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11 dias na BA - Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo


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• Como geralmente acontece nos locais de praia, come-se melhor e mais barato na vila. Nas praias costuma ser mais caro, ter mais moscas e nem sempre a comida é boa. Vale a dica de levar água e lanche para passar o dia na praia e depois voltar e comer na vila

Valença:

• Perto do cais, vimos dois restaurantes, do outro lado da ponte, um em cada esquina, o Mega Chic e o Dagosto. Resolvemos almoçar no Restaurante Mega Chic, pois já tínhamos recebido algumas indicações desse restaurante. Tem AC e wifi, é bufê self-service por kg, o que eu peguei estava bom, mas o Daniel não gostou, tudo o que ele pegou não deu certo. Tem um Subway, ao lado, que é uma boa pedida para quem não quer arriscar em bufês

 

Boipeba:

• Boipeba é pequena, mas conta com opções de alimentação para todos os bolsos e gostos. Tem os restaurantes das pousadas mais chiques com direito a chefs e pratos mais elaborados, mas tem restaurantes simples com preços mais acessíveis e boa comida. Todos os restaurantes que nos foram indicados estavam ok, alguns eram bem simples, mas agradáveis, limpos e mostravam ter cuidados com os igredientes utilizados. Comi bem e barato, principalmente na vila. Na Barraca do Bobó, em Tassimirim e no restaurante em Cova da Onça, pagamos mais caro, mas comemos muito bem

• Praticamente não tinha moscas na vila, mas dependendo da praia tinha mais. Vimos muitas moscas em Moreré. Elas apareceram na hora da refeição, era alternar entre comer e abanar a comida. Não sei se era problema em Moreré de forma geral ou do restaurante em que fomos. Talvez outros restaurantes sejam melhores nesse quesito. Em Tassimirim e Cova da Onça, almoçamos na praia e não tivemos problemas com moscas

• Perto da vila de Moreré tem vários restaurantes e almoçamos por lá, mas não gostamos, pois tinha muita mosca, a comida estava razoável. Disseram que há restaurantes melhores do lado esquerdo da praia

• Tem uns cinco restaurantes em Cova da Onça. Disseram que todos são bons, o Restaurante Toca da Onça é bem recomendado, mas parece que não aceita cartão. Os preços são mais caros do que na Vila de Velha Boipeba, mas a comida é muito boa

• Fora de temporada, alguns restaurantes funcionam apenas aos finais de semana, mas a maioria abre diariamente, ainda que não ofereçam todos os tipos de pratos ou que não tenham refrigerante zero, por exemplo, pois eles mantêm um estoque menor nessa época de menos movimento

• Boipeba a terra do coco quente e furado de lado, foi a primeira vez que eu vi um coco furado desse jeito. Fora de temporada é difícil encontrar coco gelado, só coco natural. Disseram que não gelam o coco, pois se não vender logo, ele escurece. Por isso é bom perguntar antes se o coco está gelado

• Em Boipeba tem a famosa pimenta arriba-saia, imagine só o poder dessa pimenta!

• Muito bem recomendada foi a cocada de cacau da casa em frente à Pousada Aldeia, mas não experimentamos. Tem outros sabores também

• Disseram que a cocada da casa ao lado da Igreja Batista também é boa. Parece que ela costuma deixar na janela da casa dela, mas não vimos, não nos horários que passamos por lá

 

MSP:

• MSP tem restaurantes mais ajeitados/arrumados do que Boipeba, mas são mais caros também. Tem locais mais simples, mas como havia muitas moscas, alguns locais pareciam dever na higiene e no cuidado com os alimentos

• Moscas parecem ser um problema geral de MSP. Nas praias havia mais moscas, mas mesmo na vila tinha moscas, alguns restaurantes pareciam mais problemáticos do que outros. Veja bem, sei que ambiente de praia tem muitas moscas e não dá para ser muito fresca, mas eu acho que poderiam ter cuidado com os alimentos e cobri-los e/ou protegê-los dos insetos. Vimos, por exemplo, uma doceria, cujo balcão de doces tinha portas envidraçadas, mas deixavam as portas abertas e as moscas pousavam nas tortas

• Na Vila apenas alguns restaurantes abrem para almoço

• A R. Caminho da Praia e a Segunda Praia concentram os principais restaurantes da ilha. Muitos locais tem som ao vivo e cobram couvert artístico. Para não ter surpresas desagradáveis na hora de fechar a conta, é melhor perguntar o valor do couvert artístico antes. Em alguns restaurantes o 10% incide apenas sobre o consumo, em outros, incide sobre o valor total, inclusive sobre o couvert artístico

• Restaurantes da Segunda Praia tem estrutura do lado de dentro da passarela com mesas no ambiente interno, mas do outro lado colocam mesas na areia. A maioria deles tem mesas mais charmosas do que aquelas de plástico branco e, à noite, colocam pequenas luminárias sobre as mesas que tornam o ambiente bem romântico. Durante o dia tinha muitas moscas, era alternar entre comer e abanar a comida. No Restaurante Baiano, o garçom trouxe um potinho com pó de café queimando e soltando fumaça que afugentou, como por milagre, todas as moscas, até aquelas varejeiras enormes e verdes

• Em volta da Pça. Aureliano Lima, restaurantes como o Sabor das Artes e O Casarão ficam no alto com mesas que tem vista para a praça. É bacana para ver o movimento e ventava bem, era fresco

• Na Terceira e na Quarta Praia há algumas opções, incluindo os restaurantes das pousadas

• Na vila, não são todos os restaurantes que abrem para almoço, mas sempre tem opções disponíveis

 

Relatos 2013:

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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Contatos úteis:

• Prefeitura Municipal de Cairu, 3653-2145 / 2151/ 2122 / 9972-7960

• Secretaria Municipal de Turismo de Cairu, R. da Fonte Grande, s/n, Centro, 3652-1699 / 1064, seturcairu@terra.com.br, setur@terra.com.br, atendimento das 8-12h e 13h30-16h30, SAT das 8-18h

 

Informações Turísticas:

• AMABO - Associação dos Moradores e Amigos de Boipeba, 3653-6030 / 6244, amabo@amabo.org.br

• Asconturb - Associação de Condutores de Turistas de Boipeba, na Boca da Barra, 3653-6357, asconturbboipeba@yahoo.com.br

• CIT de Morro de São Paulo, perto do cais, do lado esquerdo do Arco do Portaló, oposto ao Hotel Portaló

 

Agências de Turismo Receptivo:

• Bahia Terra Turismo, Praia da Boca da Barra, s/n, Vila da Velha Boipeba, Boipeba, 3653-6017 / 9905-9430 / 8186-4013 / 8801-8578, reservas@boipebatur.com.br, http://www.boipebatur.com.br/

• Cassi Turismo, Morro de São Paulo, 8263-1696, contato@cassiturismo.com.br, cassiturismo@terra.com.br, financeirocassiturismo@gmail.com, http://cassiturismo.com.br/

 

Outras opções:

• Posto de Serviços Boipeba, Rua Nova, 10, Centro, Boipeba, 3653-6130 / 9816-3507 Marcos, reservas@psboipeba.com.br, http://www.psboipeba.com.br/ http://www.ilhaboipeba.org.br/psboipeba.html

• Rota Tropical, Rua da Prainha, 75, Primeira Praia, Morro de São Paulo, 3652-1551, agencia@rotatropical.tur.br, reservas@rotatropical.tur.br, http://www.rotatropical.tur.br http://www.morrodesaopaulobrasil.com.br/ http://boipeba.tur.br/ http://www.salvador-bahia.tur.br/portugues/index.htm

 

Links úteis:

Prefeitura Municipal de Cairu

Morro de São Paulo Bahia Brasil

Ilha de Boipeba

Boipeba Bahia

 

Relatos 2013:

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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  • Membros de Honra

• Primeira vez na Bahia e amei. No geral, o povo é simpático e prestativo. São preparados para atender os turistas, a prestação de serviços é boa e rápida. Eu vi muitas queixas de mau atendimento e demora em avaliações de pousadas e principalmente de restaurantes, mas foi na alta temporada. Eu fui no início de dezembro e não tenho queixas, só elogios

• Amei as vilas pequenas, onde é possível caminhar pelas praias e curtir a natureza sem a circulação de carros

• Algumas pousadas e restaurantes fecham na baixa temporada, mas sempre tem opções disponíveis

• Repense a bagagem, a quantidade e o tipo de itens a serem levados. Leve roupas e calçados confortáveis e apropriados para andar pela vila e pelas praias

• Leve pouca bagagem, pois terá que carregá-la ou contratar carregadores para levá-la do cais até a pousada, combine o preço previamente

• Disseram que Valença era muito feia e o cais muito muvucado e ruim, mas não achamos, talvez por ter passado por ali no domingo, quando o movimento era pequeno

 

Boipeba:

• Achei os preços de hospedagem e alimentação bons, apesar da distância e das dificuldades de acesso

• Bem tranquila, ninguém nos abordou na chegada para carregar bagagem e/ou indicar hospedagem. Chegaram a abordar outro turista, mas não nós, talvez porque estivéssemos com pouca bagagem. Só um barqueiro perguntou se íamos para Moreré. Caminhamos sossegados, poucos ofereceram passeios, ninguém dos restaurantes abordou

• Não há trânsito de carros na ilha, há apenas motos e os tratores das professoras que fazem o transporte entre Velha Boipeba e Moreré. Dessa forma, a maior parte dos deslocamentos pela ilha é feito a pé ou de barco ou de tratores

• É proibida a circulação de veículos na Vila de Velha Boipeba, só transitam o carro do posto de saúde, o trator de lixo e, provavelmente, as motos dos policiais. O trator das professoras estaciona fora da vila, exceto em dias de chuva, quando segue até a escola para levar professores e alunos

• Na vila, as ruas principais são estreitas, mas são calçadas. Se quiser ver uma bucólica ruazinha de areia, cercada de mato formando um arco, um túnel verde, siga em direção à Praia de Boca da Barra e pegue o acesso que leva à Pousada Santa Clara e à Pousada Horizonte Azul. No geral, os caminhos são bem planos, com poucas subidas íngremes. As únicas subidas que contam são a do Morro do Quebra C*, a da trilha Cueira-Tassimirim e o trecho inicial da estrada, perto de Moreré, que os tratores percorrem de Moreré à Velha Boipeba

• Achei a vila agradável e tranquila. À noite, ventava e estava fresco. Tinha bastantes pernilongos, mas deixamos as janelas fechadas e dormimos com cortinado sem problemas, mas acho que é bom levar repelente

• A vila é pequena, mas tem infraestrutura básica. Em volta da Pça. Santo Antônio e nas proximidades, ficam o colégio e o centro de saúde, ambos bem novos e/ou reformados, o posto policial, dois supermercados, um hortifrúti, farmácia, um salão de cabeleireiro mais chique e outro mais simples, lan house, duas agências de turismo, lojas, pousadas, restaurantes, etc

• Posto de saúde tem dentista e médico de plantão 24h. Tem um 4x4 e uma lancha que funcionam como ambulâncias. A lancha é sugestivamente denominada ambulancha

• Posto policial fica perto do cais, na rua da Pousada Aldeia. É pequeno, tem motos

• Boipeba tem problemas com saneamento básico. Há rede de água tratada, coleta de lixo feita por tratores, aterro sanitário, mas não há rede de esgoto. Algumas propriedades têm fossa séptica, mas muitos usam fossa negra ou lançam os dejetos em córregos e no rio. A vila ainda sofre com os despejos das embarcações, por isso não é recomendando nadar ali pelo rio ou na Boca da Barra. Outras praias são muito limpas

• Vários estabelecimentos trabalham com cartões de débito/crédito, mas é bom ter dinheiro, de preferência trocado, pois não há agências bancárias, nem caixas eletrônicos na ilha e não são todos os locais que trabalham com cartão. Na vila é mais comum aceitar cartão, nas praias é melhor levar dinheiro. Em Cova da Onça, já tem restaurantes que aceitam cartão

• Telefones e internet funcionam normalmente na ilha. A maioria das pousadas e alguns restaurantes têm wifi e tem uma lan house na vila. Sinal de celular depende da operadora, cobertura da Claro é quase inexistente

 

MSP:

• Achei MSP mais turística do que Boipeba e com preços de hospedagem e alimentação mais altos

• Acho que tinha poucos turistas, pois tanto de dia quanto de noite, era meio difícil passar pela vila e pela Segunda Praia sem ser abordado pelo pessoal que queria vender passeio ou puxar para dentro dos restaurantes, mas todos eram educados

• Não há circulação de veículos na vila. Entre o cais e a Segunda Praia, o jeito é andar ou contratar um "táxi" que é um carrinho de mão, mais usado para transporte de bagagem, mas pode transportar uma pessoa também. Entre a Segunda Praia e o Pontal, ao sul da ilha, há carros 4x4 das agências/hotéis que circulam por caminhos por dentro da ilha. Entre a Quarta e a Quinta Praia tem passeios de charrete que seguem pela areia da praia. Entre o cais de MSP e o cais de Gamboa, há barcos de linha e barcos de passeio com saídas regulares e paradas em outros pontos de interesse também. Entre a Terceira Praia e Boipeba, tem o passeio Volta a Ilha. Dessa forma, a maior parte dos deslocamentos pela ilha é feito a pé ou através da contratação de algum passeio

• A vila fica no alto de um morro, então são praticamente duas ladeiras a se enfrentar: do cais para a vila e da vila para as praias. Esses dois trechos são bem íngremes, mas são calçados, com escada na lateral e rampa no meio, pelo qual circulam os "táxis", os carrinhos de mão (daqueles usados em obras) que transportam mercadorias, bagagens e até pessoas, eles colocam almofada para a pessoa sentar. Atualmente quase todo o acesso entre o cais e a Segunda Praia está calçado. Estavam terminando o calçamento do final da Rua Caminho da Praia para a Primeira Praia. Apenas um trecho da Rua da Prainha ainda é de areia fofa, mas parece que vai ser calçado também. Depois desse trecho de areia fofa tem uma descida com rampa e escada com calçamento até a Segunda Praia. Da Segunda Praia até o meio da Terceira Praia tem uma passarela de madeira. Há alguns anos todo o caminho era de areia fofa, alguns reclamam que o calçamento descaracterizou a vila, mas melhorou consideravelmente o acesso. Vimos um cadeirante e várias famílias com idosos e crianças pequenas, empurrando carrinhos e carregando bebês pela vila. Entretanto ainda é um destino complicado para quem problemas de mobilidade, por causa do traslado de SSA à ilha e da circulação dentro da própria ilha. Andar pela rua principal da vila e na passarela da Segunda Praia e início da Terceira Praia é mais fácil

• Achei a vila agradável e movimentada. À noite, ventava e estava fresco. Praticamente não tinha pernilongos, mas tinha muitas moscas, elas apareciam na hora das refeições, mesmo na vila e em algumas praias era quase uma infestação

• A vila é pequena, mas tem infraestrutura básica com centro de saúde, posto policial, escolas, mercadinhos, farmácia, agências de turismo receptivo, lojas, pousadas, restaurantes, etc

• Posto da Polícia fica no final da Rua Caminho da Praia, no começo da descida para a Primeira Praia e a Segunda Praia. Tem motos

• MSP tem saneamento básico com rede de água tratada, rede de esgoto, coleta de lixo e aterro sanitário, mas o sistema fica sobrecarregado na alta temporada

• Não há agências bancárias, mas há caixas eletrônicos do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco, localizados na Rua Caminho da Praia. A grande maioria dos estabelecimentos trabalha com cartões de débito/crédito. É bom levar trocado para as despesas pequenas

• Telefones, celulares e internet funcionam normalmente na ilha

• Tem um mapa muito bom no CIT, que fica perto do cais, entrando pelo portal, do lado esquerdo. Este é o Centro de Informações Turísticas de verdade, pois tem um CIT na vila que é uma agência. Lojas da cidade vendem outro mapa que também é detalhado. A agência Rota Tropical dá o "Mapa do Tesouro", mas tem mais propaganda da agência

• Logo na chegada, na Pça. da Amendoeira (Pça. N. Sra. da Luz), há vários representantes dos catamarãs para SSA e alguma agências. Há mais agências com passeios e transfers no final da R. Caminho da Praia e na Segunda Praia

 

Relatos 2013:

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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Pode ser montado um roteiro de viagem englobando a Costa do Dendê e a Costa do Cacau, com acesso via SSA e Ilhéus, respectivamente, ambas dotadas de aeroporto e que podem servir como ponto de partida e de retorno, sem ter que voltar ao ponto inicial da viagem. A logística de viagem pode ser SSA, MSP, Boipeba, Barra Grande/Maraú, Itacaré, Ilha de Comandatuba/Una, Canavieiras e Ilhéus ou no sentido inverso

 

Os roteiros abaixo contemplam apenas Boipeba e MSP.

 

Para quem está hospedado em Boipeba:

• Roteiro 1: Caminhar pela Vila de Velha Boipeba. Aproveite para ir ao mirante ao lado da igreja. Dependendo do horário da chegada e da partida, pode ser encaixado nesses dias. Se puder, inclua o pôr do sol no Morro do Quebra C* (meio período)

• Roteiro 2: Caminhar da Praia de Boca da Barra à Praia do Moreré e à Praia do Bainema, curtindo o visual do trajeto. Retorne no trator das professoras. A caminhada é mais fácil na maré baixa e o visual das praias é mais bonito também (dia todo)

• Roteiro 3: Ir (a pé ou de trator) até a Praia do Moreré e lá contratar ou um passeio de barco para Ponta dos Castelhanos e Cova da Onça ou um guia e caminhar até a Ponta dos Castelhanos. Retorne no trator das professoras. O passeio de barco ou o guia podem ser contratados na Praia de Boca da Barra também, porém com custo maior. Pode-se tentar encaixar o passeio para as Piscinas Naturais de Moreré, nesse dia. Na maré baixa, o visual das praias e das piscinas naturais é mais bonito (dia todo)

• Roteiro 4: Visitar a sede de Cairu. Tem que checar os horários de ida e volta dos barcos de linha. Não fiz esse roteiro, mas parece interessante se estiver com folga na programação

• Roteiro 5: Contratar passeio de canoa pelo mangue, de preferência à tarde para curtir o pôr do sol, mas parece que depende da maré. Passeio curto, dá para encaixar outro passeio nesse dia, como um banho de praia e/ou um snorkeling na Praia de Tassimirim

• Roteiro 6: Contratar passeio Volta a Ilha contratado na Praia de Boca da Barra. Esse passeio é indicado para quem não quer caminhar e/ou quer conhecer de modo prático e rápido um pouco de tudo da ilha, em um único dia, substituindo os Roteiros 2 e 3 (dia todo)

 

Para quem está hospedado em MSP:

• Roteiro 1: Caminhar pela vila. Aproveite para ir ao mirante do Farol do Morro e da Tirolesa. Dependendo do horário da chegada e da partida, pode ser encaixado nesses dias. Se puder, inclua o pôr do sol no Forte de MSP ou na Toca do Morcego (meio período)

• Roteiro 2: Caminhar da Primeira Praia até a Quarta Praia ou até a Quinta Praia. Vale a pena ir pelo menos até o início da Quarta Praia, onde pode ser contratado um passeio de charrete ou a cavalo para o resto do percurso (dia todo)

• Roteiro 3: Caminhar do cais até a Praia da Gamboa. Pode se chegar à Gamboa através de barco ou de linha ou de passeio (dia todo)

• Roteiro 4: Contratar passeio Volta a Ilha (dia todo). Desnecessário, se pretender pernoitar em Boipeba e fazer os passeios por lá

• Roteiro 5: Contratar passeio para Garapuá (dia todo)

• Dependendo do ânimo e da programação disponível, à noite pode ser incluída uma festa na Toca do Morcego, Pulsar, Teatro ou um luau na Segunda Praia

 

Relatos 2013:

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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Sábado, 30/11/2013 - dia ensolarado com algumas nuvens

Aeroporto de Guarulhos, Aeroporto de Salvador, Porto da Barra, Hotel Sol Barra

 

Relato de Salvador...

 

Domingo, 01/12/2013 - dia ensolarado com algumas nuvens

Terminal Turístico Marítimo, Terminal de Mar Grande, Terminal ou Cais de Valença, Vila de Velha Boipeba, Pousada Aldeia

 

Esperamos o traslado da agência às 7h, que provavelmente tinha saído do aeroporto às 6h. O motorista foi pontual, mas ficou esperando outras pessoas e chegamos por volta das 7h30min à agência que fica do outro lado da rua do Terminal Turístico Marítimo, atrás do Mercado Modelo. Ganhamos as nossas pulseiras de identificação e deixamos as duas pequenas bagagens com o pessoal da agência que botou em um carrinho e levou para o terminal. Acompanhamos o condutor da agência até o terminal que estava lotado. Todos queriam curtir o domingo ensolarado em Itaparica. Tinha uma fila enorme na bilheteria e outra maior ainda na catraca da entrada. Como estávamos de agência, não tivemos que comprar bilhete e pulamos essa fila. Embarcamos num barco convencional com capacidade para quase 200 pessoas que lotou e poucas pessoas ficaram de pé. Sentamos ao lado de uma moça de Salvador bem simpática e conversamos. Barco partiu por volta das 8h, com bela vista das construções históricas da cidade baixa e do Elevador Lacerda. No meio do mar, o Forte de São Marcelo.

 

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A travessia em si levou cerca de 40min, mas demoramos mais de 1h no total, pois a maré estava bem baixa e o barco ficou manobrando para atracar no Terminal de Mar Grande. Recebemos nossa bagagem e saímos do terminal, fugindo das ciganas que esperavam na saída. Vimos alguns estrangeiros de mochila cargueira nas costas, viajando por conta própria, na raça, acho que eles devem passar alguns apuros. Os brasileiros, com exceção de poucos mochileiros, viajavam com mala enorme de rodinha. Esses também passam alguns apuros, pois mesmo com agência, cada um é responsável por sua bagagem. A van da agência nos aguardava, entre várias outras que ofereciam transporte. Às 9h30min, partiram 2 vans da agência, uma direto para o Atracadouro de Bom Jardim e outra só com a gente que seguiria até Valença para nos deixar. Estrada de Bom Despacho a Nazaré estava boa, pista simples, mas com acostamento e asfalto bom. Atravessamos Nazaré com trechos em paralelepípedos. Desse ponto até Valença tinha vários trechos com muitos buracos, verdadeiras crateras puro terra, onde o asfalto sumiu por completo.

 

O Atracadouro de Bom Jardim estava sinalizado à esquerda da estrada, pouco antes de chegar ao centro de Valença. Seguimos até o centro, atravessamos a ponte e do outro lado estava o Terminal ou Cais de Valença, onde a agência nos deixou. Chegamos às 11h, com passagem comprada para a lancha das 14h. Perguntamos se haveria outra lancha mais cedo, mas não havia, então resolvemos atravessar a ponte de volta e desse lado tem dois restaurantes, um em cada esquina, o Mega Chic e o Dagosto. Resolvemos almoçar no Restaurante Mega Chic, pois já tínhamos recebido algumas indicações desse restaurante. É bufê por kg, o que eu peguei estava bom, mas o Daniel pegou carne completamente crua por dentro e ele colocou vinagrete por cima da comida, sem saber que aquilo era pura pimenta, ou seja, não comeu praticamente nada. Como o ambiente tinha AC, a ideia inicial era ficar enrolando por lá, mas começou a encher, então resolvemos sair, entrar no terminal e esperar sentados à sombra. Estava abafado à beça, mas era aliviado pelos ventos. Como era domingo, estava bem tranquilo. Em frente ao terminal, está a Câmara Municipal e outros casarões antigos. No alto de um dos morros, havia uma bela igreja em meio ao verde. Barcos e lanchas para MSP chegavam e partiam. Há algumas linhas para outras vilas como Galeão, sede de Cairu, etc. O barco seguiu deixando a cidade de Valença para trás, passando por Galeão e a sede de Cairu, onde o visual, ainda que distante, da igreja e do convento é bastante bonito.

 

Depois de 1h de lancha, chegamos à Vila de Velha Boipeba. Perguntaram se íamos para Moreré, mas ninguém veio abordar nem para indicar pousada, nem para carregar bagagem, foi bem tranquilo. Pelo mapa do site, chegamos fácil à Pousada Aldeia. A Flávia nos recebeu e levou ao quarto. Era bem do jeito que o site mostrava, rústica, mas agradável e confortável. Saímos para reconhecimento. Passamos pela Pça. Santo Antônio (Pça. do Quadradão), que é mais um terreno descampado com grama rala (tem até as traves de campo de futebol), em cuja volta estão o colégio e o centro de saúde, ambos bem novos e/ou reformados. Rua que desemboca na praça tem 2 supermercados e um hortifrúti. Subimos a ladeira em direção à Igreja Matriz do Divino Espírito Santo. Do lado dela tem um mirante para a Boca da Barra, que é bem bonito. Tinha mesas e cadeiras, um pouco abaixo, mas não descemos, depois ficamos sabendo que era um barzinho. Pousada, banho e descanso. Saímos para jantar no Restaurante Panela de Barro, que é simples, mas o ambiente é agradável, a comida é boa e aceita cartão. Queria tomar água de coco, mas não tinha gelada, só natural. Experimentei, mas não gostei e o coco veio furado de lado, coisa que eu nunca tinha visto. Trouxeram dominó para passarmos o tempo, enquanto aguardávamos o pedido. Achei interessante e criativa a ideia, mas o prato não demorou a chegar. Demos uma volta pela vila que tem ruas estreitas de paralelepípedos, cercadas por jardins e canteiros verdes e também tem verde na maioria das propriedades. Achei agradável. Fomos à procura de doce e acabamos comendo tapioca doce em uma barraca da praça, que estava bem feita e gostosa. Demos mais algumas voltas pela diminuta vila e voltamos à pousada. À noite, ventava e estava fresco. Tinha bastantes pernilongos, mas deixamos as janelas fechadas e dormimos com cortinado sem problemas.

 

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Segunda, 02/12/2013 - dia ensolarado com algumas nuvens

Caminhada da Praia de Boca da Barra à Praia de Bainema

 

Acordei muito cedo, ainda em ritmo de horário de verão. Café da manhã simples, com poucos itens, mas tudo fresco, bem preparado e gostoso. Entre outros itens, tinha dois bolos deliciosos e waffle quentinho, feito na hora pela Flávia. Não tinha moscas, mas ficava tudo coberto e protegido. Conhecemos o Ricardo, marido da Flávia, muito gente fina. Encontramos o casal Eduardo e Josiane, de Porto Alegre, que também estavam hospedados na pousada. Decidimos contratar um barqueiro em Moreré para ir a Ponta dos Castelhanos e Cova da Onça e propusemos ao casal dividir o passeio conosco. Como eles iam para Bainema a pé, combinamos de ir com eles. Antes fomos ao shopping falar com a bióloga Marta, que oferece snorkeling na Praia de Tassimirim. Combinamos o passeio para quarta-feira. O polêmico shopping não é tão feio como pensava. Há duas fileiras de lojas separadas por um amplo espaço coberto com uma grade arredondada, daí a semelhança com um ginásio de esporte, mas não é aquela estrutura de concreto, aço e vidro que imaginava e as trepadeiras floridas estão se espalhando pela grade da cobertura, o que suaviza a aparência geral do conjunto.

 

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Seguimos caminhando pelas praias, na maré baixa. Paisagem da Praia de Boca da Barra estava bonita, dava para ver a outra ilha em frente e o cenário muda conforme a maré. Na maré baixa, formam-se alguns bancos de areia. A Praia do Outeiro estava linda com a faixa de areia ondulada, bancos de areia, recifes e piscinas naturais. Tinha um pouco de sargaço no trecho final da praia. Subimos pela escada de pedras e atravessamos o morro. No meio do caminho tem o acesso para uma das pousadas mais chiques da região. Descemos para a Praia das Pedras que, como diz o nome, é repleta de pedras, com direito até a uma "Pedra Furada". Alcançamos a Praia de Tassimirim, que é margeada por coqueiros e tinha um pouquinho de sargaço. Atravessamos para a Praia de Cueira que é extensa, toda cercada por uma grande plantação de coqueiros.

 

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Foi tranquilo passar pelo Rio Oritibe, pois a maré estava baixa, atravessamos com água rasa, pela altura da canela e passamos mais para o lado do mar, não tinha pedras, nem ostras, dava até para ir descalço. Depois do rio, havia uma trilha interessante. Passamos por uma fazenda, com áreas cercadas e gado, mas também muitos coqueiros espalhados por uma área gramada, com pedras e pequenas lagoas. A Praia do Moreré tem uma fileira de coqueiros inclinados e a maré baixa deixava uma faixa de areia ondulada, piscinas naturais e bancos de areia. Em alguns trechos tinha bastante sargaço. Mais ou menos no meio da praia tem uma região com pedras e algumas árvores perdidas à beira da água. Depois desse local, fica a vila de Moreré com restaurantes, pousadas e casas. Tem um pequeno rio que deságua ali e deixava o mar com um ligeiro tom de coca-cola. Perguntamos de barqueiro para o passeio para Ponta dos Castelhanos e Cova da Onça. Conversamos e combinamos o passeio para o dia seguinte.

 

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Seguimos para Bainema, atravessando uma área de mangue com direito a rio cor de coca-cola, mas com caminho de areia bem fácil de seguir. Depois, continuamos por uma estrada de terra/areia sinalizada nas bifurcações. A estrada tinha cerca dos dois lados e vegetação podada, tipo cerca viva, delimitando algumas áreas gramadas e floridas, outras áreas de areia estavam repleta de siris e caranguejos. Em alguns pontos, a vegetação formava um lindo túnel verde deixando a estrada sombreada. Por ali circulavam tratores e veículos da propriedade particular. Deixamos a estrada e seguimos por uma trilha curta, mas que atravessou dois locais alagados. Passamos por um córrego de águas límpidas, mas cor de coca-cola, provavelmente por causa do mangue. O córrego tinha fundo irregular e alguns tocos de madeira dentro da água, mas foi tranquilo passar na maré baixa. Passamos por uma ponte e depois dela tinha uma faixa de areia estreita margeada por vegetação. Conforme a maré subia, a água encostava-se à vegetação, mas era praticamente só fundo de areia, sem dificuldade de passar.

 

A Praia do Bainema tem cerca em toda a sua extensão e algumas casas que parecem ser dos trabalhadores que circulavam por lá. No final da praia tem uma bela casa de veraneio com placa de aluga-se. Procuramos o tal coqueiro gêmeo de duas galhas, fiquei até com dor no pescoço de tanto olhar para cima, mas não achei. A Flávia me disse, depois, que o tal coqueiro continua lá. A praia não tem infraestrutura nenhuma, mas tem uma barraca com cobertura de palha e alguns bancos que parece abandonada, mas dá para se proteger do sol e descansar por lá. Parece que na alta temporada, essa barraca vira um pequeno ponto comercial.

 

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Retornamos para Moreré e o nível de água já estava mais alto nos dois trechos alagados. Não foi complicado de passar, mas exigiu mais atenção. A praia praticamente não tinha mais faixa de areia, que estava toda tomada pela água. Perto da vila tem vários restaurantes e almoçamos por lá, mas não gostamos, pois tinha muita mosca. De novo, só coco natural e furado de lado. Disseram que há restaurantes melhores do lado esquerdo da praia.

 

Adentramos pela vila e chegamos a uma espécie de praça com a escola e a igreja. Desse local, saem os tratores das professoras. Por volta das 16h30 saíram dois tratores, um com turistas e outra com as professoras e alguns moradores. Na primeira ladeira, tivemos que descer e subir a pé, alguns brincaram dizendo que queriam desconto na passagem. O trator vazio conseguiu subir e nos pegou lá em cima. Pelo jeito tinham acabado de colocar cocos na ladeira e o trator estava derrapando. A ladeira estava “calçada” com cocos, acho que eles usam cocos na areia como se fossem pedras em estrada de terra. Essa que é a “Estrada do Coco”. Tinha pés de caju e mangaba com frutas e alguns aproveitaram para fazer uma colheita, enquanto esperavam o trator subir. Tinha um turista com bebê de colo, enfrentando o perrengue.

 

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A estrada seguiu com algumas bifurcações, mas basicamente basta seguir pela principal. O visual é interessante, tem muito verde em volta, coqueiros e mata e em alguns pontos tem vista para o mar, é bacana. Atravessamos trechos alagados, tipo brejo e depois um rio que tinha bastante água e era escura, não dava para ver o fundo. Parecia que pelo meio era mais fundo, o trator desviou para a direita e um senhor descalço passava pela esquerda, mas ele conhece a região e sabe por onde passar. Eu ficaria com medo de cair num buraco ou machucar o pé num tronco de árvore ou pedra. Não tem ponte, mas há duas rampas de concreto, uma antes e outra depois do rio, que estão lá talvez esperando pela ponte. Acho que esse é o local que no mapa consta como Ponte dos Cavalos. Não sei se um dia a ponte existiu, mas não está mais lá. Teve outros pontos alagados, mas eram mais rasos.

 

Chegamos à Tiririca, onde o trator estaciona, pois é proibido circular pela vila, exceto em dias de chuva, quando o trator segue até a escola para levar professores e alunos. Na vila, circulam apenas o carro do posto de saúde, o trator de lixo e, provavelmente, as motos dos policiais. Caminhamos um pouco, vimos a Escola Municipal Princesa Isabel que é bem ajeitadinha e passamos por uma ponte bem estreita que dá de frente ao posto de saúde. Jantamos no Restaurante Zumbi dos Palmares, o local é simples, mas a comida e o atendimento são muito bons e aceitam cartão.

 

Terça, 03/12/2013 - dia ensolarado com algumas nuvens

Passeio de barco de Moreré a Ponta dos Castelhanos e Cova da Onça

 

De novo, acordei muito cedo, mas fiquei atualizando o relato na varanda, olhando o espetáculo das flores rosas do jambeiro caindo e fazendo barulho de chuva. O café da manhã estava maravilhoso com muffin de queijo, cupcake de amendoim e panqueca de maçã e chocolate feita na hora. Fomos ao ponto do trator e tivemos que fretar um para chegar a Moreré em um horário bom para fazer o passeio, por causa da maré baixa. Poderíamos ter pegado o trator das professoras, mas ele sai cedo e íamos sair sem café e chegar muito cedo em Moreré.

 

Chegamos à praia e embarcamos numa lancha de alumínio bem pequena. Mais tarde, nos disseram que esse tipo de embarcação deve navegar apenas pelo rio, pois é muito leve e pequena para pegar mar. Como quase sempre, não tem apenas uma coisa errada, outro detalhe era que eram 1 tripulante e 4 passageiros com apenas 3 coletes salva-vidas. Porém, estavam todos felizes, o dia estava lindo e ninguém achou nada errado. Nesse dia, com a maré bem baixa, encontramos a Praia do Moreré como nas fotos dos cartões-postais, faixa muito larga de areia ondulada, poças de água transparentes, bancos de areia e o mar lá longe. Dava para ver a barreira de corais bem distante e pessoas caminhando por lá. Acabamos não fazendo o tradicional passeio para as piscinas naturais de Moreré, pois não sou muito fã de snorkeling, mas acho que poderíamos ter incluído no roteiro.

 

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O mar estava bem calmo, a navegação foi tranquila sem espirrar água na gente e fomos até a Ponta dos Castelhanos, cujo visual também estava encantador com a maré baixa. Em minha opinião, o local mais bonito da ilha, com o visual do encontro do rio e mangue com o mar e coqueiros. Uma placa do Projeto Tamar ICMBio avisa que é área de monitoramento de tartarugas marinhas. Faixa de areia ondulada, extensos bancos de areia com poças de água transparente represada, recifes e piscinas naturais estavam à mostra ao longo da praia margeada por coqueiros e outros tipos de vegetação. Pequenos conjuntos de vegetação do mangue estavam isolados no meio dos recifes, circundados por piscinas naturais e apenas uma estreita faixa de areia separava esse conjunto da fileira de coqueiros, compondo uma paisagem deslumbrante. À frente a extensa praia continuava com os recifes e margeada pelos coqueiros. Caminhamos até esse trecho e o barqueiro nos pegou para visitar algumas piscinas naturais, mas navegamos mais um pouco até outro conjunto de piscinas naturais, onde paramos para nadar. A água estava limpa, mas num tom verde claro, ligeiramente amarelado. Tinha recifes, mas poucos peixes.

 

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Seguimos até Cova da Onça, onde muitos barcos e algumas lanchas coloriam a paisagem. Ao longo da praia, cheia de sargaço, um muro de contenção de pedras tenta impedir o avanço das águas. Quando chegamos, a maré já estava subindo, deixando a faixa de areia estreita. Esperava mais de Cova da Onça, mas talvez a maré subindo e a água suja tenham comprometido a impressão do lugar. As fortes chuvas da semana anterior carregaram muita água barrenta, que correu pelas terras da fazenda, para o mar. Ter visto antes as belezas de Ponta dos Castelhanos também não favoreceu a minha opinião sobre o local. Vimos basicamente uma vila incrustada em uma região de mangue. Parece que é um local mais para comer, do que para apreciar as belezas naturais. Disseram que todos os restaurantes são bons, acabamos almoçando no primeiro restaurante que vimos, pois aceitava cartão, acho que era o Restaurante Estrela do Mar. Pedimos polvo que estava muito bom, mas era mais caro do que na Vila de Velha Boipeba.

 

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O barqueiro nos perguntou se queríamos retornar pelo rio, seguindo até a Vila de Velha Boipeba, mas decidimos manter o plano inicial que era retornar a Moreré e pegar o trator das professoras. Voltamos com a maré bem alta, praticamente não tinha faixa de areia na Cova da Onça e todas aquelas plantas do mangue que pareciam isoladas no meio da areia, agora estavam mergulhadas no meio da água, na Ponta dos Castelhanos. Não deu para aproveitar a paisagem, pois espirrava muita água e não dava para enxergar muita coisa. Ventava muito, o mar estava agitado e o barquinho subia e descia com as ondas. Chegamos são e salvos, ficamos ensopados, as bolsas ficaram alagadas, mas não molhou quase nada por dentro. Eu até tinha saco plástico, mas achei que não precisaria, em vista da ida que tinha sido bem tranquila.

 

Voltamos de trator, 10 turistas, 2 funcionárias da escola e alguns locais. O rio estava bem mais cheio, onde tem as rampas de cimento e havia vários outros pontos com água. Um dos moradores nos explicou que era por conta da maré bem alta. A água do mar sobe, alaga os mangues, se mistura com a água dos rios e vai para a estrada. Com água bem escura e alguns pontos mais profundos, acho melhor voltar de barco, trator ou acompanhado de alguém que conheça a região se for a pé. De volta à pousada, conversamos com o Ricardo sobre a “aventura” do dia. Resolvemos jantar carne para variar, no Quintal Restaurante, a comida estava muito boa e com boa apresentação. Ficou mais caro que outros locais da vila, mas não sei se foi porque era carne ou porque o restaurante era mais ajeitadinho, fazendo o estilo rústico chique.

 

Quarta, 04/12/2013 - amanheceu meio nublado, mas depois o tempo abriu

Snorkeling na Praia de Tassimirim

 

Acordamos bem cedo e aproveitamos para tirar algumas fotos da pousada, incluindo o lindo tapete rosa que as flores de um enorme jambeiro formavam ao cair no chão. Saímos para caminhar e conhecer melhor a Vila da Velha Boipeba. Fotografamos o Rio do Inferno e seguimos até a Praia de Boca da Barra. Entramos numa bucólica ruazinha de areia (do jeito que imaginava que seria a Vila de Velha Boipeba), cercada de mato formando um arco verde, um túnel que nos levou até a Pousada Santa Clara, à esquerda, e a Pousada Horizonte Azul , à frente. Voltamos para a pousada e tomamos café com bolo de iogurte, bolo de cenoura com chocolate, pão de queijo assado na hora e panqueca de maçã e chocolate também preparada na hora. Delícia! Principalmente depois da caminhada.

 

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Fomos ao shopping encontrar com a bióloga Marta que está fazendo o seu mestrado. Preenchemos 2 longos questionários, acho que era uma pesquisa para a sua dissertação, assistimos um vídeo informativo sobre os recifes e caminhamos até a Praia de Tassimirim, cujo visual estava bacana com a maré baixa. Guardamos os nossos pertences na Barraca Tassimirim.

 

A maré estava bem baixa e as piscinas naturais ficam à beira da praia e se chega andando mesmo, sem precisar de barco. A Marta distribui um folheto plastificado que dá para prender ao pulso, com as fotos e os nomes das espécies que podem ser avistadas no local. Trata-se de uma proposta alternativa à tradicional e muvucada piscina de Moreré. Armada de snorkel e macarrão, pois não sei nadar nem boiar, lá fui eu e deu tudo certo, depois que me acostumei. No início dei um pouco de vexame, fiquei agarrada na mão da tia Marta, isso porque a água era rasinha pela altura do joelho... Infelizmente a visibilidade não estava muito boa, pois a água ainda estava um pouco turva, reflexo das chuvas torrenciais da semana anterior, mas vi vários peixes perto dos corais, além do tradicional sargentinho que se vê em todo lugar. Já tinha passado uma semana depois da chuva, mas como foi uma chuva muito intensa em Valença, disseram que ainda tinha água suja vindo pelo rio.

 

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Resolvemos almoçar na Barraca Tassimirim. O local é prá lá de simples, casinha de pau a pique com fogão à lenha, tudo bem artesanal, preparado na hora pela Dona Antonina e seu filho Bobó. O restaurante é do Bobó, mas não servem bobó, acho que a especialidade é moqueca. Só tinha coco natural, mas dessa vez foi servido de pé. Bobó disse que de lado é mais fácil, pois não precisar cortar as duas pontas, é só furar. Avisaram que o Bobó era demorado, mas talvez porque estivesse com poucos clientes ou porque ficamos distraídos, conversando e curtindo o visual da praia à sombra dos coqueiros, não achei que demorou. Comi uma moqueca de camarão com banana que estava maravilhosa.

 

Voltamos com a maré alta e a faixa de areia da praia diminuiu bastante. Na Praia de Tassimirim, tem um local com pedras, mas não é difícil de atravessar, a água estava rasa pela canela, mas tem que tomar cuidado, pois tem algumas pedras no fundo. Atravessamos a trilha pelo pequeno morro e não dava para seguir pela areia da Praia do Outeiro, pois estava com água que até cobria parte dos degraus da escada de pedra. Até dava para andar dentro da água, mas caminhamos por cima, numa trilha estreita beirando algumas propriedades, entre pousadas e restaurantes. Algumas propriedades estão tentando fazer contenção com sacos de areia, outros com entulho e/ou pedras, mas a água está levando tudo e fica perigoso caminhar pela areia, por causa das pedras e tijolos que ficam cobertos pela água na maré alta.

 

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Passamos na Agência Bahia Terra para ver o traslado a MSP. Tinha duas alternativas, o retorno do passeio de lancha Volta a Ilha de MSP e o 4x4. Resolvemos ir ver o pôr do sol no Morro do Quebra C*. Acho que já virou tradição ver por de nuvem, depois de Jeri, onde não conseguimos ver um único por de sol. Apesar de o tempo estar meio encoberto, o local tem um visual bonito da Boca da Barra, da vila onde se destaca a igreja azul, da ilha à frente, o rio, o mangue, mata em volta, as dunas brancas onde a garotada escorrega. Havia vários pés de fruta carregados, acho que era mangaba. Retornamos. Passamos na agência e fechamos o traslado com 4x4, escolhemos o horário da maré baixa, pois segue pela praia e valeria com um passeio também. Além de ser mais bonito com o visual das praias, ainda vai bem mais rápido, pois as estradas por dentro da ilha têm areia mais fofa e trechos com água.

 

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Repetindo o ritual, toda tarde a gente tocava a campainha para chamar o Ricardo ou a Flávia para nos dar dicas de restaurante. Quando o Ricardo aparecia a conversa ia longe, um assunto emendava no outro e o papo era tão bom que a gente ficava por ali um tempão. Fomos à Pizzaria Casa Carioca, que oferece uns itens diferentes como pizza com massa integral, sanduiches com hambúrguer caseiro e massas caseiras, mas só tinha pizzas, as massas caseiras só aos finais de semana, pois nessa época do ano tem menos movimento. A pizza de massa integral, bem fininha estava bem saborosa. Fomos ao Uai Café Bistrô para experimentar a musse de cupuaçu com calda de chocolate. O local é bem bacana, rústico, com decoração legal. No balcão, um charme de café, pequenas xícaras de ágata com coador de pano individual. Disseram que é coisa de Minas.

 

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Quinta, 05/12/2013 - ensolarado com algumas nuvens

Traslado Boipeba/MSP, Pousada Charme, Vila de MSP, Segunda Praia

 

Acordamos cedo e saímos para caminhar antes do café. Observamos o movimento do pessoal descarregando compras dos barcos e colocando nas carroças. Seguimos de Velha Boipeba até o final da Praia do Outeiro, pela trilha por cima da praia, pois a maré estava alta. Disseram que a maré tem subido mais nos últimos anos. Em alguns locais colocaram passarela de madeira, mas a água está batendo e derrubando tudo, inclusive coqueiros e amendoeiras.

 

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Voltamos à pousada, tomamos café, como sempre caprichado e gostoso. Conversamos bastante e aprendemos algumas curiosidades sobre a Bahia com um casal de Salvador. Fomos até o shopping que começava a ser enfeitado para o Natal, com trenó de renas e Papai Noel que não combinava em nada com o clima do lugar, porém estavam colocando uma árvore de Natal coberta com palha de coqueiro que parecia mais autêntica à ilha. Estendemos a canga e ficamos à sombra de coqueiros na Praia de Boca da Barra. Voltamos à pousada, despedimo-nos da Flávia e fomos à Agência Bahia Terra.

 

Andamos um pouco pela praia e pegamos um barco de madeira para atravessar o rio, muito perto. Do outro lado, o 4x4 nos aguardava. Com a maré baixa seguimos pela extensa Praia de Pratagi que deve ser deserta, com muitos coqueiros a perder de vista, muitos recifes e piscinas naturais. Desviamos de uma área de mangue, passando por uma estrada entre o mangue e uma cerca, onde vimos pequenos saguis andando pelas árvores do mangue. Logo voltamos à praia que tinha muitos recifes e piscinas naturais, na maré baixa. Seguimos até a Praia de Garapuá com areias brancas, mar azul e infraestrutura de barracas, restaurantes e algumas pousadas. Atravessamos a vila que é de tamanho razoável, considerando-se as proporções de MSP e tem várias residências. Daí em diante pegamos estrada que segue mais por dentro da ilha e estava alagada em vários pontos e um pouco fundo em alguns locais. Vimos uma biruta e a pista de pouso na Quarta Praia. Atravessamos o povoado de Zimbo, cuja estrada apresentava partes calçadas e com lombadas.

 

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Descemos perto da Segunda Praia e o motorista nos mostrou o caminho. Logo apareceu um carregador, mas recusamos o “táxi”, pois a bagagem era bem pequena. Descemos até a praia e subimos em direção à vila. Paramos no mirante que tem vista para a Primeira Praia e a Segunda Praia. Os trechos íngremes têm passagem facilitada com escadaria e rampa. Tem apenas um pedaço bem curto de areia fofa, depois todo o caminho é calçado até o cais. Seguimos até a Pousada Charme. Depois de instalados, pegamos dica de restaurante, mas não deu certo. Fomos ao Restaurante Sabor da Terra e pedimos carne de sol, mas a salada veio estragada, azeda. Também estava juntando muitas moscas e não deu impressão boa, mas as moscas são um problema quase que geral em MSP. Pode ter sido um fato isolado, o atendimento foi bom, mas acabamos deixando o restaurante. Resolvemos procurar uma sobremesa, mas não era o dia, achamos o Café Caramelo que tinha tortas dentro do balcão com portas de vidro, mas deixavam as portas abertas e as moscas pousavam nas tortas. Sei que ambiente de praia tem muitas moscas e não dá para ser muito fresca, mas eu acho que poderiam ter cuidado com os alimentos e cobri-los e/ou protegê-los dos insetos. Sorry, saímos sem torta.

 

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Demos uma volta pela vila, descemos até o cais, uma boa descida e depois uma boa subida na volta. Tiramos uma foto na entrada, no Arco do Portaló. O CIT fica perto do cais, entrando pelo portal, do lado esquerdo. Este é o Centro de Informações Turísticas de verdade, pois tem um CIT na vila que é uma agência. Passamos pela Igreja de N. Sra. da Luz, na Pça. da Amendoeira (Pça. N. Sra. da Luz). A Pça. Aureliano Lima tem um pequeno conjunto arquitetônico com cara de centro histórico, incluindo um portal que dá acesso à Fonte Grande. A Rua da Fonte Grande é bem movimentada com mercadinhos apertados, albergues, pousadas, restaurantes e comércio em geral. A vila concentra muitas pousadas, restaurantes, agências e lojas.

 

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Jantamos no Restaurante Bianco e Nero, ambiente agradável, bom atendimento e comida boa. A vila estava animada, diferente de Boipeba, que era um sossego. Ao longo da Rua Caminho da Praia e da Segunda Praia, barraquinhas ajeitadas com muitas frutas coloridas e bebidas para preparar as caipirinhas, em volta da praça, algumas barraquinhas de artesanato, além das diversas lojas principalmente de roupas, lembranças e artesanato, pelas quais passavam os turistas. À noite, a Igreja de N. Sra. da Luz iluminada e a Pça. Aureliano Lima com a árvore e os postes enfeitados com luzes coloridas ficavam muito bonitos. Não sei os enfeites da praça eram por conta do Natal, mas estava alegre e bonito, sem Papai Noel e bonecos de neve que ficam artificiais e não combinam com ambiente de praia.

 

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Sexta, 06/12/2013 - amanheceu nublado, mas depois o tempo abriu, ensolarado com poucas nuvens

Caminhada da Primeira Praia até o final da Quarta Praia, Forte de MSP

 

Dormimos bem. A pousada fica na vila, mas o nosso quarto dava para os fundos e não para a rua da vila, dava para ouvir um pouco de barulho da rua, incluindo música ao vivo dos restaurantes, mas era abafado e não incomodava. Enfrentamos uma longa escadaria até o local onde servem o café da manhã, perto da piscina. Nesse local também ficam os melhores quartos da pousada, incluindo os bangalôs. O visual de lá é bonito, dá para ver a Primeira e a Segunda Praia, embora as construções bloqueiem parte da vista. Apesar de poucos hóspedes, a variedade do café estava boa e tudo estava coberto, protegido, embora praticamente não houvesse moscas. Bom atendimento das moças do café e dos moços da recepção.

 

Saímos para uma caminhada pelas praias. Fomos até a Primeira Praia, que é pequena, fica debaixo do morro do Farol e é ponto de chegada da tirolesa. A orla é toda tomada por construções, mas a praia é bonita, principalmente com o visual do morro do Farol ao fundo. A faixa de areia desaparece na maré alta. A praia e o rio, que deságua lá, me pareceram bem limpos, mas li comentários que na alta temporada o rio fica mais poluído e isso compromete a qualidade da água dessa praia.

 

Atravessamos um local de pedras para a Segunda Praia com maré baixa, não sei se dá para passar com maré alta. Tinha um pouco de sargaço na areia da praia. A Segunda Praia é movimentada e uma passarela de madeira facilita a caminhada. Há muitas pousadas e restaurantes que ficam do lado de dentro da passarela, mas do outro lado, os restaurantes colocam mesas na larga faixa de areia que se mantém mesmo na maré alta. A maioria deles tem mesas mais charmosas do que aquelas de plástico branco e, à noite, colocam pequenas luminárias sobre as mesas que tornam o ambiente bem romântico. Em dezembro, estava movimentado, mas sem muvuca. Acho que tinha poucos turistas, pois tanto de dia quanto de noite, era meio difícil passar pela rua da vila e pela Segunda Praia sem ser abordado pelo pessoal que queria vender passeio ou puxar para dentro dos restaurantes. A Ilha da Saudade é um local bonito, mas não é exatamente uma ilha, acho que nem mesmo na maré alta, ela se separa completamente.

 

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Caminhando pela passarela chegamos à Terceira Praia que só tem faixa de areia na maré baixa, mas a passarela de madeira fica sobre um muro de contenção feito de pedras. Na maré alta, a água bate com força no muro e até espirra um pouquinho de água na passarela. Tem algumas pousadas e restaurantes, mas são esparsos, o movimento é bem menor. Mais ou menos no meio da Terceira Praia, a passarela acaba e a gente tem que pular para a areia da praia. Alguns trechos têm muro feito com troncos de coqueiros, na tentativa de conter a maré. O movimento na praia estava razoável durante a manhã, pois é local de partida dos passeios de barco. Ali a faixa de areia é mais larga do que no início da praia, mas mesmo assim acredito que a água cubra toda a faixa de areia na maré alta e seja meio difícil de caminhar por ali, principalmente à noite. Não transitei por ali à noite, mas esse trecho não tem passarela, é mais deserto, tem algumas pousadas, mas são mais espaçadas e não sei como é a iluminação. Na divisa entre a Terceira Praia e a Quarta Praia há um local com recifes e pontilhado por uma ou outra vegetação de mangue.

 

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A Quarta Praia é bem longa e tem alguns restaurantes ajeitados no início dela, também tem boas hospedagens, mas é uma praia mais isolada, com poucas construções espaçadas, deve ser bom para quem quer tranquilidade e pensão completa. Alguns poucos ambulantes com isopor com água de coco, bebidas, caipirinhas e saladas de frutas ficam por ali também. Logo no começo tem um ponto de charretes, onde oferecem passeio pela Quarta e Quinta Praia. Com a maré bem baixa, o mar recuado deixava à mostra recifes, bancos de areia ondulada e formava piscinas naturais em todas as praias. Bom para admirar visual das praias, mas ruim para banho, pois estava muito raso e tinha que escolher lugar por causa dos recifes. Passamos por alguns rios, fiozinhos de água que desembocavam na praia, não creio que sejam um problema mesmo na maré alta.

 

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À medida que nos afastamos, vai ficando menos movimentado, mas sempre tinha pessoas caminhando pelas praias e encontramos policiais que passavam em duplas de moto ou à cavalo. Andamos muito e chegamos a uma área de mangue muito bonita. Era uma composição de mar, areia, mangue, caminho/trilha e coqueiros. Como a maré estava bem baixa, dava para ir tanto por um lado do mangue quanto pelo outro, ou seja, pela areia ou pelo caminho/trilha beirando os coqueiros. Porém na maré alta, acho que até a trilha fica com água, pois dava para ver as marcas da subida da maré na areia. Chegamos ao que suponho ser o final da Quarta Praia, tem um rio de mangue, a água parece limpa, mas é cor de coca-cola, tinha troncos de coqueiros submersos e não dava para ver o fundo do rio que parecia não ser muito raso. Resolvemos voltar, mas deu para ver o que parecia ser uma ponte, mas para o lado de dentro do mangue. Acho que também dava para atravessar pela praia, pois a maré estava baixa, mas deve ser ruim de passar quando a maré sobe. Do outro lado do rio, continuava o visual da praia com coqueiros e mangue, que devia ser a Quinta Praia.

 

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Voltamos para a Segunda Praia e acabamos optando por almoçar no Restaurante Baiano, ambiente agradável, com mesas e cadeiras de vime com almofadas, tanto do lado de dentro, quanto na areia. Almoçamos peixe vermelho grelhado inteiro, meio caro e também cobram couvert artístico, pois tem música ao vivo. Tinha muitas moscas, mas o garçom trouxe um potinho com pó de café queimando e soltando fumaça que afugentou, como por milagre, todas as moscas, até aquelas varejeiras enormes e verdes. Atendimento bom e comida boa.

 

Fomos assistir o pôr do sol no Forte de MSP. Com a maré alta, a água batia no paredão do forte e na praia do cais. Jantamos no Restaurante Café das Artes, ambiente agradável com mesas no alto, dava para ver de camarote o agito da praça que estava mais movimentada por ser sexta-feira. Pedimos prato promocional individual, massa, que estava mediana.

 

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Sábado, 07/12/2013 - amanheceu nublado, mas depois o tempo abriu, ensolarado com poucas nuvens

Caminhada da Vila de MSP até Gamboa

 

Seguimos até o Cais de MSP e a ideia inicial era caminhar pela areia das praias, mas a maré ainda estava meio alta, a água batia no paredão e tinha um trecho com pedras que era ruim de passar, segundo uma pessoa que estava ali no cais e ele nos aconselhou a ir por dentro até a próxima praia. Seguimos pela Rua da Fonte Grande e viramos à direita, na Rua do Porto de Cima, seguindo algumas placas nas bifurcações, mas o caminho é intuitivo.

 

Chegamos à Praia do Porto de Cima. Na praia, bonita com falésias alaranjadas, a maré ainda estava alta, mas dava para ver que já tinha descido um pouco pela marca na areia. Em alguns pontos, passamos dentro d'água, mas bem rasinha. Outros trechos não eram tão rasos e tinham pedras ou muros de contenção, mas havia passarelas de concreto ou de madeira, onde foi tranquilo passar. Tem um ponto, onde o pessoal fica pescando sobre um píer, acho que é a Praia de Ponta da Pedra. Depois caminhamos somente pela areia das praias. Atravessamos trechos com muitas pedras, mas era possível caminhar entre elas pela areia. Tinha vários turistas e locais passando em ambos os sentidos. Passamos pela pequena Praia do Alambique.

 

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Seguimos até a Praia de Argila com seu paredão colorido que é bem bonito. Como era cedo, não estava muvucado, mas já havia pessoas passando a argila no corpo todo. A areia era rosada e a água da praia estava leitosa por causa da argila. Nesse trecho, começam a pipocar uma construção ou outra, barracas, camping, etc. Encontramos policiais de moto à beira da praia.

 

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Perto do cais tem muitas barracas à beira da Praia de Gamboa. Resolvemos conhecer o povoado da Gamboa, entramos onde tem a Igreja de N. Sra. da Penha. Um calçadão arrumadinho, bonito e arborizado segue paralelo à praia, mas não dá para ver o mar, por causa das construções. Achei o povoado bem agradável, talvez porque esperasse menos. Seguimos até uma quadra/campo de futebol e decidimos retornar pela praia.

 

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À esquerda, parecia ter apenas mangue a perder de vista. As construções, que parecem residências e casas de veraneio, são pé na areia. O pessoal das barracas aborda, mas são educados. Estendemos a canga e descansamos um pouco. Voltamos a pé também, mas acho que voltar de barco teria sido bom, pois valeria com um passeio e daria para ver as praias de outro ângulo. Na ida, o tempo estava meio nublado e a maré ainda descendo, mas na volta, tinha muito sol e maré bem baixa, o que mudou bastante o visual das praias. Tinha muita gente chegando de barco e se lambuzando na Praia da Argila. Vimos mais pedras expostas pela maré baixa. Foi possível andar até o cais pela areia, pois o mar estava bem recuado. No píer do cais, vimos uma fileira de carrinhos de mão "estacionados", pareciam realmente táxis aguardando os passageiros. Resolvemos almoçar no Restaurante Bianco e Nero. A comida estava boa e tinha algumas moscas, mas em quantidade bem menor do que na praia. Demos uma volta pela vila e tinha um grupo de capoeira na praça, o Kilombolas do Mestre Dedé. Estava bem movimentado com turistas e locais.

 

Seguimos até o Farol do Morro, por um caminho estreito, mas bem conservado. Na parte inicial o caminho estava calçado. Passamos por ruínas e um cemitério. Na parte mais íngreme do terreno foi feita uma escada com troncos de madeira para facilitar o acesso. Lá em cima, alcançamos o Farol do Morro, onde tem dois mirantes: do lado direito o mirante da Tirolesa com visual para a Primeira Praia, a Segunda Praia e a Terceira Praia e do lado esquerdo outro mirante com vista para parte do Forte e do cais. Abaixo, dá pra ver uma praia que suponho ser a Praia da Pedra do Facho. De volta à vila, uma parada no Restaurante Café das Artes, para um café expresso e uma torta de limão. É meio caro, mas é arrumadinho, as tortas ficam refrigeradas e os bolos dentro de armário fechado sem moscas pousando. Estava movimentado, pois o local é alto e serve como camarote da praça, onde a capoeira ainda continuava.

 

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Jantamos no Restaurante O Casarão, picanha para variar que estava boa, com bom atendimento também. A mesa no alto dava visual da praça, onde o grupo de capoeira ainda continuava a se apresentar. Como de praze, toda noite a gente dava uma voltinha pela Rua Caminho da Praia e pela passarela da Segunda Praia. Entre elas tem um trecho de areia que sobrou, quando o caminho foi calçado.

 

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Domingo, 08/12/2013 - amanheceu nublado, mas depois o tempo abriu, ensolarado com muitas nuvens

Caminhada da Primeira Praia até o início da Quarta Praia

 

Caminhamos pelas praias que estavam bem movimentadas, principalmente a Segunda Praia. Na Terceira Praia, muitos turistas aguardavam a saída dos passeios de barco. Seguimos até o início da Quarta Praia, depois do Restaurante Pimenta Rosa, achamos um local bem agradável para ficar, sob uma grande amendoeira, cercada de vegetação e, por isso, meio escondida dos olhares de quem passava pela praia, pequeno e aconchegante, parecia uma "toca". Passavam muitos casais caminhando, alguns andando de charrete, de bicicleta e a cavalo. Tinha um ponto de charretes ali perto e parece que tem ponto de aluguel de bicicletas também. Vimos duplas de policiais passando de moto. Fiquei ali, observando a maré baixando, expondo os recifes e formando as piscinas naturais. Visual muito bonito!

 

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Retornamos à vila. O Restaurante Ponto de Encontro estava fechado e acabamos voltando para a Segunda Praia. Olhamos o cardápio de alguns restaurantes e fugimos daqueles que tinham música ao vivo e/ou caixa de som muito alto. Resolvemos encarar o Restaurante Pimenta Rosa. O local é bem bacana, muito agradável, bom atendimento e poucas moscas. Pratos individuais de boa qualidade, boa apresentação e quantidade média. Retornamos à pousada. Jantamos no Restaurante Ponto de Encontro, ambiente mais simples, mas agradável, tem mesas dentro e eles também colocam mesas na rua, música ao vivo, pratos para 2 e individuais bem servidos. Mais uma volta pela vila.

 

Segunda, 09/12/2013 - ensolarado com poucas nuvens, chuvinha rápida no meio do caminho, sol escaldante em Salvador

Cais de MSP, Atracadouro de Bom Jardim, Terminal Turístico Marítimo, Hotel Monte Pascoal, Farol da Barra

 

Continua no relato de Salvador...

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  • Membros

Nanci, tô 'chocada' com seu relato.

Cara, nunca li um tão rico em detalhes. Sensacional!

 

Vou na semana que vem.

 

Vem cá, necessariamente, tenho que ir até o Terminal Maritimo/Mercado Modelo para pegar o transporte marítimo para Morro né!?

Vc acha tranquilo ir sem fazer reserva? Como há vários horários, tenho receio em reservar podendo ir com outra empresa antes do horário, já que eu chego em SSA as 11h30.

Obrigada!

Bjão

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  • Membros de Honra
Nanci, tô 'chocada' com seu relato.

Cara, nunca li um tão rico em detalhes. Sensacional!

hehehehe, eu gosto d escrever. No começo eu escrevia um relato simples, só p/ registrar a viagem, tipo 1 diario, só q só d viagens. C/ o tempo, foi ficando maior... Aí eu copio e colo do meu "diario" p/ o relato aqui do forum. Porém o q mata msm são as fotos, dá um trabalho postar as fotos.

 

Vem cá, necessariamente, tenho que ir até o Terminal Maritimo/Mercado Modelo para pegar o transporte marítimo para Morro né!?

Vc acha tranquilo ir sem fazer reserva? Como há vários horários, tenho receio em reservar podendo ir com outra empresa antes do horário, já que eu chego em SSA as 11h30.

 

entao, se vc quiser pegar o catamarã direto p/ Morro, sim.

Infeliz/te nao te posso te garantir, se lota ou nao. A principio, acho q nao será problema se nao for feriado.

Lembre q vc gasta pratica/te 1h do aeroporto até o terminal. Se for de ônibus, pode demorar um pouco +.

 

boa viagem e tomara q o tempo esteja bom e o mar calmo, dizem q é a viagem é bem "agitada". Eu nao fui d catamarã, entao nao sei dizer como é. Eu peguei a opção terrestre + maritimo por agencia,pois saia pratica/te o msm preço q o catamarã c/ a vantagem d me pegar no hotel. Porém falaram q os valores foram reajsutados e q está mto caro.

 

Relatos 2013:

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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  • 2 meses depois...
  • Membros de Honra
Eu farei o caminho contrário MSP e Boipeba depois. De Boip, vou seguir para Itacaré.

Como faço esses caminhos da forma mais barata?

 

Oi Gabinanda,

 

De Salvador a Morro, o transporte via terreste + marítima por Valença sai + em conta.

De Morro a Boipeba nao vejo mto alternativa, eu nao encontrei transprote d linha. O jeito é pegar um dos barcos de passeio Volta a Ilha ou contratar um 4x4.

Não conheço Itacaré. D qq forma vc teria q pegar um barco d volta a Valença e ver se tem onibus direto até Itacaré ou se tem q fazer baldeação em outra cidade.

 

boa viagem!

 

Relatos 2013:

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo

21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

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  • 3 meses depois...
  • Membros

ei nnaomi! tudo bem? primeiro gostaria de parabenizá-la pelo relato! muito bom, organizado e esclarecedor!

então, to indo pra Itacaré, agora dia 03/01/2015.. pretendo ficar mais ou menos uma semana e to querendo ir pra ilha de boipeba depois. tudo vai depender da grana (rs). queria saber se em Boipeba rola algum movimento a noite, um forrózin ou algo assim. e se é possível pegar uma "carona" com pescadores ou outros barcos para nao ter que pagar os barcos que saem de Valença pra Boipeba e de Boipeba para Moreré. e outra, sabe a media dos preços de camping?

muito obrigado!!

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