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Filme - Na Natureza Selvagem - O que vcs acharam?


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  • Membros
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Para os colegas mochileiros que não assistiram recomendo.

 

Sinopse:

 

Início da década de 90. Christopher McCandless (Emile Hirsch) é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após 2 anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.

 

 

Aos que assistiram vale a pena comentar.

 

Seria Christopher McCandless representante do espírito mais puro do mochileiro? (se é que isso existe...)

 

Achei bacana o fime, principalmente pela filosofia de vida, menos consumista e mais aventureira...

 

Só achei que Christopher McCandless era extremista, e como tudo que não tem equilíbrio acaba sucumbindo.

 

Comentem ai colegas mochileiros...

 

abraço a todos

  • Respostas 41
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Usuários Mais Ativos no Tópico

  • Membros
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Eu gostei do filme. passa uma otima mensagem para esse mundo consumista...

 

qtos jovens hj recusariam ganhar um carro dos pais... e prefeririam sair ai pelo mundo ?

 

mas tambem concordo que o final eh extremista demais... mas sei lah... depois de passar por tudo que ele passou, nao valeria a pena mesmo voltar pra casa...

 

:)

  • Membros de Honra
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ja tem um topico sobre filmes mochileiros que discutem sobre o filme.

 

Aliás aqui no site tem rolado uma "sindrome de mcCandless" mta gente querendo fazer o que ele fez, de forma irresponsável. Eu li o livro e vi o filme (aliás recomendo os outros livros do autor), e o que eu conclui é que ele não não é um representante do espirito mochileiro e sim um sociopata e sem humildade, era um cara que queria fazer tudo da sua maneira e não aceitava opiniões. Não é alguem que deve ser visto como um herói.

  • Membros de Honra
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Concordo com o Marcos.

O cara foi um maluco inconsequente, querendo tudo a sua maneira. Creio que o filme deu um ar mais heróico ao fato, prefiri o livro.

 

De qualquer maneira, o filme/livro foi um divisor de aguas para mim. Não pelo "espirito aventuteiro" de McCandless, mas por abrir minha mente para outros lados.

 

 

Abraços

  • Membros
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ja tem um topico sobre filmes mochileiros que discutem sobre o filme.

 

Aliás aqui no site tem rolado uma "sindrome de mcCandless" mta gente querendo fazer o que ele fez, de forma irresponsável. Eu li o livro e vi o filme (aliás recomendo os outros livros do autor), e o que eu conclui é que ele não não é um representante do espirito mochileiro e sim um sociopata e sem humildade, era um cara que queria fazer tudo da sua maneira e não aceitava opiniões. Não é alguem que deve ser visto como um herói.

 

E ae marcos, blz?

 

sou novo no fórum, como o antigo tópico não era atualizado, não aparecia na primeira página, daí não o conhecia...

 

mas de qualquer forma um novo tópico suscita a curiosidade de novos membros que também não o conhece.

 

Imagino que em uma sociedade como a nossa, em que os valores consumistas são exarcebados em nossa socialização, algumas pessoas, um dia, caem na real e começam a se perguntar se o sentido da vida é só isso, consumir, consumir, consumir ...

 

Acho que nós mochileiros de certa forma buscamos sair um pouco dessa lógica, porque nosso consumo é diferente, vamos atrás de experiências novas através do conhecimento de novos locais, de novas relações pessoais, etc... Enfim, consumimos experiências e não somente produtos. Quando fazemos isso, estamos nos reinventando nesse mundo, tentando desenvolver novos valores e sentidos para o viver. Então acho que essa síndrome da qual vc fez referência tem algum sentido e é compreensível de um ponto de vista analítico. Não o classificaria como loucura. Nesse sentido, não vejo o mcCandless como louco. No final das contas ele estava buscando a razão dele de viver. No meu ponto de vista, acho que ela achou.

  • Membros de Honra
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Rafael respeito sua opinião. Quando eu me refiro a "sindrome" não estou dizendo a respeito de quem sai para a natureza, mas apareceu casos de gente aqui dizendo: "Olha eu quero morar no meio do mato por 2 anos e pretendo levar só um saco de arroz, vivendo da natureza". E não foi só um caso, foram vários.

 

Romper com a lógica, conhecendo culturas, quebrando a rotina é muito saudável, eu mesmo não consigo viver sem fazer isso. Consumir experiencias é algo muito bom.

 

Agora no caso de McCandless ele era uma pessoa com sério problemas, lendo o livro você descobre que ele apanhava de seu pai, e teve sérios problemas na infancia. Era conhecido na faculdade por não ter muitos amigos, um cara um tanto recluso e com aversão as pessoas, fez amigos mas não criou nenhum vinculo com nenhum deles, quando estava próximo disso se distanciava das pessoas.

 

Bem se a razão de viver dele era morrer sozinho e de inanição ele realmente encontrou. Ele enfrentou a natureza de uma forma arrogante, achando que conseguiria viver numa região inóspita só com suas habilidades que eram duvidosas. Isso se chama irresponsabilidade e não ter um espirito livre.

  • Membros
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Rafael respeito sua opinião. Quando eu me refiro a "sindrome" não estou dizendo a respeito de quem sai para a natureza, mas apareceu casos de gente aqui dizendo: "Olha eu quero morar no meio do mato por 2 anos e pretendo levar só um saco de arroz, vivendo da natureza". E não foi só um caso, foram vários.

 

Romper com a lógica, conhecendo culturas, quebrando a rotina é muito saudável, eu mesmo não consigo viver sem fazer isso. Consumir experiencias é algo muito bom.

 

Agora no caso de McCandless ele era uma pessoa com sério problemas, lendo o livro você descobre que ele apanhava de seu pai, e teve sérios problemas na infancia. Era conhecido na faculdade por não ter muitos amigos, um cara um tanto recluso e com aversão as pessoas, fez amigos mas não criou nenhum vinculo com nenhum deles, quando estava próximo disso se distanciava das pessoas.

 

Bem se a razão de viver dele era morrer sozinho e de inanição ele realmente encontrou. Ele enfrentou a natureza de uma forma arrogante, achando que conseguiria viver numa região inóspita só com suas habilidades que eram duvidosas. Isso se chama irresponsabilidade e não ter um espirito livre.

 

Boas ponderações marcos,

 

não li o livro e minha análise é bastante superficial. De qualquer forma fiquei com boas impressões sobre o filme.

 

Mas o importante mesmo é que o filme nos faz, no mínimo, refletir sobre a nossa vida e sobre alternativas de vivê-la.

 

Sem mais delongas, espero discutirmos outros tópicos aqui no papo mochileiro.

 

Abraço

  • Membros
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O filme é excelente, mas o Cris ta longe de ser um mochileiro. Como ja foi dito anteriormente, ele foi irresponsavel, sem falar que era totalmente avesso à vida em sociedade (o que bate de frente com a filosofia mochileira). Vejo ele como uma pessoa muito inteligente, porém com o mesmo nivel de arrogancia, ou seja, um xiita!! heheh acabou morrendo justamente por conta de seus erros. O que nos faz humanos é justamente a capacidade de viver e criar sociedades, barreira que ele quebrou ao abandonar tudo e todos. O final do filme revela o quanto ele foi inocente ao espelhar-se em seus autores favoritos, e aquela frase "nenhuma felicidade é completa se nao for compartilhada" faz entender que nos momentos finais ele finalmente entendeu o espirito mochileiro, infelizmente ja era tarde.....

 

que não façamos como ele, mas se alguem quiser ir pro Alasca, eu topo sem pestanejar!!!! hehehe

  • Membros
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Bom, para mim o "Alexander Supertramp" era um garotinho mimado que não se adaptou à vida em sociedade e resolveu sair por ai para tentar provar algo para si e acreditem, para os outros também.... Se ele fosse de fato uma mente solitária certamente não diria que a "felicidade só é possível quando compartilhada". Ele virou a casaca em um momento de dificuldade, e quem realmente abraça uma idéia nunca a muda, assim como um psicopata nunca se arrepende do mal que faz. Bom, outro ponto, a noção dele de natureza era fantasiosa, nunca que eu entraria no alaska sem ao menos várias cartas topográficas e uma bússola........ Estive pesquisando no Google earth a localidade que ele morreu e pasmem... por volta de 8km sentido norte do ônibus havia uma estrada que deve estar lá faz muito tempo, e olha que ele nem precisaria atravessar o rio!! Bom, é isso ai, acho que antes de fazer alguma coisa devemos adquirir conhecimento, experiência e nos planejar e isso Cris não sabia fazer e pagou com a vida!

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