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Putz, olha os comentários auheaiuheaiueahieauheaiuehaieaheiuheaiuheaieuaheaiheauehaiueahuiaeheau.

 

Desnecessário julgar o cara pô, daqui a pouco ele aparece para concluir ou dizer por que não concluiu, achei que tivesse desistido porque deram uma avacalhada na primeira página hahaha. Também estou curiosão...

 

Agora quem é esse Marcel Piloto? Rs.

  • Membros
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Gente, tb estou acompanhando o relato de uma mochileira que está lá. Ela ficou sabendo que morreu ha 15 dias uma francesa, mas a mesma estava andando muito rapido com a bike, brecou com o freio errado para não bater na bike da frente foi arremessada , caindo no penhasco. Como podem ver, foi um caso de abuso.

  • Colaboradores
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Isso aqui já tá uma piada rsrs...

 

Eu gostei da Bolívia demais. Não vejo a hora de voltar como eu já disse. E pra ser sincero não sei como alguém pode não gostar de lá, mas gosto é gosto, cada um tem o seu. Esse acontecido é um caso isolado, não é rotina não, posso estar errado, mas vejo como um julgamento precipitado. Acho que até pelo próprio nome "Estrada da morte" já deixa claro e evidente o perigo, a pessoa já vai sabendo dos riscos, e mesmo assim vai porque quer. Mas não sejamos tão duros com ele, acho que ele não teve a intenção de espetacularizar nada, e nem espantar futuros turistas, vamos pegar mais leve com ele rsr. Ele deve estar sem tempo e por isto não pode terminar...

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AQUI O RELATO DELA

 

Colecionando destinos

4 de setembro · Editado

The Death Road

 

Hoje o dia foi repleto de emocoes, mas posso resumir esse “tour” com uma única frase:

 

It´s amazing!

 

Creio que foi um dos melhores “tours” que já fiz em minha vida!

Eu estava com muito medo, pois existem muitas estórias nos blogs e aquí em La Paz e nas agências (fui em várias) quando perguntava sobre o perigo, todas diziam que sim era perigoso e de vez enquando morria algum turista. Mas, se obedecesse os guias nao teria problema, e me mostraram algumas fotos de todo o caminho e pude perceber que existiam trechos que nao eram tao estreitos.

Além disso, na agência que escolhi me disseram que atualmente nao existe muito tráfego de automóveis, pois construiram uma estrada pavimentada para esse fim.

 

Na verdade o tráfego existente é somente das pessoas que moram nos vilajeros presentes pela rota.

 

Ficaram de nos pegar hoje no hostel as 8h30, quando deu 5h eu acordei sem despertador e nao consegui mais dormir. Estava extremamente ansiosa…. Rsrs

 

Leva mais ou menos 1 hora para chegar no ponto inicial, no topo da montanha. É muito frio, pois tem neve nas montanhas, ou seja, precisa ir bem agasalhado. A agência que nos levou é a ProDownhill, estavamos num grupo de 8 pessoas, somente eu de brasileira. Foi bom para treinar o meu inglês…. Rsrsr

 

Assim que chegamos Jose, nosso guia, nos deu todos os equipamentos e roupas necessárias e em seguida deu uma breve explicacao de comos deveriamos frear, conduzir a bike… A mao é inglesa, entao temos que ir berando o penhasco…rsrsr

Mas, ele disse que se preferissemos poderiamos ir pela direita e quando aparecesse um carro, voltavamos para a mao correta, nesse caso a esquerda. O percurso todo eu fiz isso, e na verdade encontramos apenas 4 carros, assim que entramos na estrada de terra.

 

Antes de chegar na estrada de terra, tem uma descida fantástica pela estrada asfaltada, a qual é bem movimentada de carros, andamos cerca de 20 Km, segundo José. Durante todo o percurso vai um guia de bike na frente e outro atrás do grupo para orientar e tirar fotos, aliás muitaaaas fotos…. Rsrsr E depois tem uma van de suporte.

 

Durante o trajeto tem várias paradas para fotos, lanches, descansos… Quase nao pedalei, por que a maioria do trecho é só descida, o que eu utilizei muito foram os freios, por isso recomendo pegar uma bike com freio hidraulico. Mesmo sendo esse o freio da minha bike eu acabei o passei com uma bela bolha na mao, além de mim outros também tiveram o mesmo problemo e estavamos usando as luvas.

 

Fiz o caminho bem tranquila e no meu tempo, em algumas paradas eu fui a última a chegar, mas no início nao estava muito segura e nao quis abusar… Em todo o trecho de terra é possível ver várias cruzes para as pessoas que já morreram, e algumas estavam cheia de flores.

 

Acredito que se seguir todas as orientacoes dos guia nao se torna muito perigoso, ele pedia para nao tirarmos fotos e nem nos distrairmos com a paisagem e sim prestar muita atencao na rota.

 

O caminho tem muita pedra e por isso quase todo tempo a bike vem trepidando… É possível ver cachoeiras, passamos por um pequeno rio, e por isso molhamos todo o sapato. Precisa levar outro para a volta!

 

Conforme vamos descendo a temperatura sobe muito e em cada parada vamos tiando as camadas de roupas, comecamos a 4600 mts de altitude e descemos a 600mts. É importante levar protetor solar facial e para o corpo. Ah! E também repelente. Tem muitos insetos e mesmo com repelente potente, eu fui picada!

Nao sei quanto tempo exato levamos, mas se nao me engano o trecho de terra levou 2 horas. The Death Road acabou num pequeno vilarejo e fomos recebidos num bar, para tomar uma Pacena (cerveja boliviana), tocando sabe que música? Sertanejo universitário, “Gustavo Lima e vc”….. rsrsrs.

 

Ficamos ali por uns 30 minutos relaxando, nesse momento José contou um pouco da importância histórica da rota e também sobre alguns acidentes. Inclusive de uma francesa, 22 anos, que morreu há 3 semanas atrás. Ela estava na esquerda, mas muito próxima do abismo e andando rápido e, quando uma outra bike se aproximou para ultrapassá-la ela ficou nervosa e provavelmente utilizou somente os freios da frente, pois a bike ficou e ela foi arremessada para o abismo! Assim, que ele contou ficou todo mundo em silêncio, principalmente, por que tinhamos no grupo 3 franceses e ficaram bem comovidos. Disse também que as flores que vimos junto a uma grande cruz, foi o local que ela morreu e as flores eram uma homenagem….

 

Ainda bem que ele só contou no final!

 

Depois fomos para um “restaurante” almocar e tinhamos direito a tomar banho (ofereceram uma toalha e shampoo) e tinha uma piscina também.

 

Saimos de lá as 18h. E a volta para La Paz a van, pegou a estrada pavimentada que é mais segura. Chegamos em La Paz, quase as 22h e esperamos na agência pelas fotos e a camiseta que diz que somos sobreviventes da Estrada da Morte.

 

Confesso que estrou quebrada! Rsrsrs Como nao sou muito acostumada a andar de bike estou com o bumbum doendo e claro o antebraco, por causa das trepidacoes. Rsrsrsr

Mas, é um cansaco muito gratificante, a possibilidade de estar naquele lugar em contato com a natureza é algo inexplicável. Nos dá uma sensacao de liberdade perfeita!

 

Recomendo muito esse tour, acredito que todos que venham a La Paz deveriam desfrutar dessa sensacao.

 

PS: Algumas palavras estao sem acento, por causa do teclado (espanhol). (17 fotos)

  • Amei! 1

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