Colaboradores Helen Pusch Postado Junho 14, 2014 Autor Colaboradores Postado Junho 14, 2014 30/01 – Museu Bargello, Duomo (com Cúpula e Batistério), Museu Galileu Primeiro ponto do roteiro do dia: Museu Bargello, 4 euros a entrada por pessoa, aberto das 8h15 às 13h50. As esculturas são os destaques deste museu, mas possui também coleções de pequenos objetos. O prédio em si também é um grande atrativo, uma arquitetura bem interessante e bonita. Não são permitidas fotos nas partes internas. Gostei muito do Mercúrio e de Firenze vittoriosa su Pisa, de Giambologna, do Davi de Donatello, e do Baco, de Michelângelo (a-do-ro esculturas, já deu pra notar né? ). Saindo do Bargello, fomos ao Mercato Centrale, um mercado público deles. Adoramos, ficamos um bom tempo olhando os produtos típicos e até experimentando alguns. Tem algumas bancas de refeições e lanches, acabamos almoçando ali. Dois pratos de penne al pesto, meia jarra de vinho, mais dois cafezinhos, deu 20 euros. A combinação massa+vinho dá uma soneira, aí o super cafezinho concentrado dos italianos acorda o sujeito na hora, energias renovadas para turistar o resto do dia. Enquanto almoçávamos, ouvimos uma pessoa gritando, era um cara em cima de uma bicicleta (sim, ele estava andando de bicicleta dentro do mercado)! E enquanto ele ia pedalando e segurando o guidom com uma das mãos, a outra ia fazendo aquele gesto típico dos italianos de sacudir o punho com as pontas dos dedos unidas, tudo isso enquanto ele não parava de xingar alguém . Não entendemos do que se tratava, mas rimos muito e adoramos ver uma típica briga de italianos! Hora de explorar o conjunto do Duomo. Chovia durante todo esse dia, sempre que estávamos na rua entre uma atração e outra, tínhamos que vestir capas de chuva. Entra em um lugar: tira a capa, sai de um lugar: bota a capa. Foi uma função, mas pelo menos não tivemos que deixar de fazer nada em função da chuva. O conjunto do Duomo tem um ingresso único de 10 euros que dá direito a entrar na Cripta, no Batistério, na Cúpula, no Campanário e no Museu dell'Opera del Duomo (a entrada na Basílica é gratuita). Os horários de cada atração são diferenciados (dá para conferir em: http://www.ilgrandemuseodelduomo.it/). O ingresso pode ser usado em 24 horas da primeira utilização, apenas uma vez em cada lugar. Começamos a visita na Basílica. O interior dela é bonito, mas até um pouco simples comparando com as de Roma. Mas o interior da Cúpula... é de deixar boquiaberto! Pinturas incríveis, e a gente fica pensando “como é que eles pintaram isso naquela altura em 1400 e poucos!”. Linda! Descemos para a Cripta, onde compramos os nossos ingressos. Aqui se encontram os vestígios da Basílica de Santa Reparata, a Basílica atual foi construída sobre esta. Interessante. Após, entramos no Batistério. A decoração interna é muito bonita, tanto os mosaicos no chão quanto as pinturas no teto. Sentamos em um banquinho e ficamos curtindo os detalhes destas pinturas. Entramos no Museu somente para ver os portões originais do Batistério, pois os que estão lá hoje são cópias. É fantástico. Acabei de ler no site deles que o Museu estará fechado para reformas até novembro de 2015. Depois, fomos subir a Cúpula. 463 degraus! Mas a vista vale o esforço. Uma pena a chuvinha que caía, atrapalhando um pouco a visibilidade. Ainda assim é belíssimo, dá para visualizar bem o conjunto daquela parte histórica de Florença e cada um dos pontos mais conhecidos. Depois de todo esse percurso e todos esses degraus, paramos para fazer um lanche, em um lugarzinho bem em frente ao Batistério. Comemos dois pedaços de pizza e dois gelatos, deu 12 euros. Resolvemos não subir no Campanário porque a chuva estava realmente atrapalhando a visibilidade e porque queríamos ir ao Museu Galileu, pelo horário de encerramento das duas coisas tínhamos que optar por uma só. O Museu Galileu abre das 9h30 às 18h, 9 euros a entrada. Foi muito bom ir a um museu diferente depois de ter ido a vários onde o foco eram obras de arte e objetos de época, aqui a mostra está relacionada à ciência e aos objetos desenvolvidos por Galileu. Tem até umas partes interativas, onde a gente é que “faz” o experimento. Bem legal. Passamos em um supermercado na esquina do hotel, compramos uma garrafa de vinho, uns pãezinhos, uma porção de porchetta (porco assado recheado com temperos, é bom, mas ele é assado inteiro, com miúdos e tudo, e a parte dos miúdos eu dispenso – pra não dizer detesto!), entre outras coisinhas gostosas. Jantamos no quarto do hotel mesmo, estávamos cansados e a chuva e o frio não animavam a sair para jantar. Citar
Colaboradores Helen Pusch Postado Junho 19, 2014 Autor Colaboradores Postado Junho 19, 2014 31/01 – San Gimignano, vinícola em Castellina in Chianti e Siena A programação para esse dia era passar a manhã em Siena e a tarde em San Gimignano, já tínhamos pesquisado as formas, preços e horários dos ônibus e trens (além do site da Trenitália, o http://www.sienamobilita.it/ fornece todas essas informações). Somando todos esses deslocamentos, gastaríamos 21,5 por pessoa. No hotel havia uns panfletos de operadoras de turismo que faziam passeios para vários locais, entre eles um para San Gimignano+Siena+almoço em vinícola na região de Castellina in Chianti, por 45 euros por cabeça. Considerando o gasto que teríamos com almoço se fôssemos por conta, e que só visitaríamos uma vinícola se alugássemos um carro, chegamos à conclusão de que valia a pena e fechamos o pacote. Reservamos com a My Tours, no dia anterior, pelo hotel mesmo (aproveito para elogiar mais uma vez os atendentes do Hotel Fiorita, eles ligaram, fizeram a reserva, esclareceram todas as nossas dúvidas, nota 10!). Desde cedo da manhã seguia a chuvinha fina e fria, o que se estendeu pelo resto do dia. O ponto de encontro para a saída do passeio foi em frente à estação de Santa Maria Novella. Um micro-ônibus fez o transporte. O guia falava inglês e espanhol, e como quase a metade das pessoas era de brasileiros, puxou um português também. O guia era bem legal, e deu muitas informações sobre os lugares visitados. Primeira parada: San Gimignano. Cidadezinha medieval, com muro de pedras, assim como suas ruas e suas construções. Linda! Eu tranquilamente passaria mais tempo aqui, quem sabe até dormiria uma noite para fazer um passeio noturno por suas ruas. Os principais pontos da cidade são a Piazza della Cisterna, onde ocorre uma feira local, o Duomo e uma torre que é aberta para visitação, dentre as 13 torres da cidade. Não entramos nesses lugares, que eram pagos, ficamos apenas andando pelas ruazinhas, entrando nas vielas conforme dava vontade. A cidade é bem pequeninha, dá para se permitir se perder porque logo logo se encontra o caminho de volta. Simplesmente adoramos San Gimignano, sem contar que dos pontos mais altos dela se tem uma vista maravilhosa dos vinhedos que cercam a região. Antes de sair de lá comemos um gelato de limão por 2 euros, muito bom. Seguimos então para a Vinícola Poggio Amorelli, na região de Castellina in Chianti. É nessa região que se produz o delicioso vinho Chianti Clássico. A visita começa com uma breve palestra de como o vinho é produzido e algumas informações sobre a própria vinícola. Depois, fomos ao que interessava. Todos acomodados em mesas grandes, e enquanto um funcionário apresentava o vinho que seria servido, outro servia o prato da harmonização. Primeiro um vinho branco Vermentino acompanhando bruschetas de tomate e de azeitonas. Delícia. Depois, uma salada temperada com um aceto balsâmico que eles mesmos produzem, envelhecido 12 anos, denso, saboroso, acompanhado de um penne al ragu, harmonizando com um vinho tinto Morellino di Scansano. Tudo muito gostoso! Aí, um pratinho com frios para degustar com ele: o Chianti Classico. E para finalizar, um prato com biscoitinhos adocicados acompanhando uma dose de Vin Santo, um vinho doce de sobremesa. Tudo estava maravilhoso, e as porções foram bem servidas. Ficamos muito felizes de termos vindo com a operadora, como eu disse antes essa visita à vinícola não teríamos feito por conta própria. A visita termina na loja do local, não resistimos e compramos uma garrafa de Morellino di Scansano, por 12 euros. Próxima parada: Siena. Uma pequena caminhada depois de descer do micro-ônibus e já chegamos na Piazza del Campo. Que praça diferente, pitoresca! Muito bonita. Pretendíamos subir na Torre del Mangia (abre das 10h às 16h, custa 8 euros), mas estava fechada em função da chuva. Foi a única coisa que tivemos que deixar de fazer por causa da chuva em toda a viagem, e olha que foram vários dias chovendo. Paciência! Paramos para tomar um cafezinho em um bar de uma rua que saía da Piazza del Campo. Era um lugar meio estranho, com tabelas de apostas nas paredes e pessoas jogando e nos olhando com o canto dos olhos. 1 euro cada café e nos mandamos dali . Passeamos pelas ruas, e chegamos à Catedral de Siena. Muito bonita e muito diferente também, com suas listras em preto e branco. Passamos um bom tempinho ali curtindo os detalhes. Voltamos por um caminho diferente do que tínhamos vindo. Enquanto esperávamos no ponto de encontro com o restante do grupo, ainda comemos outro gelato, 3 euros cada um. Mesmo já sendo noite, ainda havia uma parada do tour: Monteriggioni. É um vilarejozinho no alto de uma colina, cercado por uma muralha. Uma pintura! Se atravessa ele a pé em 5 minutos, tudo de pedra. Pena que estava já escuro e caía uma chuvinha fina que reduziu muito a visibilidade, as fotos não ficaram boas mas seguem aí para dar uma ideia. Tipo do lugar muito agradável para passar algumas horas ou até uma pernoite. De volta à Florença, demos um passeio pela Ponte Vecchio iluminada, e depois jantamos na Trattoria Gabriello Firenze, perto da Piazza della Signoria. Pedi uma porção de risoto de alcachofras (delícia – como é bom comer na Itália!) e o Rodrigo foi de menu fixo. Tomamos duas cervejas long neck, tudo deu 27,5 euros. Citar
Colaboradores Helen Pusch Postado Junho 23, 2014 Autor Colaboradores Postado Junho 23, 2014 01/02 – Pisa e Lucca Fomos à estação pegar o trem para Pisa, compramos o bilhete na máquina de auto-atendimento, 7,9 euros cada. Pretendíamos pegar o trem das 8:28, estávamos olhando o painel para saber a plataforma e nada de aparecer a informação desse trem. Fomos perguntar no balcão de informações e ele já tinha saído, aí percebemos que estávamos cuidando o painel das chegadas, e não o de partidas ! Tinha outro trem em cerca de meia hora, ainda bem que esse bilhete é válido para o trecho, e não para determinado horário específico (se eu não me engano é válido até 6 horas depois da compra), mas é imprescindível convalidar o bilhete antes de embarcar. É só inserir o bilhete com o lado indicado na maquininha e ela faz um carimbo com data e hora. Na viagem até Pisa passou o fiscal conferindo nossos bilhetes, tudo certo. Logo atrás de nós havia duas meninas, acho que inglesas, que não tinham convalidado o delas. Elas ficaram um bom tempo tentando se explicar, dizendo que não pretendiam usar de novo aquele passe, mas não teve jeito. O fiscal em momento nenhum levantou a voz, mas foi firme e o resultado foi uma multa de 50 euros! Chegamos em Pisa, poderíamos pegar um ônibus até o Campo dei Miracoli ou fazer uma caminhada de mais ou menos 25 minutos, optamos por caminhar. Passamos pela igrejinha de Santa Maria della Spina, à beira do rio Arno, bem pequena, uma gracinha. Um pouco mais à frente já começamos a avistar a Torre! Fiquei muito empolgada, mesmo sabendo que não seria uma das coisas mais lindas da nossa viagem, tive aquela sensação maravilhosa de ver pessoalmente uma coisa já tanto vista em filmes e fotos. O conjunto do Campo dei Miracoli é muito bonito, mas a Torre realmente se destaca. E ela é muito inclinada! Compramos os ingressos para subir no próximo horário (18 euros cada), e deixamos nossas mochilas no guarda-volumes. No horário programado todos entram e escutam uma palestrinha sobre a história do lugar, e só depois disso é que se sobe. Já na subida dá para sentir a inclinação da torre, a escada é em espiral acompanhando o contorno da construção, de um lado a gente se inclina para a direita e do outro para a esquerda, muito engraçado! A vista do alto é bem legal, apesar do dia estar nublado. 30 minutos depois do início da visita todos são “convidados” a descer para que o próximo grupo possa subir. Ficamos nos arredores curtindo as pessoas fazendo as mais malucas poses para as fotos, é divertido de ver! Um rapaz nos deu um panfleto de um restaurante buffet livre, coisa que ainda não tínhamos visto na Itália, a duas quadras dali, e fomos almoçar lá. The Wall Ristorante, o buffet era 9 euros por pessoa, comida boa, pedimos ainda um copo de Coca-Cola que custou 4 euros, refrigerante é caro naquela terra! Com a barriguinha cheia voltamos caminhando à estação de trens, a moça que trabalhava no restaurante disse que os ônibus que iriam para lá poderiam demorar um pouco em função de ser sábado (tipo uns 15' ou 20'). Compramos os tickets para Lucca por 3,3 euros cada, tinha acabado de sair um trem para lá e esperamos meia hora pelo próximo. Logo ao sair da estação de Lucca já se vê a muralha do outro lado da rua. É muito legal, parece uma fortaleza. Se atravessa um tunelzinho para chegar na parte de dentro da cidade. A muralha é bem larga, sobre ela há um caminho onde as pessoas correm, andam de bicicleta etc. Lucca é uma muito bonitinha e agradável, com ruas estreitas, chão de pedras. Fomos à igreja de San Michele in Foro (aberta das 7h40 às 12h e das 15h às 18h). Sua fachada é bem bonita e diferente, mas o interior não tem nada demais. Depois, fomos até a igreja San Martino, uma fachada bem parecida com a anterior, com as colunas todas diferentes entre si. Nem entramos nesta. Seguimos pelas ruazinhas super charmosas, fomos à Piazza Anfiteatro, passamos pela Torre Guinighi e pelo Museu da Tortura, mas preferimos não entrar em nenhum desses lugares e simplesmente passear pela cidade e sobre a muralha. No final da tarde entramos em uma lancheria/confeitaria para comer. Tudo tinha uma cara ótima, pedimos um café preto e um cappuccino, um sanduíche e quatro doces pequenos. Achamos que estávamos fazendo uma extravagância, porque tudo realmente estava uma delícia. Mas deu 6 euros tudo, achamos barato. Andamos sem pressa de volta à estação para pegar o trem das 18h31 para Florença, 7,1 euros por pessoa. Na chegada passamos no supermercado, compramos umas coisinhas para jantar no hotel: pães, queijos e frios para acompanhar o vinho que tínhamos comprado na vinícola no dia anterior. Compramos um queijo chamado Camoscio D'Oro, parecido com um brie, maravilhoso! Comemos também uma pasta de trufas brancas que tínhamos comprado no Mercado Centrale, divina! 02/02 – Galleria dell'Accademia, Cappella Brancacci e Palazzo Pitti Iniciamos o dia na Galleria dell'Accademia, horário marcado para as 9h, ingressos comprados com antecedência como eu já contei anteriormente. No primeiro saguão após a entrada já se dá de cara com ela ao fundo: a estátua original do Davi de Michelângelo. Divina, estupenda, magnífica! Mais de 5 metros de altura de uma perfeição absoluta. Todos os detalhes de um corpo humano estão ali: músculos, tendões, cutículas! Até as cutículas! Ficamos emocionados com tamanha beleza, ficamos muuuito tempo ali alternando entre circundar a estátua e sentar para olhá-la. Depois fomos olhar o resto das obras expostas, mas nada que tenha atraído a nossa atenção. Antes de sair, mais um tempo admirando o Davi. Fomos então para o Palazzo Pitti. Há alguns tipos diferentes de ingressos conforme as atrações inclusas, com horários diferenciados entre elas, dá para conferir em http://www.polomuseale.firenze.it/musei/pitti.php?m=palazzopitti. Compramos o de 23 euros para cada em função de uma mostra temporária que estava acontecendo, senão seria 15,5. Iniciamos a visita pelo Giardino de Boboli e fomos logo à Grotta Buontalenti, chegamos bem na hora em que um funcionário estava abrindo ela. É muito legal sua parte interna, as esculturas feitas com pedra são bem diferentes. Demos uma boa caminhada pelos jardins, belíssimos. Entramos no Museo del Costume achando que seriam várias roupas de época expostas, mas são coisas bem contemporâneas, nos decepcionamos e não ficamos muito tempo lá. Saímos do Palácio e fomos procurar um lugar para almoçar. Andamos pelos arredores e escolhemos comer no La Mangiatoia (http://ristorantelamangiatoia.it/, Piazza San Felice, nº. Que refeição espetacular fizemos! Os pãezinhos de entrada já eram muito gostosos. Pedimos um pappardelle al peposo, que é uma massa larga com molho de carne de panela, e um ravioli al burro e salvia, que é um molho de folhas de sálvia refogadas na manteiga. O ravioli em especial estava extremamente gostoso. Foi a melhor massa que comemos na vida! Tomamos meia jarra de vinho da casa, e finalizamos com um tiramisu e uma panna cotta com calda de chocolate, ambos deliciosos. Tudo deu 31 euros, bom preço pela qualidade do que comemos. Depois do almoço, fomos conhecer a Cappella Brancacci, na igreja de Santa Maria del Carmine, aberta das 10h às 17h, 6 euros cada entrada. Muito bonitos os afrescos. Voltamos ao Palazzo Pitti, ficamos um bom tempo conhecendo a Galleria Palatina e vendo a exposição temporária que tinha edições originais de diversos livros bastante antigos. No final da tarde o cansaço bateu e fomos para o hotel dormir um soninho, afinal de contas aquilo era férias! Pelo menos um diazinho a gente podia se dar o direito de dormir à tarde! À noite jantamos no restaurante La Dantesca, pedi uma porção de salada e uma de berinjela à parmeggiana, o Rodrigo pediu uma pizza que era enorme, com muita cobertura, assada em forno à lenha que estava ótima. Tomamos uma garrafa de vinho, a conta fechou em 37 euros. 03/02 – Piazzale Michelângelo, Santa Croce, Palazzo Vecchio A Piazzale Michelângelo oferece uma vista linda de Florença e é um lugar maravilhoso para assistir ao por-do-sol. Esse era o nosso plano inicial, mas como em todas as tardes estava chovendo ou no mínimo muito nublado, resolvemos ir nessa manhã do nosso último dia em Florença. Compramos o bilhete em uma banca de revistas dentro da estação de trens Santa Maria Novella (1,2 euro cada), e ao lado dela esperamos o ônibus nº 12 para ir até a Piazzale (não esqueça de validar o bilhete na máquina dentro do ônibus). Dá para ir a pé, mas é uma boa subida, optamos por ir de bus e descer caminhando. A vista que se tem da Piazzale realmente é sensacional, se enxerga todos os principais pontos turísticos. Depois de um tempo, fomos descendo pelas ruazinhas e escadarias que vão em direção ao rio Arno. Fomos até a Igreja Santa Croce (aberta das 9h30 às 17h30), pagamos 6 euros cada para entrar. É aqui que estão os túmulos de Michelângelo, Galileu, Dante Allighieri e Maquiavel, além de dezenas de outros não famosos. A igreja ainda possui pinturas e vitrais muito bonitos. No seu pátio estava acontecendo uma exposição de vários murais, todos inspirados na Divina Comédia, de Dante, bem interessante. Queríamos almoçar novamente no La Mangiatoia, o mesmo do dia anterior, de tanto que gostamos. Andamos até lá e demos com a cara na porta! Como algumas partes do Pallazzo Pitti não abrem às segundas-feiras, eles aproveitam para folgar. Achamos outro lugar próximo para comer, não me lembro o nome do lugar. Pedimos duas bruschettas de entrada, uma porção de massa para cada um, duas taças de vinho e dois cafezinhos, deu 35 euros. Seguimos para o Palazzo Vecchio, compramos o ingresso museu+torre, 14 euros cada. Antes de entrar paramos para olhar com atenção os detalhes das estátuas da Loggia dei Lanzi. Fantástico! Tudo ali, aberto, grátis, impecável! Como eles valorizam o seu patrimônio artístico e histórico, tomara que um dia a gente chegue lá! Entrando no Palazzo, fomos direto subir na torre. Bem legal, toda em pedra. Como os demais lugares altos que visitamos antes, um visual lindo da cidade, com a diferença de ser próxima ao Duomo, deixando este em evidência. Descemos e conhecemos o restante do Palazzo. O Salone dei Cinquecento é muito bonito, e abriga esculturas lindas também. Ficamos nos divertindo seguindo os pontos do livro “Inferno”, do Dan Brown (assim como em Roma tínhamos seguido os pontos de “Anjos e Demônios”), como por exemplo a máscara mortuária de Dante Allighieri, a Sala dos Mapas e a pintura de Giorgio Vasari com a bandeirinha escrito “Cerca Trova”. À noite fomos jantar em um lugarzinho bem pequeno que servia pizza a taglio (em fatias) bem em frente ao Batistério. Pegamos um chopp delicioso de 500ml (Chopp Peroni – prove!) e três fatias de pizza, deu 13,5 euros. Sentamos nas mesas externas, com o Duomo como cenário. Caía um chuvisqueiro que de tão fino nem molhava, só aumentava o frio, mas que não nos tirou dali tão cedo. Foi um belo fechamento da estada em Florença. Citar
Colaboradores Helen Pusch Postado Julho 1, 2014 Autor Colaboradores Postado Julho 1, 2014 04/02 – Dia em Milão e pernoite em Verona Pegamos o trem para Milão às 8h, passagens já compradas pelo site com antecedência como relatei antes. Chegamos às 9h40. Deixamos as malas no depósito de bagagens da estação, 1 mala + 1 mochilão deu 14 euros. Saímos da estação de trens e foi notável a diferença de cenário em comparação às cidades anteriores, com prédios altos e modernos. No metrô, compramos 4 bilhetes na máquina de auto-atendimento, 6 euros no total. Pegamos a linha M3 e seguimos para o Duomo. Ao chegarmos lá, caía um chuvisqueiro chato. Mesmo assim, ficamos um bom tempo ali admirando os detalhes da fachada, o Duomo é lindo e bem diferente. Na praça em frente ao Duomo existem muitas pessoas que ficam oferecendo pulseirinhas, como se fosse um “mimo”, não aceite ou eles vão se colar em você até ganhar algum dinheiro! Seja enfático ao dizer não, eles também se colam em quem fica na dúvida. Passeamos pelo interior da Galleria Vittorio Emanuele, olhamos os preços nas vitrines (e eles eram ainda maiores do que o absurdo que imaginávamos que eram !). No centro da Galeria há um mosaico de um touro no chão, e diz-se que pisar e dar uma volta sobre os testículos dele dá sorte. Demos risada das pessoas rodopiando sobre o pobre do touro que nem tem mais testículos, já gastaram ! Entramos no Duomo, estava acontecendo uma espécie de encontro da juventude católica e tinha muita gente! Somente uma parte lateral estava aberta para os turistas, não deu para apreciar muito o interior. Depois, subimos para o terraço. O acesso custa 7 euros, ou 12 com elevador. Fomos pelas escadas mesmo, perto das outras escadas que subimos nos pontos turísticos aquela foi moleza. A subida ao terraço é muito legal, dá para ver muito mais de perto a riqueza de detalhes que adornam o exterior do Duomo. Cada uma daquelas “agulhas” é cheia de esculturas de pessoas. Todo o Duomo está (ou estava) passando por uma restauração, mas era muito visível a necessidade de uma limpeza, o branco do seu revestimento em muitas partes estava coberto de sujeira. Mesmo assim curtimos muito e achamos tudo muito lindo. Procuramos nas ruazinhas próximas um lugar para almoçar, mas o menus eram para o poder aquisitivo de quem tinha feito compras na Galeria Vittorio Emanuele ! Não quisemos caminhar muito e procurar porque a chuvinha estava chata, então acabamos comendo no McDonalds mesmo, gastamos 16,50 euros. Depois de comer, a chuva deu um tempo e fomos caminhando até o Castelo Sforzesco, é perto do Duomo. O Castelo abre das 7h às 18h e tem entrada gratuita, com exceção do museu que custa 3 euros. Passeamos somente pelas áreas externas do Castelo, que tem uma arquitetura bem interessante. A uma quadra do Castelo, encontramos uma loja da Decathlon e não resistimos a umas comprinhas. Apesar de ser uma loja de artigos esportivos, nosso foco foram as roupas térmicas, muito mais baratas do que no Brasil. Tomamos um cafezinho em um quiosque na rua (1 euro cada), e seguimos para o principal motivo de termos ido à Milão: A Última Ceia, de Leonardo da Vinci. Foi pintada na parede de um antigo refeitório na igreja Santa Maria delle Grazie. Os ingressos para esta atração podem ser comprados com cerca de 75 dias de antecedência, o site vai divulgando a data de abertura de venda conforme o mês. Custa 8 euros por pessoa, e é altamente recomendável comprar com antecedência. Enquanto estávamos na fila para trocar o voucher pelos ingressos vimos umas pessoas que queriam comprar na hora e ouviram um “Só temos ingressos para a partir da semana que vem”, em plena terça-feira de baixa temporada. O site é http://www.vivaticket.it/index.php?nvpg[tour]&id=744&wms_op=cenacoloVinciano. A visita dura 15 minutos, contados no relógio, para um máximo de 30 pessoas por vez, e é proibido fotografar. O número de pessoas permite apreciar a obra com tranquilidade, sem ninguém te acotovelando. E o lugar é mágico! Ou melhor, a obra é mágica! É claro que os 15 minutos passaram como se fossem 5, saímos de lá maravilhados. Pegamos o metrô para voltar à estação de trens. Fizemos um lanche na estação mesmo (12,60 euros 2 cafés e 2 sanduíches), pegamos nossas bagagens e esperamos pelo trem para Verona, passagem já comprada para 18h05min. O trem chegou à Verona às 19h30. Pegamos um táxi para ir até o B&B Rigoletto, pois o check-in tinha que ser feito até as 20h, era noite, chovendo e frio, carregando malas, cansados etc etc, deu 7,5 euros. O B&B Rigoletto (Via Amatore Sciesa, nº9) custou 118 euros para duas diárias, mais o imposto municipal de 2,5 por pessoa por dia. O quarto é bem confortável, o banheiro é compartilhado com mais um quarto. O wi-fi é gratuito e de excelente qualidade, e o café-da-manhã é bem bom. O ponto fraco foi a frieza no atendimento, desde o e-mail que enviei para confirmar a reserva, até o momento em que fomos recebidos. Mesmo sendo um B&B, em que não há aquele “acolhimento” de um hotel ou hostel, eles poderiam ter sido um pouco mais receptivos. Depois de pagarmos e recebermos as chaves, não vimos mais algum funcionário/propretário durante o resto da estada. Ah, e também não gostei do fato de haver uma cozinha que fica aberta 24 horas, mas só pode ser usada durante o horário do café-da-manhã. Apesar disso, foi um bom lugar para ficar somente 2 dias, e é muito bem localizado. Saímos para procurar um lugar para jantar. A chuvinha continuava a nos perseguir, não caminhamos muito. Tiramos umas fotos em frente à Arena, e depois comemos em um restaurante bem ali em frente. Pedimos um saladão com várias coisas, uma porção de spaghetti al pesto (cada um era uma porção para 1 pessoa) e uma garrafa de Valpolicella (vinho típico da região), tudo deu 30 euros. Citar
Membros costapaulofc Postado Julho 5, 2014 Membros Postado Julho 5, 2014 Muito legal a viagem de vcs, é tudo que penso fazer um dia com a esposa. No passeio pela Toscana, SG e Siena, vcs optaram pelo ônibus fretado, vc indica? foi legal, o que acha de alugar um carro? Parabéns, acompanhando. Citar
Colaboradores Helen Pusch Postado Julho 6, 2014 Autor Colaboradores Postado Julho 6, 2014 Muito legal a viagem de vcs, é tudo que penso fazer um dia com a esposa. No passeio pela Toscana, SG e Siena, vcs optaram pelo ônibus fretado, vc indica? foi legal, o que acha de alugar um carro? Parabéns, acompanhando. Olá! Sim, nós fomos a SG e Siena de van, com uma operadora de turismo, e foi muito bom! Nós chegamos a fazer um orçamento superficial de aluguel de carros, e em termos financeiros não valia a pena (para um casal somente não valia, entre mais pessoas acredito que vale). Mas acho que o carro dá muito mais possibilidades de explorar a região, deve ser muito lindo andar pelas estradas da Toscana, ainda mais se for época de parreirais cheios. Por outro lado, quem estiver dirigindo não vai poder beber um vinhozinho, o passeio que fizemos incluiu um almoço em uma vinícola com degustação de vinhos, estava ótimo! De um jeito ou de outro, a única coisa certa é que tem que ir ! Abraço! Citar
Membros costapaulofc Postado Julho 7, 2014 Membros Postado Julho 7, 2014 Ok, obrigado pelas informações. Acompanhando. Citar
Colaboradores Helen Pusch Postado Julho 24, 2014 Autor Colaboradores Postado Julho 24, 2014 05/02 – Verona Saímos do B&B em direção à Arena, e logo na primeira quadra encontramos uma tabacaria onde compramos nosso Verona Card, 15 euros cada, válido por 24 horas. Esse cartão vale muito a pena pela quantidade de coisas que dá direito com acesso gratuito, para dar uma olhada nas atrações inclusas e o horário de cada uma o site é http://www.turismoverona.eu/nqcontent.cfm?a_id=38678. Chegamos na Arena bem cedinho , quando entramos não havia ninguém. Não espere que o seu interior seja comparável ao Coliseu, mas é muito bonita e interessante, principalmente se pensarmos que ela ainda é usada para concertos e apresentações. Depois de conhecer a Arena, fomos à igreja de San Fermo Maggiore. É bem bonita, com um teto de madeira onde estão pintados centenas de santos, e o mais interessante dessa igreja é que ela possui uma outra igreja no seu subsolo, muito bonitinha e com pinturas bem conservadas. Seguimos em direção à Casa de Giulietta. As ruas são muito agradáveis para caminhar, e há bastante sinalização indicando o caminho para as atrações turísticas. Chegando à Casa de Giulietta, finalmente encontramos os turistas de Verona, já estávamos estranhando a calmaria dos lugares que tínhamos ido antes. Era muita gente se revezando para tirar a famosa foto com a mão no seio da Giulietta. O portão tapado com cadeados deixados por casais forma um colorido bem legal. Entramos na Casa de Giulietta somente porque estava incluso no Verona Card, não tem nada imperdível. O mais legal é a sacada da Giulietta, além de alguns objetos e roupas que foram usados nas filmagens de “Romeu e Julieta”. Fomos à Piazza dell'Erbe, há uma feirinha de bugigangas e souvenirs. Passamos por dentro do Pallazzo della Ragione, onde há a Torre dei Lamberti, mas não entramos em nenhum. Andamos até o Arche Scalligeri, e seguimos até a igreja Sant'Anastasia. Essa tem uma decoração interna bem bonita, e umas estátuas bem interessantes logo na entrada. Fomos até a Ponte Pietra, de onde se tem uma vista bem legal do rio Ádige e de uma parte da cidade. Atravessamos a ponte, andamos um pouquinho e voltamos. Paramos então para almoçar no restaurante El Tropico Latino. Fomos de menu fixo, como primeiro prato pedi um lasagnete com cogumelos e o Rodrigo comeu nhoque com manteiga e sálvia, ambos estavam deliciosos. De sobremesa pedi uma panna cotta com calda de frutos do bosque, que maravilha! Fomos atendidos por um senhor que parecia ser o dono do lugar, muito simpático e atencioso. Com mais dois cafezinhos, saiu tudo por 33 euros. Fomos então até o Duomo de Verona. Decoração interna muito rica, paredes cheias de pinturas, chão trabalhado... Muito bonito. Atravessamos o rio Ádige e caminhamos por um bairro mais residencial, com prédios de arquitetura “normal”. Interessante ver um pouco da vida cotidiana dos italianos. Próximo destino foi (outra igreja!) San Zeno. As quatro igrejas que visitamos tinham aspectos um tanto parecidos, especialmente as fachadas. Mas esta também tinha suas características próprias: pinturas, um pátio interno, uma cripta. Ficou um pouco repetitivo ir a quatro igrejas, mas todas estavam inclusas no Verona Card e cada uma tinha sua beleza, se não faltar tempo para as outras atrações acho que vale a pena conhecer todas sim. Fomos até a Ponte Scalligero. Um lugar muito bonito, a ponte em si é muito legal e bem conservada. Atravessamos a ponte, descemos uma escadinha até a beira do rio, e voltamos. Para aproveitar os últimos momentos do Verona Card, fomos ligeiro até o Museu de História Natural. Chegamos lá às 16h30, a atendente perguntou se sabíamos que fechava às 17h e concordamos . Pegamos os bilhetes, na entrada a funcionária também perguntou se sabíamos que fechava às 17h ! Fizemos a visita bem corrida no museu, deu pra ver tudo na passada, acho que uma hora de visita feita com calma é suficiente. É interessante, e foi legal para ver coisas diferentes. Voltamos caminhando até a Arena, e fomos fazer um lanche no mesmo lugar onde tínhamos jantado no dia anterior (Restaurante Ippopotamo). Pedimos um chocolate quente, um cappucino e duas fatias de pizza. Detalhe importante: em boa parte dos lugares, pedir algo no balcão sai mais barato do que sentar à mesa e pedir para o garçom. O fato de estar acomodado em uma mesinha não raro faz custar mais que o dobro o mesmo produto. Pedimos no balcão, deu 7,5 euros. Passamos em um supermercado para comprar algumas coisinhas para comer à noite: pães, queijos, vinho etc. Esse foi o dia mais frio da nossa estada na Itália, e resolvemos ficar à noite no B&B e arrumar nossas coisas para partir no dia seguinte cedo. Citar
Membros Dudu Santana Postado Julho 25, 2014 Membros Postado Julho 25, 2014 Ellen, Muito bom seu relato. Vou utilizá-lo como base para minha viagem. Irei com minha esposa em janeiro/2015. Teremos 4 dias em Roma e 2 dias em Veneza e em Florença. O que você achou que é imperdível para incluir nestes dias. Estou com muito medo do frio, pois moro em Recife. Conta um pouco do frio, o que precisaram usar para se agasalhar, se foi suficiente, etc. Valeu! Citar
Colaboradores Helen Pusch Postado Julho 25, 2014 Autor Colaboradores Postado Julho 25, 2014 Ellen, Muito bom seu relato. Vou utilizá-lo como base para minha viagem. Irei com minha esposa em janeiro/2015. Teremos 4 dias em Roma e 2 dias em Veneza e em Florença. O que você achou que é imperdível para incluir nestes dias. Estou com muito medo do frio, pois moro em Recife. Conta um pouco do frio, o que precisaram usar para se agasalhar, se foi suficiente, etc. Valeu! Dudu Santana, Obrigada! Para completar meu relato falta o dia em Pádua e 3 dias em Veneza. O que é imperdível? Bom, 4 dias em Roma eu faria tudo exatamente como fiz ... 1 dia para Coliseu e arredores, outro para região central do centro histórico, 1 para Vaticano e 1 para atrações mais ao norte do centro histórico. 2 dias em Florença... puxa, é difícil escolher! Depende também do gosto de vocês, nós adoramos ir a museus e isso tomou bastante tempo, se vocês não curtem tanto, acho que dá para passar 1 dia em Florença mesmo: Duomo, Piazza della Signoria e Ponte Vecchio, de repente optar entre Galleria dell"Accademia (será um passeio mais rápido) ou Galleria degli Uffizi (este leva mais tempo). E o outro dia optaria por fazer um bate-volta nas redondezas: ou Pisa+Lucca ou San Gimignano+Siena. E para 2 dias em Veneza, acho imperdível entrar na Basílica de São Marcos, fazer o passeio de gôndola (é caro, mas é uma vez na vida e é muito bom!), e o resto do tempo ficar simplesmente perambulando pelas ruelas... Quanto ao frio, usem camadas: uma blusa térmica, um blusão de fleece e um casacão, uma calça térmica por baixo de uma calça normal, meias grossas e o conjunto luvas+cachecol+touca. Mas só para estar ao ar livre, todos os ambientes internos são aquecidos. Todos mesmo: restaurantes, museus, ônibus, trem, etc. Fiz um "rancho" de roupas térmicas pelo site da Decathlon (http://www.decathlon.com.br/), pois não tem loja física deles em Porto Alegre. Vale a pena investir nas roupas térmicas, são leves para carregar na mala, e são bem quentinhas. Espero ter ajudado, qualquer coisa é só perguntar. Abraço! Citar
Posts Recomendados
Participe da conversa
Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.