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Regressámos a Helsínquia vindas de Tampere e assim que chegámos fomos directas para a casa dos novos couchsurfers helsinquianos. A casa estava situada em Kallio, um bairro antigo que era maioritariamente de estudantes e por isso todas as casas são muito pequeninas pois eram idealizadas para uma ou duas pessoas. Agora muitos artistas têm-se vindo a mudar para ali e abriram lojas mais alternativas como lojas de roupa em segunda-mão, lojas de música e arte, barzinhos com um estilo bem engraçado e fora do comum... diria que Kallio será o equivalente ao Bairro Alto Lisboeta (com bem menos vida noturna).

 

O prédio tinha duas portas independentes, o que baralhava um bocado. Entretanto enquanto tentávamos perceber onde havíamos de tocar à campainha, apareceu um vizinho que nos abriu a porta do prédio. Quase em toda a Europa (excluindo Portugal) em vez de tocarmos à campainha do 2º esquerdo, tocamos na campainha que tenha o nome do dono da casa e esperamos que além de nos abrir a porta, nos informe em que andar vive.

Neste caso era diferente, no interior do prédio havia um grande painel com o nome de todos os moradores e em que andar moravam. Havia também uma sala enorme para os inquilinos estacionarem as bicicletas (visto de fora ninguém diria). O apartamento ficava no 3º andar sem elevador, não parece muito grave, mas se disser que eles tinham meios andares e nós mochilas às costas já se torna bem mais cansativo chegar ao suposto 3º andar. A casa era efectivamente pequena. Era um T0, ou seja, a porta dava para um corredor com 1,5m de largura onde parávamos logo para tirar casacos, malas e sapatos, 3 metros à frente tínhamos a porta da cozinha à direita, a da casa-de-banho à esquerda (com uns 2,5m2) e a sala/quarto em frente. Ficamos os 4 a dormir no mesmo espaço, o casal de um lado numa Queen-bed e nós num colchão no chão no outro lado da sala. Acomodámo-nos e preparamos as nossas camas ao mesmo tempo que conversávamos com o casal.

 

O Anti estava meio adoentado e por isso ficou em casa, mas nós fomos sair com a namorada dele. Nesse fim de tarde havia um concerto acústico num bar de uma cantora ainda pouco conhecida "Mirel Wagner", gostei muito, tem uma voz doce, quente e suave que sabe bem ouvir a beber um copo de vinho tinto (que eles vão alternando com um copo de água - vai-se lá perceber!!!).

 

Demos um pequeno passeio pela cidade e voltamos para casa.

 

Podem ver o relato com fotos em (cliquem nas fotos para aumentar):

http://wanderlustemportugues.blogspot.pt/2014/05/helsinquia-parte-1-primeiras-sensacoes.html

 

e a continuação da estadia nestes outros 2 posts:

http://wanderlustemportugues.blogspot.pt/2014/06/helsinquia-parte-2-o-dia-das-artes-e.html

http://wanderlustemportugues.blogspot.pt/2014/06/helsinquia-parte-3-mais-da-cidade-e.html

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