavelmente deve ser mais barato também, então se quiserem dar uma pesquisada fica aí a dica, se não me engano ele fica na calle margaritas. Quando voltei eles já estavam lá, eram Leon, um inglês gente boa de poucas palavras que mais lembrava o Blade, uma doidinha mexicana que estava trabalhando no bar do hostel mas estava de folga nesse dia e Ariana uma outra mexicana que eu não sei muito bem o que estava fazendo por lá , Saulo é quem estava mais enturmado com eles, eu havia acabado de conhecê-los. Stephany a americana que conheci no bar na noite anterior também disse que iria mas não apareceu pela manhã então decidimos partir. Juntamos os 5 em um táxi em frente ao hostel e fomos até o terminal da empresa Ultramar que é a mais conhecida a fazer esse trajeto até a ilha, com barcos grandes bonitos e coloridos. A corrida de táxi leva 10 minutos aproximadamente e normalmente custa $30 pesos porém como estávamos em cinco pessoa, o taxista nos cobrou $50 no total, saiu barato. Compramos nossos tickets, algo para beber e ficamos esperando alguns minutos até a balsa sair. As balsas saem a cada meia hora e se você comprar ida e volta juntos sai por $146,00, um desconto de $10 pois cada trecho separadamente sai por $78,00, e como o ticket de volta não tem dia ou horário marcado, vale a pena a não ser é claro que você queira ficar morando por lá. Isso pela empresa Ultramar, até vi que há pelo menos uma outra opção mas não pesquisamos valores. Na balsa vi Stephany entre a galera e fui lá falar com ela, que disse que resolveu sair um pouco mais cedo pois não definimos bem o horário que iríamos e ela já estava pronta, bom acabamos nos juntando todos de novo. . A travessia não balança quase nada então não se preocupe com enjoos, dura uns 20 minutos e tem música ao vivo com um pedido de gorjeta no final é claro. O tempo continuava um pouco nublado mas a temperatura era alta então não atrapalhou em nada e ali ainda na balsa já pude começar a ver o mar naquela cor verde e comecei a entender do que realmente o Caribe se tratava. Vou ser bem sincero, não pesquisei muito sobre a ilha antes de ir, só vi que a galera curtia e que tinha um hostel lá, o resto descobriria na hora, acho bem mais legal assim . Desembarcamos e começamos a perguntar sobre o hostel que eu havia lido sobre, se chama Pocna e logo descobrimos onde ficava até por ser o único hostel da ilha. Começamos nossa caminhada até a calle Matamoros que é onde está localizado o hostel e logo de cara já gostei da ilha. Suas ruas movimentadas, lotadas de restaurantes e bares, seus carrinhos de golfe cruzando para lá e para cá já causaram uma impressão bem melhor do que Cancún. Embora a ilha tenha um aspecto de lugar caro, dá pra se aproveitar muito bem no $ritmo$ mochileiro. Chegamos ao hostel que à primeira vista já agradou. Aliás na noite anterior quando conheci Stephany ela estava na internet se matando para achar um hostel e fazer uma reserva, foi aí que entramos no assunto e decidimos ir juntos, porém eu como sempre confiando no Grande Pachacuti e rezando para nossa senhora da Vodka nem me preocupei com isso e qual foi o resultado? Chegando lá perguntamos por vagas e como em todo bom coração de mãe é claro que cabia mais um, no nosso caso mais cinco. . Quem nos atendeu na recepção do hostel foi a Vanessa uma brasileira que mora por lá há anos, trabalha no Pocna e foi muito simpática conosco. Pagamos $165,00 por um quarto compartilhado e mais $100,00 de depósito que seria devolvido no check-out. O hostel é grande e muito bom embora simples em alguns aspectos. Segundo a Vanessa outros hostels já tentaram se estabelecer na ilha mas não deram muito certo, chegando lá você vai entender o porquê. A localização é ótima, parte do hostel está na areia da praia e o acesso ao mar é feito por uma caminhada de menos de cinco minutos, como se isso já não bastasse há uma característica ainda melhor do que a proximidade com aquele mar incrível, o bar, ou melhor os bares . Há um bar em frente a recepção do hostel mas na parte situada na areia há um outro bar, o chamado beach bar onde acontecem festas todas as noites, há quem chame isso de paraíso . Todas as noites exceto se chover ou se o hostel estiver vazio é claro. Guardamos tudo e fomos todos para a praia finalmente nadar naquele mar que mais parece uma piscina. Ficamos muito tempo por lá, a água do mar é morna, calma e transparente . Falando em transparente, um conselho que eu dou para quem estiver indo para aqueles lados é: leve um snorkel. Tudo bem que todos os passeios que você fará na água terão um snorkel, ás vezes incluído, às vezes com pagamento à parte, mas você pode, e certamente vai encontrar lugares para nadar onde um snorkel próprio será útil, esse mar perto do hostel em Isla Mujeres é um ótimo exemplo. Sem falar no quesito higiene e qualidade pois você pode ir em passeio onde o snorkel já está bem velho ou então outros com snorkel do mais simples possível sem aquele filtro para eliminação da água que às vezes entra no tubo, fora que em alguns lugares você terá que pagar um aluguel à parte. Eu comprei o meu na Decathon antes da viagem, paguei R$ 35,00 numa máscara e R$ 35,00 no snorkel e levando em consideração tudo isso, digo que vale muito a pena. Na praia pensamos em ficar em um quiosque, beber algo por lá, talvez comer, então escolhemos um, sentamos tiramos foto, chamamos o garçom, olhamos o para os preços no menu e sem pensar duas vezes voltamos e sentamos na areia da praia . Vamos fazer um comparativo, se você consegue ir para o litoral brasileiro no verão e pagar R$ 90,00 reais numa porção de camarão não terá problemas por lá, caso contrário nem passe pelos quiosques. Fizemos então uma vaquinha e apelamos para a boa e velha six pack que as mexicanas foram comprar num mercadinho ali perto. Passamos a tarde toda na praia, foi muito legal, ainda pudemos vislumbrar uma tentativa de início de romance nas águas transparentes do Caribe . No final da tarde resolvemos voltar para o hostel. Na nossa caça por um lugar barato para comer achamos um lugar que vendia uns tacos, foi a alegria geral depois um doce de nutela com banana que a galera vende em carrinhos na rua, vale a pena, experimente. Voltamos para o hostel, tomei um banho, dei uma descansada, aproveitamos para pegar algumas informações sobre passeios pois o Saulo queria nadar com o tubarão baleia. é um passeio bem caro e descobrimos que no hostel saía mais barato do que onde eu havia visto pela rua. U$ 80,00 contra uma média de U$ 115,00 pela ilha. Não fechamos nada ainda, apenas deixamos como opção. Depois fui dar uma volta pelas redondezas. A ilha fica ainda mais bonita à noite com suas ruas estreitas lotadas de bares, restaurantes e lojinhas de tranqueiras. Opção de lugares para ir em Isla não faltam mas lembre-se, são um pouco caros. Há alguns mercadinhos para a hora do aperto mas se você pretende ficar alguns dias e quiser sair para comer ou beber fora lembre-se que é um lugar um pouco mais caro que o normal, mas procurando bem você acha preços até aceitáveis. Depois de uma boa caminhada por lá voltei para o hostel. Fiquei no bar vendo umas coisas na internet e de repente passa Vanessa por mim e pergunta: você é eletricista?. Respondi que não e perguntei por que, ela disse que precisava de ajuda para instalar uma tv no quarto dela que ela havia acabado de comprar. Ela mora no hostel. Eu disse que aquilo era simples e que podia ajudar afinal os outros também tinham ido tomar banho e eu estava ali sem fazer nada. Enquanto ajudava ela com a tv, conversamos bastante, ela é muito gente boa, ainda conversamos via Skype com uma amiga dela que mora perto de mim em São Paulo. Ficamos mais de uma hora ali, nem mais pela tv mas porque nos demos bem mesmo, os três. Vanessa então disse que para recompensar iria à festa do hostel à noite. Como ela trabalha lá não vai direto, imagino, deve cansar ir todos os dias. Como já era começo da noite combinamos então de nos encontrarmos no bar mais tarde. Voltei, me arrumei e depois fiquei no bar já animado pela perspectiva de uma festinha cheia de gringas. Até fiquei pensando onde estariam os outros que sumiram, mas que se danem hehehehe, ficar pensando no Saulo e no Blade enquanto havia uma brasileira bonitinha vindo me encontrar? Tomei uma, tomei duas, perdi a conta . pra ajudar a passar o tempo estava rolando um show no bar, um mágico FDP que fez uns truques que até agora estou pensando no segredo. Ainda dei uma volta ali por perto para comprar umas coisas que achei melhor ter por perto que por sinal são bem caras viu. por volta de 22:30 Vanessa apareceu na recepção e já começamos a beber. Desce tequila, desce vodka, desce energético, desce mais tequila, seguuuuuuura peão. Ainda teve uma banda ao vivo ao lado do bar, muito legal, Vanessa ainda foi lá fazer uma graça, tocar alguma coisa que não lembro o que era, tinha uma argentina loira que cantava bem demais. O álcool ajudou mas estava muito legal, e é claro que havia muita coisa rolando na minha mente naquele momento. Às 23:00 o bar da recepção fecha e o beach bar abre aí meu amigo nada mais na sua vida vai importar. Ao lado do bar há uma parte coberta que vira a pista de dança. Nessa noite o hostel estava cheio, consequentemente a festa também. Um detalhe é que as festas no beach bar são abertas a todos na ilha e gratuitas então por favor mesmo que você fique em alguns dos hoteizinhos da ilha, vá para lá ao menos uma noite. . Entre tequilas e vodkas a noite ia se animando e a galera perdendo o controle. Até Vanessa que era a chefe da galera por lá entrou no clima. Dançamos sobre o balcão do bar, colocamos É o Tchan pra tocar, fizemos aquele lance de passar debaixo de um cabo de vassoura, bicho aquilo estava uma loucura. Você até poderia tentar tirar o sorriso do rosto mas ele teimava em ficar lá. Em determinado momento entre uma vodka e outra vi o restante do pessoal chegando, nisso já era meia noite, nem quis saber onde eles estavam, só virei pro Leon e gritei: I´m so fucking drunk e ele mandou de volta todo feliz: I´m drunk too, we´re all drunk. Era nego dançando de um lado, nego indo até o chão no outro, nego puxando mulher pra dançar, mulher puxando nego pra dançar, o mundo ficou mais feliz naquela noite. Uma hora tive a impressão de que a a argentina cantora loira gata estava me olhando diferente mas infelizmente não pude fazer nada, se fosse em outra ocasião....... Lubrificado pelas vodkas e energéticos, misturando danças e sorrisos a noite foi passando...........passando........... A noite não............... A NOITE Editado Agosto 5, 2014 por Visitante Citar
Membros Sorrent Postado Agosto 4, 2014 Autor Membros Postado Agosto 4, 2014 hahaha...super me divertindo com seus relatos.Dei altas gargalhadas..hahaha Estou planejando meu primeiro mochilão pra Cancún, Playa del Carmen, Tulum e redondezas. aguardando, ansiosamente, o resto de relato dessa aventura. Certeza que você vai curtir os lugares. Sorrent, você simplesmente fez uma das viagens dos meus sonhos! *____________*Não faço ideia de quando poderei fazer essa viagem (vou ao Peru em outubro), mas com certeza ainda farei ela, espero que não demore muito! Já até montei um provável roteiro, porém, retirei dele a Cidade do México pois achei muito fora de mão, mas pelo que li no seu relato não pareceu ser tão caro passagens da Cidade do México para Cancún, né? Pergunto, estarei perdendo muito tirando a Cidade do México do roteiro? Obs: Da uma olha no roteiro que elaborei, é só um provável esquema do roteiro que pretendo fazer nessa viagem! http://www.tripline.net/trip/M%C3%A9xico%2C_Belize_e_Guatemala-0136313734571007A816B15FDCDACD56 Vou ficar aqui aguardando os próximos capítulos das Aventuras de Sorrent pelo Império Maia hauhauhauhauhau Abç! Ikaro, eu não conheço todos os lugares do seu roteiro então não posso falar se vale a pena ou não mas garanto que a Cidade do México vale a visita e as passagens de lá para cancún são baratas, se você comprar com mais antecedência pode pagar menos do que eu paguei. Alguns detalhes, depois de Isla mujeres você vai para Playa del carmen e de lá para Cozumel. Após Tulum inclua AKUMAL no seu roteiro, fica ali perto e é imperdível, você vai e volta em uma tarde. Não fique em Belize city, vá para Caye Caulker. Não sei quantos dias você terá mas como seu roteiro é circular como o meu, sugiro que pense na possibilidade de fazer como fiz pois você poderá passar por 4 países. Mas como eu disse não conheço alguns lugares do seu roteiro então não se se vale a pena cortá-los. Graaande Sorrentino!! To atrasado mas vivo, pra acompanhar esse seu relato!! Sou bem suspeito com relação as companhias e ao destino, mas vou anotar todos os detalhes pq tá ficando foda!! E apesar da minha depressão-de-quem-não-foi no mês de Junho, a trip ainda tá na lista!! Que venham as próximas!! Como eu te disse pessoalmente, você devia ter ido!!!! Mas teremos mais oportunidades, você sabe Citar
Membros icaroricardo Postado Agosto 5, 2014 Membros Postado Agosto 5, 2014 Obrigado pelas dicas Sorrent, anotadas! Você teria um desenho do roteiro que vc fez para eu poder adaptar alguns lugares? Uma grande dúvida minha é em relação ao sítio de Cópan, em Honduras, ele fica bem fora de mão dos outros sítios, por essa razão acabei retirando ele do meu roteiro! Estou curioso pra saber como vc fez pra chegar lá e pra ir embora! Abç! Citar
Colaboradores danielrmt Postado Agosto 5, 2014 Colaboradores Postado Agosto 5, 2014 Ikaro, eu não fui a Copán, mas eu vi agências oferecendo traslado para Copán saindo tanto de Antigua como de Panajachel (lago Atitlán). No vídeo do Sorrent eu reconheci Antigua. No caso do seu roteiro acho que fica meio fora de mão mesmo, porque está bem circular. De Flores, vc teria que pegar o bus para Cidade da Guatemala e de lá ir para Copán, não posso te dizer muito bem pq na Cd Guatemala eu fui direto para o terminal da Linea Dorada pegar ônibus para Flores. Vc poderia fazer assim a partir de Flores até Palenque para fechar um círculo um pouco maior: Flores - Cd Guatemala - Copán - Antigua - Panajachel - San Cristóbal - Palenque. Só tem que ver direito quanto tempo você tem e suas prioridades. Editando: ou mais simples, de copán vc vai pra capital ou outro país da américa central e tenta ver se tem voo pro Brasil Citar
Membros Sorrent Postado Agosto 12, 2014 Autor Membros Postado Agosto 12, 2014 (editado) Dia 7 O bicho é grande Lá estava eu num belo e tranquilo sonho, não convém dizer onde, como ou com quem. Só sei que acordei num pulo com uma ligação me dizendo que Saulo iria sair para o passeio do tubarão baleia em 10 minutos. O que? Você que está muito atento à história pode perguntar: como você recebeu uma ligação no México?. Bem, perguntas como essa e "como o universo foi criado?" talvez fiquem eternamente sem resposta. Só sei que depois de dar uma corrida eu cheguei na recepção do hostel, ainda sonolento e meio sem saber o que fazer ou pra onde ir. Encontrei Saulo e Ariane e depois de um breve momento do tipo "que diabos aconteceu noite passada?" fui pagar os $1000,00 da minha parte no passeio. Liga pra agência, corre no quarto, arruma mochila, corre pra recepção..... Quando entrei no quarto ainda vi a cama do Leon com uma toalha estendida na frente cobrindo tudo, pensei novamente que noite foi essa?, depois acabei descobrindo que Leon havia sido guerreio, não não, o cara estava mais pra discípulo de Gengis Khan. . Algumas pessoas têm coragem, outras simplesmente não têm medo de nada . Menos de 15 minutos depois dessa bagunça toda eu finalmente cheguei na recepção pronto para sair, e como todos já estavam lá partimos para o píer a pé mesmo. Mais uma vez praticamente sem dormir só que dessa vez pior pois a viagem de lancha até o local dura 1 hora e vinte minutos, portanto se você juntar na receita falta de sono, ressaca dos infernos, lancha balançando por mais de uma hora, tequila e vodka também balançando dentro de você praticamente numa dança do acasalamento extremamente perigosa, tudo isso num passeio de U$ 80,00, meu amigo você vai começar a repensar as atitudes que toma na sua vida, mas não se preocupe, depois você esquece e faz tudo de novo. Pelo menos para desviar um pouco a atenção da montanha russa alcoólica dentro de mim havia duas alemãs delicinhas na lancha e uma outra gringa, provavelmente americana, que apesar de estar com o namorado sofria da síndrome de Sharon Stone e fazia um festival de pernas abertas pra delírio geral. Ocasionalmente Ariana passava por trás dos bancos, enfiava a cabeça pela janela e mandava "tequila" para o mar. Se você sofre de enjoo no mar, prepare-se, se você não sofre, há uma grande possibilidade de descobrir nesse dia que estava errado. Cara, o tempo não passava, eu não conseguia nem levantar a cabeça de tão enjoado, ficava lá apensas pensando "maldito tubarão, maldita tequila, maldita festa, quando será que vai ser a próxima? Ahhh as alemãs, maldito tubarão, opa, pernas de novo......". Uma eternidade depois chegamos ao local, na verdade é uma área bem grande, a lancha fica dando voltas e nisso duas pessoas ficam prontas na beirada da lancha, quando o condutor avista o tubarão (pela mancha na água) ele grita "JUMP". Se você estiver com seu inglês em dia você obviamente vai pular na água, aí você dá uma mergulhada e só espera pra ver de onde o monstro vem. Durante o passeio você salta na água 3 vezes e eles dizem que caso você não veja o tubarão recebe seu dinheiro de volta, justo. O Tubarão baleia é o maior peixe do mundo. Quando você o vê pela primeira vez a sensação é de estar no filme Jurassic Park e aquele dinossauro enorme vindo em sua direção querendo humildemente te devorar vivo, mas aí o tubarão vai passando, passando e nada acontece, só posso dizer que ele é enorme, é uma experiência interessante. Como viemos a aprender no curso de mergulho, tudo dentro da água parece maior mas a impressão que tive é que o(s) tubarão(ões) que vi tinham entre 10 e 15 metros, é um ônibus. . Como nós temos que pular na água com colete salva vidas geralmente ele passa abaixo mas se você der sorte consegue ficar um pouco mais ao lado e vê-lo chegando bem de frente. Sempre saltamos de dois em dois então quando você volta para o barco, os outros pulam e você fica lá "curtindo" o balanço da lancha, esse dia pra mim foi de puro sofrimento, às vezes eu até pensava que nem queria mais ir para a água, só queria ficar ali parado esperando o tempo passar, só que na água você não sente enjoo o que melhora tudo, então se você estiver lá, passar mal e pensar em não aproveitar o passeio, lembre-se, pular na água é a melhor das opções. Rodamos mais, pulamos na água de novo e de novo, algumas gringas insistiam em mostrar o resultado da sua depilação, e depois de um bom tempo a lancha parou em um lugar para a gente nadar um pouco enquanto eles preparavam um almoço improvisado, agora sem tubarão. Ali deu pra dar uma boa aliviada no enjoo pois ficamos bastante tempo na água. Nadar no Caribe e em alto mar é ainda melhor. No barco eles serviram um ceviiiiiiche, nachos (doritos), sanduíche e refrigerante, estava bom. Depois disso encaramos o longo caminho de volta. Chegamos no hostel por volta de 15:30 e tudo que eu precisava era um banho. Enquanto eu resolvia isso, Saulo resolveu partir com os outros para Cancún pois tinha gente ali tentando descobrir os prazeres da "comida" mexicana , e como eu tinha motivos para ficar em Isla, resolvi estender minha estadia por mais uma noite e também poder descansar um pouco pois os primeiros dias haviam sido bem agitados. Nos despedimos e combinamos de nos encontrarmos no dia seguinte em Playa del Carmen. Fiquei deitado na rede em frente ao beach bar por um bom tempo e às 16:30 Vanessa, que havia acabado de terminar seu turno, apareceu e ficamos conversando um pouco. Tirei o restante da tarde para descansar pois estava destruído, só não vou contar onde fui descansar . À noite, depois de uma bela dormida , Vanessa disse que queira ir ao mercado para comprar um bolo para um barman do hostel que estava fazendo aniversário naquele dia, é claro que eu fui junto. Subimos na moto e aproveitei o passeio noturno pela ilha. Fica a dica, na parte mais movimentada da ilha, digamos no centro há alguns mercadinhos Oxxo mas bem limitados, bons apenas para comprar cerveja, bebidas em geral, salgadinhos camisinha desodorante, etc. Um pouco mais afastado há um mercado grande, um Chedraui, muito mais útil se você vai ficar alguns dias na ilha e não está num clima de funk ostentação, de moto levamos no máximo 10 minutos, não é tão longe, basta se informar por lá. No mercado ainda encontramos a argentina-loira-cantora-gata, apenas suspirei e segui para o corredor de laticínios. Aproveitei e comprei umas coisas para comer na viagem de ônibus no dia seguinte. De volta ao hostel, o começo da noite foi de comilança, uma cachorrinha engraçada, uma cama confortável e boa companhia, descansei mais um pouco. às 23:00 Vanessa tinha que voltar pra recepção pra ajudar um funcionário novato, enquanto isso eu ia pra onde? Festa no beach bar . Não queria abusar nessa noite então só tomei umas enquanto estava lá esperando a Vanessa, mas ai me esqueci disso e acabei tomando mais outras , não tinha como fugir disso, os caras estavam dando shot de tequila pra galera . Quando a Vanessa voltou ainda fomos até um outro bar procurar o tal do aniversariante mas como ele estava entretido com seus amigos resolvemos não esperar e voltamos para a festa no Pocna. Ficamos um tempo por lá, a festa não estava tão animada quanto na noite anterior porém ainda assim havia bastante gente, provavelmente ficou melhor conforme a madrugada foi avançando, talvez eu só estivesse sóbrio demais mas mesmo assim vi que a festa estava boa. Mesmo sem beber loucamente a noite ainda foi legal, ficamos na festa mas não até cinco da manhã como na noite anterior, já estava com a sensação de dever cumprido o que eu queria era uma noite de sono de verdade. Dormi. Editado Dezembro 5, 2014 por Visitante Citar
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