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Grupos de Viajantes X Paraísos Ecológicos


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  • Membros de Honra
Postado

Acho que nossa ajuda seria um grande passo para resolver muitos problemas, mas sem a boa vontade das autoridades nada adianta. Não disse que temos que saír por aí concertando tudo, tu também é foda né admin!? hahahaha

O que quero dizer, por exemplo, é que a natureza pode ser recuperada. Nos grandes centros urbanos, pode ser feita a despoluição de rios, saneamento básico(principalmente nas favelas), mais uma porrada de coisa.

Então quer diser que se já está sujo, vamos sujar mais, se está depredado, vamos depredar mais? Então vou chamar a galera, pra sair destruindo orelhão na rua, deve ser bem diverido!

Só acho que não precisamos piorar mais as coisas.

  • Respostas 134
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Usuários Mais Ativos no Tópico

  • Membros de Honra
Postado

É exatamente isso que estou falando. Impossível não é, mas falta interesse com certeza. Infelizmente, nem tudo depende de nós. Mas acho que devemos fazer a nossa parte, independente de qualquer coisa!

  • Membros
Postado

Não divulgar é a melhor solução ...

Se eu morasse num lugar assim , não ia querer turismo por lá ...

Nessa parte o Admin ta certo , não que a gente queira detonar ainda mais o que ta detonado , mas já que ta detonado ... então é pra lá que tem que destinar o turismo de massa ...

 

SE for pra ficar proibindo tudo , então é melhor que ninguém saiba que existe ...

 

[]s...

  • Membros de Honra
Postado

quote:Originally posted by Admin

 

E aí Sandman,

 

Só pra encerrar nossa pequena discussão.

 

Ainda bem que você viu que só mexi na linha em branco.

 

Pena qua já mataram quase todos os índios que eram uma "Manada" na selva, mas faziam parte dela, por isso poderiam ser até milhares. Se achasse uns índios na trilha não me sentiria angustiado e sim o Indiana Jones!! O que não é tão ruim assim!!

 

A ilha grande comporta até mais de 50 pessoas, mas a questão não era bem essa. A pergunta era se ela comporta um epidemia de grupos de 50 visitando ela permanentemente sem degradá-la. Eu continuo achando que não!!

 

Eu não acho... Eu tenho certeza que não!

"A terceira lei de Newton é denominada, às vezes, a lei de interação. (...) Usam-se, freqüentemente, as palavras 'ação' e 'reação' na discussão da terceira lei de Newton.(...) O ponto importante é o da ocorrência das forças sempre em pares ação-reação, e o de a força reação ter o mesmo módulo, a mesma direção e sentido oposto à força ação" (Paul A. Tipler, "Phisics for Scientists and Engineers", 3rd. Edition).id="blue">id="size2">

 

 

Quanto ao texto do Mochileiro de primeira viagem, os itens sobre as "exigências" para ser Mochileiros dizem o seguinte:

 

Principais exigências!

 

1 - vontade de conhecer (lugares, gente, culturas etc)

 

2 - respeito por esses lugares, gente, cultura, natureza etc

 

3 - ser você mesmo.

 

Se o cara fizer isto aí já está bom!!!

Sim... mas podemos fazer mais admin... Precisamos fazer melhor!id="size2">id="blue">

Um abraço e como já conversamos pelo PM sem stress[:D][:D]

 

Não se avexem pessoal... continuem opinando!!!

 

Admin


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quote:Originally posted by silvadeia

 

Levar comida não é farofa, farofa é deixar a comida lá. Largar lixo por toda parte, poluir rios lavando panelas com sabão, ficar gritando nas trilhas e zoando nos campings, usar atalhos pra chegar mais rápido, fazer fogueira, arrancar plantas...

 

Admin, até aqui concordei com tudo que disse, mas não concordo, quando vc diz o seguinte:

 

"Como dissemos acima, há locais que são adequados para a visitação de massa, pois já estão deteriorados mesmo".

 

Eu acho o seguinte:

 

Não é porque já está deteriorado, que vamos deteriorar ainda mais. Turismo de Massa é uma praga, e acho que deveriam ser restritos, apenas aos grandes Centros, onde há infra-estrutura pra isso. Existem lugares deteriorados, que com a devida atenção, podem voltar a ser o que era antes.

 

silvadeia é óbvio que estamos todos de pleno acordo que não serviremos como exemplo de agentes da destruição. Nosso papel entre os agentes do Caos é completamente inverso.

Mas você equivoca-se no ponto em que um meio deteriorado pode voltar ao que era antes. Ele pode até reconstituir-se a um determinado ponto de impacto, mas jamais se recuperará completamente voltando a ser o que era antes da intervenção humana.id="size2">id="blue">

 


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quote:Originally posted by Admin

 

OK,

 

Então vamos partir para a ação. Já que vcs acham que "Não é porque já está deteriorado, que vamos deteriorar ainda mais"

 

O Alemão pode começar uma campanha para recuperar o Balneário Camburiú!!!

 

E a Andrea poderia fazer o mesmo lá na praia principal de Cabo Frio. As bombas pra derrubar os prédios construídos de frente para aquele paraíso pode deixar que eu arrumo!!!

 

Se tiver alguém de São Paulo no mesmo pique, pode até escolher:

 

Caraguatatuba, Itanhaém, Mongaguá e para os mais "sangue no olho" como dizem os manos, tem a Praia Grande ou Long Beach para os íntimos!!

 

Quem se habilita¿

 

Admin


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quote:Originally posted by Admin

 

Ouuuuu então sem falácia...

 

 

Coloquemos aqui o que fazer para recuperar os.....

 

L-U-G-A-R-E-S.... IRRE-CUPERÁVEEEEIS...id="size3">

 

Pra começar:

 

Top Belezas Irrecuperáveeeeeis:id="red">id="size3">

...id="size3">

 

Admin

 


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Recuperar o irre-cuperável???

Ãããhhh... Que tal pararmos de brincadeira e voltarmos nossa discussão a uma linha sensata?

 

Mais por ignorância que por covardia os homens costumam atacar os efeitos em vez das causas naquilo que os mesmos consideram ter sido um erro, até mesmo no que se revela perdido.

Certamente não será devastando a raça humana irradiando Plutônio em nosso habitat já tão corrompido que mudaremos para melhor nosso meio, mas sim plantando a semente da conscientização nestes mesmos homens.

Acredito ser este o nosso dever e a razão de existir deste tópico.

Ao ponto que chegamos em nosso debate, difundirmos um conjunto de princípios sobre o mínimo impacto adequado à realidade brasileira já é uma ótima ação de via prática.

Tomo a liberdade de transcrever o folheto Excursionismo Consciente, organizado pelo geógrafo e montanhista Roney Perez dos Santos e distribuido pelo CEU em 1996.id="blue">


Excursionismo de Mínimo Impactoid="size3">

Princípios de Conduta Consciente em Ambientes Naturais: id="size3">

 

1. Planejamento é Fundamental

 

Obtenha informações completas sobre a região, desde as condições climáticas até a distância do hospital mais próximo.

Consulte a previsão do tempo antes de qualquer atividade em ambientes naturais.

Entre em contato prévio com a administração da área que você vai visitar para tomar conhecimento dos regulamentos e restrições existentes.

Viaje em grupos pequenos de até 10 pessoas. Grupos menores se harmonizam melhor com a natureza e causam menos impacto.

Aprenda a trabalhar com mapas e bússola. Tenha sempre mapas adequados para o tipo de excursão. Calcule o número de dias que passará excursionando.

Evite viajar para áreas populares durante feriados prolongados e férias.

Certifique-se de que você possui uma forma de acondicionar seu lixo (sacos plásticos), para trazê-lo de volta.

Escolha as atividades que você vai realizar na sua visita conforme o seu condicionamento físico e seu nível de experiência.

Prepare o cardápio com atenção, sabendo o número de pessoas e de refeições, clima da região e preferências pessoais, leve sempre uma ou duas refeições a mais, para qualquer imprevisto.

Aprenda como prestar os primeiros socorros e tenha sempre consigo um estojo com os medicamentos necessários.

O sucesso de uma excursão e a segurança dos participantes pode depender inteiramente de um planejamento adequado.

 

2. Você é responsável por sua segurança

 

Para qualquer atividade que envolva caminhada, é fundamental ter uma boa mochila, com uma barrigueira que permita distribuir o peso também nos quadris e não apenas nos ombros.

Cuidado com as mochilas compradas em magazines e lojas de caça e pesca, elas podem não ser as mais adequadas para caminhadas de mais de um dia: na dúvida, procure orientação.

O saco de dormir deve ser leve e adequado ao clima. Caso sinta necessidade de uma barraca, escolha uma que seja pequena e leve, porém resistente e impermeável.

Para cada tipo de atividade, certifique-se que dispõe do equipamento mais apropriado. As improvisações ou o uso inadequado podem causar acidentes graves, principalmente em escaladas e em cavernas.

Grupos muito grandes, além de comprometer a segurança e o meio ambiente, incomodam os outros excursionistas. Não realize atividades complexas e perigosas com pessoas inexperientes e sem condições físicas adequadas. Conheça os problemas de saúde de cada membro do grupo, e certifique-se de que estão levando os medicamentos específicos, e saiba administrá-los.

O salvamento em ambientes naturais é caro e complexo, podendo levar dias e causar grandes danos ao ambiente. Portanto, em primeiro lugar, não se arrisque sem necessidade.

Calcule o tempo total que passará viajando e deixe um roteiro de viagem com alguém de confiança, com instruções para acionar o resgate, se necessário.

Avise a administração da área que você está visitando sobre: sua experiência, o tamanho do grupo, o equipamento que vocês estão levando o roteiro e a data esperada de retorno. Estas informações facilitarão o seu resgate em caso de acidente.

Aprenda as técnicas básicas de segurança, como navegação (como usar um mapa e uma bússola) e primeiros socorros. Para tanto, procure os clubes excursionistas, escolas de escalada, etc.

Tenha certeza de que você dispõe do equipamento apropriado para cada situação. Acidentes e agressões à natureza em grande parte são causados por improvisações e uso inadequado de equipamentos. Leve sempre lanterna, agasalho, capa de chuva e um estojo de primeiros socorros, alimento e água, mesmo em atividades com apenas um dia ou poucas horas de duração.

Caso você não tenha experiência em atividades recreativas em ambientes naturais, entre em contato com centros excursionistas, empresas de ecoturismo ou condutores de visitantes. Visitantes inexperientes podem causar impactos sem perceber e correr riscos desnecessários.

 

3. Cuide das trilhas e dos locais de acampamento

 

A natureza não é a inimiga a ser vencida, ela possui mecanismos que são indiferentes à sua presença, e que permitem seu harmonioso funcionamento.

Adapte-se ao ambiente da maneira menos agressiva possível, aprendendo a respeitar suas regras. O conhecimento é o melhor instrumento para aproveitarmos os recursos naturais sem destruí-los.

Tome consciência que nós não somos onipotentes; conheça suas limitações e não banque o herói; conheça bem as características naturais da região.

Respeite plantas, animais, e as forças naturais - frio, chuvas, ondas e rios com corredeiras, por exemplo, podem ser fácil e tragicamente subestimados.

Mantenha-se nas trilhas pré-determinadas - não use atalhos que cortem caminhos. Os atalhos favorecem a erosão e a destruição das raízes e plantas inteiras.

Mantenha-se na trilha mesmo se ela estiver molhada, lamacenta ou escorregadia. A dificuldade das trilhas faz parte do desafio de vivenciar a natureza. Se você contorna a parte danificada de uma trilha, o estrago se tornará maior no futuro.

Acampando, evite áreas frágeis que levarão um longo tempo para se recuperar após o impacto.

Acampe somente em locais pré-estabelecidos, quando existirem.

Acampe a pelo menos 60 metros de qualquer fonte de água para evitar poluí-los e também para ter mais conforto e segurança em caso de enchente repentina.

Não cave canaletas de escoamento ao redor da barraca, monte-a em patamar levemente inclinado e alto em relação ao entorno, evite depressões e use um plástico sob a barraca.

Bons locais de acampamento são encontrados, não construídos. Não corte nem arranque a vegetação, nem remova pedras ao acampar.

Evite cortar a vegetação para montar a barraca, pois com isso diminui a devastação nas áreas usualmente freqüentadas para camping, por não permitir sua ampliação.

Troque a barraca de lugar a cada duas ou três noites para não matar a vegetação que permaneceu embaixo.

Evite aglomeração de barracas. O único sinal que alguém esteve acampado deve ser a vegetação levemente amassada.

 

4. Traga seu lixo de volta

 

Mude seus hábitos, não jogue lixo por aí! Toda embalagem que você levar cheia é mais leve vazia, portanto traga de volta todo o lixo que produzir; não transforme a trilha em um "lixão". Mesmo papéis de bala devem ser guardados.

Não jogue garrafas ou latas nos rios, lagos ou mar; além de estar poluindo as águas, você estará pondo em risco a saúde das pessoas que nadam nesses locais.

Ao percorrer uma trilha, ou sair de uma área de acampamento, certifique-se de que elas permaneçam como se ninguém houvesse passado por ali. Remova todas as evidências de sua passagem. Não deixe rastros!

Não queime nem enterre o lixo. As embalagens podem não queimar completamente, e animais podem cavar até o lixo e espalhá-lo. Traga todo o seu lixo de volta com você.

Utilize as instalações sanitárias que existirem. Caso não haja instalações sanitárias (banheiros) na área, cave um buraco com quinze centímetros de profundidade a pelo menos 60 metros de qualquer fonte de água, trilhas ou locais de acampamento, em local onde não seja necessário remover a vegetação.

Enterre os dejetos e papel com uma camada de terra de, pelo menos, cinco centímetros; na impossibilidade, cubra com pedras ou qualquer material disponível. Não deixe nada aparente, evite a proliferação de insetos e doenças.

Todo o lixo ou resíduos deve ficar, no mínimo, a 60 metros da fonte de água potável. Evite usar sabões e detergentes; quando o fizer, certifique-se de que são biodegradáveis, use pouco, e retire o excesso de sabão depositando-o no solo, assim como água de enxágüe.

A água de beber deve ser colhida sempre rio acima do local usado para lavar a roupa e a louça. Para lavar pratos e panelas, use areia de fundo de rio - é eficiente e não polui.

Não jogue restos de alimentos na água. Limpe a louça antes de lavá-la. Evite tomar água turva, com odor ou gosto.Quando em dúvida sobre a procedência da água, use cloro ou outro bactericida.

 

5. Deixe cada coisa em seu lugar

 

Controle seus instintos de destruidor, lembre-se que as plantas também são seres vivos. Mesmo abrindo trilhas, corte somente o necessário para passar; contorne as árvores e plantas maiores.

Não marque as trilhas cortando as cascas das árvores; apenas amarre fitas coloridas nos galhos; não corte madeira verde, portanto viva, para fogueiras. Não retire plantas para que elas enfeitem sua sala, elas ficam melhor na mata, onde estão. Cada retirada ou corte pode estar contribuindo para a degradação do ambiente.

Não construa qualquer tipo de estrutura, como bancos, mesas, pontes etc. Não quebre ou corte galhos de árvores, mesmo que estejam mortas ou tombadas, pois podem estar servindo de abrigo para aves ou outros animais.

Resista à tentação de levar "lembranças" para casa. Deixe pedras, artefatos, flores, conchas etc. onde você os encontrou, para que outros também possam apreciá-los.

Nas cavernas não retire absolutamente nada, nem mesmo as rochas soltas, e não toque nos espeleotemas - estalactites, estalagmites, etc. - para não alterar sua formação e não sujá-los. Não escreva nas rochas e nas árvores sob nenhuma circunstância.

Tire apenas fotografias, deixe apenas leves pegadas, e leve para casa apenas suas memórias.

 

6. Não faça fogueiras

 

As fogueiras causam a morte do solo onde são feitas, enfeiam os locais de acampamento, afugentam os animais e representam uma grande causa de incêndios florestais.

Para cozinhar, utilize um fogareiro próprio para acampamento. Os fogareiros modernos são leves e fáceis de usar. Cozinhar com um fogareiro é muito mais rápido, prático e limpo que acender uma fogueira.

Para iluminar o acampamento, utilize um lampião ou uma lanterna em vez de uma fogueira.

Se você realmente precisa acender uma fogueira, utilize locais previamente estabelecidos, e somente se as normas da área permitirem.

Caso seja imprescindível fazer uma fogueira, limpe o terreno em volta e faça-a pequena, usando somente a lenha necessária, tome o máximo de cuidado em regiões secas. Se já houver marcas de fogueira no local, faça a sua no mesmo lugar, evitando novas cicatrizes no terreno.

Mantenha o fogo pequeno, utilizando apenas madeira morta e seca encontrada no chão.

Quando for embora ou for dormir, apague completamente a fogueira com água, inclusive as brasas, para evitar incêndios. Tenha absoluta certeza de que sua fogueira está completamente apagada antes de abandonar a área. Se possível, enterre as cinzas.

 

7. Respeite os animais e as plantas

 

Não cace. Só pesque o necessário para comer, e apenas em áreas permitidas.

Não mexa em ninhos de qualquer espécie, mesmo cobras e aranhas têm seu papel na natureza, mantenha-se afastado e não as mate.

Não persiga e não pegue filhotes, de qualquer espécie, pois além de correr o risco de um ataque da mãe, o filhote pode ser rejeitado por estar com o seu cheiro.

Ao contrário da crença geral, os animais só atacam quando são ameaçados ou quando estão com fome, portanto esqueça-se dos filmes de "Tarzan". Todos os animais têm por hábito evitar os seres humanos.

Observe os animais a distância. A proximidade pode ser interpretada como uma ameaça e provocar um ataque, mesmo de pequenos animais. Além disso, animais silvestres podem transmitir doenças graves.

Não alimente animais. Os animais podem acabar se acostumando com comida humana e passar a invadir os acampamentos em busca de alimento, danificando barracas, mochilas e outros acampamentos.

Não retire flores e plantas silvestres. Aprecie sua beleza no local, sem agredir a natureza e dando a mesma oportunidade a outros visitantes.

 

8. Seja cortês com outros visitantes

 

Não ande gritando, cantando ou tocando instrumento porque, além de espantar os animais e os outros excursionistas, o cansaço virá mais cedo.

Quando acampado, procure não molestar os vizinhos; Ande e acampe em silêncio, preservando a tranqüilidade e a sensação de harmonia que a natureza oferece, não leve rádios, toca-fitas ou similares. Os outros não são obrigados a compartilhar seus gostos musicais (caso ache indispensável leve aparelhos com fones de ouvido). Preste mais atenção aos pássaros e aos ruídos da mata, você descobrirá coisas incríveis.

Deixe os animais domésticos em casa. Caso traga o seu animal com você, mantenha-o controlado todo o tempo, incluindo evitar latidos ou outros ruídos. As fezes dos animais devem ser tratadas da mesma maneira que as humanas. Elas também estão sob sua responsabilidade. Muitas áreas não permitem a entrada de animais domésticos, verifique com antecedência.

Cores fortes, como branco, azul, vermelho ou amarelo, devem ser evitadas pois causam um grande impacto visual sendo vistas a quilômetros de distância, quebram a harmonia dos ambientes naturais, afugentam os animais e outros excursionistas. Use roupas e equipamentos de cores neutras ou suaves para evitar a poluição visual em locais muito freqüentados.

Não há necessidade de usar roupas e equipamentos camuflados. As barracas também devem ser preferencialmente de cores neutras. Porém, sempre tenha uma peça de roupa ou plástico de chão de cor brilhante, caso se necessite algum tipo de sinalização.

Sempre que tiver contato com a população local, trate-os com respeito. Respeite também seus hábitos e crenças; lembre-se que você é o estranho.

Nunca pense que o fato da cultura deles ser diferente faz de você, superior. Procure conversar de igual para igual e aprender algo com eles.

Não imponha seus hábitos. Obtenha permissão para passar por sítios e fazendas. Esteja a par da legislação para os Parques Nacionais e Estaduais e outras áreas protegidas pelo Estado.

Caso perceba irregularidades - como desmatamento, mineração, etc. - em áreas protegidas, comunique aos órgãos ambientais responsáveis. Não surtindo efeito, recorra à imprensa e entidades ecológicas.

Colabore com a educação de outros visitantes, transmitindo os princípios de mínimo impacto sempre que houver oportunidade, orientando-os sobre preservação e conservação, mas não seja inconveniente.

 

 

Muitos acidentes - alguns fatais - em trilhas, rios, praias, etc., ocorrem pela ignorância, falta de planejamento, exposição a riscos desnecessários e, freqüentemente, por simples pânico.

Caso pretenda realizar uma excursão e não conte com os conhecimentos necessários, procure os clubes, empresas de ecoturismo idôneas, e até mesmo lojas especializadas voltadas para essas atividades, onde poderá obter orientação quanto a roteiros e equipamentos, ou até mesmo organizando-as conjuntamente.

As técnicas militares nem sempre são adequadas, pois contam com recursos e objetivos diferentes. Sempre que se encontrar em uma situação inesperada é melhor parar, refletir e encontrar as melhores alternativas para resolver o problema. Não se descontrole e acalme seus companheiros; muitas vezes as situações de perigo são contornáveis com soluções simples, porém bem planejadas.

 

Fonte: Folheto editado pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente - Diretoria do Programa Nacional de Áreas Protegidas, em dezembro de 2000, com a colaboração técnica do Centro Excursionista Universitário e apoio financeiro da embaixada dos Países Baixos. Esse folheto representa a mais recente iniciativa no sentido de sistematizar um conjunto de princípios sobre o mínimo impacto adequado à realidade brasileira. Também representa o engajamento de um órgão oficial na busca de uma mudança de atitude em relação ao uso público de áreas naturais e de unidades de conservação como os Parques Nacionais. As principais referências utilizadas foram o material da Leave no Trace Inc. e o folheto Excursionismo Consciente, organizado pelo geógrafo e montanhista Roney Perez dos Santos e distribuido pelo CEU em 1996.

 

Amigos eu como uma simples pessoa sem qualquer formação "SUPERIOR", um mero "consertador" de máquinas estou decepcionado com a ausência e até certa indiferença das dezenas de doutores Biólogos, Turismólogos, Sociólogos, Pedagogos... que fazem parte desta comunidade e tanto têm para contribuir neste debate tão importante.

 

Abraços e vamos ser a diferença que queremos ver no mundo!id="blue">

  • Admin
Postado

Gostei da parte de "Viaje em grupos pequenos de até 10 pessoas"

 

Pronto!!

 

Só isso aí, já tá bom pra mim!!! Já é um começo!

 

 

Admin

  • Membros de Honra
Postado

Sandman gostei deste gostei deste folheto que vc transcreveu...

 

Realmente para um forum que tem tantos Biologos, geologos...etc este forum não conta com a presença de nenhum deles...

 

Acho que não estudaram sobre isto nos cursos superiores que fizeram e nem nos mestrados ou doutorados...

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